Morte

Foto de DeusaII

Tu não estás aqui!

*
*
*
*
Sorriso escondido,
Olhar tristonho,
Medos disfarçados,
Pelos dias que passam.
Tu estás aqui,
Mas entre nós, um silêncio abismal,
Um frio de morte, que nos separa da vida.
Um sentimento de isolamento,
Que me leva a esquecer-te.
Sinto uma dor no peito,
Daquelas dores que nunca terminam
Que nos deixam num estado de putrefacção,
Como se nossa vida fosse definhando aos poucos.
Como se o mundo parasse de girar,
E apenas surgissem sombras,
Que nos trespassam o corpo.
Como se fossem setas,
Que nos atingem,
Bem no fundo da alma.
Tu estás aqui,
Mas este sentimento de solidão,
Leva-me a pensar que não estás,
Que a tua vida, aprendeu a viver sem a minha
Que este medo real que me persegue,
Não é produto da minha imaginação.
E afinal de contas....
Tu não estás aqui!

Foto de Teresa Cordioli

ENCONTRO FATAL...

Vida
Vida, são os dias
que correm
em direção à morte!

-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.

ENCONTRO FATAL
Deley
Baseado no poetrix VIDA de Teresa Cordioli
- . - . - . - . - . - . -
Vida, são os dias
que correm
em direção à morte!
- . - . - . - . - . - . -
Morte

Naquele inevitável encontro,
A vida com toda humildade,
Pediu uma oportunidade à morte;
A morte? Obvio, ignorou,
Não disse absolutamente nada,
Com uma impassibilidade desmedida,
Simplesmente abraçou a vida,
A vida? Coitada!!!
O que fez foi entregar-se calada,
A esse enlace consorte;
Como o sangue entrega-se ao corte,
Como a agulha entrega-se ao ponto,
Como o frágil entrega-se ao forte.

....terminaria ali esse encontro?

VIDA (réplica)
Teresa Cordioli

No abraço mais forte,
A vida tão frágil
Entrega-se à morte...e Sorri!
Mostrando aos vivos
Que a vida é passageira
Que a morte é a ponte certeira
Entre o físico e o metafísico (universo)
A vida quase sem forças
Pergunta à morte
- qual o seu nome?
Ela responde e nada esconde:
- Separação é o meu nome...
A vida ainda indignada...
Pergunta à morte o que ela veio fazer...
A morte responde:
- Vim te trazer uma coisa nova...
Chamada recomeço...
Paradoxo? __ Não?
A vida sem medo,
Continua a caminhada a cantar...
A morte indignada
De não vê-la chorar, pergunta por quê?
A vida sorrindo reponde baixinho:
- Estou acompanhada...agora vou viver!
Tudo o que fiz, foi só sofrer!
A morte insiste:
- Quem está com você?
A vida lhe diz: - A Esperança...
Essa você não a vê...
Só a vida é que a tem como companheira...
Aqui ou no além...
Sei que, só a vida tem...
Esperança de nova vida viver...

esse econtro termina aqui?

visitem: http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=14853
esse menino escreve muito.

Foto de Graciele Gessner

A Morte. (Graciele_Gessner)

Como é complicado escrever sobre a morte, ainda mais quando muitos afirmam que a morte é algo natural da vida. Penso que não estamos preparados para a perda dos nossos entes queridos.

Nascemos, crescemos e acreditamos que jamais iremos morrer. Mas por incrível que pareça um dia, a morte bate na nossa porta e avisa que chegou o nosso momento.

Há quem diga que temos a hora e a data marcada para este momento. Como se tivéssemos dia, hora e ano para nascer e morrer. Já pensou?

Creio que a morte é apenas uma passagem para um lugar muito melhor. A morte é o momento de nos despedir de quem deu a sua contribuição na história da existência.

Quando nascemos somos paparicados com muita alegria e emoção. Quando morremos somos lavados com as lágrimas dos nossos queridos familiares, amigos e conhecidos.

