Metáforas

Foto de Raiblue

Na tenda azul de um soneto...

.
.

Teço palavras que caibam
Na forma exata do teu corpo
Macias... leves ...provocantes...
Plumas vermelhas sobre a pele nua...

Metáforas decifradas apenas por nós
Sílabas impregnadas de sonhos e sóis
Em suas asas libertamos os sentidos
Em versos derramados num silêncio pervertido...

E a tinta transborda na eterna noite
Sol vermelho tocando a lua no firmamento
E as palavras se estendem em ecos de gemidos...

Que dissolvem a distância e o silêncio
E permitem o toque entre os corpos ansiosos
Na tenda azul de um verso livre ...sedento....

(Raiblue)

Foto de Ana Botelho

REVELAÇÃO

REVELAÇÃO

Como tudo na vida vale o tempo da dedicação,
E por conta das desmedidas e incontáveis paixões,
Companheiras fiéis dos frágeis e descuidados corações,
Que quase nunca sobrevivem aos reveses do amor,
As poesias brotam incessantemente desde os primórdios,
E provam que não existem palavras certas, bastante capazes
De evitarem que os seus turbilhões deixem de nos aniquilar.
Ainda que estejam esmaecidas pelo correr do tempo,
Revelam a dor da morte de um lindo encantamento,
Restos de projetos de vida desfeitos, os mais preciosos,
Ou belas verdades poéticas que não pertencem a ninguém,
São palavras buriladas e contextuadas sem destino certo
E a cada poeta cabe apenas a dor do seu nascimento.

Para quem não tem rima e gosta de encadear com arte,
Ou o que as entona em lindos sons numa marcha sem fim,
Escrevem como quem tropeçasse em vários traços mágicos,
Mostram logo, de cara, todo o bom compasso e enlaçam,
Repousam no papel a sua cria, que cuidaram noite e dia,
Gastam o seu tempo empenhado em dar-lhes belo trato,
Alimentam-lhe com fascínio e esmero mais que exatos.
Muitas são tecidas pelo criador por horas e horas a fio
Algumas ainda jovens, já florescem, formosas e plenas,
Outras chegam até a fase adulta para se perpetuarem.

O ser poeta é um mergulhador do âmago da vida,
Sem comprometer com isso a sua sobrevivência,
É o lançador destemido das máximas cartadas,
No criar, no sonhar e no se envolver nas essências.

Como que levado num redemoinho incandescente,
Com naturalidade, surge o tal clarão inesgotável,
Que ilumina a alma de cada pensamento mais íntimo,
Rasgando-lhe as vestes e deixando-a devassável.

Ele absorve a magia de todas as fases de luzes da lua,
Buscando em zonas abissais todo o mistério submerso,
Energiza-se no sol, sempre, como um amigo maior,
Pondo isso tudo o que lhe alimenta num só verso.

O poeta como ser é um mago inebriado que inebria,
Cantador de encantos, desencontros e da plenitude da vida,
Busca revelar, em palavras, o semblante do seu semelhante
Que ares demonstra e, logo, os descreve-lhe as desditas.

Como se fora um guru especializado em almas,
Segue a sua sina sem reclamar, porque ama,
Ama o outro como a si mesmo e sabe disso,
Porque perpassa as agonias e delas não reclama.

Especialista, é sábio conhecedor da dor alheia sem fim,
Seja esta colhida tenramente, ou até quando madurar.
Mestre em metáforas, em rimas e métricas, mas me vem à mente:
Nunca vi nesta vida, um poeta "expert" na própria arte de amar...

Foto de diana sad

sorriso interior

Vou ironizar meu próprio cansaço
Rir de todos os abusos cometidos
ás leís do mundo
O antigo mundo
Que existia essas mesmas feridas
A diferença era como se doía
Vou deitar e sentir o cheiro sinistro dessas velas
Para o mundo novo
A consagração de tudo o que é lixo
Nossa receita esperar a poeira baixar
Como se nada agredisse a mística da nossa "doce" rotina

Meu sorriso interior
Quardo no meu peito sofredor
Escondo de mim mesma minhas armas
Meu sorriso interior
Que morreu de tanta dor
Meu sorriso interior
Que canta metáforas imbecís
Para esquecer de tudo que é tristeza
e lembrar que é feliz...

