Liberdade

Foto de Darsham

Escrever Poesia

Já que aqui estou, vou partilhar convosco alguns poemas, que tinha escrito para um concurso e não cheguei a publicar aqui. Este foi um dos primeiros que escrevi. Espero que gostem. Beijinho.

Escrever Poesia

Escrever poesia é mais que construir versos…
É sentir a arritmia,
Penetrar a alquimia
Ouvir sons desconexos…

Escrever poesia…
Não é apenas juntar palavras,
Ou fazer rimas…
É entrar num mundo desconhecido
Sentir coisas nunca sentidas
Inventar sons e emoções
Despertar o perecido
Embalar os corações…
É ir onde ninguém foi…
Viver o que nunca foi vivido
É encontrar num recanto esquecido…
Memórias de uma vida presente!

Escrever poesia…
É falar muitas línguas…
Viajar para muitos lugares
Tocar uma nuvem,
Afagar uma estrela…
Conhecer olhares,
Falar com eles…
É beijar o infinito…

Escrever poesia…
É solidão, é fuga, é corrosão…
É ser balão,
Cada vez mais cheio,
Cada vez mais alto,
Cada vez mais solto…

Escrever poesia…
É soltar as amarras…
Encarnar a garra…
Esquecer o tempo…
É ser invadido, possuído…
Despersonalizado…

Escrever poesia é morrer nascendo…
É peito que enche e grita…
É não saber quem se é…
É ser parte de tudo
É viver à margem…
É Liberdade …

Vânia Santos

Foto de Cecília Santos

QUERO QUE...

QUERO QUE...
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#
#
Você seja, um RAIO DE LUAR,
p’ra iluminar os caminhos...
Que seja o SILÊNCIO,
no momento de meditação...
Que seja um RIO,
correndo p’ro mar.
Que seja o SOL,
p’ra iluminar os dias.
Que seja o PERFUME,
a bailar no ar.
Que seja o ARCO-ÍRIS,
pra colorir a vida.
Que seja, o VENTO,
que suavisa o calor.
Que seja um BEIJA-FLOR,
à passear por entre as flores.
Que seja a MELODIA,
mais linda que a harpa possa tocar.
Que seja uma gota de ORVALHO,
pra enfeitar a flor.
Que seja a LUZ,
pra iluminar a escuridão.
Que seja a LIBERDADE,
p’ra voar na amplidão do céu.
Que seja a LÁGRIMA,
a rolar pela face.
Que seja o AMOR,
que une os corações.
Quero que você seja o ANJO,
mais lindo do céu!!!

Cecília-SP/07/2010*

Foto de Carmen Vervloet

NAS ASAS DA LIBERDADE

Não resumo minha alma a um só breviário...
Não me importa se é agosto ou setembro
Fujo de regras, imposições ou calendário
Livre, vou e volto de janeiro a dezembro.

Renasço em esperança a cada sol
Velo-me num véu de em fumaça quando me convém
Canto num coral de anjos em cada arrebol
Nas asas da liberdade à alegria digo amém.

Se, cortinas de nuvens impedem minha visão
Desvio o rumo, busco outra direção...
Vôo entre massas polares, contra correntes de vento
Ou faço-me pálida estrelinha no firmamento.

Neste céu ingente de liberdade
Que plena de ousadia fui devassar
Encontrei um pote de mel de felicidade
Que adoça minha vida e renova meu ar.

