Mãos

Foto de Carolina Salcides

O Que é o Amor?

Amar e viver: ambos não fazem sentido se não forem absorvidos e manifestados na totalidade do nosso ser. Porque não se vive mais ou menos e não se ama mais ou menos. Ou é ou não é, e como dizia minha amiga Clarice, a Lispector, “ou toca ou não toca” e ponto. Para mim, o amor é isso: ele precisa tocar e você sentir, tudo, todas as células do seu corpo e a sua alma também... Com harmonia e simplicidade. Não um amor forçado, controlado, mas simples, na sua verdadeira essência e força. Porque a simplicidade é o último degrau da sabedoria, como disse Gibran. É preciso subir os degraus do amor... E, talvez isso, canse alguns... A maioria sobe os primeiros, e se acomoda. Amor não combina com preguiça.

O amor é a sua energia vital, é o que te impulsiona, o que te conforta, sacia e fortalece. O amor é grande, ele precisa não caber em você - para que ele tome conta, preencha TODOS os seus espacinhos- para transbordar e exalar essa energia ao mundo e ao ser que está ao seu lado. Se esse amor não preenche, suba mais degraus, mas de mãos dadas com o seu parceiro. Sempre, de mãos dadas. Você não sobe sozinho, nem força o outro, mas o convida, estende a mão ao seu companheiro de caminhada. Mas o que são esses tais degraus?

A vida tem etapas, o amor também. Tudo cresce, tudo evolui. Não podemos deixar que o amor se acomode... Ele é energia e, se essa fica estagnada, o amor morre. Os degraus são o crescimento do amor: amizade, cumplicidade, parceria, paixão, admiração mútua, adoração. ADORAÇÃO, você precisa adorar, honrar seu parceiro, que ele seja sagrado para você. Não acomode essas coisas, surpreenda, sempre.

Seja o melhor anfitrião: sirva o seu melhor, varra o chão para quando ele chegar. O amor faz isso; faz a gente entrar em contato com o nosso melhor e ter vontade de doá-lo. Porque amor é doação, mútua, espontânea. Amor é se importar com o outro, se importar com o que é importante para o outro, é dar força, vibrar junto, ter gratidão, é não controlar e, juntos, perder o controle... Se reconhecer, deixar o instinto agir... Trocar cheiros, olhares, ser fiel a fome, ao desejo, sem sentir insegurança ou medo.

Amor é luz, inspiração, não é para ser conduzido, pois ele, sendo força e movimento, é o que conduz, direciona e liberta, e nós, só temos que nos deixar levar...

Carolina Salcides © Todos os direitos reservados

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Foto de Cecília Santos

PORTA-RETRATOS

PORTA-RETRATOS
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Saudade corrói a alma.
Mata aos poucos a ilusão.
Coração chora baixinho.
A ausência do que já foi.
Onde andas, porque se esconde?
Estou triste sem você.
A tristeza nubla os olhos.
Apaga o sorriso, traz a saudade.
Mãos de aço me estrangulam.
Dói no peito, dói n’alma.
Penso em você, tenho saudades.
No porta-retratos, sua foto recente
Na minha vida, só sua ausência.
No meu coração, só recordação.
Fecho os olhos, pra te achar.
Te procuro, e não te acho.
Estás longe, muito longe.
Não te vejo, nem te toco.
Só nas lembranças que são minhas.
Te procuro, e te acho.

Direitos reservados*
Cecília-SP/03/2007*

Foto de Carolina Salcides

Amor Total

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Amor Total
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“Só entrando em contato total e sentindo todas as células e
sensações para conhecer a alma feminina em tamanho,
intensidade e em suas formas mais inconcebíveis para um homem.”

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Minha alma se entrega para a tua...
Porque o contato contigo é total.
Alma de Vênus: formatada para o amor...
Para caber em tuas mãos, boca, espaço.
Meu amor é para todos os teus espaços...
Para todos os teus gostos...
Por isso minha alma se entrega para a tua...
Pois ama todos os meus rostos... E enfrenta todas as minhas luas.
E as exalta... E me celebra... E surpreende.

Minha alma se entrega para a tua
Como um rio se entrega para o mar...
É a intensidade, a força, caminho e libertação.
É a cada dia mais amar e amar...
Amor para os doze meses (que sempre se renovam)
Para as quatro luas e para todas as ruas.
Amor para os montes e vales
Amor para todos os níveis
Sete chakras
Seis sentidos.
Amor para meus olhos, pele, ouvidos.
Amor de silêncio, intuição, gemidos.

Minha alma se entrega para a tua...
Porque a recebes a qualquer hora.
Essa alma minha que se inquieta, se perde...
Se deixa levar por outros ventos... Vaga silenciosa...
Busca outros caminhos... Olha tudo, quer tudo...
E, o TUDO, acaba me reconduzindo de volta a ti...
Porque sem tua presença o tudo é nada, poeira, vazio.
Mais nada.

Minha alma se entrega para a tua...
Não há outro peito que ela se encaixe...
Beijo tua boca até com lama
Porque teu gosto é a metade do meu... E metade é dois.
Não quero outra cama...
Quero que só tu me aches.
Recomeço, renasço... Perco-me...
E me encontro sempre em ti!
Minha alma tem a luz da vida e o fogo da paixão:
Aonde o amor chega e cresce.
E só tua semente floresce em mim.