Entrar na querra e vencer
Inimigo declarado pode estar do seu lado
Bate o martelo
O júri é rigoroso e sério
Muitas vezes você nem sabe como se defender
E o teu sangue na primeira página
Você se resumi a nada
Mais um para estatística
Não sei mais doque vale nossa vida!

p.s: inspirado no poema de cruz e souza, "sorriso interior"

Foto de diana sad

sorriso interior

Vou ironizar meu próprio cansaço
Rir de todos os abusos cometidos
ás leís do mundo
O antigo mundo
Que existia essas mesmas feridas
A diferença era como se doía
Vou deitar e sentir o cheiro sinistro dessas velas
Para o mundo novo
A consagração de tudo o que é lixo
Nossa receita esperar a poeira baixar
Como se nada agredisse a mística da nossa "doce" rotina

Meu sorriso interior
Quardo no meu peito sofredor
Escondo de mim mesma minhas armas
Meu sorriso interior
Que morreu de tanta dor
Meu sorriso interior
Que canta metáforas imbecís
Para esquecer de tudo que é tristeza
e lembrar que é feliz...

Entrar na querra e vencer
Inimigo declarado pode estar do seu lado
Bate o martelo
O júri é rigoroso e sério
Muitas vezes você nem sabe como se defender
E o teu sangue na primeira página
Você se resumi a nada
Mais um para estatística
Não sei mais doque vale nossa vida!

p.s: inspirado no poema de cruz e souza, "sorriso interior"

Foto de Fernanda Queiroz

Entrevista exclusiva "Aline Poeta"

Catálogo de recordação
1ª Entrevista de Poemas de Amor.

Sexta, 19/01/2007 - 00:15 — Fernanda Queiroz

Entrevistar Aline foi uma experiência marcante, era estréia minha e dela.
Apesar de Mineiro ter fama de não perder o trem conectei no MSN cinco minutos atrasada, o que serviu para descontrair o clima em risos, onde a primeira declaração de nossa poetisa era que estava nervosa.

Poemas - Como não poderia deixar de ser, iniciamos assim: Quem é Aline Poeta?

Aline - Aline Alcântara Vaz - Filiação: Abelina Alcântara Vaz e Wilson Ferreira Vaz, cinco irmãos, Simone, Hávila, Sinara, Wilson Jr e Kênia
Estudante no terceiro período do Curso de Turismo da Faculdade Estácio de Sá., trabalhando como Representante de Farmácia na Farmácia Medic Lar, reside no ES, ela se importa para a tela de nosso monitor e mais uma vez colore nossas páginas.
Bem, sou uma pessoa simples... que não gosta de falar da vida alheia... e que ama tudo, 20 anos preste a fazer 21.
Comecei a escrever quando tinha uns 12 anos, em diários com direitos a chaves e senhas, pra mim essa idade representou decisões importantes e já me via como uma cidadã, com amores, sonhos e planos... daí para começar a escrever foi um pulo

Poemas-O que acha que a influenciou, herança artística, tendências do signo, ou um amor?

Aline - Meu pai escreve muito bem... e minha mãe guardava todas as cartas de amor dos dois... acredito que seja herança de papai

Poemas - Em Poemas como foi que você chegou? Escreve somente em poemas?

Aline - Por alguns anos, eu abandonei a poesia, mas quando queria matar a saudade ou dizer algo para alguém, eu procurava em sites, assim, jogava no Google e sempre encontrava Poemas de Amor, virei visitante, e posteriormente mas muito tímida, fiz meu cadastro e voltei a escrever
Só escrevo em Poemas, já recebi um convite de outro site, pois o administrador leu meus textos em Poemas e me convidou para postar no site dele, porém não era nada parecido com a família que encontrei em Poemas.

