Leite

Foto de Joaninhavoa

Arroz doce

*
Arroz doce
*

«... há um lago lá longe
Espelhado! Leite quente derramado
Amor num eterno arrozal ...»

(poema em construção...)

Joaninhavoa
(helenafarias)
11/05/2010

Foto de Carmen Vervloet

Mãe ou Anjo? (Homenagem às Mães)

mescla de mulher e anjo
.os dois se costuram... se fundem
e se misturam...
aqui disfarçada, por Deus infiltrada
preposto do divino
ajuda na construção de todos os destinos
agraciada com sexto sentido
sua vara de condão
sensibilidade do seu coração
mostra a estrada certa
sua alma... janela aberta
gera seres humanos em seu ventre
da natureza, a mais genial semente
e não satisfeita em gerar a vida
oferece, com amor, o alimento
leite sugado de seus seios,
sangue de seu sangue,
tantas vezes.. exangue...
mas maior do que o cansaço
é o seu infinito amor
conduz os filhos pela mão,
ensina-lhes a viver a vida
envolve-os com carinho e proteção,
prepara-os para a dura lida
oferece-lhes amor incondicional
e disponibilidade total...
ensina valores com seu exemplo
respeita de cada um o tempo
muitas vezes enérgica
sem nunca deixar de ser fada
entrega-lhes a alegria da manhã dourada
mistura tudo e faz uma poção de luz e cor,
junto ao seu encantamento e sentimento
e quando eles partem para a vida
para sua efetiva viajem,
em busca de seus sonhos e suas paisagens
parte-se... mas também se alegra seu coração.
um pedaço vai com eles,
e o outro é a eterna morada deles.
e torce para que andem de mãos dadas
com a felicidade
no caminho do trabalho e da honestidade
sempre pronta a lhes oferecer seu colo e proteção
impreterível... em qualquer situação

Carmen Vervloet

Foto de Lou Poulit

A JANELA

A janela é um arremedo, estreita demais para o universo que me assedia. As rendas da cortina balançam, como fossem marionetes da minha lascívia, refém de outro nível de consciência. Tenho medo... Morro de medo dessas intimidades com outros níveis de consciência. E como em qualquer mulher fêmea o medo excita, busco refrigério no corpo que ao meu lado afunda. O lençol desalinhado é de cor areia (e mais parece movediça), onde afundam de cansaço as marcas dos meus dentes, na carne cujos arrepios me cansaram, nos músculos que não me arrepiam agora mais que essa janela e a sua brisa. Os cheiros que eu buscava estão lá fora. O gosto que eu queria na garganta, os puxões nos meus cabelos, o rasgo comprido até a alma, o roçar dos pelos nas costas, os dedos cravados nos peitos... Ah!... Tudo está lá fora. E eu aqui, encolhida, refém de mim mesma.

Essa janela não merece viver... Antes fosse arrebatada de mim, molestada, possuída. Não por todas as estrelas mas sim por todos os escuros, não por gritos de piedade mas por todos os sussurros velhacos, que condenam o meu caminho enrugado, conduzida que fui, como novilha ao abatedouro do tempo. Onde todas as mulheres vêem a sua película de outra forma, e reviram gavetas e rasgam fotografias, como se o passado pudesse ser tocado como foram elas. Até que a sua ira se erguesse das areias, do fundo do poço. Até que fizesse tremerem o céu e a terra, e o seu corpo de fêmea, e as suas vísceras profanadas, empurradas aos trancos e safanões para a beira do penhasco. E só então, ao escorrer de uma gota de leite, e do gozo caudaloso que se precipita, se precipitasse no vazio do próprio espelho...

Há de abrir suas asas imensas ante o desconhecido. Há de sobrevoar todas as antigas estruturas, como em uma visão apocalíptica. E há de alinhar-se ao horizonte antes intangível, e de lá saltar para o sempre. Porque agora sabe que a mulher e o abismo são uma coisa só, e não tem ela porque temê-lo, nem ao seu predador. E que... Por que não comê-lo?! E que não precisa da ira para isso... Aliás, o medo e a ira são duas faces de uma mesma moeda. Chamam-na Juventude, ou Hebe, filha legítima de Zeus e Hera na mitologia grega. Com ela paga-se por toda a sabedoria acumulada no caminho da vida...

