Melodia

Foto de Miraene

A loucura de hoje

Hoje estou inspirada
Sinto minha alma ser renovada
E a alegria nascer
Sorrindo e pulando
Correndo e cantando
Não me vejo cerscer
Amadurecer, acho que jamais vai acontecer
Pois a criança que vive em mim se mostra forte
Na felicidade de sentir a brisa do norte
E de todas as direções
Dançando várias canções
Em uma só melodia
Chega a agonia de gritar
Eu to viva, viva, viva
Não me importa quem olhar
Não ouço ninguem falar
Só escuto meu coração
Que fala da paixão como se a sentisse todo dia
E ele a sente
A paixão de ser quem sou
De vencer o vencedor
E ser criadora da minha própria espada
A arma que vai destruir o mal
Que vai atravessar e estraçalhar o coração de pedra
Que vai pulsar em minha mão
Toquem mais uma vez a minha canção
Para bailar no salão
E olhar a luz no chão
E agora o cansaço toma conta dessa menina
Que adormece com a neblina
Da madrugada gelada
Sem medo de nada
Apenas cansada.

Foto de NiKKo

Vento da saudade

A tristeza tomou conta de meu peito há muito tempo.
Não há nada que faça meu coração voltar a ter alegria.
Tudo ao meu redor parece que está morto,
a minha vida parece suspensa em total letargia.

Hoje eu já não quero ouvir a nossa melodia,
pois ela em vez de me alegrar me traz tristeza.
Não consigo sentir alegria em mais nada
para mim tudo perdeu a graça e a beleza.

Eu só sei sentir em meu peito essa dor
que me consume e me faz chorar.
Tudo porque um dia eu te dei meu amor.
Tudo porque sei que você não vai mais voltar.

Mas eu me pergunto sem encontrar a resposta
por que razão você um dia disse que me amava?
Por que criar em meu peito essa doce ilusão
se para você eu nada representava?

Eu choro, não me vergonho de expor minha dor
pois em peito a saudade fez ninho e não quer abandonar.
Meu coração sangra vivendo só no passado
relembrando nossos momentos que não vão mais voltar.

E juntando fragmentos de tudo o que vivemos
eu vou costurando meus versos com meu sofrer.
Vou falando de amargura, solidão e tristeza
vou buscando forças nas lembranças para continuar a viver.

Pois é só no passado que hoje eu posso te encontrar
o que faz com que, no meu presente, eu não tenha alegria
e assim escrevo minhas poesias retratando o que sinto
registrando minha dor e o meu morrer dia a dia.

E talvez um dia quando você olhar para o passado
esse mesmo que hoje me causa tristeza e desgosto.
Sinta rolar pela sua face uma lágrima silenciosa
como se fosse meu beijo a tocar teu rosto.

Mas como eu te amo, eu te peço
não deixe essa lágrima e tristeza persistir.
Seque ela com minhas rimas nesta folha solta
pois eu ainda faço tudo para te ver sorrir.

E mesmo que eu esteja distante e solitária
meu coração não pode esse sentimento negar.
Pois foi seu amor que me levou ao infinito nos sonhos
me fez ser livre, leve e solta e deu-me asas para voar.

Foto de Civana

Despertar

Tem dias que acordamos,
E sentimos um aroma diferente no ar,
O sol nos convida a abrir nossas janelas,
A luz penetra por nossos poros,
Os sons se transformam em melodia,
As cores brincam com o vento,
E a vontade de viver, viver...
Sim, viver muito,
Viver intensamente cada segundo!
Buscar,
Completar,
Dedicar,
Emocionar, ar...ar...
Encher os pulmões de amar!

(Civana)

Foto de Carmen Vervloet

POEMA DO ADEUS

Poema do Adeus

Esses são versos de adeus!
Esqueça dos beijos meus...
Cansei dos sonhos...
Esqueça meus lábios risonhos!

Vou partir por outras paragens!
Quem sabe encontro à felicidade?!
Na plumagem de uma flor...
Na variedade de tons da cor?!

Estou sedenta por delicadezas
Choro agora de tristeza
Por tanto engano!...

Desço o pano... Fecho a cortina...
Encerro a cena!
Arrependo-me como Madalena
Dos meus pecados
Tão bem decifrados por ti!
Perdi a lucidez
Numa total insensatez!

Quero que te ausentes
Desta minha louca vida!...
Desta alma dorida
Que chora o adeus...
Adeus... Aos lábios teus!

Adeus a esta louca paixão
Acendida entre ternuras e lassidão...
Em over dose de amor!...
Ipês em flor...
Tapetes de luar...
Verde azul oceano...
Águas profundas do mar!...

Não tente decifrar
Este louco coração
Que explodiu em paixão...