Poemas - Me diga você tem 16 poemas, esta na 1ª coletânea de poetas com cinco poemas, como é isto para Você? Acha que temos pouco empenho das entidades de associação à literatura para um resgate de gavetas?

Aline - Encontro em Poemas o reconhecimento que a sociedade não dá para jovens poetas, todos esperam que as pessoas fiquem anos escrevendo para só quando morrer, disserem que foi um dos melhores poetas do século, Poemas me fez acreditar de novo e realmente me emociono com as postagens e declarações dos poetas... me sinto lisonjeada
Quanto ao apoio a literatura, acho que sempre podemos melhorar, se as pessoas colocassem mais poema em suas vidas veriam que este é um caminho sensato e bonito para humanizar mais as pessoas. As autoridades não se preocupam com isso

Poemas - É romântica? Chora ao Escrever?Você já escreveu erótico, pensa em aprimorar?

Aline - Muito romântica, na vida amorosa dou uma de “durona”, mas adoro gentileza e carinho., Choro na maioria das vezes, pois meus poemas são sobre pessoas que vejo que conheço e que de alguma forma pedem para ser lembradas, escolher um poema marcante é como escolher entre os filhos o mais marcante, mas eu acho que o que mais mexe comigo é o .. esqueci o nome... rsrrsrsrs....o erótico
Não fui eu que escolhi o título, foi para quem eu fiz,”meu muso”.
Na verdade gostaria de ter só ele neste estilo, as pessoas vulgarizam e foi uma coisa tão minha.
Mesmo considerando que é gênero literário, particularmente, Poemas têm autores que descrevem o erotismo muita paixão e bom gosto.

Poemas - -Você lê muito? Qual teu Autor preferido? Em poemas você tem um autor preferido?

Aline - Leio bem, gosto de ler, me faz sentir viva e viajar, tento imaginar como o que os autores pensavam naquele momento. Devo saber uns cinco poemas dele de cor.
Autores? Um estrangeiro Russo chamado Fiodor Dostoievski é muito bom, fala sobre amor, arrependimento, meu autor Brasileiro preferido é Castro Alves.
Em poemas?Ah! Gosto de todos,o primeiro que li, foi um seu, mas também me encanta demais os do Zédio

Poemas - Como foi a experiência com contos, emplacou?Já participou de algum outro concurso literário?

Aline - Hum, acho que prefiro os poemas, mas nada impede que escreva outros gêneros, já ganhei um concurso nacional com uma crônica.
Foi para o concurso Amador Aguiar no ensino médio, falava sobre uma criança que vendia balas em ônibus, o nome era João das balas, deste jeitinho mesmo, todos choravam ao ler e isso me deixou feliz, até hoje os alunos dizem para mim que leram meu poema nas salas, ele faz parte da escola da Fundação Bradesco.
Isto foi no ano de 2003, concorri com todas as instituições do país e ganhei livros, inclusive do meu autor preferido.

Poemas - Fala pra gente como é ser capixaba “aprendi esta palavra com ela”, sobre as praias, famosas para os Mineiros e do namorado é claro?

Aline - Não tenho namorado. Risos e mais risos. Quanto á praia eu adoro, costumo dizer que sou “bacaneira”, Baiana, Capixaba e Mineira.

Poema - Quais teus projetos para o futuro, já tem algo em mente?

Aline - Dona de um “SPA” no meu Estado ou em São Paulo e quero ser escritora.
Neste momento eu brinquei com ela que senti a força da frase como se a tivesse escutado, e mais que depressa ela disse.
“Minha voz é forte mesmo, e realmente se tivesse pronunciado, essas palavras sairiam determinadas e fortes.”

Poemas - Em um “bate rebate” com a nossa jovem talentosa poeta, esta deixou claro teus princípios de uma pessoa especial.
Veja tuas características principais da vida.

