Lua

Foto de Carmen Vervloet

Liberdade

Liberdade

Além da linha do horizonte
plainando num vôo orbital
fugindo de mordaças, correntes,
numa opção luminal.

Bato asas livre de amarras
respiro ar puro em liberdade
ouço o cantar da cigarra
celebro audaz felicidade!

Meu eu livre de preconceitos
nem sabe em que esquina se encontra
mas pode sentir o efeito
da intuição que se levanta!

Meus sonhos vão juntos comigo
neste céu azul anil
ao bom Deus eu só bendigo
livrou-me de basto ardil!

Meu corpo deixa minha alma passar
penetro no útero do mundo
meus olhos sorriem ao vislumbrar
o sol em seu sono profundo!

Sigo um rastro de brilho e paz
contemplo a lua prazerosa
acaricia-me porque fui capaz,
ousei e fui talentosa!

Sigo meu caminhar errante
sou ainda uma aprendiz
estrelas iluminam meu semblante
estou alforriada e feliz!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de NovORomantico

UM LAMENTO NO CEMITÉRIO

A lua chega para exautar o amor
Momentos tristes são trocados pelos de grande fervor

Tão logo chego e me ascende a vontade de amar
Debaixo de uma arvore está a me esperar
Ventania, neblina numa noite de luar
Que lugar estranho para se econtrar

Por minutos impera o sentimento
Nos adoramos agora curtimos o momento
Porem num simples olhar um breve lamento

Que pena, pensei ter encontrado alguem em meio a multidão
Que pena, ainda paira a solidão

Mais oque fazer nesse lugar tão sombrio agora
Bom já tudo perdido, devo ir embora.

Foto de Felipe Ricardo

Encontro

A que sublime luz que do oste
Nasce e morre no ultimo suspiro
Do dia, mas dela a lua
Se faz dona deste céu

Lua oh cara lua por que
Aqui estou, não sei, não sei
Vejo-te nascer no singelo
Da escuridão e de maneira sutil
Sincero aqui faço apaixonado
E pequeno na tua luz que tende a
Ornamentar esta nite, mas do
Que adianta todas as estrelas

Se aquela que comtemplo esta
Aqui e de maneira solene
A brisa me faz calmo e me traz
O teu gostoso cheiro menina que amo [...]

Foto de Willian do Amor

Solidao

A noite é que sinto ainda mais a sua falta
Eu fico olhando pra lua, ela me faz lembrar, que dessa vez eu estou sozinho
Quanta solidão...
Meu coração sabe que você não está mais aqui
Ele sabe que não terá mais seu amor
Pois você se foi
Sabe aquelas canções que falam de coração partido
É tudo verdade,
Agora eu sei
E ainda sim não consigo desligar o rádio,
Talvez esteja esperando a nossa música,
Ou ainda a procura de uma lembrança
Lembra que disse que ficaríamos juntos pra sempre
Que ninguém te amaria como eu
Toda vez que me vem uma lembrança
Eu sei que não vou amar mais
Sei que não vou esquecer...
Você!

Foto de Felipe Ricardo

Soneto para a Lua

Por que será que nem na
Perfeita comunhão da lua e o mar
Em noites de céu limpido com
A beleza das antigas estrelas

Dão-me a mesma paz que a tua
Voz me dá? Sei que em minhas
Noites, tu em teu lago feito de
Luz e nuvens me rege, me mda

Faz com que minha essencia vugar
Se torne sincera. Sei que agora
Esta longe em lugares que não a

Vejo, mas a sinto presente aqui [...]
Oh cara Lua por que roubaste este
Sonete daquela que me da a felicidade?

Foto de lua sem mar

"Mestres de mim"

"Mestres de mim"

Escondo-me nos teus olhos,
Em teu lindo olhar terno,
Refugio-me na tua boca,
Em tuas doces palavras.
Declarações e apelos a mim,
Como num sonho estivera,
Numa madrugada sorridente.
Na pele morena e macia,
Com toque suave de bebé.

