Enviado por carlosmustang em Qui, 07/02/2008 - 01:19
Quando eu não importar-se mais
Dar vazão as palavras banáis
Não impelir a manifestação do "espirito" carnal dos meus ancestráis!
Por quê as pessoas mais interessantes não posso tocar;
Apresentadores de TV ou ALL STARS?
Quando não tiver justificativa "inteligível" para pesquisar,
E ser o "etérno" expoênte do existêncialismo
Quando não mais me importar, não zangue-se comigo!
A penitência já não corróe meus joelhos
Meu "cérebro" age com naturalidade aos meus ansêios
Já não viver só por "dinheiro!
E se eu não tiver disposição para copular com minha fêmea;
E sentir minha alma "pequena"
E não ter mais medo de "morrer"
E mesmo a jovem virgem, não fizer meu coração bater?
Quando tiver a curiosidade do "saber" desguarnecida
Restar-me, somente a avareza dessa vida!
Quando meus olhos , marejarem em lágrimas
Nem ter nenhuma mágoa
Renascerei novamente nas palavras
Na escriba praticada, atravessar essas águas...
Quando saudades sentires
Olha para as estrelas
A mais brilhante que vires
Será um beijo meu
Não precisas ficar triste
Basta apenas olhares o céu
Eu estarei lá
Para tuas lágrimas limpar
Teu coração aquecer
E para sempre te amar
Quando sentires a minha ausência
Fica comigo em pensamento
Logo sentirás minha essência
Pensa mais um pouco
E talvez acabe esta ausência
Que te tem atormentado
A cada noite que passas
Sem mim a teu lado
Enviado por CarmenCecilia em Ter, 05/02/2008 - 10:24
POEMA
Dueto
Dirceu/Marcelino
Salome/Marisa
Edição e Montagem
Carmen Cecilia
Música
Tango Flamengo Espanhol
Gipsy King
Agora com a parte 2 do dueto completa
LLORAR (TRADUÇÃO)
Dizem que o homem não deve chorar
Pela mulher de sua vida
Mesma que ela seja uma rainha,uma mulher vivida
O abismo secreto que o condena
“O poeta se perde em seu delírio”
Havia prometido não lamentar
Não derramar nenhuma lágrima com sua despedida
Mas não o consegui e começo a chorar
Pois ela foi um momento da minha vida
Agora é difícil tirar te do meu coração
Entreguei-te minhas poesias... ao final parte de minha vida
Temo não poder agüentar essa emoção
Que me afoga, me escraviza, sem perdão
“Chora poeta chora...
As lágrimas deslizam por sua face...
E com elas sua dor aumenta
As lembranças voltam e ficam
Mas são lágrimas de um homem que sofre”
...Se isto é um jogo! Diga-me a verdade querida...
Você foi a sublime força de minha inspiração
Um desvario delirante...embriagante
Nascida no fundo do meu coração
Poeta deixe que a caneta colha suas lágrimas...
Gota por gota, deslizando sobre o papel
Como a mais terna emoção que acaricia a dor do seu coração
“Versos fluem pela caneta afogando suas feridas
Docemente te seduzem com sua própria inspiração...”
Gota por gota, a dor pela musa se acaba
E o homem em sua nobreza ficou...
Do Poema Original "Llorar"
Dueto
Dirceu/Marcelino e Salome/Marisa
Enviado por CarmenCecilia em Seg, 04/02/2008 - 14:57
POEMA LLORAR
DUETO
DIRCEU MARCELINO
SALOMÉ MARISA
EDIÇÃO E MONTAGEM
CARMEN CECILIA
MÚSICA
TANGO FLAMENGO
GIPSY KINGS
LLORAR (TRADUÇÃO)
Dizem que o homem não deve chorar
Pela mulher de sua vida
Mesma que ela seja uma rainha,uma mulher vivida
O abismo secreto que o condena
“O poeta se perde em seu delírio”
Havia prometido não lamentar
Não derramar nenhuma lágrima com sua despedida
Mas não o consegui e começo a chorar
Pois ela foi um momento da minha vida
Agora é difícil tirar te do meu coração
Entreguei-te minhas poesias... ao final parte de minha vida
Temo não poder agüentar essa emoção
Que me afoga, me escraviza, sem perdão
“Chora poeta chora...
As lágrimas deslizam por sua face...
E com elas sua dor aumenta
As lembranças voltam e ficam
Mas são lágrimas de um homem que sofre”
...Se isto é um jogo! Diga-me a verdade querida...
Você foi a sublime força de minha inspiração
Um desvario delirante...embriagante
Nascida no fundo do meu coração
Poeta deixe que a caneta colha suas lágrimas...
Gota por gota, deslizando sobre o papel
Como a mais terna emoção que acaricia a dor do seu coração
“Versos fluem pela caneta afogando suas feridas
Docemente te seduzem com sua própria inspiração...”
Gota por gota, a dor pela musa se acaba
E o homem em sua nobreza ficou...
Do Poema Original "Llorar" de Dirceu/Marcelino
Duet de Dirceu/Marcelino e Salome/Marisa
Enviado por Carmen Lúcia em Dom, 03/02/2008 - 01:18
A música termina.
Os últimos acordes pairam no ar...
É tempo de parar...
Num esforço sobrenatural,
O salto da bailarina...
Quase um mortal!
Um desfecho sem igual
Que guardará para sempre...
Docemente, soberbamente...
O último rodopio
Levitante, trepidante...
Na espinha, um frio...
Na alma, calafrio...
E um vazio que ficou...
Lágrimas contidas...
Pra que chorar?
Desmoronar agora?
Não!Não era hora!
Enfim, seu momento de glória,
Epílogo de uma história...
Ainda no ar,
Combina a arte com a despedida...
O último passo a abalar a vida,
A última nota em sintonia
Com seu gesto perfeito...
Simultaneidade, saudade...
Com majestade estrema
Coreografia suprema...
Retorna ao solo suavemente,
Feito uma garça,
Cheia de graça...Brandamente!
Solenemente se curva
Em saudação, a reverência
À ovação e a si mesma
À arte no palco despejada
E acabada...
Engole a dor, dissimulada.
Enviado por Paulo Gondim em Sáb, 02/02/2008 - 14:21
A CHUVA
Paulo Gondim
31/01/2008
A chuva cai intensamente
E corre pela vidraça fosca
Em gotas leves de cristais
Como lágrimas de quem ama
No soluço triste de seus ais
E como música dolente
Os pingos soam no telhado
Em vibrações pungentes
Arrancando dentro de mim
As lembranças do passado
E chove, e chove, e chove
Chuva fria, intensa, miúda
Que me faz preso ainda mais
Na solidão que meu peito invade
Ouço a chuva, a mesma que me traz
O abraço triste de tua saudade
ORVALHO MATINAL
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Olhos flamejantes.
Derramam lágrimas de dor.
Avassalador tormento,
Que não dá trégua.
Tira a alegria, desfaz os
Sonhos mais bonitos.
Vertendo copiosos
Sentimentos reprimidos,
dissimulados.
Turva nuvem, que desaba
feito um dilúvio.
Tornando a vida uma
densa bruma.
Que impede de ver a vida
exatamente como ela é.
Véu de leve transparência.
Que cerra as janelas d’alma
Acolhe dentro de si todas
As dores do mundo.
Acalenta, e embala.
Até que a tempestade passe.
E a vida retome sua rotina
normal.
Com suas agruras e incertezas.
Com suas dúvidas e sorrisos.
Com suas lágrimas, feitos pingos
de orvalho matinal.