Aline - Deus é tudo na minha vida, só consigo pensar nele como algo onipresente e que faz parte de tudo da minha vida, minha família, companheirismo, amor, poesia e como religião, Deus a base de tudo.

Poemas - Como você vê a integração em comentários em poemas de amor? O que falta em Poemas, e o que você diria para quem esta chegando a Poemas de Amor?

Aline - Não falta nada o site é perfeito, adoro. Os comentários são fundamentais para nosso crescimento como escritores. Aos novos poetas que todos sejam acolhidos com o amor que fui ... e como diria minha amiga Fernanda , vamos que vamos que o show não pode parar.

Poemas - Bem, quer dizer algo que não perguntei?

Aline- -Só agradecer pela iniciativa e oportunidade Obrigada “Fé”, você foi um presente em 2006.

Obrigada a você Aline Poeta, por fazer parte de nossas vidas.
Fernanda Queiroz

Parabéns Aline Poeta

Quero dar os parabéns à Aline pela forma encantadora como respondeu à entrevista.
Foi bom conhecer-te um pouco mais!
Beijinhos e muitas felicidades

Vera Silva

Quarta, 24/01/2007 - 15:59 — M.Veríssimo

Parabéns Aline

Aline só espero que continues sempre com essa forma apaixonada de ser e estar . Um bem aja...
Beijos...

Terça, 23/01/2007 - 11:59 — Aline poeta

A todos

Gente, fiquei emocionada ao ver os comentários, tantos incentivos, elogios... tantos amigos... obrigada, amo vocês!

Aline Vaz

Sábado, 20/01/2007 - 13:48 — Gabriel Luís
Oi, Aline

Primeiro, parabéns hehehehe.
É engraçada a maneira por meio da qual começamos a tatear entre versos. Confesso que comecei em idade próxima à que você mencionou como seu início. Tive uma musa na infância e me descobri declamando versos a ela.
Escrevemos o que queremos dizer, gravar com tinta sobre a superfície do papel. Como disse à Insanna, outra poetisa brilhante, é interessante também atentarmos para as entrelinhas em nossos próprios textos, particulares reticências. Tentamos com a letra transmitir o idioma do sentimento: concordo com você quando diz que o mundo precisa de poesia. Este mundo a parecer - às vezes - vazio em significados carece da beleza da arte. Justamente quando a palavra é tão bela e as metáforas tão poderosas...
Li um escrito de um poeta e jurista, Alfredo Augusto Becker, que dizia assim:

Quem passou pela infância
E não foi poeta,
Só passou pela infância.
Foi um pateta.
[Segundo ele, parodiando Fernando Pessoa. Carnaval Tributário. Lejus. 2° ed. 2004.p.27]

Sim, o processo de criação é realmente empolgante! Vejo a mim mesmo como senhor e servo dos meus versos hehehehhe. Entendo essa sua posição de mãe entre seus filhos.
Poemas é bacana e tem me ajudado bastante também. Poetas e poetisas de primeira linha e ambiente acolhedor.

Abraço,
Gabriel.

Sábado, 20/01/2007 - 13:13 — Dileno
Oi Aline...

Oi, gostaria de parabeniza-la pela entrevista.
Foi o primeiro degrau que te conduzirá ao reconhecimento. Aqui, todos estamos aplaudindo de pé, pois com certeza sabemos que você têm grande potencial.
A, la ia me esquecendo. Fiquei muito orgulhoso e deveras surpreso em saber que mora no Es. Também sou daqui, e tenho certeza que em nossa terrinha, ainda se ouvirá falar muito de "Aline Poeta".

Beijos

Dileno

Sexta, 19/01/2007 - 17:04 — Claudio Godi
Entrevista - "Aline Poeta" - comentário de godi.