Carmen Vervloet

Foto de robson oliveira

para você

Que meu silêncio te fale
As palavras que eu não sei disser
Eu que o teu silêncio
Fale-me a palavra que você não quer falar
E que eu possa amar as pessoas
Sem esperar receber nada em troca
Que eu nunca de a elas o ódio que elas me dão
Que eu possa dar a minha mão
Para as pessoas que querem me derrubar
E que eu possa ajudar
As pessoas que querem me humilhar
Que eu mostre o caminho
Para as pessoas que tapam meus olhos
Que eu possa perdoar as pessoas que me ferem
Assim como desejo entender as pessoas que não me entendem
Que meu medo de fracassar
Seja menor que minha vontade de crescer
Que meus erros; sejam menos lembrados que meus acertos
Mas que meus erros me ensinem a lição
E que meus acertos ensinem a lição aos outros
Desejo que minha voz seja ouvida
Por pessoas que até hoje não me ouviram
E que meu amor seja sentido por pessoas
Que até agora não me sentiram
E que meu abraço seja recebido
Por pessoas que até hoje não recebiam
E que eu nunca perca a esperança nas pessoas
Que eu jamais reclame da vida
Mas sempre agradeça por viver
Que eu possa ser feliz nem que for por um minuto
Mas se eu não puder ser
Que eu possa fazer alguém feliz
Que se algum eu estiver só
Eu me lembre que Deus esta comigo
Mas se um dia eu estiver com todos
Eu me lembre que Ele também esta ali
Que meu orgulho ou minha vaidade
Não se transforme em barreiras
Que impeçam as pessoas de me amar
Que eu nunca esqueça das coisas simples
Como ouvir as o canto dos pássaros
Mas que eu também não se apegue às coisas matérias
Que eu nunca troque minha liberdade por drogas
Que eu nunca esqueça de onde venho,
Nem quem eu sou, onde estou, porque estou.
Que eu nunca esqueça de dizer obrigado
Desculpa, perdão...
E por fim que eu não seja ignorante
E guarde só para mim esta mensagem,
Mas que eu passe a todas as pessoas que eu adoro.

Foto de Carmen Vervloet

VIDA

O tempo engendra o fim, mas não me assusta.
Caminho paciente, semeando meu jardim
num mundo de demônios e anjos...
Faço das cordas da vida um mágico bandolim,
dedilho as surpresas tirando delas belos arranjos.

Colho rosas sangrando a mão em seus espinhos
sei que sobreviver não significa estar a salvo...
Mas não me entrego, nem definho,
confio em Deus que acende em luz o meu alvo
e veste em esperança meu medo velho e calvo.

Uma estrela pequenina brilha dentro de mim,
às vezes ofuscada por fortes faróis
quase me perco dentro de um mar sem fim,
mas desvio meu veleiro dos perigosos atóis...
Se o leme está em minhas mãos,
sou totalmente responsável pela direção.

Sobrevivo a cada nova tempestade,
vou me fazendo forte na minha fragilidade...
Na tristeza descubro símbolos ocultos,
penso, repenso, mas vivo cada minuto.
Vida é dádiva de Deus e Dele eu sou o fruto!

Nas fúrias de cada tempestade
morre sempre um pouco de mim
mas renasço mais forte, em liberdade
nas cinzas do meu fértil jardim.