Minha alma se entrega para a tua...
Porque a tua alma segue a minha
E amar é seguir junto...
E quando acho que estou sozinha
Sem ver teus rastros, teus olhos...
Surpreendo-me carregada por teus braços.

Carolina Salcides © Todos os direitos reservados

Foto de Soninha Porto

OLHAR

olhar perdido nas imagens,
lembranças brotam
do calmo cheiro do mato,
escorro por cascatas,
mergulho,
minhas mãos reagem ,
aprisiono abstrações da alma.

veja este poema no Recanto das Letras
http://recantodasletras.uol.com.br/poesiasbucolicas/663862

Foto de Sirlei Passolongo

O Tempo e Nós Dois

Como era bom estar com você
não ver o tempo passar
Sem nos importarmos se era dia ou noite
Se era segunda-feira ou sábado
tudo se resumia a nós dois
sem pensar no antes,
sem planos para depois

Somente o presente importava,
era o verbo amar conjugado
na plenitude da alma
gritado a luz do sol
em qualquer lugar,
escrito no toque das mãos
no brilho do olhar,
era o desejo derramado
em sorrisos de emoção

mas, era... Era sonho,
apenas sonho!

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Dennel

Cristo impotente

Levante os olhos úmidos
Para um olhar insensível

Estenda tuas mãos desesperadas
Para mãos inertes, esquecidas

Deposite a tua esperança
Em quem não está seguro

Dirige a tua voz
A quem não pronuncia uma sílaba

Faça a tua oração
A quem não pode te ouvir

Juraci Rocha Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de Marta Peres

Vila Rica

Vila Rica

No ventre das montanhas, cenário alpino,
Torres são erguidas e apontam para o céu...
Vila Rica, burgo pequenino, subindo a encosta,
É um luminoso véu, a entrar no ventre seco...

Da janela tudo vejo e vejo tudo, vejo brasões
De ouro e festas e apogeu, ouço o bimbalhar do sino
E a velha Vila Rica no esplendor do sol a pino,
E arcos de pedras erguidos, as pedras de cal...

Da janela que tudo vê e vê tudo, vê tirania entre
Grandezas, botas batem nas pedras, pedras caiadas
De cal, coches reais rolando com altezas, pendões ao vento,
Em corsos triunfais, e os arcos de pedra afiada,
Somente pó e matéria nas mãos operárias...

Nada restou além das montanhas e das pedras...
Fim a tanta gala! Liberdade! Fulge e se perde...
Feriu ferida funda e o sangue correu...
Conspira a solidão da montanha e sangue sugando
A serra, velando a alma exilada nos caminhos da
Montanha...

Marta Peres

Foto de Cecília Santos

FELICIDADE É...

FELICIDADE É...
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São inúmeras coisas, pequeninas coisas,
que as vezes nem percebemos.
Felicidade é receber todas as manhãs,
mais um dia pra se viver.
Abrir os olhos, respirar, olhar o sol
através da vidraça.
Dar bom dia, dirigir um olhar a alguém.
Dar um aperto de mãos, dar um
abraço apertado.
Dar um sorriso, não custa nada,
alegra quem recebe, engrandece
quem o dá.
Dizer"eu te amo"com o coração,
não só da boca pra fora.
Felicidade é a chuva que cai, germinando
as sementes, criando vidas.
É voltar pra casa, depois de um dia árduo.
Ter cama macia, lençóis perfumados
pra descansar, dormir e sonhar.
É ter "momentos alegres, pra recordar"
mesmo quando o coração, ainda chora.
Felicidade... é fazer alguém feliz.
Felicidade é saber que és feliz...

Direitos reservados*
Cecília-SP/06/2007*

Foto de Sirlei Passolongo

Salivas Amargas

Sobre a mesa um bilhete mal escrito
em trêmulos rabiscos.... É o que restou,
das juras de eterno paraíso.

A boca engole as mágoas
nas salivas amargas da separação
As mãos, as lembranças guardam
dos momentos em que tudo era ilusão... O amor!

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Fernanda Queiroz

Voar...

Voar...

A paisagem passa depressa
Patas velozes rasgam o caminho com flecha
Diminuindo a distância entre mim e o mundo
Meu corpo se eleva em ritmado balanço
Pés firmes desprovidos de açoite
Mãos apertadas junto ao cabresto livre
Desprovido de freios
Ganhando liberdade
Correndo para o mundo
Ou do mundo fugindo
Correndo contra o tempo
Ou do tempo fugindo
Fugindo de mim
Ou do que restou de mim
Apenas vultos em minha paisagem
Cores se confundem
Cinzentas se agitam ou gritam
Como se tivesse vozes na cor
Como se entendesse de dor
A velocidade aumenta
Voar é minha meta
Mais depressa
Tenho pressa de chegar
Mesmo que seja o abismo
Meu destino certo
Onde tudo é incerto
O ar que foi brisa
Tornou-se vento
Que mesmo em tormento
Calça-me de coragem
Tira a dor de minha bagagem
Preciso continuar
Fugindo de mim
Ou do você que existe em mim
Do meu passado presente
Ou do meu presente passado
Do meu vazio intenso
Onde transborda solidão
Apenas por um momento
Senti a sensação
Que seguravas em minha mão
Mas eram as rédeas do destino
Que se encarregou de atá-las
Que fecundas como as marcas
Batentes cravadas no solo
Impõe-me o peso real
Da realidade mortal.
Eu não posso voar.....

Fernanda Queiroz
Direitoa Autorais reservados

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