Mérito

Foto de Chácara Sales

Brasil, Terra que Adoece!

Todo mundo parece girar, girar...
Esta rotação influente deixa o povo doente,
Acaba destruindo a mente.

Vejo a maldade sucumbir a alegria humana,
Os bancos das praças virarem cama,
Crianças e igrejas vivarem comércio,
O povo inocente sem honra, sem mérito.

À cada minuto ou ano que passa
As portas de emprego estão mais escassas.
É gente falando até da falta de água.
O que é isso? Política? Conversa fiada?

Tem gente que não perde tempo pra nada:
Rouba, mata, estupra, topa qualquer parada.
A honestidade por certo acaba.

A língua do povo está mais afiada que faca,
Gilete, arpão ou navalha.

Assim gira o pobre no mundo:
... em troca de quase nada,
De viver de favor, sem ganhar um trocado ou medalha.

Como é que vivemos de pernas pro ar,
Sem saber o caminho por onde trilhar?
Será que não haverá chances de nos estabilizar?
Acorda Brasil, é preciso Lutar!

* Autor: Chácara Sales

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

DE TI TALVEZ

DE TI TALVEZ

Liberta estas tu de ti
E de mim também;
E lutas contra todos
Teus tormentos
Entre tornar a si
Ou transportá-la, titubeias...
Por ser teimosa tentas até o fim.

Livra-te de ti
E de mim também;
Teu passado torto te transtorna
E te transforma
Metamorfose tensa
Traga dentro de ti
O que de ti te traga
Entregas a mim
Que de ti me compadeço
Não pranteia tristezas em vão.

Traída estás de ti
E por mim também
Tens por mérito tão sonhada sorte
Em me ter e torná-la a morte
Antes não tivestes
O que de ti tomastes
Liberta estás tu de mim
Mas de ti talvez.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Agosto de 2003 no dia 21
Itaquaquecetuba (sp)

Foto de sidcleyjr

A mãe da estrelinha me gosta

Sorrindo foi lembrado nas costa ao mar maior
O céu rogou fogos de meteoritos
Quando pela estrelinha fiquei sabendo.
Dês de pouco tempo chegaram flores na varanda do poeta
Pensei em existir nas faces da felicidade.
O tempo sempre causa desilusão nas feridas
E escorre lágrimas verdadeiras
Realmente dádiva o presente ao presente
Poucas palavras e o silêncio eloqüente
Faz a viajem dos olhos nas calçadas do céu.
A mãe do esplendor existe!
E ofereceu a lua à hospitalidade
...Antes um simples café.
No cantinho mais sisudo encontra-se
Nas entrelinhas do coração do menino moço,
Que acoitou o mérito de fervor
Longe estava quando piscou os olhos e voltou pra trilhar
Nos caminhos das raízes compatriotas.

'Macro

Foto de lua sem mar

novo rumo

Lua
A minha passagem aqui por este local magnífico está a chegar ao fim, é hora e altura de remar numa nova maré, nadar para uma outra margem.
E para finalizar este meu caminho não direi adeus, nem, deixarei um poema de despedida mas sim, algo que tanto me orgulhei de ler, algo que deslumbrou o meu coração. Apresento-vos aqui um texto, no qual não vos saberei dizer qual a data ao certo, mas, não é a data que importa, mas sim quem se entregou de corpo e alma nestas palavras…
Desculpa por não te ter pedido a devida autorização, mas queria fechar este meu espaço com algo teu que tanto me fascinou. Poderei não ir a tempo mas, sempre te quis dizer, se estas palavras fossem minhas ainda se aplicavam na actualidade, mas como tu dizes “o amor não se mostra com palavras mas sim, com actos”.
Espero que vocês se fascinem tal como eu me fascinei.

