Minutos

Foto de Ayslan

Eu te amo Priscila

Desta vez não vou tentar falar de amor
Percebo que é uma desastrosa e infinita tentativa representar amor através de palavras
Mais posso usar você, sim você é a forma perfeita para representar o amor
Sua beleza distorce qualquer poema e o deixa sem rima
O verso se perde em traços tão perfeitos
Priscila hoje o verso poético abre mão para pedidos e sonhos
Entre pedidos e sonhos descubra-os e dei-me ou me faça sonhar
Acorda todos os dias e poder te ver dormir e ilumina todo minha vida
Demorei minutos imaginando e a emoção nos olhos impedia de escrever
Te vejo em mil situações em minha mente é tão magico ouvir você ser chamada de mãe
Espero que os próximos anos assegurem bem nossos sonhos e desejos
Você deve esta se perguntando onde esta aquela frase que não pode faltar marca
Tão minha de finalizar e se parece o fim e ainda não ver uma forma que ela possa encaixar no texto não se preocupe todas essas palavras sugiram quando acordei para sonhar e quando pronunciei em voz alta...
- Eu te amo Priscila

Foto de Costa e Abrantes

Prefiro

Prefiro

Muito tempo se tornou pouco
Pouco tempo se tornara muito
Poucos minutos mais valiosos que o mundo
De todo jeito
De todo modo
Procuro o mínimo motivo para estar em teu colo
Se estou moribundo
Basta te ver para ser maior que tudo
Morra o fim da vida
Festeje-se o nascer do novo dia,
Dia de risos vezes risos e risadas no infinito
A lenda vira verdade
E a verdade mito
Prefiro beijá-la a ficar sem isto
Prefiro seu mimo a ser menino
Inocente criança,
Crescerá sorrindo
Será o homem que antes fora menino
Terá uma luz rara de esperança
No profundo íntimo

Foto de Edilson Alves

O NOME NÃO DIZ TUDO

Em um final de tarde, estando eu, a passear pelas rua do Recife, fui atraído por um vendedor de livros. O sujeito começou a me mostrar os livros mais antigo, percebendo o meu interesse, abriu um grande baú, de onde tirou vários títulos.

O titulo que me chamou a atenção foi “ESPALHA BRASAS”de um escritor Paraibano de nome José Cavalcante. Folhei-o lentamente, e dei de cara com os seguintes versos:

Eu sou José Cavalcante
Conhecido por Zé bala
Moço, fui bicho elegante
Velho, foi-se minha gala

Mulher a de pouco siso
Que me chamam de pidão
Eu peço por que preciso
E elas porque me dão.

Comprei, paguei cinco reais por uma obra tão rara, esse é o valor do escritor brasileiro.

Continuei meu caminho, vinte minutos depois, esteva na praça dois irmão, eis aqui um lugar que deveria ser cuidado pensei! Cuidam nada! esses caras querem, é só gastar o dinheiro do povo. Isso eu só pensei, quem repetiu meu pensamento, foi um jovem casal que passava ao meu lado. (até parecia que lia meus pensamentos).

poucos minutos depois, estava assentado em um antigo banco de metal, debaixo de uma grande arvore.

Em vão procurei algum fruto, afim de identificar a arvore, isso mesmo, frutos, só identifico a arvore pelo fruto, e isso não é um principio bíblico, é falta de conhecimento mesmo. Se tem manga, repito: essa é uma mangueira, se eu vejo goiaba, já a identifico imediatamente como sendo uma goiabeira, e da ir por diante.

Não vi fruto, valia a sombra.

Fui a leitura, agora com mais calma, sendo interropindo as vezes, por uma mãe raivosa.

-sai daí menino, deixa o animal quieto!
-mãe, ele quer me morder!

Lia, e absorvia cada pagina!

Eu sou um tipo de animal que não morde crianças. Ou mordo?

Cinco minutos de pleno silêncio. É nesses momentos que me transporto de um lugar a outro com facilidade.

O pensamento cria asas.

Passaria o resto da minha vida ali. Aquele banco de ferro, ou era de bronze? Não sei. Só sei que faria dele o meu mausoléu, tal qual Manoel Bandeira. Percorreria as mesmas ruas. Visitaria aquela criança doente. "Em uma casa, a mãe embala uma criança doente".

