Lágrimas

Foto de Minnie Sevla

Ainda que...nunca deixarei de amar a Deus

Ainda que me falte o ar,
continuarei respirando.
Ainda que, o vento sopre em direção contrária,
continuarei caminhando.

Ainda que meus olhos se ofusquem com as lágrimas,
não desistirei de tentar sorrir.
Ainda que a tempestade encubra o sol,
continuarei a buscá-lo no horizonte.

Ainda que meus cabelos não sejam afagados,
continuarei a escová-los com carinho.
Ainda que, meus passos estejam desordenados,
Continuarei trilhando o meu caminho.

Ainda que as tristezas da vida me desfaleçam,
não darei chance para meu corpo se despencar.
Ainda que todas as criaturas me esqueçam,
não me esquecerei de Deus e não o deixarei de amar.

Minnie Sevla

Foto de Carmen Lúcia

Maria

Oh, Mãe de Deus!
Abraça-me, conforta-me,
Oferta-me o colo teu...
Enxuga minhas lágrimas,
Sejas meu Cirineu...
Acaricia minha alma
Tua presença me acalma
Vejo-te envolta de luz
Quando cerro os olhos meus
E te imagino assim...
Perto de mim!
Sei que lês meu coração
E o que te peço
Não será em vão...
Envolve-me em teu manto,
Inviolável, sacrossanto,
Entrego-te minha vida,
Cura-me as feridas,
Oh, consagrada Maria,
És a minha poesia,
A minha alegria,
A minha Ave Maria!

(Carmen Lúcia)

Foto de Darsham

O fim

Acabou-se o sonho de uma vida.
Extinguiu-se a alegria com a tua partida
Acabaram-se os beijos
Mas ficam os desejos
E o sorriso?
Esse ficou perdido
Algures entre as trevas e a escuridão
De uma existência sem ti
E sem o toque da tua mão
Nada mais faz sentido
Porque não te tenho
Perdi-me de mim
E nas lágrimas me embrenho
É verdade sim
Que tudo terminou
E que no fim
Apenas uma lembrança restou
Uma lembrança que permanece em mim
Entranhada e que não quer sair
Queria poder ouvir sim
Sim, tudo passou
E não, não vou partir
Mas, sei que não passa de um sonho
E que estas palavras
Jamais as vou ouvir
E no fim
Apenas resta o amor
O amor que sinto
E um medo medonho
De nunca mais sair…

Foto de VenOon

O Fim

As Palavras agora se perdem no ar,
Gostaria de saber se o erro foi meu,
Um amor que era abençoado por Deus
Se perdeu na extremidade do mar.
Desse amor eu guardo a herança
Junto com o que você me ensinou.
Levando comigo a esperança
De resgatar meu verdadeiro amor.
Agonizando pelo seu doce veneno
O qual me ensinou a te amar,
Trás o antídoto necessário a tempo
Poruqe se não, na depressão vou mergulhar.
Porque me ensinou a te amar?
Porque me deu extremo prazer?
Agora que vai me abandonar,
Por favor, me ensina a te esquecer!
Minhas lágrimas agora transpareçam,
Não tenho vergonha de mostrar o que sinto.
Você desarmou a minha defesa.
Alguém me liberte deste castigo.
Pelo tanto que pedi, chorei, gritei...
Fugimos totalmente das razões.
Pelo tanto que pedi, chorei e implorei
Construímos um castelo de ilusões.
Foi tão bom um dia ouvir um sim.
Vou tentar agora me reerguer,
Seguir de cabeça erguida e tentar vencer.
Infelizmente o SEU amor chegou ao fim.

Foto de Ana Botelho

MEU PRIMEIRO AMOR

MEU PRIMEIRO AMOR.

De repente, distante de tudo eu me senti,
Foi-se a luz que me sustentava e reluzia
A minha vida e, com isso, esta se apagou
Por tudo que a sua ausência me causou ...
O meu mundo caiu em doídos pedaços
Arrastando-se ao chão e em meus passos.
De lágrimas se fez todo o meu jardim
E a minha alma em tristezas sem fim.

Você era o caudaloso rio que passava
E deslizava, lá, e nem sequer se tocava,
Que eu houvera nascido em suas margens
E que grudada, entrelaçada às amoreiras,
Banhávamos as nossas longas cabeleiras
Continuamente, apinhadas de longas mágoas
Na pureza das suas corredeiras e frescas águas.

Se era estio, escasseava nosso sugar em seu leito,
Mas nas chuvas, nos saciávamos, e tudo ficava perfeito.

