Lágrimas

Foto de diny

NOS GRANDES MARES DO IMPOSSÍVEL

NOS GRANDES MARES DO IMPOSSÍVEL

Nos grandes mares do impossível,
sonhos são perdidos,
sem consolo e sem alívio
em dor inamovível
pálidos vagueiam entre lágrimas,
soluçantes, exaustos, agoniados,
sufocados,
por silèncio insensível,
sob o caos sem sentido,
da ausência de um amor
que nessa vida não cabe,
é impraticavel,
e não existe,
-não existe?!

Ah...
Na calada da vida,
a adorável face desse amor,
perdida entre brumas,
nas espumas dos pés-no-chão,
e a lassidão tão sofrida,
das horas secas e tristes,
dessa ausência que me doi; habita,
e essa distância que insiste,
com devoração à inocular-me desesperânça.
Anjo meu; que se me amasses,
não suportarias, meu coração sem asas,
pesado e cansado,
dessa vida sem ti.

Mas alçar vôo e seguir-te:
-sem chances!
não fazes caso nenhum...
E a alma se me rasga
em gritos dentro de mim,
gritos que tateiam gritos
que dizem:Mas, meu amor é uma ilha
perdido e louco,na amplidão de um mar-sol
onde o sol-pôr,
não mdeixa marcas,
porque brilha infinitamente.
E irresistível fascinio exerce,
espargindo luz suavemente.
É meu Anjo que sorrir,
e meu amor cresce em amplidões azuis,
qualquer coisa indizível,
feita de ânsia e alma!

Diny Souto

Foto de diny

DOCE LÍRIO

DOCE LÍRIO

Nas montanhas do gozo; um lírio trêmulo
tão belo, tão mimoso, tão branquinho, tão pequeno.
Tremes?!ah...há tanto de ti nos meus suspiros!
Ai não sabes o que te amo doce lírio.

Tudo em mim te divisa pleno;
força,essência, sentimento, jeito.
Tudo me quer dentro do teu peito
Até lágrimas tercem caminhos.

Pra beber na concha de tuas mãos;
o teu amor,
o teu carinho,
e nos quer bem juntinhos, meu amor.

Então vou!
Pra amarmos um pouco, um pouquinho.
Mas meu amor;
Não me deixa ficar presa no teu olhar.

Senão posso ficar pra sempre tá?
Mas deixa-te capturar,
e fujamos por aí,
pela vastidão de nossos sonhos!

vamos caminhar,
de mão agarradas e pés descalços
pra que o rumor de nossos passos,
não assustem as borboletas nem os passarinhos

Nem se assustem meu amor
com nossos beijos, nossos abraços
nem ouçam nossos carinhos quentes
nem o farfalhar de nossas carícias.

Ah só as estrelas poderão conversar com a gente!
E só a lua poderá desaguar de nosso olhar;
Os nossos ais e suspiros,
os nossos enlevos de prazer.

Mas só o céu e a noite,
poderão ver estupefatos
a gente se amando tanto...tanto!...
Respirando só amor, até ao amanhecer.

Foto de Martorano Bathke

Hoje? Hoje não.

Hoje? Hoje não.
Hoje eu queria escrever um poema, mas não posso.
Seis horas da manhã, estou chegando em casa. Saí no começo da noite, fui confraternizar com amigos, bebi minhas cervejas, e por curiosidade resolvi esticar a noite, fui a muitos lugares da época em que em que saía para paquerar.
O choque de início é gradual, fui filmado e marcado com tintas cintilantes, entrando o choque é corpo a corpo sou chamado de tio, até aí tudo bem.
Depois sou eletrocutado, tio paga uma cerveja, tio dá um dinheiro para eu fumar, tio dá um dinheiro para eu cheirar, tio quanto vale o meu corpo, tio transo contigo se me deres um dinheiro.
Volto a minha mente para o dia anterior e lembro que fui visitar e abracei a minha mãe de noventa anos. Olho para a minha filha de doze anos, que está dormindo, e choro, choro as lágrimas da incerteza.
Ronald Martoraro Bathke.
*Publicação permitida: desde que conste o nome e e-mail do autor.

Foto de Rosita

R E S P O S T A

Nada mais tenho que perdoar
E vou até o final de escutar
Agora vou te fazer companhia
Pois estou também a chorar.

Como podes me fazer rir
Quando neste momento
Sinto uma dor meu peito ferir?

Entrei em tua vida sem saber
Que iria um dia te machucar
Garanto que não foi por querer
Não planejei nos separar

Choro de tristeza ao te ver chorar
Não quero rir, nem te magoar
O amor, às vezes, não é eterno
Não sofras tanto nesta forma de amar.

Se não estais ao meu lado
Junto ao meu coração
É porque tive que partir
E viver uma outra emoção

Não te entregues a esta treva
Não machuques mais teu coração
Tenhas ânimo, tire da vida o calor
Chega de lágrimas e dor

As lembranças serão guardadas
Momentos de felicidade lembrados
Mas precisas compreender
Que tudo isto só te faz sofrer

Digo-te agora: estou a chorar
Ao ouvir o que estás a me contar
Acredito no amor que tens por mim
E por isto tenho carinho para te dar.