Faria uma reforma na "Ponte Buarque de macedo, indo em direção a casa agra" E como Augusto dos Anjos, "Assombrado com minha sombra magra"

Construiria a minha tese em cima dos versos de Mario Quitana.

Todos aqueles que atravessa meu caminho
Eles passarão
Eu, passarinho.

Ou simplesmente releria as ultimas estrofes de Zé Cavalcante:

Eu peço por que preciso
E elas por que me dão.

Tudo seria possível, se não fosse aquele grito, que parecia vir do além.

Cruel, ou Cruel! Vem aqui por favor!

Fui tentado a sair do meu transe momentâneo, e me transporta a vida real.

O grito de alguém, chamando outro alguém, eram insistente, Cruel, ou Cruel.

Fui forçado a me virar. Mais não fiz isso de forma brusca, agi como que estar em câmara lenta, estava mas curioso em saber quem era Cruel, do que, em quem chamava.

Seria algum animal? se fosse, o animal, seria da raça Pit-Bul, sendo assim, seria melhor eu ser cauteloso em meus movimentos.

De repente, passa por me um jovem, não era do tipo negrão, Galegão, ricardão. Era apenas um jovem.

Era magro, muito magro.

fixei meu olhar naquela figura. Seus traços finos, voz suave. No seu andar, tinha a leveza da brisa. Mãos na cintura. Caminhava devagar. Quase parando.

Chega até sei interlocutor, poe-lhe a palma da mão no ombro, sacode a cabeça e pergunta:
-Que queres?

Passavam das seis horas.

Levantei. Sair caminhando lentamente, enquarto pensava:

O nome não diz tudo.

Foto de P.H.Rodrigues

Seção

Linhas, curvas, formas, não pintadas ou desenhadas, mas escritas. Uma frase mais real e envolvente do que a outra, e o melhor, era só o início.
Havia ali, em cada página, uma mistura quântica de magia, que fazia-me devorar página após página sem perceber o passar das horas, e dos dias. Sei que tais grandezas não param, ou esperam, sei também que guiaram-me ao fim do livro, mas ao início de algo maior.
O término de minhas viagens havia chegado, levando-me à buscar novas. E assim, o fiz. Passando de seção em seção, ao fim do corredor, não pude deixar de reparar que uma morena muito envolvente, com corte de cabelo curto, e um sorriso largo, dividia agora seu olhar entre o livro que segurava e eu que me aproximava, também de sorriso aberto.
Travei ao escutar a resposta de meu "oi", proferido um tanto quanto tímido, mas segui firme, e comentei sobre aquela ser uma boa obra. Ela continuou sorrindo, e começo a fazer-me perguntas sobre o exemplar em questão.
Mais uma vez o tempo voava. E após quarenta curtos minutos, a Vênus revela-me que ninguém até então, havia tido tal visão sobre sua criação.
Surpreendi-me, não podia crer, estava a quase uma hora, proseando com aquela que proporcionara-me incríveis viagens! Então, se esse era o caso, eu tinha algo que precisava fazer, e sem pensar duas vezes, à convidei para tomar um sorvete, e ela, aceitou.

Foto de Filipa Redondo

Natureza do Amor

Meu pensamento voa como
o vento que traz e leva as
nuvens.
Meus olhos brilham ao ver-te
passar, como se fosse um
reflexo na água do mar.
Meu coração aqueçe como o
sol que aqueçe as tardes de verão.
Será isto uma realidade ou um
pesadelo...
Eish a questão ao qual a resposta
será uma realidade.
Porque tu és meu pensamento
todos os dias, horas, minutos
e até mesmo segundos.
És tu que fazes meus olhos
brilhar quando passas perto de mim.
És tu que aqueçes meu coração
com um simples toque.
Escrevo isto pelo verdadeiro amor!
Escrevo isto porque te amo!

Foto de cinderela apaixonada

Acabou...

