Morte

Foto de Meika

Destilando Canções

Foi tudo tão iluminado quanto o escuro, que eu nem pude ver que estava me perdendo nessa minha incansável procura por você. Não te amava, mas o queria, você e eu, e nenhum tempo foi gasto com falas de amor, quando algo tem de evoluir ele simplesmente cresce, por mais que continue do mesmo tamanho.

Foi tudo tão profundamente raro que poderia ser encontrado em qualquer esquina, um sim, e La estamos nós outra vez envolvidos nessa loucura de ligações eternas inacabadas, nesta zona de perigo onde tudo é amorosamente encantador, onde o mal se encontra mesmo que involuntariamente, incluso em nossos mais profundos pensamentos.

Foi tão deliciosamente doloroso para nós dois tudo aquilo que passamos separadamente, que agora neste mundo conflituoso temos a necessidade de compartilhar em silencio, toda essa infinidade de palavras.

Foi tudo como um romance, daqueles em que o sangue fala mais alto, porem ao invés de morrermos, viveremos nesta eterna morte da cultura, repartindo a cada dia que se vai, um novo relato que nos fortalece como pessoas, mas enfraquece nossa alma.

E como se não houvesse mais nada a ser dito, nós continuávamos a falar sobre toda aquela improvável realidade que nos atormentava todos os dias, as marcas das pedras vão ser eternas, mas a amizade que construímos vai durar o quanto for preciso.

“vejo agora que a necessidade será em um tempo chamado pra sempre.”

Foto de brunolpsouza

Fenix

O peito reluta diante da morte certa
tornando presente o perfume que exala
De um ninho de mirra que reluz em fogo
Iras renascer, ave tão sagrada.

E aos olhos incredulos, das cinzas se ergue
Queimando sobre o fogo, sua antiga ilusão
do qual culminou sua triste morte
Destruindo consigo o seu coração.

Oh Majestosa fenix, a ti lhe peço com fervor
De tuas cinzas em chamas me faça Renascer!!
Queimando minha alma e esse impossivel amor
Que me destroi por dentro, não me deixa viver!!

Foto de Felipe Ricardo

Entorpecer

Deixe-me embriagador com este teus
Olhos menina que me prende na sutil
Sensualidade imposta sobre meu corpo
Humano de forma que te dejeses mais do

Que a minha propria morte e da sedução
De tua voz vou me fazendo escravo do
Sublime prezer de te escuta proferindo
Palavras que transcendem as barreiras do
Som destruindo minha comportada essencia
Fazendo dela criatura vulgar e insana com
Apenas o desejo de te devora com minhas
Desvairadas e laceradas juras de um amor carnal

Que aos pouco vai me entorpecendo, pois a
Cada olhar, a cada palavra e a cada toque sinto
Pouco a pouco minhas essencia se torna mais
Depedente da tua, mas me "embriague" me "ame"!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"ACERTO DE CONDUTA"

“ACERTO DE CONDUTA”

E eis que vos digo a verdade...
Acautelai tuas angustias...
Deleita-te sobre teus feitos...
Agrupai tuas amizades...
E tentai a fazer tudo direito!!!

Trilhai a veredas corretas...
Adentrai o templo dos ensinamentos...
Alimentai-vos das coisas certas...
E sorveis os melhores momentos!!!

Respeitai as hierarquias...
Vivei de teus proventos...
Aprisionai tuas manias...
E liberai todos teus conhecimentos!!!

Celebrai a vida...
Se livrai da morte...
Cuidai das feridas...
E ajudai a sorte!!!

Caminhai em reta direção...
Olhai os lírios dos campos...
Daí importância certa aos anseios do coração...
E espalhai o amor por todos os cantos!!!

Te aconselhai com a ascendência...
Ministrai o culto aos antepassados...
Engrandeceis a decência...
E condenai todos os atos errados!!!

Ajoelhai ante ao senhor...
E redimi-vos dos pecados...
Aceitai as imposições do criador...
E percorrei todo caminho a ser trilhado!!!

Sejais feliz ao espalhar a felicidade...
Buscai a harmonia...
Reconciliai com as amizades...
E espalhai a alegria!!!

