Lua

Foto de DENISE SEVERGNINI

Bandida Lua

Bandida Lua

Oh Selene, andarilha das noites cruas
Nas alcatifas da minha quimera, vives
E a conspurcas de maneiras espúrias
Breu ativa-se nas biografias breves...

Tua maldade pulcra legifera teses
Mal resolutas, ambíguas, letíferas
Que perpetrar se abismas meus deslizes?
Lapso de era!Falhas infrutíferas...

Impeço tua extensão e, então, adejo
Em cenóbios mediévicos, permaneço
Avejão de Arthur oscula-me sem pejo
Não padeço!Venero afetuoso gracejo

Nos orbes de Cíntia, retrocedo a vicejar
Luminar sem fanal, que almejas de mim?
Alvitre do desengano confina-te ao mar!
Almejo meu sorriso em lábio carmesim...

POESIA GÓTICA

Foto de DENISE SEVERGNINI

AMO TER VOCÊ

AMO TER VOCÊ

Ter você é como ter o dia de sol brilhando
A noite infinda de lua cheia esplendorosa
Toda água do oceano muito bem caudalosa
Uma linda rosa branca no jardim perfumando

Ter você, mais do que tudo é ter a mim também,
Pois sem sua presença sou barco sem rumo...

Maravilhada consigo, vivo plenamente
Meus dias são sempre ascendentes
Tudo isto porque tenho você comigo!

Foto de Flávia Simplicio

No cair da noite

No cair da noite

No cair da noite,
Tudo acontece,
Os pássaros se calam,
E a noite emudece.

Por aonde a noite chega,
Cada animal se aconchega,
Mas nem por isso,
O tempo para,
E ao uivo de um lobo,
O coração dispara.

No cair da noite,
Nada se ouve e nada se vê.
O sol some no horizonte,
Gaivotas voam por trás do monte.
Mas ainda é calada,
A noite enluarada.
Até o caçador,desiste da caçada.
A noite é fechada.
O sol e a lua entram em um consenso,
E resta somente,
O silêncio.

A noite se cala,
O silêncio transborda,
Então o sol acorda, trazendo o dia,
Que é pura cantoria.
Mas hoje, mais tarde,
Haverá... O cair da noite!

Flávia Simplício Rodrigues
Todos Direitos Reservados

Foto de Carlos Henrique Costa

Pela noite e pelo dia

No caminho da sombra silenciosa,
A noite interroga a escuridão fria!
Já que ao nascer da aurora do dia,
O sol brilha mais que a lua ociosa.

-Por que já sou noite triste e sombria,
Que alegria vo-lo transmitir a rosa?
-Terá para mim alguma lei grandiosa?
Dia, ao despertar do sol, tudo ouvia!

-Minha cara e célebre noite; escuta!
Quando escureces é para a vida em si:
Descansar, tu és a prova absoluta,

De também descansar eu no teu surgir!
Somos dependentes nessa nossa luta,
De pertencermos a Deus no seu agir.

Foto de Graciele Gessner

O Prazer Extremo. (Graciele_Gessner)

... Foi com ela que conquistasse o maior grau de sua satisfação. Suas fantasias foram saciadas, as palavras compartilhadas ficaram ao relento daquela noite de lua nova. Lençóis molhados, o desejado gozo, a vontade exacerbada. Foi com ela que o prazer foi ao extremo, o toque e o sentir, ela está suada e úmida, extasiada com o seu prazer com a dela. Os cheiros dos corpos exalando pelos cantos, incandescentes. Sim, é ela, é sua, a sua amante. O seu corpo tão desejado e quente; tão cobiçado e ardente. A voz que sussurra, também geme ensandecida. A excitação toma conta com as mãos que percorrem o seu corpo. A sua pele arrepiada comprova que entrou em transe. Ela se encontra completamente descontrolada... Enlouquecida de prazer!

11.01.2010

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Diario de uma bruxa

Guardião


Guardião das sete chaves do destino
Dono da vida da humanidade
Dom dissimulado do desejo e da paixão
Vidente dos desejos obscuros
Senhor do tempo e do vento

Guardião do amor da chave do coração
Água que purifica a alma de toda nação
Desejo incomparável da soberania natural
Cor e esperança viva na imensidão do céu

Guardião da saudade da desilusão
Ser oprimido pela falta de devoção
Senhor da força e consolação
Principal argumento à solidão

Guardião dos sonhos
Da luz do fim do túnel
Senhor de compaixão
De uma incomparável atenção

Guardião da terra, do ar, da água e do fogo
Senhor do universo, do sol e da lua
Amor reluzente e às vezes carente.