E tudo começou do nada...e do nada acabou...

não entendi o início e muito menos o final...

foi lindo...foi intenso...foi um sonho...

sonho não realizado totalmente pois vc, mais uma vez, ficou com medo...

medo de se entregar ao amor...a felicidade...ao sonho não concretizado...

mesmo que momentâneo... por segundos, minutos, horas, valeria a pena,
seria um final de uma linda história de amor...

e mesmo sabendo que o príncipe a princesa não poderiam ficar juntos para sempre, seriam felizes 'naquele momento que seria guardado para sempre"...

Foto de José Bento

ALMA DE POETA

Uma pequena homenagem a todos os meus amigos poetas, homem ou
mulher, que sabe interpretar como ninguem os sentimentos humanos.

O poeta é igual ave que encanta,
Mas se esconde entre o verde da folhagem.
É forte e é frágil.
Ás vezes é silêncio que canta.
Mas que também grita
E nem sempre agrada,
E mesmo agradando, ele também espanta.
É um sóbrio delírio, instante breve,
Que reluta ao furor da ventania.
É o ombro amigo,
A voz que acalanta.
Traduz e interpreta os coraçõs errantes,
Na sombra da noite.
No claro do dia.
São tantos os desejos delirantes
Que se escondem por detrás face nua.
Por dentro de casa,
Andando na rua.
Mas quem se importa?
E quem quer saber?
Só a alma do poeta interpreta,
E acredita nas razões do própiro ser.

Já passou de meia noite e estou só.
Silêncio na rua.
Ouço um carro que passa e gente correndo.
De repente, um susto!
Um pássaro noturno dá um grito,
Rascante e horrendo!
Depois, mais um, e ainda um terceiro,
Agora distante.
Outra vez o silêncio!
Dessa vez, tão intenso, que dói os ouvidos.
É alta madrugada.
Das alturas ouço um avião pequeno,
Que logo se vai, plainando, sereno
Quem será que vai nele?
Alguém os espera,
Anciosos por sua chegada.
São pais e são filhos,
Parentes, amigos...
Mãs quem se importa?
E quem quer saber?
Pois somento o poeta se ocupa
De enxergar o que quase inguém vê.

Agora, o vazio.
Silêncio eminente.
Ouço tão somente um grilo que canta.
Quem dera sentisse a paz que aparento.
Fico remoendo pensamentos vãos.
E no coração, um leve desalento.
Sinto um vento frio.
É chuva chegando
As horas se passam
O sono não vem!
Agoniza lenta, a madrugada fria
E os minutos vão passando devagar.
Vejo a lua inválida,
Com a face pálida
Declinar de leve.
Num instante breve, pensei em alguém.
Momentos vividos,
Desejos sentidos e a saudade morna.
Mas quem se importa?
E quem quer saber?
Só a alma de poeta interpreta,
E acredita nas razões do própiro ser.

José Bento.

Foto de William Contraponto

RUAS DA CIDADE

O que pode parecer loucura
É a verdade mais pura
Que alguém já disse:
A cidade e suas ruas
São fontes de conhecimento, saber.

Ontem durante a noite
Lembrei da orientação,
Parti, era quase madrugada
Sem nenhuma direção
Então, te vi iluminada
Me aceitando como novo camarada.

Com o encanto da brisa,
Mesmo parado, voei alto
Decolando pela avenida até
o céu estrelado,
Onde suspendi por minutos
Alguns juízos perfeitos, calculados

E foi desrespeitando esses limites
Que consegui perceber:
O sistema existe pra te manipular,
Te dizer quando deves rir ou chorar.

E foi pelas ruas da cidade
Que pude despertar,
Liberto em parte
Por suas loucas fontes de saber.

Foto de Fernanda Queiroz

O Show

Em meio aquela multidão eu me sentia perdida. Por mais que imaginasse nunca cheguei a pensar que pessoas poderiam ser tão apressadas e barulhentas.