Aprecio tuas mãos que me aquecem,
Me deixam longe e fora de mim,
Como se de um homem falara,
Um mestre e,
Um senhor para mim!
Madrugada que me acolhes,
Me ouves delirar para a lua,
Com versos e prosas,
Mas de alma nua!

“Com amor te apelo,
Oh mar de grandeza,
Volta, corre para mim,
É meu espírito que reza.”

“Oh senhor, meu mestre de sabedoria!
Meu corpo e paixão,
Já não são propriedade minha.
Me sorri como Rei de outrora,
És tu que minha alma devora…”

Quatro badaladas de um sino,
Onde meu corpo não aguenta,
Mas meu coração faz a prece:

“Oh senhor,
Deus de nós!
Acalmai minha dor,
Deste meu coração feroz,
Fazei-me feliz,
A pequenina sorridente,
Como menina contente.
Olhai para mim Senhor!
Tão apaixonada e magoada,
Pela dor provocada.”

Meu pai que já partira,
Ouço tua voz,
Quando ensonada,
Tuas historias me embalavam,
E meu cabelo tocavas,
Era eu uma criança,
Feliz e muito amada.
Hoje sinto-me só,
Mas muito apaixonada.
Como nos teus contos de fada,
Rainha, princesa,
Era eu abençoada…
jnh

Foto de lua sem mar

Rumo e ausente...

“Rumo” 17/06/2009

Quero-te amar,
Quero-te contar,
Abrir o meu coração
E a ti o entregar,
Mas não sou capaz
De esquecer tudo lá atrás.

Inverno frio que passei
Onde meu coração se fechou,
Mas nunca congelou,
Amor de verão o presenteou.

Mas eu aqui estou,
De fraqueza patenteada,
Coração que chorou,
Chora! Pela frieza amada.

Um sonho que tanto lutei,
Esperança que nunca apaguei,
Não mais a enfrentarei.

Irei seguir o caminho,
Aquele que nunca desejei, sonhei…
Não mais te prenderei,
Príncipe meu!
Desejo meu!

Seguirás teu destino, teu rumo,
Como antes, como sempre!
Chorarei tudo que preciso for,
Mas eu ultrapassarei…

Teu nome será eterno,
Eternamente Abençoado,
Por mim foi e será muito amado.
jnh

“Ausente” 16/05/2009

Perdida de ti,
Assim fiquei,
Não avisei, pois,
Achei que não precisei,
Meu amor engrandece,
Tristes horas ausentes,
No canto da lua estou presente,
Não corro para as lágrimas,
Também eu as derramei,
Precisamos ou talvez precisei,
Foi apenas o que achei!
Longas lágrimas de solidão,
Que a mente não esquece,
O príncipe por vezes desaparece,
Com frieza me acolhes,
Na chegada que até eu a quis,
Mas, meu tempo desvanece,
E meu coração enfraquece.
De novo quero ser feliz!
jnh

Foto de lua sem mar

Epopeia de ti....