Agora te peço, para de chorar
Deixe estes momentos passar
E o sol em tua vida vai brilhar
E quem sabe voltes a amar.

Rosinha Barroso
28/02/2008

OBS.: Este poema foi inspirado após leitura de ns "lamentos" escritos por um amigo muito querido.

Foto de Carmen Lúcia

Logo eu?

Eu que havia jurado
A Deus e a mim mesmo
Não mais me apaixonar a esmo!
Trazer o coração trancado,
Jogar as chaves do outro lado
Eu, que o havia esvaziado,
Deixei-me de novo enganar...

Volto a chorar, lamentar...
As velhas lamúrias do amor,
Que “Quando se vai, deixa a dor,”
Antigo bordão dos apaixonados,
Que exultam por serem logrados,
Masoquistas e conformados,
Que de sadismo velado,
Do desamor ultrapassado
Fazem seu itinerário...

Dissabor, dor, abandono,
Injúria e desengano,
Velhos clichês desgastados,
Deveriam ser superados,
Afogados no mar de lágrimas
Dos inocentes acerbados!

Logo eu?

(Carmen Lúcia)

Foto de Henrique Fernandes

NO CORAÇÃO DO MAR

.
.
.

No coração do mar
Há um ninho de loucura
Lágrimas que pairam no ar
Em brisas de ternura

As marés engolem o vento
E os suspiros consomem o sol
A tempestade leva o pensamento
E a esperança é isco sem anzol

A alma do mar dorme no profundo
Onde a chuva já não se sente
Mergulhando em fuga ao mundo
Mal partilhado por tanta gente

O nevoeiro é contador de histórias
E o silêncio dono e senhor da razão
Pousando extensas memórias
Que nadam no mar do coração

Foto de Henrique Fernandes

TRABALHO ÁRDUO DE TRABALHAR A VIDA

.
.
.

Cultivamos sabedoria no campo do sofrimento
E regamos com lágrimas de dor
As sementes que rebentarão inteligência
No trabalho árduo de trabalhar a vida
Anestesiados pela esperança
Na colheita de felicidade
Semeamos carícias, colhemos ternura
E encontramos no dar
O nosso receber

Foto de karla888

Como tu

Não sou escritora,
nem tão pouco sou poetiza
escrevo o que me vai na alma esperta
Os momentos que vivi, que vivo
escrevo ilusões, sufoco corações,
escrevo sangrentos e esquecidos
escrevo sequiosos e vadios
que perdidos vagueiam, sofridos,
pela lei da guerra infindável
pelas lágrimas dos que leem...
pelos sorrisos dos que já não veem,
Sou simples...como tu...
com uma esperanca afável,
enfim...,
Nao sou escritora, hum...nem tao pouco poetiza
escrevo apenas as palavras que a caneta pisa...

Foto de DAVI CARTES ALVES

ESSA MINHA OBSSESSÃO DE AMAR VOCÊ

Marcastes n’alma tua imagem
com ferro de marcar,
Musa predileta das minhas canções de amar
Tantas vezes, meu porque de sorrir
Quantas vezes, meu porque de chorar

Sereia das minhas praias de desejo
Onde o prazer de buscá-la mais ao fundo
Se intensificava maviosamente
Em cada toque, em cada beijo

Agora o fogo faminto se alimenta
Reclamando em mim
Sua ausência, abstinência
Incendiando,
escravizada alma sedenta

Sente falta de sua brisa tépida
Em sopros fagueiros o açoitando
Por fim em vão,
Terá que arrefecer com as lágrimas
As laminas de fogo,
em seus pesadelos balbuciantes,
o beijando

Terá que apagar com prantos,
Os slides intermitentes na memória
De seu sorriso melífluo,
nos recantos d'alma,
reboando,
chamando... chamando...
reboando...

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Henrique Fernandes

VOZES FRIAS

.
.
.

O tempo deixa-nos de ser precioso
Quando vitimados por um coma de tristeza
O tic-tac do relógio é um vampiro que nos suga
Bebendo toda a luz da alma até o ultimo farol
E seca-nos numa invasão brutal de gritos escuros
Amordaçando-nos numa mortífera sala de pânico
Num ataque desesperado de dores intrusas
Raivosas que ferem sem escrúpulos o nosso interior
Perseguido pelo insólito e sombrio toque de gelo
E voltamo-nos como fantasmas contra nós próprios
De mãos atadas por lamentos rastejantes
Que abrem as portas da mansão do inferno
Para batalhas sem armas contra garras afiadas
Que nos cavam um buraco negro de medos
Lidando com demónios e anjos malvados
Ruins famintos engolindo todo o alimento de paz
Fazendo amanhecer um raiar de lágrimas conflituosas
Por um passo em falso no desconhecido acreditar
Em profecias de esperança em vozes de penumbra
Falando-nos frias prazeres quietos e sem nome
Sem alento oferecemo-nos embrulhados em espinhos
Como presente, uma iguaria para a desgraça
Que nos despedaça

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