Como é contraditório o momento que nascemos e morremos. Viemos ao mundo, crescemos, evoluímos e acreditamos que somos capazes de viver eternamente. E quando percebemos, a vida é curta e precisamos valorizar os pequenos momentos que nos restam. Questionamo-nos o que podemos encontrar após a morte? Talvez encontre um lugar que possamos viver uma nova vida.

Por fim, a morte sempre será uma incógnita.

12.06.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Nota: Inspirado nas minhas condolências à uma mãe que perdeu o seu filho num acidente de automóvel.

Foto de Graciele Gessner

Declarando Amor Pelo Monitor. (Graciele_Gessner)

Oi, meu eterno amor!

Sabe?! Estou feliz de alguma forma de ter você novamente, mesmo que por uma telinha. Acho que acabei por me acostumar de tê-lo do outro lado do monitor. Também penso que estranharia a sua ausência, em não ver a plaquinha do MSN subindo e dizendo: "Meu amor acabou de entrar". Ah, sim! A sua poetisa está sentimental hoje, na verdade está amando sem saber ao certo aonde chegaremos com este total envolvimento.

Fico há imaginar o dia que você me "faltar", me refiro quando a morte chegar, isto se eu não for antes. Acho que vou visitar-te todos os dias, pois lá sei que não encontrarei ninguém a te vigiar. Até que Deus tenha piedade de mim e me busque para poder te encontrar onde estiver.

Sim, meu amor, eu te amo! Aprendi a amar de longe, você não imagina quão grande é o amor que guardo por ti. Se no passado eu deixava você livre de mim, deixando sair sozinho, hoje, faria de tudo para estar em sua companhia, para estar com você. Eu sei que devia ter valorizado antes, mas tudo tem um jeito, ou melhor, damos um jeito. E o meu jeito é de te amar de longe, em silêncio.

Meu amor, você é o sentido que me faz acreditar em alma gêmea. Você é aquele capaz de me fazer suspirar de prazer. Aquele dos olhos azuis que me apaixonei e acabei amando sem limite. Você é a pessoa oposta de mim, somos muito diferentes, e ao mesmo tempo muito iguais. Você me entende?!

Você me conhece tão bem, como ninguém jamais conheceu! Gosto dos seus beijos intensos, envolventes, que faço questão de serem lentos para senti-los mais meus. E de alguma maneira sentir-te me possuindo e me amando, me desejando, me querendo sua, por todo sempre, eternamente.

Ah, meu amor! Eu posso não tê-lo fisicamente ao meu lado, mas tenho em meus pensamentos, em meus versos e em meu coração. Tenho você nas coisas simples da vida, e tenho saudade de tudo que vivi e senti contigo. Saudade de senti-lo bem juntinho de mim, pertinho, num enroscar de pernas, numa aproximação de corpos que se torna um só. Você é a minha saudade, é meu amor!

Amor, tudo que escrevo é a minha definição real do que é amor, do que sinto e vivo por você.

Tudo isso, porque simplesmente, eu te amo!

Sua eterna poetisa.

11.06.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Carmen Lúcia

A acompanhante

(texto inspirado no conto “O enfermeiro”, de Machado de Assis, em homenagem ao centenário de sua morte.)