Epopeia de ti…
20 de maio de 2009

No céu sobe a lua, uma lua brilhante de expressão clara. No silêncio da noite vem uma música suave, um toque lento.
Aprecio a lua e as estrelas numa noite calma e fria de primavera, sentada na janela aconchegada aos meus joelhos mas, perdida por estas linhas e sombras de pensamento.
Chegas perto, muito perto de mim e me acaricias a nuca com tua mão suave, fecho os olhos e apenas sinto teu calor.
Acalmas as minhas tempestades, o bater forte do meu coração quando a chuva e os grandes ventos do norte alcançam o meu ser.
Chegas perto cheio de amor e palavras doces, pedes para chorar no teu ombro num grande abraço forte e caloroso de afectividade, pedes calma e serenas todos os meus demónios, fazes-me transbordar de alegria com tuas grandes palavras de amor e nas quantas vezes que o dizes ao meu ouvido.
Clamas à vida, à alegria de respirar, à vontade que tens de sentir as veias explodir de felicidade. Nada em ti é feito sem alegria, sem vontade, sem sonho. Porque tu és assim, um cálice vivo de vida que não se preocupando com quase nada, apenas queres ser feliz o maior tempo possível e para isso só tens de respirar.
Nos poemas que me dedicas, nas epopeias que me escreves são tantas as tuas cartas de amor, no teu desejo eterno de me teres a teu lado, no amor que sinto em cada palavra, cada linha das tuas grandes e valiosíssimas declarações, como eu as aprecio e estimo.
Acendes a tua chama de paixão e a demonstras das mais diversas formas, me possuis a mente com tua voz suave e conhecedora de tão conhecimento, apressas-me ao prazer absoluto de forma plena e tão suave. Aclamas amor eterno mas, impossível será te responder de forma tão grandiosa e sublime, tão forte sentimento que capaz será de virar o mundo. Tuas preces são à Deusa do amor, que ela me ilumine o coração e remexa tudo em mim para que eu seja capaz de sentir algo assim.
Mas são tuas as minhas poucas horas de sono, é no meu pensamento que te encontras antes do meu adormecer, e dai sai sublimes sonhos em que penetras com toda a tua alma e esplendor, nos sonhos lindos que com o meu príncipe sonho ter.
Ambos desconhecemos a palavra destino, o futuro só a nós cabe como o construir e viver de forma plena.
Apenas somos como dois barcos em alto oceano, enfrentando cada um as suas tempestades, mas, rumando cada um para seu lado, como quem brinca ao braço de ferro puxando uma fina corda.
Entrelaço-me nas dúvidas, nas incertezas, pela sereia que vagueia no mar, porque são só tuas as grandes noites de luar, dignas noites as minhas, sem uma estrela única a iluminar, aquele sonho que na verdade já não posso conquistar.
“Marinheiros e marinheiras levantar ancora e remar, ele pode sempre enviar a corda para me salvar.”
Mas meu coração enfraquece porque a sereia anda no mar e esta noite para ele é grande noite de luar, fico perto e tento observar se para mim haverá lugar e se a corda um dia vai chegar.
As minhas vagas no mar começam a aumentar, relâmpagos luminosos que me arrefecem, por teu mar chão estar repleto de luar e muita dedicação.
Penetro na escuridão e de tão longe apenas te aprecio, mais uma noite nossa com todo o desejo e esplendor, como um sino que reflecte o luar se expande e aloja nos corações dos mais apaixonados.
Encontro-me em ti, mas tuas mãos grandes e suaves, tua pele macia e morena num sonho que acordo molhada, estrela cadente que passa, um desejo que traço e tu apenas…
Falta pouco para no céu raiar a luz, preciso fugir ou apenas esconder, este grande amor que finjo não ter.
“Levantar ancora e remar, não preciso esconder-me porque tu sabes em que mar me encontrar, procura a maré à feição para o teu barco deslizar e no meu se encostar, para o nosso sonho de verdade se poder realizar…”
Declaras amor da proa à ré, sinto-me voar e o nosso sonho a se concretizar, salta para perto de mim, penetra o meu corpo, não me peças licença e agarra-me na tua mão, coloca as tuas grilhetas em mim, já estou presa a ti sem dó nem perdão, come do meu pão e destrói toda esta solidão.
Agarra-me sem medo de magoar e mostra a todo o mar as nossas musicas de embalar, nesta noite de luar. Estamos a alimentar o espírito, a alma sem perguntar ao coração se nos podemos amar, como uma só devoção é assim que quero ficar.
O luar me alcançou, sinto felicidade no teu olhar, meu corpo que explode de vontade, o desejo de apenas te amar!
Mas a sereia continua no mar, sempre a vaguear e no meu coração um grande tilintar de medo, não sou dona de ti e se um dia quiseres partir nada poderei fazer para impedir, meu coração que se divide não sei o que fazer. Poderei voltar às grandes noites sem luar, sem teu corpo para me acariciar e, na solidão me voltar a perder, não sei que decisão tomar e se realmente algum dia se vai realizar este meu desejo mais profundo, se perderei todo este medo algum dia, decidir o destino e o futuro não nos pertence, lutar nem sempre nos trás a vitoria, a certeza da grande felicidade.
Não me iludo mas não posso perder a esperança, a gota pequenina que ainda me faz viver, o sonho de te amar sem hora ou lugar e ate mudar minha forma de viver, amar, sonhar e sorrir, é em teu luar que encontro a minha serenidade, aquela que tanto me faz sorrir, vezes muitas me sinto perdida na escuridão, ajoelho-me e tento sentir o caminho espetando-me nos duros espinhos, nas pedras que a vida vai colocando para crescer e poder entender a vida de outra forma, com outros olhos.
Nas poucas horas que contigo estou, a felicidade é grande, a vontade é plena e o gosto o maior prazer que posso sentir.
Sinto-me confusa sem saber o que de verdade posso ou devo fazer, não te quero perder nem me afastar, apenas gostaria de poder concretizar o meu sonho, a minha vontade. Mas a vida é isso mesmo, um mar imenso de grandes ondas, com força muita que nos afasta do que realmente queremos. E ter meu amado que por mais perto que estejas, a longitude está sempre entre nós, embalo-me no vento que me leva ate ti, mas mesmo assim não te consigo abraçar e olhar como tanto desejo.
Longas noites em que o frio aperta e o sono recusa a chegar, na mente a incógnita do futuro, os problemas presentes, a resolução onde a encontrar, como agir, o que de verdade fazer. Noites essas que me perco nos pensamentos olhando a lua e todas as suas amigas estrelinhas que também vão brilhando no céu, fazendo-me total companhia no silêncio da noite. O tocar do sino que rompe o silencio dizendo-me que já não falta tudo para o amanhecer de um novo dia em que, mais uma vez não sabemos como será, de que forma o construir e viver…
jinho

