Lume

Foto de Lu Lena

SENSUALIDADE ERÓTICA!

*
*
*

Sensualidade úmida e latente...
Em paixão, ardência do pecado...
seios que arfam entre teus dentes
marcados com um beijo molhado...

nos teus olhos o lume do desejo...
percorrendo saliências inexploradas
descarga elétrica sai dos teus dedos
nessa volúpia envolvente e insensata

cheiros e toques entre mãos e braços
pernas entrelaçadas na cama quente
Respiração ofegante nesses amassos

jorrando em mim a explosão ardente
tremor orgástico me provoca espasmos
corpo suado, que se arqueia arfante...

Foto de Dirceu Marcelino

COLCHA DE RETALHOS - DUETO = DIRCEU & LU LENA - VIDEO-POEMA

COLCHA DE RETALHOS

Soneto de LU LENA

Pensamentos, recordações oscilam
num destino desfiado de renúncias
grilhões que me prendem num exílio
enleada em ti a tua e a minha vida.

Indeléveis cicatrizes em minha memória
em carretéis e linhas opacas e sem cor
na caixa de costura toda nossa história
alfinetes agulhas ludibriando nosso amor.

Cerzindo versos, exalando nossa essência
assim vou tecendo estática nossos pedaços
entre gotículas de lágrimas em reticências...

Vozes, murmúrios, sem viços e transparências
bordando prolixa nossa colcha de retalhos...
Aguardando o tempo esvair nossa existência.

***
Soneto de Dirceu Marcelino

Ainda em minha tenra e singela adolescência
Sonhava com ti e minha vontade era tecer
Com os parcos fragmentos de minha inocência
A colcha que te cobriria em teu adormecer

Hoje recordo com fragmentos de consciência
Dos belos sonhos e então deixo me esvanecer
Em devaneios poéticos que com insistência
Injetas-me com teu lume e em mim faz nascer

A inspiração que surge da tua proficiência
Em belos versos que estimulam meu alvorecer
Fazendo com que encontre nas regras da ciência

Poética esta arte que me faz rejuvenescer
E encontre nos retalhos de minha inconsciência
Os pedaços da colcha que tu estas a cerzir.

Foto de Dirceu Marcelino

COLCHA DE RETALHOS - DUETO = DIRCEU & LU LENA

COLCHA DE RETALHOS

Soneto de LU LENA

Pensamentos, recordações oscilam
num destino desfiado de renúncias
grilhões que me prendem num exílio
enleada em ti a tua e a minha vida.

Indeléveis cicatrizes em minha memória
em carretéis e linhas opacas e sem cor
na caixa de costura toda nossa história
alfinetes agulhas ludibriando nosso amor.

Cerzindo versos, exalando nossa essência
assim vou tecendo estática nossos pedaços
entre gotículas de lágrimas em reticências...

Vozes, murmúrios, sem viços e transparências
bordando prolixa nossa colcha de retalhos...
Aguardando o tempo esvair nossa existência.

***
Soneto de Dirceu Marcelino

Ainda em minha tenra e singela adolescência
Sonhava com ti e minha vontade era tecer
Com os parcos fragmentos de minha inocência
A colcha que te cobriria em teu adormecer

Hoje recordo com fragmentos de consciência
Dos belos sonhos e então deixo me esvanecer
Em devaneios poéticos que com insistência
Injetas-me com teu lume e em mim faz nascer

A inspiração que surge da tua proficiência
Em belos versos que estimulam meu alvorecer
Fazendo com que encontre nas regras da ciência

Poética esta arte que me faz rejuvenescer
E encontre nos retalhos de minha inconsciência
Os pedaços da colcha que tu estas a cerzir.

Foto de Dirceu Marcelino

VÍDEO-POEMA: OLHAI OS LÍRIOS DO CAMPO - Duo LU LENA & DIRCEU MARCELINO

OLHAI OS LÍRIOS DO CAMPO

Descalça caminho no campo verdejante
Enquanto cantam aves e os rouxinóis
Nua coberta com um véu esvoaçante
Acenando pra mim sorriem os girassóis.

Em contraste com o azul anil e o branco
Esfuziante solto pipa colorida ao léu...
Na relva o frescor dos lírios do campo
Contemplo a beleza na imensidão do céu.

Esbaforida brinco com a cabeleira do mato
Esse amor lírico que em ti eu almejo...
Alguns lírios enfeitam o córrego e o lago.

No reflexo da água tua imagem eu beijo
Influxo de um delírio senta ao meu lado
Divago novamente entre o sonho e desejo.

É sonhando contigo...
Que os lírios do campo...
Eu vejo!
( LU LENA)

ANJO IMPLUME

É sempre assim, basta-me dirigir teu lume
Através de tua arte deslumbrada em poesia
E pode ser sob a luz do sol ou negrume
D’outra noite eu sempre sinto o que me extasia

Através do ar impregnado com teu perfume,
Que me incita e rejuvenesce com a magia,
Que me aviva e faz com que algo em mim se avolume
E nos satisfaça em êxtases de delícia.

E começam em tua boca como de costume
E percorrem os teus seios fonte de volúpias
De desejos e também da vida incólume

Do ser fruto desse amor que em ti principia
A sobrevivência como fosse anjo implume
E expõe a forma de como a vida se inicia.