Na hora de reservar meu ingresso optei pela geral, pensei que assim passaria despercebida, a idéia de camarote não me inspirava privacidade e sim destaque e como jamais tinha assistido a show de uma Banda famosa ou qualquer outra tudo era novidade. Minha experiência se resumia nas quermesses organizadas pela Associação Comunitária da Vila onde o som da banda dominical entoava valsas enquanto desfilávamos entre barraquinha de jogos e doces e aguardávamos os fogos, estes sim eram a estrelas das festas. Ficar olhando para cima vendo um pequeno zumbido se transformar em imensas partículas colorida era um espetáculo, mesmo que ás vezes acarretasse lembranças nostálgicas, eu amava aquele céu pontilhado de luminosidade.

Enquanto tentava entrar em um enorme recinto, daqueles que se vê somente pela TV, empurrada para lá e para cá por uma multidão que parecia não conhecer as normas da boa educação, estava pensando o que tinha me levado a tomar esta decisão.

Já havia se passado quase dois anos desde que falei com ele pela última vez, neste tempo tão forte quanto às lembranças que sobreviveram estava meu medo de saber o rumo que ele tinha dado a tua vida.
Afastei-me completamente do mundo das manchetes, onde certamente ele sempre seria destaque. Não lia revistas, jornais somente seção de investimentos e cultura, TV canal fechado sobre economia e agricultura, assuntos fundamentais em meu trabalho.
É claro que sem que eu pudesse evitar ás vezes os ouvia cantando, no radinho de pilha de algum operário, nas grandes magazines de eletrodomésticos na cidade, na faculdade onde os rapazes bonitos e famosos fazem à cabeça das garotas que até tatuavam em teus corpos nomes juntamente a desenhos exóticos.
No principio sofria muito por isto, depois sabendo que nada podia fazer, passei a ignorar, afinal quem tinha mandado me apaixonar pelo ídolo do Rock?

Finalmente tinha conseguido entrar no estádio onde a multidão se aglomerava onde estar á frente era certamente um privilégio para expressar o fanatismo que alterava o comportamento das mais diversas maneiras.
E agora estava ali, há poucos minutos e metros de onde ele entraria, duvidando de minha sanidade em ter tomado a decisão de ir vê-lo. Talvez se não fosse próximo à cidade que estava a trabalho há dois dias, jamais teria ido. Fui exatamente para ficar dois dias resolvendo questões de Marketing, mas era impossível não ver todos os outdoors espalhados pela cidade. Minha primeira reação foi de pânico, queria voltar sair correndo ao fitar ele entre o grupo sorrindo, como sorriu muitas vezes para mim... Deus...as lembranças voltavam em avalanche fazendo meu corpo estremecer, meu coração disparava, como aquele ressoar de buzinas que soavam atrás de mim, foi quando me dei conta que estava atrapalhando o transito e com mãos tremulas segui em direção ao hotel onde me hospedara, parando somente em uma loja especializada onde adquiri um potente binóculo, se fosse levar esta loucura a frente ele seria necessário, pois pretendia me manter mais distante possível e algo dentro de mim gritava para ir...Eu iria.

Já se passava 1 hora do horário grifado nos cartazes, a multidão que formara era tudo que jamais tinha visto, parecia uma disputa de quem conseguiria gritar mais alto, ou agitar mãos blusas lenços ou faixas mais altos. De onde estava bem retirada da multidão a tudo assistia ocultando minha ansiedade.

De repente os gritos se tornaram mais forte e contínuo em resposta a presença deles no palco.
Minhas mãos suavam tremulas, meu peito parecia que iria explodir lançando meu coração ao palco, por um momento pensei em desistir e sair correndo para meu abrigo, meu canto onde meus segredos me protegiam... respirei fundo, ergui a cabeça, encostei em uma pilastra, como se ela pudesse segurar meu fardo de dor, estava cantando acompanhado eloqüentes pela platéia minhas mãos levantaram o binóculo sem a pressa de quem esperou tanto por este momento, lentamente o ajustei aos meus olhos onde avistei gigantes holofotes, estava tentando me orientar, olhei em volta tentando ajustá-lo. Vi o baterista movimentado ao frenético ritmo que me fez piscar várias vezes, parecia a minha frente, lentamente movi para a esquerda encontrei o saxofonista, voltei-me para a esquerda devagar, quase sem respirar para não perder o foco, quando o vermelho da guitarra coloriu as lentes senti um impacto tão grande que parecia atingida por um soco no estomago.Engoli saliva inexistente, tentei suavizar os ressequidos lábios passando a língua por eles, meu peito arfava e meus olhos buscava naquela potente tecnologia, tua face amada.