Foto de Carmen Vervloet

Mágico Sorriso

Mágico Sorriso

Arma de sedução,
espelho da emoção
liberta a alma
que vagueia calma,
feliz, acariciando corações...
Palavras perdem o sentido
o calor é mantido
estrelas brilham no céu
a lua mostra-se sem véu
seduzida pelo mágico sorriso
que faz da vida um paraíso!

Enigmático, puro, cativante,
ambíguo, terno, distante,
complacente, alegre, malicioso,
irônico, sutil, caloroso...
Derrete o gelo,
transpõe bloqueios,
abre cerradas portas,
suprime a indiferença,
anuncia a querença!

Essencial no amor
sinaliza o olhar que conquista...
Um eterno alquimista,
encanta e arrebata
à primeira vista!

Ilumina o rosto com alegria,
é o mestre da magia...
Atrai para si o inatingível!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de Paulo Gondim

Indiferença

INDIFERENÇA
Paulo Gondim
12/06/2009

A insensibilidade se avizinha
O verso não aparece
Da rima já se esquece
Num sentimento de vazio
As palavras fogem
E me sinto só e frio

Em vez de sonho, gritos
Que ouço na noite vaga
Como eco que aos poucos se apaga
Falta-me o aconchego de teu beijo
O calor amigo de teu peito
Teu abraço benfazejo

Nem a lua hoje se deu conta
Da minha tristeza, de minha solidão,
Escondeu-se nas nuvens
Para não me ver
Assim tão desolado
A mesma lua que me traz o brilho
De teu sorriso encantado

Por isso, a escrita definha
Fica pobre, mesquinha
Os poucos versos desconexos
Que saem de minha pena
São fracos, coisa pequena
De rimas pobres, nada nobres
Perdi a fé, perdi a crença
Tudo por tua indiferença

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