Carmen Vervloet

Foto de eduardohenriques

Ao meu PORTUGAL

Triste o destino de um País.
Que não tem filhos e perdeu os pais.
E que ao jugo de negros destinos.
Já não canta seus hinos.
Ao seguir os gritos de igualdade.
Que somente fecundaram deslealdade.
E um fosso abissal, entre a Nação e os políticos.
Que sem quaisquer preceitos éticos.
Criaram em Portugal abismal fosso de desigualdade.
Num viver sem política nacionalidade.
Maldito Politizar.
Sem a Nação ajuizar.
Nem o País respeitar.
Mundo controverso e politicamente manhoso.
Aberto ao inferno do tinhoso.
Num todo de maldade.
E política instabilidade.
Portugal! Caíste um danoso reviralho.
Numa revolução que não te dará agasalho.
Mas encher-te-á de fome e de desempregados.
Em triste mundo de retornados.
Peitos secos e esfomeados.
De tantos escamoteados.
Em traiçoeiro correr a político aproveitar.
Num inferno de governos sem nacional projecto.
Nem Pátrio afecto.
Portugal! Como te deixaste levar?
Por este gritante traiçoeiro enlevar.
Por esta gritante política maternidade.
A fecundar precariedade.
Malfadado político egoísmo.
A afundar Portugal em negro abismo.
Dias de morte em cantada falsa liberdade.
Politizados ao assassínio da Portugalidade..
Neste cruel cair na desonra e mentira.
É um ver quem mais do erário tira.
Num pandemónio de partidarismos.
Feitos de nulos patriotismos.
Que vão desonrando a Lusa bandeira.
E negando a Pátria fronteira.
Mas enriquecendo economicamente a política sociedade.
Que sem moralidade nem equidade.
Se auto financia nas leis que em seu favor vão instituindo.
E na forma como as populações vão espremendo e punindo.
De crise em crise, como se a culpa, fosse das populações.
E não das fraudulentas especulações.
Que as políticas vão autorizando
E até mesmo legalizando.
Na fornalha dos paraísos fiscais.
Criados ao proteccionismo da finança e seus chacais.
Portugal! Desonras o erigido.
Neste politizar fingido.
Matando assim duas vezes os heróis da Portuguesa Nação.
O Conquistador da fundação.
O verdadeiro Libertador.
O Real conquistador.
Que, com a sua espada e diplomacia inteligente.
Deu a Portugalidade à Lusa Gente.
Ao fazer de um condado, uma Nação independente.
Um País por todos reconhecido.
Que ao mundo, mostrou ser merecido.
Quando no saber do Infante o Navegador.
De Guimarães, dobrou o bojador.
E sempre com a Cruz de Cristo nas Alvas velas.
Seguiu mar fora em suas caravelas.
E não tarda! É o tenebroso vencido!
Entra Portugal no Indico! Até então desconhecido.
O cabo das tormentas foi dobrado!
Passa a ser o cabo da boa esperança.
Ao mundo Portuguesa herança!
Assim o mundo, dá novo brado!
Daí à Índia, é um pouco mais de vento.
E a continuidade do Luso alento.
Portugal! Quanta honraria.
Meu Deus! Virgem Maria.
Por todo o planeta a Pedra de Portugal ergue o seu Padrão.
Como Divino Clarão.
A anunciar à planetária comunhão e aproximação.
Na égide de uma nova planetária relação.
Portugal! Depois de tanto conseguido.
E por todo o planeta tanto valor erguido.
Como te deixaste cair nesta abrilada?
Nesta nefasta cilada.
Para passares de campeão.
A um miserável peão.
Ao jugo de uma Europa politicamente enfraquecida.
E sem projecto político que a dê enriquecida.
De uma Europa, a viver de postais ilustrados.
E dos ecos dos passados brados.
De uma Europa desmilitarizada.
E socialmente politicamente martirizada.
Devido a uma política socialmente desenraizada.
Das verdadeiras necessidades.
De quem vive as actuais instituídas dificuldades.
Mas em contra partida!
Porque as políticas lhes dão guarida.
Vêem-se os políticos com rápidas e milionárias reformas.