“Olá,
Bem, vou tentar dizer aquilo que gostaria que acontecesse. Os receios que irei viver e, acima de tudo, imaginar a magia que não sei se virá…
Pegar em ti de leve e te esconder bem guardadinha no meu carro para que ninguém te veja e pressinta que te quero só para mim, não me importo parecer egoísta, mas vou querer ser tão abusador de um corpo que me fascina, me traduz em mil e uma emoções e me fragiliza sempre que dentro entro no calor do desejo ardente que me consome e devora.
Sou pequeno para tanta coisa boa que me atrapalha de receber, quero-te esmagar nos meus famintos desejos de leão ferozmente sensível e meigo com a sua presa.
Vou-te dar banho. Quero-te molhar toda, não me importando tão pouco com o quê…
Suor?
Agua de um mar desconhecido?
De uma torneira?
De um corpo fervendo de vontade liquida de amaciar?
Seja o que for…
Já sinto aquele prazer que quero dar e ter, serei mais feliz se a soma do dar for maior do que a do ter. Vou ser o matemático erróneo da subtracção… multiplicarei todos os nossos momentos por segundos seguidos de tempo parado…
Vou querer-te ver comer, tudo que te apetecer. Vou querer comer tudo que me quiseres dar a comer… Vou ser o teu anjo de prazer absoluto… Que medo tenho se não conseguir fazer-te feliz um dia que seja. Desejo tanto te fazer esquecer os momentos tristes que te faço viver.
Quero ser o homem que te seduz com tudo o que tem…
Com erros muitos me completo, com enorme capacidade de querer transformar a tua vida num pedacinho de mundo bom, eu sou.
Mergulharei na tua pele e nos teus braços para contigo adormecer como sonhei, quero contigo acordar abraçado e pensar que me estou a nascer.
Como quero tanto marcar o dia no teu coração, ainda não o fiz de forma firme para me acreditar no que fazes sentes e desejas.
Vou ser um raio de sol sempre que me olhares com vontade de me queimares, serei eternamente agradecido por tudo que viver ali… na lagoa, no mar, na foz e nos teus braços…
Depois de tudo?
Certamente que vou ser mais pequenino diante da pequenina que me rebaixa como grãos de areia…
Tentarei fazer naquele dia com que se sinta mais que protegida pelas estrelas, pela nossa lua, o nosso mar e o nosso oceano…
Oceanomeu que juntinho da lagoaminha iremos escrever mais uma aventura bem apertadinha nas nossas vidas. Vidas nossas que não sei o tempo de vida que terá, mas, que jamais será vida sem interesse. Anos que durarei ou não, não me farão dar por perdido o encontrar e me deixar encontrar por este furacaozinho que me puxa bem junto daquela lava que tanto adoro.
Como gosto de me apertar contra as paredes corporais de uma mulher tão linda, sinto-me lisonjeado por poder saborear sempre que chamo aquela estrela brilhante. Vem logo ao meu encontro como que se fosse ela a ganhar… não, não é verdade. Eu ganho mais que ela. Eu a desejo mais do que imagina, a estrela julga o contrario…
Eu sei, cada vez falta menos, mas, como está o tempo tão parado? Ainda é segunda-feira? Mas que ansiedade! Quero tanto levar-te a meu lado, como sempre lutei para te ter, sempre lá no cimo do que mereces, do valor, das oportunidades, do mérito, do reconhecimento, do amor, da alegria e do respeito.
Nunca mal te farei, é incrível o respeito que nutro por ti minha estrela brilhante.
Como sofro sempre que te falo verdade com dureza, como me sacrifico sempre que penso em como minimizar a pressão dos ensinamentos que exijo que retires de lições que não são tuas…
Sou teu ás vezes, num tempo que distante é firme e continuo na vigilância.
Deixa-me segurar a tua mão, quero apertar o teu coração contra as paredes do meu, se nua por uma só vez para mim.
Vou ser pouco, tudo, muito e nada, diante de tanta beleza…
Quero ser feliz, vou ser feliz!
Quero-te ver feliz, vais ser feliz!

jinho grande,
im”

Se pudesse voltar atrás no tempo tudo teria sido diferente e, nada seria como hoje… Mas a máquina do tempo ainda não existe, e é impossível recuar. Foram tantos os meus erros, as minhas atitudes tolas mas, hoje de nada adianta. Algumas não têm explicação outras não entenderias. Os meus 27 anos são poucos de maturidade, de conhecimento…
Muito eu sei que mudei mas, longo ainda é meu caminho. Aprender será todas as horas, amadurecer será todos os dias, por mais que cresça e amadureça nunca estarei á altura de ti meu oceano.
A ti meu oceano eu deixo um grande obrigado por todos os sonhos que me realizaste e por todos os que me deste a viver sem que estivesse a contar, obrigado por tantas vezes teres a tua mão sempre estendida quando eu mais precisei.
Esta na hora de baixar a cabeça e assumir perante todos os que não acreditavam em mim, que realmente não fui capaz sozinha (na verdade todos achavam que eu estava sozinha), é o tempo de aceitar todas as condições que me sejam propostas.
Um ano depois eu assumo a minha fraqueza, a minha incapacidade…
A minha cidade me espera, a minha família me espera…
Poemas de amor – Obrigado por me albergarem durante estas semanas tão curtas que aqui vos apresentei os meus escritos, todos eles basicamente falando de dor e sofrimento.
Obrigado a todos vocês que me comentaram…

