Lua

Foto de Joaninhavoa

Sorriso

*
Sorriso
*

«Quero o outro teu
que há em ti escondido
Esse que quando não pensas
soltas desmedido

Então a roda gira e o mundo
à volta pára
Levitar! Apalpar a noite no luar
de lua cheia
Me encantar no azul e branco
e no dourado pairar
De tanta felicidade
teu sorriso transparece
Sol! Como tu me aqueces
e me entonteces
Quero o outro teu
que há em ti escondido
Esse que quando não pensas
soltas desmedido».

Joaninhavoa
(helenafarias)
27/02/2010

Foto de DINHO CM2

Anjo da morte


Quando tudo me faz bem vem o mal e me atrai, a solidão
tenebrosa e escura ao meu ser, posso ser rodeado de pessoas, mas sou sozinho como
a primeira estrela a nascer no céu.
A lua chega coberta de um manto negro
trazendo com ela a tristeza e a vontade de morrer, um adeus, despercebido passo
por você, te olho e você nem percebe que poderá ser a ultima vez que você me
verá.
Uma gota de lágrima escorre sobre sua face, pedes pra eu voltar chorando
implorando, meu perdão, tarde demais, o anjo da morte já o levou, resta-te rezar
por minha alma e derramar seus prantos sobre o travesseiro.
Com seu coração dolorido brotará minas de sangue ao carvalho, com imensa saudade e amor.

Autor: Dinho CM2

Foto de Paulo Gondim

Leveza

LEVEZA
Paulo Gondim
23/02/2010

Meu coração voa leve, quando penso em ti
Tudo parece mais calmo e simples
E a vida corre mais suave

A alegria passa a fazer parte do momento
Impossível não sorrir, não demonstrar
A beleza do contentamento

As lembranças são muitas e especiais
Elas vêm como nuvens ao vento
Enchem-me de prazer
Dão-me a certeza do querer
Nesse doce envolvimento

Assim é tua presença em mim
Forte, possessiva, abrangente
Preenche todos os espaços
No sentir de teus abraços
Aqueles que deixam teu cheiro
Que me toma o corpo por inteiro

E nessa sensação de calmaria
Minha alma descansa em paz
Olho céu, as estrelas, a lua
E neles, sinto a presença tua
E todo bem que tua lembrança faz

Foto de A ciganinha

Tarde Inquietante

Tarde inquietante

Tarde morna de céu acinzentado
Pensamento solto... Inquietante!
Dói no peito o sentimento velado
Quisera alçar vôo como ave migrante

No poente ainda brilha os raios dourados
Do sol. Encanta-me o arrebol pujante
Introspectiva... Entrego-me ao passado
No coração, uma saudade arquejante

No regato, águas remanseando
A correnteza deslizando suavemente
Borbulham e seguem serpenteando
Finda o dia e minha tarde inquietante

O gorjeio das aves anunciando
O anoitecer. E a tarde suavemente
Vai caindo, caindo e adormecendo...
Nos braços da lua que chega sorridente.

Diná Fernandes

Foto de A ciganinha

Vida de poeta

VIDA DE POETA

Poeta vive de amores figurados.
Sua arma é a caneta e o violão
se inspira nas mais lindas musas,
compõe versos , harmoniza e dá o tom,
a vibração... apenas ele ouve!

Vive orvalhado pelos ventos madrugais
assim como a relva ao amanhecer.

Desenha no branco do papel
seus pecados e devaneios
chora ao ler a sua canção
quando lembra seu amor primeiro.

Nas noites insones
a lua é sua companheira.
Seus versos falam de vidas sofridas,
sonhos interrompidos,
de amores mal vividos...
seus olhos vivem rasos d’água...
Choram quando a sua alma
quer gargalhar!
Cura feridas, aproxima amores
anda de mão de dadas
nos mais belos jardins
com uma suposta namorada.
Assim vive o poeta, mente
fértil como um óvulo, gestando
e parindo seus filhos
chamados ”poesia”, e que às vezes,
ainda lhes são roubados.

E se um dia lhe invade o peito
a maldita solidão,
chora de saudade
abraçado ao seu violão.

Diná Fernandes

Foto de A ciganinha

Alucinação

Alucinação

No breu da noite, em meu quarto
Vejo apenas paredes e insinuação.

Busco a inspiração através do meu pranto,
Mergulho no meu campo de ação...
A fantasia de poeta, um tanto quanto
Atrevida, esta que nunca me diz não,
Que me envolve num manto
Queda o horror da solidão,
Banha-me no orvalho santo
Da madrugada, me embriaga como vinho em decantação.

Estrelas assistem meu pranto
A lua diz , chore não!
Me perco nas alamedas da ilusão
Meus fantasmas são tantos...
E os meus versos nascem como canto
Saltitando na garganta meu poema alucinação!!

Diná Fernandes

Foto de Tuela Lima

OLHAR LUZENTE

Mergulho nesse olhar luzente
Com carinho navego em teu mundo
Vejo um caminho de luz ardente
Sou tomada num sentimento profundo

Que avassala o meu coração
Na manhã escuto tua melodia
Sol que atravessa o pavilhão
Noite que guarda segredo na coxia

Atmosfera vibrante perfume reinante
Numa loucura te faço feliz em um segundo
Entre a lua e as estrelas sou amante
Afogo-me no teu orbe fecundo

Neste silêncio que na alma flutua
No orvalho com a tua fragrância, uma saudade
O amor ancorado no peito continua
Sonho viver esse sentimento até a eternidade

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

TU E O VENTO

TU E O VENTO
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Sinto ciumes do vento que te toca quando deseja
Remexe nos teus cabelos colocando-os em desalinhos
Quando esta bem irado te coloca nos redemoinhos
E sem vergonha em frente do mundo te beija

Sinto ciumes do vento que sem ser permitido
Te desnuda para olhos atentos sem que consigas odia-lo
Palmeia tuas coxas visando o que e proibido
Segue sem teme-la porque nao podes derrota-lo

Sinto ciumes do vento que sempre te ve nua
Seja no banho, seja na cama, sob o sol , sob a lua
Porque nao podes fugir para nenhum lugar

Sinto ciumes do vento que nao tem coracao
Mas mesmo causando transtornos te chama a atencao
Enquanto eu mendigo pelo teu lindo olhar

2010 Islo Nantes Music

Foto de David--Ávila

Noite

O silêncio da noite me tira a consciência
Faz-me ver a vida de modo diferente
Meus sentimentos flutuam em minha mente
Me perco em um abismo de incertezas.

No luar é onde minhas forças são restauradas
Meu corpo entra em equilíbrio com o meio-ambiente
minh'alma parece tocar cada estrela
A lua me transmite uma energia inefável.

E assim o tempo se prende à seus caminhos
O desejo se vai restando saudades
O efeito passa, mas os sentimentos ficam
A noite se vai dando origem a um recanto de luz.

Foto de Arnault L. D.

Luazinha

Olho a Lua, olha a lua
ela enfeitiça meu olhar
sei que há muito a falar
além do apreciar, sonhar
mas o meu pensar recua

Silenciosa plateia
nestas horas internas
horas só minhas, ternas,
em que a razão adernas
e não se prende a ideia

É uma linda Lua minguante
na ultramar vastidão
uma visão quase mar
quase limbo, quase amar
contraste à penumbra, amante

Um sorriso sem rosto
dentes de luz, marfim
mais que um lapso em mim
onde as palavras têm fim
um doce gosto de mosto

Boa noite Luazinha
muito bom que nos revemos
e lembranças qu'inda temos
sob os serenos, foi, cremos:
Foras não apenas minha

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