Lembranças me vêm à mente. Ano de 1968. Meus pais já haviam falecido e me restara apenas uma irmã, Ana.
Foi preciso parar com meus estudos, 3º ano do Magistério, para prestar serviços de babá, a fim de sobrevivência.
Morava em Queluz, cidade pequena, no estado de São Paulo, quando, ao chegar do trabalho, bastante cansada, recebi a carta de uma amiga, Beth, que morava em Caçapava, para ser acompanhante de uma senhora idosa, muito doente. A viúva Cândida. O salário era bom.
Ficaria lá por uns bons tempos, guardaria o dinheiro, só gastando no que fosse extremamente necessário.Depois, voltaria para minha cidade e poderia viver tranqüilamente, com minha irmã.
Não pensei duas vezes. Arrumei a mala, colocando nela o pouco de roupa que possuía e me despedi de Ana.
Peguei o trem de aço na estação e cheguei ao meu destino no prazo de uma hora, mais ou menos.
Lá chegando, fui ter com minha amiga Beth, que morava perto da Praça da Bandeira e estudava numa escola grande, próxima de sua casa. Ela me relatou dados mais detalhados sobre a viúva, que, não fosse pela grande dificuldade financeira que atravessava, eu teria desistido na mesma hora.
Soube que dezenas de pessoas trabalharam para ela, mas não conseguiram ficar nem uma semana, devido aos maus tratos e péssimo gênio da Sra Cândida.
Procurei refletir e atribuir tudo isso a sua saúde debilitada, devido às várias moléstias que a acometiam.
Os médicos previram-lhe pouco tempo de vida. Seu coração batia muito fraco e além disso, tinha esclerose, artrite, bicos-de-papagaio que a impossibilitavam de andar e outras afecções mais leves.
Depois de várias recomendações de paciência, espírito de caridade, solidariedade por parte de minha amiga e seus familiares, chamei um táxi e fui para a fazenda, onde morava a viúva, na estrada de Caçapava Velha.
A casa era de estilo colonial e lembrava o passado, de coronéis e escravos.
Ela me esperava, numa cadeira de rodas, na varanda enorme e mal cuidada, onde vasos de plantas sucumbiam por falta de água.
Percebi a solidão em que vivia, pois apenas uma empregada doméstica, já velha e com aspecto de cansada, a acompanhava.
Apresentei-me:-Alice de Moura, às suas ordens!Gostou de mim.Pareceu-me!
Por alguns dias vivemos um mar de rosas.Contou-me de outras acompanhantes que dormiam, não lhe davam seus remédios e que a roubavam.
Procurei tratá-la com muito carinho e ouvia atentamente suas histórias.
Porém, pouco durou essa amistosa convivência. Na segunda semana de minha estadia lá, passei a pertencer à lista de minhas precursoras.
Maltratava-me, injuriava-me, não me deixava dormir, comparando-me às outras serviçais.Procurei não me exaltar, devido a sua idade e doença.Ficaria ali por mais algum tempo. Sujeitei-me a isso pela necessidade de conseguir algum dinheiro.
Mas, a Sra Cândida, mesmo sendo totalmente dependente, não se compadecia de ninguém.Era má, sádica, comprazia-se com a humilhação e sofrimento alheios.
Já me havia atirado objetos, bengala, talheres, enfeites da casa.Alguns me feriram, mas a dor maior estava em minh’alma.Chorava, às escondidas, para não ver a satisfação esboçada em seu rosto e amargurava o dia em que pusera os pés naquela casa.
Passaram-se quatro meses.Eu estava exausta, tanto fisicamente, quanto emocionalmente.Resolvi que voltaria à Queluz.Só esperaria a próxima rabugisse dela.Foi quando, de sua cadeira de rodas, ela atirou-me fortemente a bengala, sem razão alguma, pelo simples prazer de satisfazer seu sadismo.
Então eu explodi. Revidei, com mais força ainda.Mantive-me estática, por alguns minutos, procurando equilibrar minhas fortes emoções e recuperar a razão.
Foi quando levei o maior susto de minha vida. Deparei-me com a viúva, debruçada sobre suas pernas e uma secreção leitosa escorrendo de sua boca.Estava imóvel.
Já havia visto essa cena, quando meu pai morrera de ataque cardíaco.
Aos poucos, fui chegando mais perto, até que com um esforço sobre-humano, consegui colocá-la sentada na cadeira e com o xale que havia caído ao chão, esconder o hematoma no pescoço, causado pela minha bengalada.
Pronto!Tornara-me uma assassina!Como fui capaz de tal ato?
Bem, fora uma reação repentina, em minha legítima defesa.Ou quem sabe, a morte tenha sido uma coincidência, justamente no momento em que revidei ao golpe da bengala.
Comecei a gritar e a velha empregada apareceu. Ajudou-me a levar o corpo até o quarto.Chamei Dr. Guedinho, médico da Sra Cândida e padre Monteiro, que lhe deu extrema unção.
Pelo que percebi, o médico achou que ela fora vítima de seu coração, um ataque fulminante.E eu tentei acreditar que teria sido mesmo, para aliviar a minha culpa.
Após os funerais, missa de corpo presente na igreja Matriz de São João Batista, recebi os abraços de algumas poucas pessoas que lá estavam, ouvindo os comentários:
-Agora você está livre!Cândida era uma serpente!Nem sei como agüentou tanto tempo!Você foi a única!
E, para disfarçar minha culpa, eu retrucava:
-Era por causa da doença!Que Deus a tenha!Que ela descanse em paz!
Esperei o mesmo trem que me trouxera à Caçapava e embarquei para minha cidade.Aquelas últimas cenas não saíam de minha mente. Perseguiam-me dia e noite.
Os dias foram se passando e o sentimento de culpa aumentando.
-Uma carta para você!gritara minha irmã.-E é de Caçapava!
Senti um calafrio dos pés à cabeça. Peguei a carta e fui lê-la trancada em meu quarto.
Que ironia do destino!Eu era a herdeira universal da fortuna da viúva Cândida!Logo eu, que lhe antecipara a morte.Ou teria sido coincidência?
Pensei em recusar, mas esse fato poderia levantar suspeita.
Voltei para Caçapava e fui ter com o tabelião, que leu para mim o testamento, longo e cansativo.
Realmente, era eu, Alice de Moura, a única herdeira.Após cumprir algumas obrigações do inventário, tomei posse da herança, à qual já havia traçado um destino.
Doaria a instituições de caridade, às igrejas, aos pobres e assim iria me livrando, aos poucos, do fardo que pesava em minha consciência.
Cheguei a doar um pouco do dinheiro, mas, comecei a não me achar tão culpada assim e passei a usá-lo em meu benefício próprio. Enfim, coincidência ou não, a velha iria morrer logo mesmo e quem sabe se era naquele momento.
Ainda tive um último gesto de compaixão à morta:Mandei fazer-lhe uma sepultura de mármore, digna de uma pessoa do bem.
Peço a quem ler essa história, que após a minha morte, que é inevitável para todos, deixem incrustada em meu epitáfio, essa emenda que fiz, no sermão da montanha:
_”Bem aventurados os herdeiros universais, pois eles serão respeitados e consolados!”