Foto de sidcleyjr

Sonhos

Calma numa existência da real descoberta dos arrepios
Liberdade ao respirar longe da fumaça constitucional
E a pronuncia do doce amor à alma
Fugindo a praça
Balançando-se olhando ao horizonte
Sorrindo às cores das borboletas azuis
Refletida na autoconsciência do coração
Vermelho cuspido em seres lúcidos
Recebendo o mérito ao pigmento
Sem por em risco o barquinho
Que navega no mar da neutralidade.
Abismo tem piso da carne sentida
Ao elo da compreensão e esperança,
Sonhos o tesouro das sensações constantes
Imaginação livre sobre as ruas da criatividade
Nuvens casas no terreno dos céus
A maquina dos humanos não as reconhece
O segredo está apenas no piscar fértil do garoto
Arvores levam seus frutos às fruteiras da vovó
Que mima seus netinhos deliciando-se no lar doce lar.

Macro

Foto de sidcleyjr

Laísa

Paixão conheci
Não toquei a carne
Não senti seu gosto.
Vez ou outra
Voamos para contra o abismo
No meu calmo sonho durante o dia
Quem sabe um dia...
Sabe quem não sabe tudo,
Quem não desdobra o mundo
Flui o doce sentido da liberdade.
Estou ali do lado
Escrevendo junto separado
E algum dia desses
Metamorfoses iram nos fundir.
A lua refletindo entre nossos olhos
Consolando o peito que arde
Ao olhar a palavra direcionada
Sorrisos maduros ilustram a alma
Poções de desejos procuram à calma
Para lindos versos te definir.
Linda garota Laísa
Mérito o caráter de uma flor
Essências daquele amor
Que um dia sonhei construir.

'Macro 14/09/08

Foto de EDU O ESPIÃO.

SEJA MINHA

Eu sonho com seu corpo ao meu. Com seu jeitinho menina.
Queria poder me abrigar em tua fortaleza.
Sentir a sensação de me embolar em seus cabelos.
Sentir sua pele formosa como de uma pantera.
Ouvir você dizer que me ama. Saber que é minha mulher.
Queria poder te presentear com que há de mais formoso no mundo.
Te enfeitar com coroas de flores, te plantar no meu jardim.
Menina como me encanto com seu ar sereno, queria te ter por perto.
Fazer carinho namorar como na época de nossos pais.
Onde se viam os verdadeiros contos de amor, as verdadeiras histórias
Dos apaixonados.
Virar um fora de moda, abrir a porta do carro para você, puxar a cadeira
Le fazer gentilezas, que de mérito uma menina Senhorita
Namorar a moda antiga, você me proporciona momentos de alegria.
Não me desvendo de você, olho para céu para esse azul lembrar você
O brilho aberto que seus olhos me passam por raios de luzes radiantes.
Há minha menina Senhorita, mulher. Deixa eu ser seu espião.
Cuidarei de seu coração será meu segredo mas desvendavel
Sinto seu perfume todas as noites, meu eu ja se empreguinou de você.

=====e.espião edu.com

Foto de sidcleyjr

Sentimento Perfume

Vejo as flores com febre relevantes ao amor,
Admiro suas semeações,
O colorido fluindo simpatia para as musas,
De mãos feitas ao sentimento aromático.

Ícones dos sentimentos calorosos,
Festival de fogos nos jardins diversificado pela sábia cor melanina.

Linda paisagem de rosas,
Tendo que aturar o mérito do pódio,
Espinhos lacrimosos são contrate da personalidade amorosa,
O tempo passa rompendo-os e mostrando o verdadeiro caráter de uma flor!

Foto de Registros do Site

Acusação de plágio contra Daynor Lindner

Pedido de desculpas/Esclarecimento.
Segunda, 28/01/2008 - 19:03 — Daynor
0votar Pedido de desculpas/Esclarecimento.

Abaixo, cópia do e-mail recebido por Miguel:

Dainor,

Estive a ler os emails que me enviaram sobre as acusações de plágio
que fizeram. Alguns evidentemente eu não posso dizer que são seus, ou
são de outra poeta que publicou noutro site. Mas, existem outros, em
que claramente você extraiu trechos de poemas de outros autores (até
bem conhecidos) e usou nos seus poemas.

A partir do momento em que não há cópia completa de um poema de outro
autor, mas apenas uma cópia parcial, misturada com obra sua, não
considero que a gravidade do que fez seja tão má, como eventualmente
copiar um poema na totalidade. No entanto, você claramente errou ao
não indicar (em rodapé), que estava a fazer uma colagem de outros
poemas, dos autores xyz. Bastaria ter feito a atribuição para não
estar a ser acusado de plágio. (a colagem também é criatividade!).

A agravar a situação, chegou-me aos ouvidos que problemas semelhantes
já teriam acontecido noutros sites.