Antes de emitir alguma opinião sobre a poetisa 'laureada' Aline Poeta, fiz questão, em ler pelo menos um texto da autora, no caso, "Páginas da vida", que digo, sem média, ser muito do meu agrado. Assim, apesar de ser insuficiente meu conhecimento sobre a poetisa que acaba de completar 21 anos de idade, digo que é muito interessante a entrevista, está de parabéns Fernanda Queiroz e sobretudo a propria 'homenageada' em questão, Aline Poeta, no qual deixo minhas sinceras saudações e estima. Parabéns pelo seu aniversário e entrevista, e em certeza procurarei conhecer mais a fundo sua obra exposta aqui.
Beijos, godi.

Sábado, 20/01/2007 - 13:56 — Zedio Alvarez
Aline & Fernanda

Vocês proporcionaram um show a parte nessa entrevista, a qual foi sintonizada do começo ao fim pelas perguntas inteligentes, mas também com as respostas, que nos prenderam na leitura.
Admiramos as poesias de Aline desde a sua chegada ao nosso Planeta Azul, quando tivemos a honra de recepcioná-la com os nossos comentários.
Fico grato pela alusão e inclusão do meu nome no seu hall da fama. No meio de tantas monstruosidades poéticas minha humilde escrita foi lembrada, e através dessa lembrança, incitou ainda mais a minha inspiração que no momento está em alta.
"Segures na minha mão" minha jovem amiga poeta, de pouca idade mais de muitas letras.
Beijos e Abraços. Brindemos esse momento.
Parabéns Aline & Fernanda.

Sexta, 19/01/2007 - 16:41 — Daynor

:-) Aline

Aline,
Quero parabenizá-la pela maravilhosa entrevista. Tenho te acompanhado desde o início. Teu barco parece ser um veleiro de emoções. Tua escrita tem um jeito sinuoso e gostoso de ler. És profunda, enigmática, corajosa... Fala de magia sem que haja feitiço. Com o tempo terás o infinito em teus dizeres de amor. É bom tê-la conosco!
OBS: Também quero parabenizá-la pelo teu aniversário. Desejo-te toda a felicidade que este mundo possa te dar.
Daynor Lindner

*

Sexta, 19/01/2007 - 14:52 — Anjinhainlove

Entrevista a Aline

Parabéns! É sempre bom conhecer o lado pessoal dos poetas que tanto nos encantam...
Por trás de um grande poema está sempre um grande poeta rsrs ou neste caso, poetisa!

Porque mais lindo que o amor, é só mesmo escrever sobre o amor:

^Ö^ Cheila Pacheco ^Ö^

Sexta, 19/01/2007 - 14:11 — angela lugo
Retrato de angela lugo
Aline...

Olá querida poetisa, adorei sua entrevista e como foi dito em um comentário a família é a base de tudo e assim você a tem, depois de ler tua entrevista não poderia deixar de dar-lhe parabéns por ser esta pessoa carismática, sensível e com muito sentimento em teu coração!!!! Continue a nos presentear com sua escrita!!!! Beijinhos na alma

Sexta, 19/01/2007 - 09:46 — ivaneti
Aline...

Que linda declaração de amor a uma vida, onde a única
atriz é uma estrelinha real...parábens prá voceeeeeeeee!!!
Tudo de bom!!!! toda felicidade do mundo!!!!!! é o que mais
desejamos... e juízo porque agora sai da fase de menina e passa a ter suas responsabilidades rsrsrsrs... 21 innnnnnnnnn faça então um 21!!!!! conselhos de orelha de uma
jovem vovo...
Beijinhosssssssss
Ivaneti

Sexta, 19/01/2007 - 04:04 — Cesare
Entrevista

Parabéns, Aline! Ao falar de seus pais, você mostra a importância da união da família na formação das pessoas. Seja ela formada pelo casal, só pai ou só a mãe. Mas isso não basta, se você não tiver sensibilidade e talento. E você tem tudo isso. Parabéns, menina! Você vai longe.
E gostaria de ressaltar também a dedicação total da nossa Poetinha, Fernanda. Sou testemunha disso, quando quero papear no msn e ela diz que está ocupada, às vezes dizendo que sou chato de tanto insistir. Mas gosto muito dela, que é a poesia em pessoa.
Beijos nas duas, entrevistadora e entrevistada, e parabéns aos responsáveis por esse Poemas de Amor!
CESARE