Guardião da vida
Sempre presente
Só quem acredita sente
Deus do amor
Nosso grande criador

POEMA AS BRUXAS

Foto de DENISE SEVERGNINI

LUA NUA

LUA NUA

Lua, nua lua,
Despi-me toda...Diante de teus raios
Luz que não é tua...Luminosidade
Que roubas do sol
E exibes como essência natural.
Em verdade, tu és lua nua,
Nua como eu,
Despida de emoções profanas.
Despi-me diante de ti, oh lua!
Humildemente, busco,
Aspergir o perfume da noite morna
Deste fevereiro quente...E interminável...
Sobrevoo o céu azeviche
Envolta em brumas,
Estas tingidas de mil cores,
Como os anéis de Saturno.
Oh, lua! Lua nua...Nua lua...
Despida como minh’alma,
Sem nódoas ou máculas...
Sem pesares ou tristezas...
Eu estou leve!
E a leveza sustenta meu ser,
Transportado no breu da noite.
A escuridão não me assusta,
A lua nua, pendurada na abóbada celeste,
Deixa transparecer uma réstia
De sua luz emprestada
(Ou será roubada?)...
É madrugada!

Almas dormem...
Vagueiam, planejam...
Atuam, amam...
Minh’alma não,
Esta navega num universo paralelo,
Á procura de outros sóis
Que não emprestem
Seus raios à Selene oferecida.
Tu e eu, lua,
Ambas nuas,
Tu de luz,
Eu de tristezas!

Denise de Souza Severgnini

Foto de Carlos Henrique Costa

Ecossistema

Ria a natureza em alegria ao nascer,
Nasce então: beleza, criação, esperança,
Mundo, porém, em ganância e poder,
Mata a grata alegria de viver, na bonança.

O ar opaco, a terra trapo, o mar alcança...
A poluição e destruição inerte do ser,
Vale apenas a vida plena de insegurança,
E o futuro ainda inseguro há perecer.

Ozônio camada protetora do ecossistema,
Em dissoluto tempo seu manto extinguirá,
Toda criatura humana nesse dilema.

Flutua a lua na esperança de cada olhar,
No seu brilho noturno o famoso tema:
Que só o amor a vida de novo construirá.

Foto de DENISE SEVERGNINI

TU ME AMAS...SEM TALVEZ, EU TE AMO

Se tu tens um pouco
Não só uma centelha
Do meu sorriso,
Mas uma tempestade
Tens o melhor de mim
Que faz tua pele vermelha
Diante de ti. Sorrias!
Meu tornado de beijos te invade

Poeta, tu me amas...
Sem talvez, eu te amo

Se tu lês os meus versos
Escancaro meu dicionário
dedicados a ti,
Entre os mais valiosos dos meus poemas
recebo os teus tão delicados
És o brilhante do meu mostruário

Poeta, tu me amas...
Sem talvez, eu te amo

Se tu sentes saudades minhas,
De um jeito que só eu sei
deixo-te as lembranças
Cravo certezas em teu coração
das noites nossas
Beijos loucos e roucos sempre derramei
tão amorosas
Fantasias marcadas com paixão

Poeta, tu me amas...
Sem talvez, eu te amo

Se tu me vês em sonhos
A realidade transita em nossa cama
como dourados sóis
Sinto sua fome saciada com brios
toda noite adoro-te
Tremor quente que inunda nossa chama
como prateada lua...
O amor que esquenta nossos frios

Poeta, tu me amas...
Sem talvez, eu te amo

Denise Severgnini
Gilnei Nepomuceno

Foto de José Manuel Brazão

O choro pode durar uma noite...

Pela noite
vem a magia,
o silêncio,
a reflexão!

Vem a a Lua,
com a paixão
e o amor!

Vem a nostalgia,
com a tristeza
e o choro!

Vem o sonho
de ideais, ambições,
lutas:
conquista ou derrota,
mas com a esperança
que o amanhecer
traga a alegria
de um novo dia,
que faça esquecer,
aquele choro…!

José Manuel Brazão

Poema baseado numa frase pública de NANDA Salles:
“O choro pode durar uma noite… mas a alegria vem ao amanhecer…”

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