Tendo em conta isto, mas também o facto de você já estar no site há
muito tempo, decidi dar-lhe uma oportunidade. Mas com condições:

- Você criar uma "notícia" no site, com um pedido de desculpas a todos
os poetas, assumindo que errou e que irá corrigir a situação;
- Editar todos os seus poemas que são colagem de outros poemas e
colocar uma atribuição no fim aos poetas originais;
- Assegurar-se que não tem mais nada que possa servir para o acusar.

Esta é mesmo uma última oportunidade, condicional a aceitar estas
condições e a que não hajam mais casos de uso de obra de outra pessoa
sem a devida referência. Até receber resposta sua o seu utilizador
estará bloqueado. Caso não receba resposta, procederei dentro de duas
semanas à eliminação de todos os seus poemas do site...

Um abraço,

Miguel Duarte

RESPOSTA AO E-MAIL:

Olá, Miguel Duarte!
Desculpe a demora em responder o e-mail, pois estava hospitalizado (pneumonia). Antes de mais nada, quero agradecer-lhe pela consideração e pela oportunidade de ainda poder retratar-me. Não publiquei a “notícia” com pedido de desculpas a todos os poetas do site, porque meu utilizador está bloqueado, mas estou fazendo através deste e-mail, o qual terá plena liberdade de publicá-lo.
A vida pra mim sempre foi uma pergunta. Minha cabeça sempre foi um ponto de interrogação. Eu olhava e me interrogava. Escutava e sempre surgia um por que. Donde venho? O que estou fazendo neste mundo? Por que existo? Para onde vamos? Por que nasci? Por que terei que morrer? O que haverá depois da morte? Porque uns são felizes e outros não? Uns pobres e outros ricos? Por que existe sofrimento, tristeza, angústia, dor, ansiedade? É justo este mundo? É certo este mundo? O que é certo, o que é errado?
E nesta busca de respostas li muitos livros, os quais trago armazenado em minha mente. Comecei a escrever aos 17 anos e, sempre que pegava a caneta já me vinham à mente frases prontas, que talvez já tivesse lido ou que estava acabando de formar. É quase impossível falar de “amor”, de “saudade”, de “ilusão”, de “erotismo”, etc...sem usar palavras que outros também já se apoderaram delas. Não me refiro os trechos prontos e sim a sentimentos iguais, que parecem ser plagiados.
Talvez meu único erro foi em não ter colocado no rodapé de alguns poemas a sugestão que me destes no e-mail, pois tive a infelicidade de ter usado frases (trechos) que já estavam prontos e arquivados em minha mente.
Se tenho que pedir perdão, então o faço sem nenhum constrangimento, mas também não posso deixar de reconhecer meus méritos como um poeta amador, começando pelo meu próprio nome e sobrenome exposto no site, que não são fictícios, bem como minha fotografia, embora alguém já tenha plagiado, literalmente, meus próprios poemas e publicados em outros sites. Tenho amigos(as) neste site que podem confirmar, que alguns de meus poemas surgiram teclando com eles(elas) no MSN e, depois me diziam: “não esquece de copiar e publicar no site, pois acabaste de escrever um poema.”.
Eu que tantas vezes fui ingênuo, fui precipitado, fui lento, fui desatento, fui fraco, fui covarde, deixando que levassem o melhor de mim. Eu que tantas vezes permiti que me vissem como menos do que sou, como indigno da história que eu mesmo construí, como se fosse uma fraude e não uma realidade. Eu que tantas vezes me joguei pra baixo, venho pedir PERDÃO a mim mesmo, com o argumento de que a vida é aprendizagem e, de que é preciso viver as coisas para aprendê-las e aprender as coisas para continuar vivendo. Eu que fui tudo isso, tantas vezes, peço PERDÃO às pessoas que me querem bem, que me acolheram, neste site, com tanto carinho; pessoas, que com certeza, guardarão meus comentários no rodapé de seus poemas com muito amor, pois foram escritos com a alma.
Deixo aqui apenas um pedido, para que se alguém quiser fazer algum comentário sobre esta retratação, que não seja para me expor, ainda mais, em situação vexatória, como um comentário que li sobre a saída de uma pessoa, escrita por uma novata no site.
Continuarei sonhando meus modestos sonhos e, escrevendo da forma como sempre o fiz, sendo enigmático, ousado e com uma grande liberdade de expressão.
Atenciosamente,
Daynor Lindner

Terça, 29/01/2008 - 21:47 — Civana Novo Civana/Daynor (sobre plágio)
Assim como fiz anteriormente, pois não nego que fui eu quem deixou as mensagens dizendo que seus poemas eram plágios, faço agora novamente deixando esta mensagem para você.