Uma mulher, uma legítima mulher de carne e espírito, não lamenta a perda da juventude. Mas não lamenta porque não a perdeu, em vez disso a transfigurou. E descerra em si própria a sua janela, e sem querer fugir para fora grita a todos os astros: Pois que venham! As minhas veias vos esperam...

Mas eles não virão facilmente. Talvez só depois que perderem o medo.

Foto de eda

"Desejos"

"Desejos"
"Você é meu desejo proibido,mais escondido.
"É tão proibido que é imposível realizar....
"O meu desejo está oculto.
"Por não poder amar você.
"Eu complicada?
"Não o destino!!!
"É imposível não querer você, está longe mas em pensamento vive comigo!!!
"No café da manhã;
"No almoço;
"No lanche da tarde;
"na janta;
"Na cama, aiii te encontro, realiso todos meus desejos;
"nos meus sonhos você é real, me perco nos seus braços...
"É imposível não sonhar com você....
"Amo você"
"E nem sei;
"O sabor dos seus beijos;
"O toque de suas mãos;
"O cheiro de sua pele;
"Más vejo você;
"sabe onde?
"Em meus sonhos.....
"Você é real...
"autora: Eda Soares Leite M. S.

Foto de dianacardoso

um novo amigo

Quinta-feira, 18 de Fevereiro

Querido diário:
São 4 da manha, embora deve-se estar a dormir, não, estou acordada.
Desde as 11 da noite que tento adormecer, mas nem com a musica que me faz relaxar, depois de um dia muito agravado me ajudou. Ouvi todo o tipo de músicas, desde as mais foleiras, às mais irritantes e barulhentas, nem baladas, nem pop, nem rock me acalmaram.
Desde essa hora, fiquei a pensar como poderia desabafar se não tinha ninguém de confiança comigo naquele preciso momento.
Pensei em ir ao MSN mas á meia-noite já estavam todos a chegar ao segundo sono, então pensei em telefonar a alguma amiga, mas, acabei por desistir dessa ideia já era tarde e acho que ninguém está com disposição para ouvir os meus problemas. Passei assim 1 hora, a olhar para as paredes, a contar e observar as fotografias penduradas nas paredes do meu quarto, pensei ir comer alguma coisa podia ser apenas fome, bebi um leite e comi duas bolachas, ouvi a minha mãe a berrar do quarto a dizer para me ir deitar que não eram horas para estar acordada.
Fui às gavetas da minha cama e vi lá um livro que me tinham oferecido mas nunca me interessei a ler até porque nunca consegui ler um livro até ao fim, vi a capa do livro e não me dava vontade nenhuma de ler aquilo por isso esfolheei as paginas e passei logo para o fim da história, mais valia não ter lido, fiquei a perceber o mesmo ao ler o titulo do livro, por isso li a contra capa.
Falava de amores e eu já estava farta dessas confusões.
Foi então que disse: “-Chega! Estou farta disto!”
Foi então que tive uma grande ideia, peguei num caderno e cá estou eu a desabafar neste pequeno caderno em que em diante se vai formar um mundo, o meu mundo, os segredos, as lembranças, os desejos, os sonhos, e os pesadelos, um mundo cheio de fantasia, brincadeira, desilusões, amizades, responsabilidades, criatividade, um mundo em que só eu e os meus sonhos reais e irreais podem entrar.
Agora vou dormir, amanhã é um novo dia!

Foto de CarmenCecilia

BAILARINO TRAPEZISTA VÍDEO POEMA

POESIA: WILSON MADRID
EDIÇÃO: CARMEN CECILIA
MÚSICA:YANNI

BAILARINO TRAPEZISTA

Ele é um grande artista,
um bailarino trapezista,
que dança entre as flores do jardim
e sempre se equilibra como um serafim,
entre os perfumes da rosa, do lírio e do jasmim...

Ele é um enamorado contumaz,
voador ligeiro, ágil e fugaz,
que convive com as flores mais lisonjeiras
e se encanta com suas belezas faceiras,
naturais, exóticas e passageiras...