(Dirceu Marcelino)

Foto de Joaninhavoa

PALAVREANDO

*
PALAVREANDO
*
palavra a palavra…
*

Tirei meu anel prateado porque ia brincar
contigo ao palavreado
O pus de lado, entusiasmada com o papel fustigante
d`iniciação
Já regrada, sem pontuação de um - ora agora dizes tu -,
“Principado”
- Ora agora digo eu -,“Príncipe encantado” minha
eterna devoção
Compreendi que tirei um anel como a uma pata
de galinha
E conduzia com uma agulha a manta que remendava
para não quebrar
A tua asa e a minha, vizinhas amarradas às àrvores
e ao luar do mar
Cantavam que tinham amores escondidos nas esquinas
da vinha
Lá da quinta pr`a onde ia regar tudo quanto era verde
e os peixes
Esses eram o segredo dos segredos de mistérios sem fundo
ou nexos
De critérios obsoletos quebrarei regras, o leme virá do lume
a loucura

Desse teu amor por mim! Ai eu tenho um amor. Um amor
Que não é mais do que meu porque é o meu amor
Virá à mesa comer e à minha mão alimentar
Sua dor! Assim é o amor

Joaninhavoa,
(helenafarias)
04 de Outubro de 2008

Foto de Joaninhavoa

Elíxir do Amor

*
Elíxir do Amor
*
e seu antídoto…
*

Poderia dizer-te em palavras
Os versos que fiz para ti
Mas há quanto tempo sabes
O que sempre te escondi

Como alimentas a alma
Renuncias ao teu corpo
Ou é o amor que te domina
E o sustentas num fogo louco

Com a vida de outras vidas
Alimentas teu viver em lume
No final dos amores só a solidão

Herdeiros sem solução
Não há controlo para a emoção
Sem saída procura ajuda num antídoto

Para aquele elíxir…

Joaninhavoa,
(helenafarias)
03 de Outubro de 2008

Foto de Dirceu Marcelino

TEU LUME

*
*
*

É sempre assim, basta-me dirigir teu lume
Através de tua arte deslumbrada em poesia
E pode ser sob a luz do sol ou negrume
D’outra noite eu sempre sinto o que me extasia

Através do ar impregnado com teu perfume,
Que me incita e rejuvenesce com a magia,
Que me aviva e faz com que algo em mim se avolume
E nos satisfaça em êxtases de delícia.

E começam em tua boca como de costume
E percorrem os teus seios fonte de volúpias
De desejos e também da vida incólume

Do ser fruto desse amor que em ti principia
A sobrevivência como fosse anjo implume
E expõe a forma de como a vida se inicia.

Foto de Dirceu Marcelino

MUSA DA PRIMAVERA

*
*
*

É bom vê-la surgir em plena primavera
Exuberante como o próprio buquê de flor,
Que tu levas linda sonhadora em tua quimera.
Ó nobre musa da poesia e do encanto do amor!

Tu és a representação do que o poeta espera
Encontrar no próprio sonho de encanto e esplendor,
Pois pensando em ti é que versos ele reverbera
E escreve os influxos que recebe com o ardor,

Que em seu peito queima como labaredas,
Das chamas que o envolvem com o lume apontador,
D’uma pena de luz que descreve em veredas

De linhas floridas o verso galanteador
Com o qual te cobrira com um manto de seda
E sugará teu mel como um beija-flor.

Foto de Carmen Vervloet

ESTAÇÃO DAS FLORES E AMORES

Sentada num banco da praça
Vejo a natureza sem mordaça
Na mudança de estação,
Flores e flores em profusão!

Rainha da primavera,
A rosa perfuma a atmosfera
Incita o romance,
Abrindo-se em várias nuances!

Aos seus pés a violeta,
Recebe o beijo da borboleta
Singela e pura evidência
Da sua doce inocência!

O cravo todo vaidoso,
No seu grená presunçoso
Presença certa em casamento
Testemunha aos noivos, o juramento!

Ágil e delicado beija-flor,
Suga o néctar de cada flor,
Faz malabarismos no ar,
Na volúpia de beijar!

As abelhas fazem festa
Zumbem fazendo seresta
Polinizam as flores
Enquanto sorvem mil sabores!

O imaculado jasmim
Branca flor neste jardim
Símbolo da virgem em pureza
Hímen preservado por delicadeza!

Encanta meus olhos um canteiro
De flores silvestres multicoloridas
Tela viva do jardineiro...
Beleza e arte desmedida!

Ao meu lado, linda jovenzinha
Desfolhando o bem-me-quer
Quem sabe ela adivinha
O amor que tanto quer!

E eu em admiração profunda
No centro dessa rotunda
Onde desembocam tantas avenidas,
Caminhos floridos da minha vida!

Roubarei das flores o perfume
Assimilarei seu doce sabor
Serei cume, lume, vaga-lume,
Só não ocultarei a beleza da flor!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora

Foto de Dirceu Marcelino

TEU AFAGO

Ah! Como é bom sonhar que recebo teu afago
E também recebo teus influxos e teu ardor
E como é bom sentir o teu lume em meu âmago,
E senti-lo transformar-se em energia e calor...

Libido que me da energia que ora propago
Como fosse o elo da vida ou o fio condutor
Do prazer que já gerei como fosse um mago
E recebi da mesma forma com teu amor.

Assim eu te agradeço sem disfarce e pudor
E transcrevo nestes versos em que divago
Que tu és minha fonte de alegria e de humor

Poder da Poesia dum personagem que eu trago
Em meu peito ou n’alma e de onde a extraio e sem temor
Transcrevo-a ao espaço ou ao céu como fosse Zhivago.

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