(Carmen Lúcia)

Foto de DeusaII

O coração daqueles que não sabem amar

Ondas de calor,
Num dia de tempestade,
Corpos envoltos em prazer
Sentidos dispertos
Olhares apaixonados.
Mágoas vividas ao sabor da chuva,
Que cai de mansinho,
Antes do dia terminar.
Sofrimentos atrozes,
Que já se perderam e renasceram
Em almas separadas.
O frio gélido, que paira em corações perdidos
Em olhares distantes,
Em sorrisos esquecidos.
Sentimentos de impotência,
Perante vidas perdidas,
E nunca relembradas,
Por má sorte do destino.
Almas fingidas,
Que se esqueceram de amar,
Que se perderam no caminho de um destino
Cruel e distante.
A tempestade passa, lá fora,
A chuva diminui de intensidade
Mas o frio permanece colado aos corpos
Dos que se esqueceram de amar.
Daqueles, que um dia, esqueceram-se a vida.
Um frio gelado,
Quase vida, quase morte
Que permanecerá sempre,
Até que a luz,
Assole suas alma e as traga
De novo à vida.

Foto de Lu Lena

SÚPLICA!

Encontro-me
Nesse aposento
Lamento...
Uma vida sem cor
Por imprudência de
Mim mesmo
Sufoco esse clamor...
Minha história pintada
Numa tela fria agora
Passa um filme em
Minha memória...
Em preto e branco
Num coração em pranto...
Algozes riem de mim
Fiz dele meus reféns
Acorrentados num
Labirinto sem fim...
Num elo que se desfaz
Não tem como voltar
Atrás...
Inocência pueril...
A mercê de estranhos
Minha vida por um fio...
Preciso reagir!
Tenho que prosseguir...
Existem vidas que
Precisam de minha
Coragem
Não posso ter
Auto piedade...
Se estou aqui...
É por que me deixei
Cair...
Não vou me abater
Eu vou é resolver!
Nada é por acaso
Estou nesse estado
É por que...
Foi me dado um prazo...
Ou eu aceito resignado
E lamento minha sorte
Ou entrego-me a mercê
Da própria morte.
A escolha é minha!
E Deus é o meu salvador
Entrego-te minha vida
Minh’alma e minha dor...
Por favor...
Cure-me Senhor!