Instituídas e estabelecidas por políticas normas.
Meu Deus! Que vergonha! Nojento proteccionismo.
Desta política de infame sectarismo.
Que em político favoritismo.
Cria infernal desordem social e populacional descontentamento.
Entre as gentes, que descriminadas, vão gritando o seu lamento.
Europa! Teus castelos vão ruir.
Pois já não sabes construir.
Vives na grandeza.
E na extrema pobreza.
Numa Europa a duas velocidades.
Ao sabor das partidárias políticas veleidades.
Que cegas não vêem as Europeias realidades.
Em fim, numa Europa sem política nem justiça.
A instituir-se de forma bizarra e castiça.
Enquanto vai instituindo catastrófico.
E não menos maléfico.
Fosso social entre as populações.
E até mesmo entre as Nações.
Portugal! Toma mão no teu seguir.
Mas olha! Com esta gente, não vais conseguir.
Olha para o que tinhas! E vê o que tens!
E será? Que o pouco que te resta manténs?
Ou serás? Com mais impostos sacrificado?
E ao jugo desta ruinosa política crucificado.
Para que os políticos, sem qualquer valimento.
Mantenham o seu político sustento.
Enquanto tu, trabalhador! Vives sempre em social agravo.
A trabalhar que nem um escravo.
Miserável serventia.
Sem sopro de valentia.
Político mundo de falaciosos prometimentos.
Sem concretos valimentos.
A boiar num parlamento de ditos controversos.
Que pelas bancadas vão saltando dispersos.
Entre políticos que no parlamento, nunca deram uma palavra.
Que autentica-se a sua política lavra.
Mas neste mundo viciado.
Eles batem palmas e gritam apoiado.
Como obedientes neófitos ao partido filiados.
Mas em dois mandatos de aplausos políticos.
Porque para estes afilhados, os políticos não são semíticos.
Conseguem a reforma por inteiro.
Em autentico saque ao público mealheiro.
Abril aonde enterraste a liberdade?
Uma liberdade de direito sem marginalidade.
Aonde deixaste a igualdade?
De social dignidade.
Diz-me? Aonde ficou a solidariedade?
O respeito por quem trabalha.
E infelizmente, nesta nova política nada amealha.
Tudo vai para a crise e seus mentores
Para estes políticos, sem quaisquer nacionais valores.
Neste País incendiado.
E politicamente extraviado.
Com uma justiça incoerente e manhosa.
E uma saúde tardia e vergonhosa.
Num ensino sem educação.
Mas com muita bélica armação.
Tristeza progresso.
Facultai-me a porta do regresso.
Ao passado que foi mais justo.
Sem tanto político fausto.
Portugal! O teu Império saquearam!
Com traiçoeiras armas que armaram
Mas o Luso falar! Esse não anularam!
Porque as armas eram viciadas.
E criminosamente municiadas.
Por quem não lutava para o bem das populações.
Mas sim! Para obter os bens das suas possessões.
Portugal! Sempre foste um País de serviços.
Hoje, infelizmente, restas um país de políticos vícios.
Com a politicagem a viver e a comer imperialmente
Anafada e contente.
Como se tivesse-mos um império milionário.
O todo planetário.
Mas o trabalhador! Esse coitado, verga-se desgraçado.
Ao imposto do político império forçado.
Vegeta pelo político kafequiano império escravizado.
E na justiça do político império, deambula martirizado.
Portugal! Não te deixes amesquinhar!
O Luso Padrão! Ainda é pedra a brilhar!
E o Luso falar! Ainda é planetário cantar!
Por todo o planetário altar.
Portugal! Os Americanos tiveram coragem!
E fizeram a sua lunar viagem.
Também passaram os seus tormentos!
Sentados em sofisticados instrumentos.
Mas tu, Portugal! Foste ao mundo!
Pelo mar profundo.
Em tosca caravela.
Com a Cruz de Cristo na tua Lusa alva vela.
E com um Portugal valente
Ao abraço de mais planetária gente!
Eduardo Dinis Henriques