Sexta, 19/01/2007 - 01:24 — Izaura N. Soares

De Izaura P/ Aline

Olá poetisa Aline, meus parabéns!
Adorei a sua entrevista, as perguntas foram bem elaboradas e as respostas bastante firmes... Gostei muito.
Mais um sucesso do poemas que vai abrilhantar os poetas e poetisas.
Parabéns!

Um beijo no seu coração.

Sexta, 19/01/2007 - 01:10 — pstella
Para Aline

Parabens querida.... por tudo o que vc ja fez por nós aqui em Poemas-de-Amor... Seus textos... seus poemas... seus comentarios... são uma energia muito boa para todos nós que lemos-te...
Fique com Deus... Desejo-te toda a sorte do Mundo.

Beijinhos

Paloma Duarte Stella

Sexta, 19/01/2007 - 00:34 — Stacarca

Stacarca - Aline

Oi Aline, que entrevista gostosa de se ler, fico feliz que com ela pude saber mais a respeito de você, é assim que tem que ser, super carismática sua entrevista. meus parabéns, você realmente merece.

Sexta, 19/01/2007 - 00:19 — Fernanda Queiroz
Com vocês..."Aline Poeta"

Você também foi um presente para mim, para poemas e certamente para todos que a lê, por onde deixa transbordar esta magia e alegria de saber doar e amar.
Obrigada

Fernanda Queiroz

Sexta, 19/01/2007 - 04:05 — Cesare
Parabéns!

Valeu, Poetinha! Você é nota 10!
Beijos,
Cesare

Momentos de ouro registrados em Poemas de Amor.

Foto de Agamenon Troyan

Somente o vazio

Somente o vazio

DE: Agamenon Troyan

Não há o que dizer
Não há o que reclamar
Sem ninguém para ouvir

Não há o que ler
Não há o que aprender
Sem ninguém para ensinar

Não há a quem amar
Não há a quem se dedicar
Sem ninguém para compartilhar

Não há o que se discutir
Não há o que planejar
Sem ninguém para executar

Não há para onde fugir
Não há para onde se esconder
Sem ninguém para proteger

Não há o que compor
Não há o que cantar
Sem ninguém para aplaudir

Não há para quem orar
Não há porque se arrepender
Sem ninguém para se converter

Não há o que temer
Não há a quem ameaçar
Sem ninguém para se acovardar

Não há o que escrever
Não há o que expressar
Sem ninguém para criticar

Há um vazio a espera de ser preenchido
Não com metáforas e antagonismos
Mas com amor e humanidade

Foto de MARTE

O BRILHO DO TEU OLHAR

Hoje senti um brilho,
Na imensidão da luz,
Que trazias no teu olhar,
Tentei seguir o seu trilho,
Na madrugada que me seduz,
Mas perdi-me no seu caminhar!
Colidimos na trajectória,
E tornamos o sonho realidade,
Sem metáforas e aforismos.
Ficastes na minha memória,
Num sentimento de verdade,
Neste espaço em que caminhamos!
No tempo em que tu não estás,
Eu trago-te para o meu espaço,
Na calada da madrugada,
Deixo tudo para trás,
Desenho-te num simples traço,
Tornando-te na minha amada!
Pelo brilho dos teus olhos,
Vi a chama da paixão,
Senti neles a ternura,
Vivida nos meus sonhos,
Em noites de escuridão,
Num momento de loucura!
Tens a cor do amor no olhar,
Reflectido no meu poema,
O brilho é a minha rima de ti,
Nesta madrugada de Luar,
Em que faço de ti o meu tema,
Desde o dia que o senti!
http://jcarvalho13fotografias.spaces.live.com/
http://martejc.hi5.com/
http://marteemterra.zip.net/
http://groups.msn.com/PERSONALIZADO1/sejabemvindo3.msnw
MARTE/JCarvalho

Foto de Gabriel Luís

Palavra (...)