Foto de Alexxa

ferida

cresceste em mim
com a brandura da hera silvestre
e a bravura da heroína esquecida
adveio maldito o laço do tornado
e lacerou tuas raízes inda tenras
com amplexos de ânsias inconfessas

então foste broto que a brisa embalou
e vida mutilada que a morte usurpou

imperecível
permanece imutável
a doce fragrância do teu olhar azul

Alexxa

Foto de Graciele Gessner

O Seu Regresso. (Graciele_Gessner)

Sonhos sonhados, alguns realizados.
Mais um jovem com a vida interrompida.
A viagem teve mudança em seu percurso,
A sua história tragicamente rompida.

A sua ausência moverá multidões...
Escrevo movida pelos choros e pela emoção,
É impossível acreditar que foste tão cedo.
Você cumpriu a misteriosa vida, a sua missão.

Sobraram os seus fragmentos, as lembranças,
Estará sempre em nossas recordações.
A sua límpida alma percorrerá o universo,
Sempre estará entre nós, e em nossos corações.

Nenhuma expressão poética,
Nem palavras das melhores intenções;
Preenche o vazio, a falta que você nos faz.
Você nos deixou saudades...

Foste um anjo na vida de muitos,
Deixou um vazio imenso...
Abençoado seja o seu regresso,
E que a paz acompanhe o seu descanso.

13.08.2009

Escrito por Graciele Gessner.

* Dedico ao jovem Valdomiro Neto que muito prestigiou os meus rabiscos, e que teve uma trágica morte em um acidente de automóvel. Meus sentimentos...

* Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada! *

Foto de Edson Cumbane

Viola da minh`alma

A viola da minh`alma
retumbila em jeito de introdução
ressuscita as tristezas do meu coração
tenha calma minha alma
é simplesmente música!
Música do meu sofrimento

que veio atormentar as dez maneiras
que eu não tenho de entristecer
que eu nem sei quais são,
simplesmente as sussurou meu coração!

Há vida, música desprovida de sorte
que de sorte me conduz a não-morte
que de morte finge sofrer
fingindo simplesmente viver
auto-designando-se de vida!

É esta música que escuto
dentro de dentro de mim
no meu mais íntimo impossível
tentando eu, entristecer o inentristecível
querendo não dar atenção
a música que toca no meu coração

lá apareço eu e zás!
O silêncio toma-me conta.
O que houve afinal de contas?
Desvairadas lembranças tornaram
as minhas entristizadas penúrias
sentimentais em música o meu pesar?
Pesar por esta triste vivência
que me fez ver o Homem não pesar:
amor e ódio, alegria e tristeza

e assim disto criou-se o desbalanço
que faz do Homem um verdadeiro aço!
Posso de maldades irracionais
emboscadas no que se diz racional!
O que é afinal?
Terror humanitizado no que de civilizado se chama?
Arrogância do saber imprioritário?
Pecado, a morte do salário?
Sim, porque há por aí justificações
insanificadas que fazem um trabalhador
não receber o seu nobre salário! Justificação:
morreu o salário devido a crise!
Sim, a tal crise financeira
causada por vírus de insanidade
Humana com intenções de racional!

Por infinalidade, a viola da minh`alma
Se cala e assim termina
esta impoetifisciência ciência
da minha nobre alma poetificada!

Foto de Emilio Ferraciolli

Minha Vida

Maior prêmio não existe.
Longe de você tudo é triste.
No vazio que há em mim encontro comigo mesmo.
Em uma viagem para o passado em meus ancestrais agora me vejo.
“Sou o que sou” já dizia o grande Deus.
O que sou se não criatura.
Complicada criatura, sempre em busca de si mesmo caçador de si.
Entregue a vaidades que o move e o mata.
Talvez Deus tenha errado em nos dar a liberdade;
Pois assim tudo não iria ser como é.
Mas mesmo assim escolhendo as piores coisas.
Fazemos do mal a arte de viver, da melancolia poesia.
Da dor fotografia.
E do sangue vermelho as paredes quentes de nossas casas.
Da fome do grito musica dos esquecidos.
Do choro gemido um pedido.
Da morte mais um passaporte para o futuro.
Minha vida... quando vou te viver?