Verdejantemente, rebrotávamos na primavera,
Estação dos amores, flores e mil quimeras.
E assim fora por meses e muitas, muitas estações
Todos nós em um só tom, nos mesmos diapasões,
Afinados na melodia da vida, amando e mais amando...
Mas veio o tempo e foi logo nos separando,
Porque ele já sabia o que o destino guardara,
E assim, distantes, consumou-se o que tramara.

Numa tarde fria de chuva, bateu-me uma agonia sem fim
Era a má notícia chegando, tomando conta de mim
Falaram que você havia partido, pro outro lado da vida,
Fiquei uma eternidade parada, cuidando da minha ferida
Que não cicatrizou ainda, só fica quietinha pulsando
Por isso eu vivo sozinha, e aqui, de tristeza falando.
Ninguém vai encher de amor o meu pobre coração
Ele é uma casa vazia, mal assombrada por esta paixão.

Foto de Ana Botelho

RETORNO

RETORNO

Após uma longa caminhada
Retorno totalmente extênue...
E aqui, de olhar longínquo
Aguardavas ainda por mim.
Eu, profana, aturdi-me
Brincando com tantos perigos,
Iludi-me entre os sinos,
Sorri para a vã felicidade
E, permaneci soluçante
Entre as fátuas alegrias,
Sepultando em minha vida
As mais cândidas alegrias...
De vestes estranhas e sedenta,
Solitária e de alma vazia
Personificava a própria dor,
Quão pobre eu era!
E, se vislumbrei os campos,
Foi por pensar em ti,
Sorvi doces esperanças
Como fora raro vinho...
E nem por um instante
Te afastaste de mim.
Agora nos pertencem
Os sorrisos, a beleza,
A musicalidade dos versos.
E como prêmio te ofereço
Um composto madrigal,
Na ansiedade da aurora
Desta manhã em festa,
Em cujo alabastro precioso
Esculpido nas vigílias noturnas,
Guardo ainda úmidas de dor
As minhas, só minhas lágrimas.
E, nas mãos,um tanto trêmulas,
Trago madressilvas raras
Colhidas nos nossos jardins
De tão lindos castelos,
Para ornarem pelo eterno
Os nossos, só nossos sonhos...

Foto de reginaldossjr

Soneto de Amor e Eternidade

Olhar fixo nos olhos cheios de afeto,
Nem ao menos piscam as pálpebras
Ainda assim as mãos molhadas
Do suor que jorra em vez de lágrimas,

No pulso uma pulseira banhada
Uma lembrança dos tempos dourados
Talvez um vestígio do amor adormecido
Que implora e anseia por um afago,

Por ironia do destino, separados!
Mesmo no agora de mãos dadas
Mesmo na frieza da apatia
Que tomou-se em toda sala.

Vibrando em nossos peitos irradia
A esperança em torno de uma vida
Que o destino sempre afasta!

Embora a eternidade diga:
Filhos carreguem seus martírios
Pois foram dados de graça.

Autor: Reginaldo Sena de Souza.

Foto de Darsham

Partiste...

Partiste e levaste tudo…levaste o calor, a cama, o aconchego, o sorriso…
Levaste a ti e a mim…
Deixaste promessas por cumprir e lágrimas por secar…
Deixaste beijos por beijar, abraços por dar, palavras por ouvir…
Julgas que é assim? E agora onde estou?
Sabes de mim?

Foto de Darsham

Partiste...

Partiste e levaste tudo…levaste o calor, a cama, o aconchego, o sorriso…
Levaste a ti e a mim…
Deixaste promessas por cumprir e lágrimas por secar…
Deixaste beijos por beijar, abraços por dar, palavras por ouvir…
Julgas que é assim? E agora onde estou?
Sabes de mim?

Foto de DAVI CARTES ALVES

O AMOR É:

Que sentimento íncrivel é o amor
Sinta quanto sabor
Que usufruimos nesta arte de amar

Arte que não requer talento
Nem diploma, nem vocação
Ora requer sorrisos, ora lágrimas
Ora simplesmente, o coração

De repente ele aparece!!
Sem licença, sem, pois não?
Vem convicto, vem pra ficar
Pobre frágil coração

a gente vibra, se emociona, grita!!!
Mas também sente a chama da dor
Pois as regras, ele dita:
Sinta quanto sabor

O amor liberta, escraviza
Não tem idade, sim, liberdade
Mas se violamos sua lei
não há piedade
pois desmorona-se na ilusão,
mas tem raízes fundas na verdade

Que sentimento incrível é o amor
Que doma o agressivo,
faz surpreender o passivo
Altera destinos, faz tudo acabar!!!

Que sentimento é este?
Que faz a gente voar, voar
sublevar, levitar
e muitas vezes...

se esquecer de voltar

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