Palavra

Ingênuo e apaixonado ponho-te em pedestal,
Com grafia, transmites sedutora mensagem,
O real por ti modelado, assoma-se miragem,
Atabalhoado ser entre letras: meu eu fractal,

És guerreira soberba, manejas muitas armas,
Seduzes ao incauto sob o deleite das metáforas,
Cobres de vinho até do paradoxo as ânforas,
Deusa, vestes de pormenor inexoráveis carmas,

Minha sagrada ideologia pervertes, alma poética,
Lânguida suavidade exala o teu charmoso toque,
Este carrancudo iludes, a alimentar meu fogo coque,
Lambuza-me tua tinta e sabor, cara união profética,

Dos teus pés sou pegadas, nascendo sob tua lavra,
Em palatável tez, és minha bronzeada refeição,
Sobra-me hipálage a definir no texto nobre feição,
Tomas a mim como teu inebriado cativo: palavra.

Gabriel Luís de A. Santos

Foto de Dom Quixote - crítico amador

Literaturas Lusófonas

Bem mais que dança, bailado;
que som, melodia;
que voz, sobrecanto;
que canto, acalanto;
que coro, aleluias;
que cânticos, paz.

Bem mais que rubor, saliência;
que encantos, nudez;
que imoral, amoral;
que bosques, fragrâncias;
que outono, jasmins;
que ventos, orvalho;
que castelo, arredores;
que metáforas, rios;
E um pouco além: tsunamis.

Bem mais que naus, sentimento;
que excelsa, nascendo;
que olho, contemplo;
que invade, arrebata;
que vitrais, catedral;
que versos, vertigens;
que espanto, tremor;
que êxtase, pranto;
que apatia, catarse.

Bem mais que contas, rosário;
que prece, amplidão;
que o menino, sua mãe;
que Império, regresso;
que palmas, martírio;
que anúncio, Jesus;
que Ceia, Natal.

Bem mais que alegria, ternura;
que espera, esperança;
que enlevo, paixão;
que adeus, solidão;
que dor, amargura;
que mágoas, perdão;
que ausência, oração;
que abandono, renúncia;
que angústia, saudade.

Bem mais que anciã, joyceana;
que lógica, onírica;
que o Caos, Amadeus;
que ouro, tesouro;
que ode, elegia;
que amiga, inimiga;
que insensível, cruel;
que signos, símbolos;
que análise, síntese;
que partes, conjunto.
E um pouco além: generosa.

Bem mais que efêmera, sândalo;
que afago, empurrão;
que clássica, cínica;
que exceto, inclusive;
que inserta, incerta;
que adubo, arrozal;
que oferta, procura;
que unânime, única.
E um pouco além: tempestade.

Bem mais que ouvida, vivida;
que austera, singela;
que pompa, humildade;
que solta, segredos;
que fim, reinício;
que um dia, mil anos.

Bem mais que reis, majestade;
que jus, reverência;
que casta, princesa;
que moça, menina;
que jóia, homenagem;
que glórias, grandeza;
que ocaso, esplendor;
que espadas, correntes;
que fatos, História;
que Meca, Lisboa.
E um pouco além: messiânica.

Bem mais que pingos, Dilúvio;
que água, Oceano;
que mares, o Mar;
que porto, Viagem;
que cais, caravelas;
que rochedos, neblina;
que vôo, Infinito;
que Abysmo, gaivotas.