Não concordo com essa justificativa de que por já ter lido muito (livros, poemas, etc), isso tenha ficado em sua memória e os tenha usado naturalmente sem intenção de plagiar. Foi justamente por também já ter lido muitos livros e poemas que identifiquei diversos trechos do poema de Bruna Lombardi e C. Almeida Stella nos seus. Lembro inclusive que uma poetisa fez um comentário elogiando e destacando um trecho, que era exatamente a parte mais bonita do poema Sedução de Bruna Lombardi:

luz que cintila, lantejoula
purpurina
fugaz como um desejo
talvez te mate
talvez te salve
o veneno do meu beijo

E nem assim você mencionou não ser seu. Pelo contrário, quando fiz meus comentários incluindo os poemas de Bruna Lombardi e C. Almeida Stella para que comparassem, você imediatamente os apagou do blog. Tal atitude para mim é a confirmação e prova de que estava agindo errado. Se eram seus realmente, debatesse sobre o assunto, e não apagasse para que ninguém mais os lesse.
Como tudo que faço gosto de comprovar, para não ser acusada de acusações infundadas e não comprovadas, capturei a imagem dos seus poemas aqui no site, já imaginando que poderia vir a apagar após meu comentário.

Seu poema "Somos uma Mistura":
http://img20.imageshack.us/img20/7457/plagioavq4.jpg
Poema "Sedução" de Bruna Lombardi:
http://www.geocities.com/brunisssima/seducao.html

Seu poema Viajo em Ti:
http://img20.imageshack.us/img20/8931/plagio2aec6.jpg
Poema Descoberta de C. Almeida Stella:
http://cseabra.utopia.com.br/poesia/poesias/0735.html

Quanto ao que Miguel Duarte lhe pediu para retratar-se com pedidos de desculpas a todos do site, acho corretíssimo. Só num ponto não concordo, não sei se estou correta ou não, mas o que já andei lendo sobre "plágio" e "Direitos Autorais", o fato de tomar posse de parte ou todo o texto de um autor é considerado plágio da mesma forma. Em alguns casos os autores não autorizam a divulgação de seus textos de forma alguma, mesmo se estiverem com os devidos créditos.
Algumas fontes:
http://br.geocities.com/direitoaplicado/plagio.htm
http://www.microbiologia.vet.br/Plagio.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pl%C3%A1gio

Sei que não cabe a mim a decisão do que deve ser feito em relação a esse fato, só queria esclarecer também o que havia dito antes e ficou como uma acusação vaga por você ter apagado seus poemas.

Quinta, 31/01/2008 - 18:31 — Daynor Novo >>Civana
Estou considerando este seu comentário como forma "pessoal", uma vez que já publiquei o pedido de desculpas a todos os poetas deste site...e publiquei antes deste seu comentário, conforme abaixo discriminado:
Notícia
Venho por intermédio deste blog, pedir desculpas a todos os poetas deste site, assumindo meu erro em ter publicado alguns textos usando trechos/palavras de outros poemas de poetas conhecidos e desconhecidos. Comprometo-me em editar os referidos poemas, colocando no rodapé o nome a quem é de direito. Quero assegurar-me de que não há mais nada que possam acusar-me.
Atenciosamente,
Daynor Lindner - Dia 29/01/08 às 13:30h
Se eu tivesse escrito alguma coisa como: "acusação infundada", não precisaria eu estar aqui me expondo e publicando o que acima mencionei. O fato de eu ter usado trechos de Bruna Lombardi e C. Almeida Stella, não tira o meu mérito de um escritor amador. Sei o que pensas de mim, pois também tenho, arquivado, o seu comentário enviado a Miguel e a Fernanda, portanto espero que este episódio acabe aqui. Se quiseres falar comigo, não precisa usar o site p/ isto, pois bem sabes meu e-mail: dainor@hotmail.com (enviei-te uma mensagem...lembra?). Caso continues a criticar-me, pedirei definitivamente a exclusão deste site.
Daynor Lindner

Sexta, 01/02/2008 - 23:22 — Civana Novo Civana/Daynor
Se fiz um comentário, é evidente que ele é pessoal, é minha forma de pensar, e não mudo uma linha. Não tenho nada a tratar com você, e isso ficou bem claro ao não responder seu e-mail. Só achei que deveria expor minha forma de pensar aqui porque antes você a apagou, e isso deu margem a outros comentários aqui no site de pessoas que fazem acusações de plágios sem comprovarem nada. Eu não disse que foi você que escreveu isso, se entendeu dessa forma nada posso fazer.