Encontre-me na minha poesia
Numa canção... Ou melodia...
Sinta esta minha nostalgia
Que me impulsiona
A um novo amanhecer!
Novo viver... Sem você!

Carmen Vervloet

Foto de angela lugo

Com carinho para meu namorado

Um doce cravo a sorrir para mim
Um anjo branco como o jasmim
Sempre me oferece seu odor
Assim vai inebriando minh’alma
Penetrando no meu coração seu calor
Em explosão como magma de um vulcão
Espalhando pelo meu corpo seu amor
Doce tão doce como o néctar da flor
É seus beijos meu amor
Nosso dia, nossa melodia está tocando
Lá no céu por anjos puros
Aqui escutamos e agrademos este amor
Que nos uniu em nossa vida
Te amo, te amarei para sempre
Se não houver para sempre
Haverá os nossos momentos
Para recordar em um dia do futuro
Seja onde for que estivermos presentes

 


Foto de Sandra Ferreira

Ausência da lua…

A lua
Não estava presente
É certo,
Mas tínhamos
Acalmaria do mar,
Meus cabelos
Em desalinho
Pelo vento,
O meu
O teu, corpo
Num abraço
Carregado
De carinho
Em busca
De um sentimento,
As estrelas
Iluminavam
O teu rosto
Onde dançava
Um sorriso
De menino, maroto,
Não existia mundo
Para lá
Da praia
Só a imensidão
Da noite
Tu, eu
O som
Do mar
Acariciar a areia,
A tua voz
Melodia
Que me acalma
E aquece me
A alma.

RESPEITE OS DIREITOS AUTORAIS
Obra registada na
SOCIEDADE PORTUGUESA DE AUTORES

Foto de Joaninhavoa

A hora d`amor

Dizem os mais entendidos
desta ciência complexa de simples que é o amor... que é na noite
que há maior cumplicidade!...
Mas quando há amor há cumplicidade... então a qualquer
hora, a qualquer segundo ou existe
ou não existe a "tal" cumplicidade!...

E é por isso que eu digo
num dizer franco e aberto
E expresso o que sinto
desta forma e em segredo!

"Noite é noite!
Dia é dia!
Assim como a melodia
do dia quando se transforma
em noite... e já não é dia!
Assim como a melodia
da noite quando se transforma
em dia... e já não é mais noite!

O dia está para a noite
como a noite para o dia
numa melodia
da noite para o dia
e vice-versa!

Seja noite ou dia
tudo se faz
na melodia
se houver sintonia
e harmonia!...".

JoaninhaVoa, in "Segredos D´amor"
(2008/02/10)

Foto de Ana Botelho

MEU PRIMEIRO AMOR

MEU PRIMEIRO AMOR.

De repente, distante de tudo eu me senti,
Foi-se a luz que me sustentava e reluzia
A minha vida e, com isso, esta se apagou
Por tudo que a sua ausência me causou ...
O meu mundo caiu em doídos pedaços
Arrastando-se ao chão e em meus passos.
De lágrimas se fez todo o meu jardim
E a minha alma em tristezas sem fim.

Você era o caudaloso rio que passava
E deslizava, lá, e nem sequer se tocava,
Que eu houvera nascido em suas margens
E que grudada, entrelaçada às amoreiras,
Banhávamos as nossas longas cabeleiras
Continuamente, apinhadas de longas mágoas
Na pureza das suas corredeiras e frescas águas.

Se era estio, escasseava nosso sugar em seu leito,
Mas nas chuvas, nos saciávamos, e tudo ficava perfeito.

Verdejantemente, rebrotávamos na primavera,
Estação dos amores, flores e mil quimeras.
E assim fora por meses e muitas, muitas estações
Todos nós em um só tom, nos mesmos diapasões,
Afinados na melodia da vida, amando e mais amando...
Mas veio o tempo e foi logo nos separando,
Porque ele já sabia o que o destino guardara,
E assim, distantes, consumou-se o que tramara.

Numa tarde fria de chuva, bateu-me uma agonia sem fim
Era a má notícia chegando, tomando conta de mim
Falaram que você havia partido, pro outro lado da vida,
Fiquei uma eternidade parada, cuidando da minha ferida
Que não cicatrizou ainda, só fica quietinha pulsando
Por isso eu vivo sozinha, e aqui, de tristeza falando.
Ninguém vai encher de amor o meu pobre coração
Ele é uma casa vazia, mal assombrada por esta paixão.

Foto de Dirceu Marcelino

RESPINGOS DE PAIXÃO XI - ÚLTIMO TANGO

Ó linda bailarina
Vejo-te em sonhos dançando.
Antes aparecias como uma menina
Em um palco iluminado
Por luzes amarelas
Do “ballet”
Clássico.
E
Vias terminar
O espetáculo num rodopio
Fenomenal,
“Sem igual”.