Recosta bem no fundo, longe da entusiástica platéia sabia que precisava vê-lo. Determinada, ajustei as lentes tentando reencontrar o foco reluzente de tua guitarra e lá estavam tuas mãos a segurarem firmemente, dedos firmes dedilhando-a, mãos de artista. Fui subindo, encontrei tua camisa alaranjada, Deus eu amava esta cor em você, lembra-se daquele casaco? Quando o vi sabia que tinha sido feito para você. Caiu como uma luva ficou lindo como sempre foi, será ainda que o guarda? Ou estará jogado e esquecido em algum armário?

Pela camisa entreaberta pude ver tua inseparável medalha segura pelo fino cordão de ouro que cismava em colocar entre os lábios quando estava nervoso, como naquela vez que esqueci o celular desligado por toda tarde exatamente no dia que te aconteceu um imprevisto, tinha que viajar, e não conseguia contato. Quando conseguiu falar, a primeira coisa que disse... já mastiguei todo meu cordão... risos, era sinal de perigo... mas também das pazes de teus beijos ardentes de tuas palavras que compunha as mais belas declarações de amor.

Teu rosto... Deus... a barba feita, cabelos desalinhados como sempre te dando um ar de garoto, tua boca em movimento, cantando ... para a platéia...para o mundo, como gostava quando cantava só para mim que entre risos sempre podia ouvir dizer que me amava... muito, fitando-me longamente com este olhos da cor do oceano e infinitamente maior, pois era a janela que me transportava para as portas do paraíso que meus sonhos tanto almejaram.

Deus... é ele, meu eterno amor, há poucos metros de distancia, no palco, no teu show, no teu mundo.
A lente ficou turva, lágrimas desciam copiosamente por minha face, uma dor física me invadiu fortemente fazendo-me escorregar pela pilastra até encontrar o abrigo do chão, pensamentos desatinado trazia o passado de lembranças onde o presente se fundia em uma imagem com o olhar perdido na platéia.

Teus olhos sorriam as manifestações enlouquecidas, gritavam teu nome em todos os tons, gestos, mãos erguidas, cartazes, onde os pedidos nítidos requeriam tua atenção... teus olhos vagavam acompanhando em um misto de alegria e encantamento.
Olhos para o flash, foi como me disse um dia. Que era um olhar reservado á todas outras garotas do mundo... que para mim sempre seria um único e eterno olhar.
E agora? Que olhar era este? De flash? E se pudesse me ver, me olharia de novo como se tivesse me inventado? Como se tivesse me feito nascer a partir de teu olhar?

Levantei-me cambaleante, tonta, ouvindo o frenesi se tornar mais acentuado, você jogava rosas...a toalha que usou para secar teu rosto...como se doasse um pouco de você...e tudo de mim.

Às vezes vivemos em minutos, muito mais que em dias ou meses, minha mente parecia entorpecida diante da lente que deixava você tão perto quanto eu queria estar, teu rosto, teu sorriso, teu corpo... você do jeito que eu sempre amei... no mundo que não conhecia...no palco...na fama...tua vida, tua carreira, teu destino.

Sai caminhando devagar, virar as costas me custou muito... muito mesmo... nunca saberá o quanto...
A menos que um dia queira assistir um show... em um palco diferente... cheio de galhos e flores... talvez se quiser se juntar á platéia dos passarinhos... ouvindo somente o som de minha flauta, que mesmo tocando baixinho pode-se ouvir além do horizonte...

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de Maycon Nait

Inexplicavel

Quando estou com você
os minutos passam rapido,
é uma coisa inexplicavel,
pois é tão bom,
sinto prazer em estar com você
e sua companhia é maravilhosa,
adoro quando você me beija,
quando me toca,
sinto seu cheiro suave e gostoso pelo ar,
você é sem duvida uma mulher incrivel,
uma pessoa sensacional,
obrigado por passar momentos maravilhosos ao meu lado
Beijos te adoroooo

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