Continuo afirmando que acho errado compor poemas com trechos de poemas de outros autores, que eu saiba isso só é permitido com a autorização dos mesmos. E no seu caso não se trata de uma paródia, o que é admissível, e sim de "copiar e colar", o que caracteriza o plágio.

Quanto ao seu pedido de exclusão do site, isso só diz respeito a você, não deixarei de expor minhas idéias, principalmente quanto a um assunto tão sério quanto "Plágio" e "Direitos Autorais". Eu não admito e não gostaria de ver trechos de meus poemas em poemas de outros autores, mesmo sendo uma principiante. Foram idéias minhas, que nasceram em momentos especiais, e nenhuma outra pessoa tem o direito de usá-las.

Carla Ivana (Civana)

Terça, 29/01/2008 - 00:30 — Fernanda_Queiroz Novo Oi Dainor
Tenho acompanhado este lamentável episódio, desde o momento que você foi acusado de plágio no site de poemas.
Recebi teus e-mails em um dos quais você alegava que:
Os poemas "Louco por ti.." e "Teu cheiro" não foi plágio, pois não poderia plagear a mim mesmo.
Ainda tenho guardado o e-mail de "Angel" me solicitando a publicação do poema. Infelizmente ela nunca mais se correspondeu comigo e pensei até que ela havia esquecido, mas tu me fizestes ver onde estava. Podes entrar novamente no link e verifique meu comentário.

Dai você me enviou á página onde você fez um post pós descoberta do plágio, em um blog que não está mais sendo atualizado.

Teu comente no Blog.
Angel! Ainda tenho o teu e-mail, me solicitando a publicação deste poema com uma imagem. Eu só autorizei com a observação de que deverias colocar meu nome como autor. De repente sou acusado de ter plagiado meu próprio poema...
Daynor

7 de Janeiro de 2008 20:28:00 GMT

Depois de tomar conhecimento de que você possuia o e-mail que comprovava que o poema era teu te pedi que me remetesse. Veja cópia de meu e-mail á você.

Poderia me enviar o e-mail em que ela te pediu a postagem e teu e-mail, onde você autorizou sob condição de preservação de teus direitos de autor?
Verdades são para ser mostradas, assumidas , jamais deletadas.
Aguardo tua resposta
Fernanda Queiroz

Bem, se existe uma coisa que eu não gosto em poemas é esta demagogia, estes tópicos que não condiz nada com o objetivo do site.
Poemas de Amor é uma casa acolhedora, que prisma pelo respeito, é assim que deve continuar sendo.

O que Miguel quer é muito claro, esta bem detalhado no e-mail dele, é o que esperamos que você faça também.

Condição exigida por Miguel
Você criar uma "notícia" no site, com um pedido de desculpas a todos
os poetas, assumindo que errou e que irá corrigir a situação;
- Editar todos os seus poemas que são colagem de outros poemas e
colocar uma atribuição no fim aos poetas originais;
- Assegurar-se que não tem mais nada que possa servir para o acusar.

Tenho grande consideração por todos poetas, mas se faz necessário que se cumpra normas, sem demagogia, sem dar voltas e acabar no mesmo lugar, é necessário assumir em um todo as responsabilidades atuais que foram geradas por atos e fatos impensados.

Errar é humano, reconhecer um erro é sublime, mas que este episódio seja esclarecido com toda lisura e respeito, especificadamente dentro das normas exigidas pelo dono do site.

Agradeço tua compreenção, espero que haja rapidez de tua parte no cumprimento das normas, para encerrar este episódio lamentável.

Obrigada

Fernanda Queiroz

responder
Terça, 29/01/2008 - 13:51 — Daynor Novo >>Fernanda
Já publiquei a notícia com o pedido de desculpas, assumindo meu erro. Estou colando abaixo, o e-mail que enviei a Angel e, reenviei uma cópia a você e a Miguel:

From: dainor@hotmail.com
To: sleeping_angel.69@hotmail.com
Subject:
Date: Wed, 9 Jan 2008 17:19:12 +0000

Recebi um e-mail de uma colega, a qual julgou-me estar plagiando meu próprio poema. É bem verdade que ela escreveu dizendo não saber se era o nome real do autor, conforme link abaixo:
http://entre-as-palavras.blogspot.com/2007/01/teu-cheiro.html
Acredito que podemos resolver esta situação desagradável, se você cumprir com o conteúdo do e-mail que havia me mandado, ou seja, colocar meu nome no rodapé do poema com a imagem.
Atenciosamente
Daynor Lindner

OBS: Até agora não recebi nenhuma resposta de Angel, nem por e-mail e nem pelo blog acima mencionado. Espero com issto encerrar este episódio.

responder
Segunda, 28/01/2008 - 19:34 — PoderRosa Novo Para Daynor...
Daunor, poeta...