Foto de magomerlyn

Nascendo e aprendendo

Rompendo o silencio mudo, vislumbrando luz e cor
Eu gritei a liberdade, e nasci, mais uma vez.
Outra vez me vi criança , outra vez prazer e dor
Sentimentos e desejos, tudo aquilo outra vez.

No meu hoje desta vida , me lembrei do que vivi
Nas manhãs do meu passado, outras vozes e sorrisos
Ja me faz perder a conta, quantas veses eu nasci
Esquecendo muitas vezes , do que era mais preciso

Eu amei e fui amado, sem saber o que é o amor
Em toda sua grandeza ,de amor que verdadeiro
Não amor homen mulher ,alimentado em calor
Mas amor de ser humano, pelo irmão, pelo amigo
Amor que dispensado as rosas , pelas mãos do jardineiro.

Como pude em tantas chances , tantos anos, tantas vidas
Me esquecer do que é mais simples
Aprendi todos os verbos, mil palavras , dialetos
Fui camaleão do mundo, que tentava me mostrar

Que de toda sapiência, de toda sabedoria
Tudo que em minha luta eu pensei aprimorar
Deus queria o mais simples
Que eu aprendesse a amar.....

Foto de Carmen Vervloet

DILEMAS

Nos tempos de outrora, a liberdade era o melhor presente
e em lembranças de alegria, hoje, a saudade pulsa latente...
Noites enluaradas, cirandas, estrelas e violas
e nos raios do luar qualquer tristeza ia embora.

Branca era a paz, cantávamos no mesmo compasso
e nos acordes da canção solfejávamos nosso destino
envolvíamos o mundo com nossos pequenos braços
e voávamos nos nossos sonhos quais colibris bailarinos

Agora reiterados dilemas, o medo... chora a viola!
Se eu saio sou ave ferida, se fico sou pássaro na gaiola.
Em cada lampejo de liberdade, a lâmina fria ameaça
e entre os dedos do pânico, a vida condenada passa.

Os sonhos desintegrados, plúmbeos, em densa fumaça
e eu suprindo o isolamento busco na internet amigos
ancoro no mundo virtual minha solitária barcaça,
resguardo-me dos achaques eminentes, mas abraço outros perigos...

Dilemas... quantos são os dilemas que a vida moderna trás!
Se eu saio sou ave abatida, se fico sou pálido lilás!
Como viver feliz refém de sangrenta violência,
presa entre quatro paredes,
prestando aos anjos do mal total obediência?

Emudece a poesia nesta gaiola de aço,
sufocada entre tantos dilemas
e afoga-se em lágrimas, nestas linhas molhadas que traço!

Carmen Vervloet
Vitória - ES

Foto de Rakell Hering

Jovens

Quando crianças nós perguntamos para nossos pais:
Por que?, quando?, como?, quem?, onde?.
Quando jovens, nós procuramos respostas
mas sem perguntar a ninguém.
Nós enfrentamos tudo só para obtê-la.
Somos vulneráveis, somos medrosos
mesmo que às vezes seguramos com todas
as forças o medo dentro de nós.
Somos fortes, somos destemidos,
temos vontade de saber como é viver
nesse mundo de hipócritas e narcisistas.
Queremos apenas respostas, queremos nos conhecer,
saber quem somos.
Não queremos saber de onde viemos, mas para onde vamos.
Uma hora estamos rindo, outra estamos chorando.
Fazer o que, somos apenas jovens.
Não precisa tentar nos entender, seria perda de tempo,
pois nem mesmo nós sabemos quem somos.
O que nos foi dado sempre será um utensílio
que sem sabermos, guardamos dentro de nós,
para que no futuro possamos usá-lo da maneira certa
Apenas respostas, apenas liberdade...
pra saber realmente quem somos e o que queremos ser.
Só pedimos uma coisa: Tenha paciência, somos apenas JOVENS.

Rakell hering (05.08.2010)

Foto de marciamaninha

Silêncio...

Quantas vezes em silêncio
desejei sumir ,sair em busca de meus sonhos,
seguir outro caminho,mas ao tentar abrir
a porta que me dava a oportunidade de
mudar, algo me segurava, meus sonhos
de menina, amor, desejos inacabados
ou nem vividos , será que eu não seria feliz nunca?
O por que de eu estar assim, seria minha culpa?
não, era só momentos de fraqueza
sem iniciativas mas, que aos poucos,
ia sendo mudado, pensado e agindo com sabedoria
primeiramente sem ferir ninguém e sem deixar rastros destrutivos,
até por que meu coração jamais seria egoísta e insensível,
foi aos poucos a minha liberdade, devagar mas concreta,
simplesmente estou liberta, das amarras das quais
não mais sentia vontade de
estar, sinto muito mas tenho apenas uma vida
seguirei meu caminho , refazendo, reconstruindo,
mas com muita força garra e perseverança,
estou viva simplesmente VIVA,
Vida nova que se inicia.
Marcia Napomuceno

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