Bem mais que a tribo, navios;
que lanças, tristezas;
que campos, senzalas;
que bodas, queixumes;
que soul, sem palavras;
que o tronco, maldades;
que ais, maldições;
que feitor, descorrentes;
que mandinga, orixás;
que samba, kizomba;
que “meu rei”, Ganga Zumba;
que olhos baixos, quilombos;
que discordo, proponho;
que cedo, concedo;
que escravos, Zumbi.

Bem mais que brisas, Luanda;
que ondas, Guiné;
que amarras, Bissau;
que o azul, São Tomé;
que náutica, Príncipe;
que axé, Moçambique;
que opressão, Cabo-Verde;
que fragor, linda ao longe;
que injusta, perversa;
que abutres, pombinhas;
que trevas, pavor;
que rondas, terrores;
que bombas, crianças;
que tágides, ébano;
que o Sol, rumo ao Sol.

Bem mais que luar, nua e crua;
que longínqua, inerente;
que ornamento, plural;
que ira, atitude;
que abstrata, denúncia;
que conceitos, Nações;
que Camões, mamãe África.

Bem mais que ética, ascética;
que pro forma, erga omnes;
que embargo, recurso;
que emoções, decisão;
que rodeios, sentença;
que Direito, Justiça;
que leis, Lei Maior.

Bem mais que flor, Amazonas;
que improviso, jeitinho;
que frágil, incômoda;
que alvor, cisnes negros;
que escrita, esculpida;
que lírios, o campo;
que veredas, suindara;
que denúncia, ira e dor;
que bonita, pungente;
que amena, os sertões.
E um pouco além: condoreira.

Bem mais que lares, veleiros;
que adeuses, partida;
que feitos, missão;
que honras, repouso;
que canto, epopéia;
que mística, fado;
que areias, miragem;
que sonhos, delírio;
que vozes, visões;
que acaso, destino.
E um pouco além: portugais.

Bem mais que errante, farol;
que ânsia, horizonte;
que distância, presença;
que solo, emoção;
que países, Galáxia;
que estresses, estrelas;
que zênite, impacto;
que intensa, profunda;
que letras, magia;
que formas, sentido;
que textos, teoremas;
que idéias, princípios;
que imensa, perfeita;
que graça, milagre;
que arcanjos, fulgor;
que dádiva, Mãe.

Bem mais que luz, primavera;
que audácia, tumulto;
que estética, rústica;
que em paz, desinquieta;
que estática, cíclica;
que cercas, muralha;
que assédio, conquista;
que plantas, concreto;
que escombros, palácio;
que átomos, Deus...

Foto de Ana_Luar

Palavras Nuas

Observo-te de longe...
Tento perceber-te... Para entender
Porque te vestes como um guerreiro pronto
Para a guerra da indiferença
Encerrando a ternura, num íntimo de aço...
Onde sem te dares conta...
Desprezas o sabor da brisa
A eloquência do sonho
O desejo de voar.
Falas-me em metáforas...
Sinais que eu apreendo... ou não!
Mesmo que contestes a sua direcção...
Sei que é para mim que falas!
Assim interrogo:
Onde fica o desinteresse que te instiga a desnudar as palavras?
Que me diz que sou aurora na tua saudade?

Não me dás ouvidos quando te sussurro
Que no céu são muitas as estrelas que existem por numerar...
Estrelas que te vigiam...
Iluminando esse caminho tortuoso no qual te alforrias.
Na boca do poeta achei a verdade
e a verdade diz:
"Que para morrer apenas carecemos
da indiferença do nosso próprio olhar".
Criaste dúvidas onde existia genuinidade...
Deixas-te o acre no lugar de beijos
Ergueste defesas que impedem o abraço.
Algo sucedeu e não me dei conta!
Desculpa se a expressividade das minhas palavras
te provocam a precaução dos sentidos.
Envergonho-me da minha simplicidade,
de não conseguir sair digna... deste sonho solitário
que me permiti sonhar.
Conheces-me...
sabes que...
A minha ternura,
Existirá para lá do sonho
Para lá dos beijos
Para lá do desejo...
Porque eu permaneço!

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