Sabe...somente um homem digno consegue reconhecer seu erro, e tem a hombridade de pedir ''perdão''.
Como eu mesma disse certa vez, que pedir perdão é fácil, quero ver perdoar...
Portanto, poeta, parabéns pela atitude.
Espero poder continuar a ler as coisas lindas que vc escreve e também lhe estender a mão quando você precisar, porque amigos são pra isso...pra apoiar o outro não só nas horas de alegria, não é?
Conte comigo.
Um abraço
Ro.

ah..............continue sonhando, assim como eu tenho feito... beijooooooooooooooo

PoderRosa...o poder da mulher...

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Comentários
Segunda, 18/02/2008 - 01:02 — Registros do Site Reconhecimento do erro
Somos uma mistura...
Sexta, 01/02/2008 - 19:42 — Daynor

Juntos somos uma mistura...
Mistura de perfume e suor;
Cheios de humor, temos a qualidade da extravagância,
O prazer de transgredir...
Selvagem somos tigres,
A paixão é sempre escarlate,
É nervosa,
Espalhafatosa,
Seca de sede,
Uma sede que não acaba.
Somos lindos,
Cheios de malícia,
Íntimos de nosso íntimo,
Feras,
Loucos,
Delirantes, nos amando de todas as maneiras...
Em mim germina uma força perigosa que contamina...
Uma paixão vulgar que corta o ar e que nenhum poder domina;
Explode em mim uma liberdade que te fascine,
Sopro de vida...
Brilho que se descortina,
Eu sou tua alma,
Tua resina, que cicatriza feridas,
Sou tua loucura mais gostosa.
Nossas peles se roçam,
Nossas pernas se entrelaçam,
Nossos corpos se abraçam...
Somos uma mistura...
Luz que cintila, lantejoula, purpurina...
Fugaz como um desejo,
Talvez te mate,
Talvez te salve,
O veneno do meu beijo

Daynor c/ trechos de poemas de Bruna Lombard

Sexta, 01/02/2008 - 19:46 — Sirlei Passolongo Novo Sirlei/Daynor
e fizeste uma lindo dueto com a Bruna Lombardi,
tbém gosto muito do textos dela, são sensuais e bem escritos.
mas, ese teu está divino, tem cheiro de mato verde
misturado com maça do amor, tem brilho do sol depois
da chuva... tem traços de um coração apaixonado...rs

Abraço querido!
Sirlei L. Passolongo

Sexta, 01/02/2008 - 20:11 — Daynor Novo >>Daynor/Sirlei
Obrigado pela consideração. Espero continuar tendo meu espaço em teu coração.
Com carinho,
Daynor

Foto de Mentiroso Compulsivo

O TOURO

DECIDI PUBLICAR ESTA HISTÓRIA A PROPÓSITO
DE UMA POLÉMICA QUE EU PRÓPRIO LEVANTEI
(como todas as histórias, esta também tem uma moral)

Numa linda manhã primaveril em que os raios de sol brilhavam pelos verdejantes campos do Ribatejo, parecendo reflectir a essência da vida de um botão de flor que acabava por desabrochar, estava um menino de três anos a brincar com dois dos seus primos, uma vizinha e dois irmãos: uma irmã de nove e um irmão de cinco anos.

Naquele lugar, podíamos avistar ao longe o cinzento da serra a contrastar com o verde da planície e dos olivais.

Por entre as oliveiras e um ribeiro que passava por perto, as crianças corriam, pulavam e brincavam às escondidas, como se o mundo girasse à volta daquele instante.

O pai das três crianças, por trabalhar em turnos nocturnos, estava a dormir com a sua irmãzinha mais nova de um ano e meio, enquanto a sua mãe trabalhava, por aquela altura, no turno de dia.

Na euforia da brincadeira, ignoravam um perigo eminente que estava por perto, até que o seu irmão de cinco anos apercebeu-se da surpreendente e bizarra fatalidade que a qualquer altura poderia acabar em desgraça.

Apressando-se de imediato a avisar a irmã mais velha, que se certificou do touro selvagem que andava à solta por aquelas bandas. Ficando em completa histeria, começou aos gritos e apelou à fuga das restantes crianças que ali brincavam para se refugiarem em local seguro.

Pânico instaurou-se entre todos que intuitivamente começaram a correr em direcção à casa mais próxima, tentando evitar, a todo o custo, serem apanhadas por aquele touro.