Ele é um amante apaixonado,
galanteador de toda flor que surge ao seu lado,
que abana suas asas para refrescar a querida
e que sussurra às suas pétalas sua intenção já decidida:
beijo muitas, mas você é a preferida...

Ele é um jardineiro dedicado,
floricultor que trata todas suas amadas com cuidado,
que planta no peito da margarida o cravo fulgurante,
aquece a azaléa com o girassol brilhante
e sustenta a orquídea com o copo de leite espumante...

Ele é um ecologista fanático,
vegetariano, esotérico e enigmático,
que faz qualquer botão florir sem sentir dor,
que flutua nas cores do arco-íris do amor
e atende pelo nome de beija-flor...

( Wilson Madrid )

Foto de Kathelen Cristina

Te Amo Mais que...

Te amo BEM mais que abelha ama o Mel...
Te amo BEM mais que o queijo ama o vinho...
Te amo BEM mais que Romeu ama Julieta...
Te amo BEM mais que Claudinho ama Buchecha...
Te amo BEM mais que o queijo ama a goiabada...
Te amo BEM mais que o arroz ama o feijão...
Te amo BEM mais que o presunto ama a mussarela...
Te amo BEM mais que o café ama o leite...
Te amo BEM mais do que o chá ama a bolacha...
Te amo BEM mais do que o céu ama as estrelas...
Te amo BEM mais do que Sol ama a Lua...
Te amo BEM mais do que Abraão ama Isaque...
Te amo BEM mais do que o beija-flor ama a flor...
Te amo BEM mais do que Tudo nesse mundo!!!

Foto de Carmen Vervloet

Branco

Branco é o sêmen que dá origem a vida
Branco é o leite que alimenta a criança
Branca é a paz que revela a margarida
Branco é o reflexo de todas as nuanças.

Branca é a água que brota da fonte
E que em rio escorre do alto do monte
Branca é a luz que invade a natureza
E inunda minh’alma com tanta beleza!

Branca é a alma que navega expandida
E que lança sua essência em paragens desconhecidas
Branca é a página inicial da vida
Onde tudo se escreve até a hora da partida!

Carmen Vervloet

Foto de DENISE SEVERGNINI

DORMES EM MIM

DORMES EM MIM

Castigo nas rimas de um poema inacabado
Eu amada tua, sobrevivo da força de teu corpo tragado
Atada em ti, tua energia cresce e me abastece de prazer infindo...
Meu corpo assanha e te arranha, como gata no cio
Brinco e avanço na tua posse, sobrevivo
Rompendo as margens do teu rio me adentro
No teu pântano de amor...

Nas tuas entranhas me faço, desato o laço
Sorvo tua essência mais pura e linda , tal qual
Cristal a cintilar nas ondas de amor

Deságua em mim, teu leite morno
Dá-me o conforto do leito amado
Descansa em paz no meu regaço
Eu te abraço e dormes em mim!

Denise de Souza Severgnini

Foto de Bira Melo

NÃO TER VOCÊ

**
***
****
*****
Sei que não posso ter você
Quando a distância que nos separa
Une as nossas almas
Separando nosso ter
E sendo assim,
Eu já não posso ter você.
Sonho contigo noite e dia,
Viajo nas curvas do seu corpo,
Em cada cacho dos seus cabelos,
Sacio-me nos seus seios...
Sorvo todo leite
E de tão saciado fico demente
Você sorri docemente
Quer minha vida governar!
Sou seu macho, seu felino
E tu achas que apenas sou um menino,
Pensas que és minha matrona.
Não posso mais ter você...
Peço-te que acabe com essa agonia,
Essa paixão sufocante que me devora,
Aprisiona-me noite e dia
Imploro-te: vê se me esquece...
Transfere agora,
Sua possessão, seu romantismo
Seu amor, seu hedonismo
Para os braços de Morfeu.
Aí sim, estarei liberto
E você pela morfina sedada
Já não me exige mais nada,
Pois não posso ter você.

*Publicado também no Recanto das Letras, direitos reservados.

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