Foto de Sonia Delsin

BEIJO-TE NA SAUDADE

BEIJO-TE NA SAUDADE

Pai, eu queria te beijar.
Pegar tua mão e segurar.
Queria te abraçar fortemente.
Como antigamente.
Queria teu olhar, tuas palavras.
Queria conversar.
Como naquele tempo.
Sob as murtas quanto dialogamos!
Estou lembrando um dia que ficamos acompanhando o desenvolver de um cacho de marimbondos.
De binóculo nas mãos ficávamos a olhar, a olhar, a olhar...
Meu querido, em certas horas eu gostaria de voar.
De ir ao infinito e voltar.
Aqui duas criaturas tão amadas precisam de mim.
Não precisam tanto assim.
Mas eu gosto de com elas estar.
Sabes de quem estou falando.
Pai, eu segui nesta vida amando.
Tu viste meu sofrer?
Viste como ficou insuportável meu viver?
E como eu consegui superar?
Viste, meu querido, que agora estou mais valente?
Será que isto te deixa mais contente?
Eu sempre fui tua filha querida.
E o amor segue depois desta vida?
Eu queria entender o que existe além da porta da morte.
Mas aqui é silêncio... aqui é só para viver e aguardar as respostas depois que morrer.

Foto de HELDER-DUARTE

«LUSO-POEMAS»

Luso és! Eu também!
Sou português de Portugal.
Do pais, que, já cá estava, em...
Tempos remotos. Cá estava, afinal.
Esse pais que Deus usou!
Sim! Usou! E sabeis de que modo!?
Usou, pois. É claro! O grande «Eu Sou».
Foi este. Não outro. Mesmo sendo pequeno.
Não temeu o gigante, do cabo da África...
Não teve medo. E eu penso, que não tenho, também.
E porque não tenho medo? Porque, sou pequeno, bem.
Portucalen, é pequeno, mas força não, lhe falta.
Pois cá está, Dom Afonso Henriques, para lutar.
Sim! Vamos lutar, com uma espada, de ouro.
Bem afiada, para matar e também, salvar...
Essa espada me deu, «o ancião de dias»
Pois esse, que o profeta viu, na deportação.
Para os rios de Babilónia. Onde cantou, cântico de Sião.
Sim. Também a tinha na mão Eliseu e Elias.
Portugal, foi usado. Mas porquê usado?
Para juntar o mundo. As gentes...
Aqueles, que são descendentes de: Sem, Cão e Jafé.
Aqueles, que em yavé, deveriam ter fé.
Mas não têm. Mas a têm, em deuses doentes.
Como a têm, na fátima, que tantos joelhos tem magoado.
E estas gentes... São os que saíram de Babel.
A terra da torre, de antigamente. Elas estão, sem leite e mel.
E têm, fome. Eis que caminham, para a morte.
E separadas de Deus, estão, no sul e no norte.
No oriente e no ocidente. No espaço e no tempo.
E assim,é desde o Adão de antigamente...

E Deus usou, também: Noé, Abrão e Moisés...
E Israel, Babilónia e outros, mais...
E assim, vai dirigindo, o mundo...
Pois é dele e não nosso. Dele é tudo.
E tu, Site! És de Deus... Pois!...
Continuemos, poetas, pois em actos seus.
Agora ainda e mesmo nos tempos depois.
Porque, há papel para escrever poemas teus.
Ai!... Se há!... Tanto cartão, na tua rua.
E também, o há na minha. E gente sem pão e nua.
Mas nua, da verdade. E da liberdade...
Por isso, vos digo... Não escrevamos...
Só no papel e no site de poemas...
Mas canto, agora com força de Camões...
Um cântico de poeta! De poeta de Portugal.
De poeta de Deus, também, afinal.
E tudo o que é verdade digo. Como o Daniel. O dos leões.
Digo, então! Ide à rua! E escrevei, vossos poemas.
Com, da verdade, rimas e temas. E sem métrica, esquemas.
Escrevamos, nossos poemas, nos cartões, da rua.
Onde está a gente sem pão e nua…
Ide! Oh poetas!... Também à cova dos leões!
E falai, sem medo!... Sem medo!...
Sai , não em mim , mas no nome , do que vem , cedo!...
Sai , na força da verdade… e liberdade.
Libertai os povos!... Oh poetas deste site, de caridade!

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