O seu primeiro instinto foi o da sua própria protecção. Depois, já em local seguro, numa das casas das redondezas, a irmã lembrou-se do mais pequeno de três anos. Este talvez ficasse admirado com toda aquele reboliço e deveria ter pensado que aquilo era uma grande festa e brincadeira. Será fácil imaginar ver a sua cara feliz daquela enorme satisfação, para ele um touro era um simples animal, tal como uma vaca, um pouco estranha, por ser diferente, o que até lhe dava até um ar de mais engraçado. Habituado aos porcos, galinhas, vacas e ovelhas que os pais e os vizinhos criavam por ali, para ele aquela criatura não representavam qualquer ameaça.

O inevitável aconteceu, segundo o relato de algumas testemunhas que presenciaram à tragédia, ao terem acorrido ao local levados pelo alvoroço e o grito das crianças, o rapazito foi arrastado por três marradas do touro, sendo que uma o fez levantar para o ar a uns dois ou mais metros do chão e nas outras duas foi arremessado pelo campo vários metros para a frente.

Os habitantes locais depressa afugentaram o touro e socorreram a criança já toda molestada. Um vizinho pegou-a nos seus braços, cheia de sangue por todo o lado, nas roupas e na cara onde o verde dos seus olhos contrastava com sangrento vermelho que neles ficou. Rapidamente, levando a criança no colo, acorreu para a casa do seu pai para contar o sucedido e pedir auxílio médico. Bateu à porta, bateu e tornou a bater, mas ninguém apareceu para a abrir. Dizia-se por ali que deviria estar muito cansado e talvez com um copito a mais que teria bebido ao sair do trabalho, parece que já se tinha tornado num hábito.

Profundamente a dormir num sono descansado, pai e filha ali estavam, ela sã e salva, pois não estivera a brincar com os seus irmãos naquela hora e local, dado que era a mais pequenita, se lá estivesse, quem sabe não teria sido ela a vitima.

Foi então que um dos vizinhos decidiu pegar no seu carro e levar o miúdo para o Hospital da cidade mais próxima. Naquela altura os carros eram raros e na povoação só haviam duas famílias que possuíam carro.

Mais tarde, os seus pais, como é óbvio, depressa ficaram a saber do sucedido. Enquanto a criança lutava pela vida ligada a máquinas, ninguém tinha esperança. Esteve assim por três dias em coma e quando já as esperanças eram poucas a criança conseguiu vencer a vida.

Veio-se depois a saber que o touro teria fugido já ferido de um matador das redondezas.

Pensado que estava marcado o destino desse menino por aquela tragédia, vaie-se lá saber porquê, a sua mãe um dia saíra de casa para ir fazer alguns afazeres e deixara um candeeiro a petróleo aceso no quarto da irmãzinha, nessa altura não havia electricidade por aqueles lugares.

Ao contrário do dia da tragédia do touro, ela não conseguia adormecer, estava muito agitada e com curiosidade, própria daquela idade, mexia em tudo o que apanhava pela frente, até que conseguiu alcançar o napron onde estava o candeeiro, fazendo-o tombar para o chã. Depressa as chamas se espalharam, primeiro pelo quarto, depois por toda a casa. Por mero acaso ou destino, um soldado estava passando por perto, e ouvindo gritos vindo dentro da casa, não perdeu tempo, entrando por uma das janelas salvou primeiro o irmão, depois foi a vez dele e por último a irmã também foi retirada.

Saíram todos com vida e logo foram levados para o Hospital, o seu irmão não tinha sofrido nada, ele apenas teve algumas queimaduras que vieram a sarar, contudo, a sua irmã tinha sofrido graves queimaduras e acabara por sucumbir antes de chegar ao hospital.

Esta é uma história que nunca contei a ninguém, esta é uma história real. Quando a lembro, lembro-a em jeito de tourada e conto-a muito vagamente, apenas pequenos trechos, como o pequeno toureiro que enfrentou o touro pelos chifres, em jeito de brincadeira. Por coincidência ou não o meu signo é Touro.

Foi acaso, foi destino, não sei. Essa criança de três anos, é hoje um homem e pessoa. Essa criança cresceu normal, talvez só diferente na sensibilidade para a vida (será que afectou o cérebro?).
Esta história foi dedicada à minha irmãzinha, ANA MARIA, que nunca conseguiu viver a vida. Eu não dou mérito ao facto de ter sobrevivido, apenas à vida. É A VIDA QUE INTERESSA. Vale a pena pensar ou levar tão a sério aquilo que eu chamo de «mesquinhices» da vida? Fica para pensar.

Esta foi a primeira vez que tornei esta história pública, tentei um dia fazê-lo, mas por respeito a uma pessoa que esteve numa situação muito mais grave e delicada que a minha, retirei a publicação da história. Hoje essa pessoa, penso ter conseguido ultrapassar já os obstáculos mais difíceis. Eu teria mais dia, menos dia, que quebrar o gelo.

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