Na juventude
Via-a radiante e cantando,
Num palco maior,
Um teatro
Como uma
Soprano.

Na minha idade varonil
Te vias esplendorosa como uma rosa
Formosa num grande salão
Dançando com saias
Esvoaçantes
Ora
Sambando
Ou nos encantando
Sob acordes de Músicas
Nacionais brasileiras.
“ Xaxado, merengue, forró,”
“Salsa” e até “lambada”.
Em todas
Apresentava-nos uma característica
Particular.
Própria de tua pessoa
E do sangue latino,
Que lhe ferve nas veias,
Então, requebravas,
“Com um quê de brasilidade”,
“Com muito tempero e gingado”
Com muita sensualidade.
Mas sempre, eras uma
Mulher bela e charmosa
Como uma rosa
Amarela.

Noutras horas,
Sempre esplendorosa,
Eras símbolo da paixão
Vestida num longo vermelho
E tendo nos cabelos
Uma flor
De igual
Cor.

Mesma flor
Lindíssima rosa
Amarela, cor do amor
E marcada com o vermelho da paixão
Extasiante que sentias e
Com a qual marcaste
Num beijo sensual
O carmim
Da tua
Boca.

Ao dançares
Não sabíamos ao que olhar se na flor
Sobre o piano ou ao teu corpo
Escultural.
Se nos teus passos,
Ou em tuas Pernas
Tão
...
Ou nas pétalas que caiam
No passar dos dias
Uma
A
Uma
Em sentida melodia...

Até que um dia
Vimos a última pétala
Desprender-se do verde graveto
Esvoaçar pelo salão
E, agora te revemos
Flutuando por este salão
Encantado de poemas-de-amor.net
“Elevando-se às alturas”
“Rodopiando ao som de Strauss”
“Saltitando os bosques de Viena”
E ressurgindo
No “Lago dos Cisnes”.

Com o graveto entre os dentes
Como uma gata,
Uma pantera guerreira,
Como a mulher
Brasileira.

Agora a
Meia idade
Entras para arrebentar
Corações.

Num longo
Vestido de cetim
Com as costas desnudas
Com um racho
Lateral
E sempre
Paras com o branco do marfim
De tuas coxas em meus olhos
Na frente da minha mesa
E se oferecendo
Com os olhos
Para mim.

Levanto,
Estendo meus
Braços,
Arrebato-lhe num abraço,
Do teu par.
Entrelaço e te guio,
No som de um tango,
Pelo salão e tu danças
Como nunca.

Eu danço.

Sinto o
Ao final,
Teu suspirar,
O tremor de teu corpo
Colado ao meu e até o palpitar
Do teu coração.
O cheiro suado de teu perfume
Extasiante e inebriante
E sussurro em teu ouvido

“Yo ti quiero”

E responde-me:

“Abrazzami assi".

E,
Saímos do
S a l ã o...
Ao som do

Último tango:

“La cumparsita”...

Foto de DAVI CARTES ALVES

DOS SEUS LÁBIOS...

Lápidados e retocados por cinzel divino
Modelados por contornos suaves e gentis
Delicado cofrezinho de lindas e harmoniosas pérolas
Ou seria um colar de aljôfares?

Quando semi-cerrados,
vejo onde brinca
Uma ciranda pueril, efusiva
de alados flóquinhos de neve

é somente desses lábios
onde borbotam magos e esplêndidos sorrisos
de onde escuto em sonhos dourados,
a maviosa melodia do amor
de onde dardejam, magias e encantos
onde arde expansivo, um arrebatador:
magnetismo côr-de-rosa

ao vê-los,
a esposa do flamingo, abriu as asas com desdém
a rosa vermelha ao reexaminar a maciez
e a matiz de suas pétalas
desfolhou-se, atirando espinhos
num acesso de ira!

A pobre cerejinha, tadinha!
Empalidecendo-se de inveja,
Babujou-se na nata do bolo
E revestiu-se de um rubor ainda mais carmesim
Por não ter o tom, ora rosicler, ora escarlate
Dos seus lábios
Mas melindrou-se ainda mais
Por não ter a mesma doçura dos seus beijos

Dos seus lábios, cálidos
Sinto n’alma o aflar de uma doce vertigem
Onde a brandura de uma sensação,
Derrama-se nela em dueto,
Com uma agradável leveza
de composição
Fazendo-me mais um!!! Subjugado prisioneiro,
De seu vasto Império,
De fascínio, graciosidade e sedução

E assim compreendo ainda mais
A maneira sublime, singular
De como Deus fez o coração para amar
E a boca,
a formosura de sua boca, com esses lábios
Ah! Esses lábios:

Róseo e generoso favo de mel,
a pulverizar " impérios "
Parecem feitos somente,
Somente para beijar.

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