Foto de Stacarca

Eternidade...

Eternidade...

De sua perfeição incólume e parturejada beleza sidéria que meus olhos inunda uma sensação formidanda, que concede a meu coração cintilar idéias e versos que fluem da mais funda e estonteante diafaneidades d'alma, os teus olhos que me fazem enxergar o finito e infinito das retinas estelares de toda a Via láctea e além, a sua pele serena que faz-me sentir os arrepios e as estritas formas de cristais alados na qual toco em pensamento e pensamento na torre do alto fulgente. Teu calor que queima os cosmos de meu indefinido e evangélico cadáver onde no ceeo pinta de esmaltes da cor da sedução e esplendor os desenhos proibidos de nosso amor, o calor divinal de seu corpo que treme as balbúrdias de minha inspiração nas ardências de um desejo unicamente inocente, suas maãos que penetro a aura límpida e verdejante dos elísios que nem os Deuses são capazes de produzir na vida mortal e imortal, seus braços abertos na nirvana de meus anseios mais secretos de todas as perspectivas pérolas de seu olhar... Teus cabelos de um vermelhidão cor de sangue, o mesmo sangue que gradativamente entre translúcidos vestígios da grinalda de minha vida das veias de meu corpo, correm, passam... O mesmo vermelho do inferno e do azul do ceeo que ignoro na mais funda cortina do passado, presente e futuro. De sua voz prodigiosa que tem como çertos tons taaes florentes inimagináveis, como a da harpa de um homrroso anjo, como gramdes impulsos de uma arte que ainda não foi criada, o seu caminho de molher nobre, dama de meus sonhos, comsselhos d'minha arenosa vida, amante da mais vibração sonorizada, frêmitos soluços d'alma entre nervos que impressionam pela Ressurreição de sentimentos reais. Teu dia, tua hora, teu momento de arte, tua formosura magnólia das magnólias da eternidade excelsa, colorida de côres luxuosas e largas onde o rubente se sobrepõe além e além dos rubis valentes e de suavidade, nas brumas dos mistérios em caravana com a verdade e mentira, tua vida e minha vida no enternecimento do amor, este que fosforeia sensualmente como as danças religiosas da religião inexistente, do tamanho do incalculável, do restante da vida de Deus e Satanás. Tu que compõe a vida e glória a ser conquistada por mim, tu que nos sonhos reçebe o carinho deslumbrado e oscilante, do alto na noute e dia observo a frescura das saliências a serem tocadas, na elegância do tal amor em pelúcia suprema onde busco o eflúvio de seu ser, a hora cabalística da morte. Pois amar assim é o côncavo da vida, onde componho meus versos a ti hoje, amanhã e até o fim. Te amo.

Stacarca

Foto de Guilhemre Paula

E te segura bem forte

Gosto de tocar tua pele
E te segura bem forte
E sentir teu cheiro

Gosto de tua boca quente
Sussurrando besteirinhas
Causando-me arrepios

Então eu pego, teus cabelos
Levando-te ao meu peito
Beijo a tua boca

Contigo me sinto forte
Então posso enfrentar a morte
Tendo comigo a sorte
Meu norte, que é você.

Entrelaçado numa cama
A gente se ama
A gente se soma
A gente se transforma, em uma única chama .

Então eu gosto
Quando agente se ama
Quando me telefonas
Quando me liga, para nada dizer

Por isso me sinto completo
Tudo agora tem nexo
Nem tudo é sexo

É um sentimento
Que sempre quis encontra
Amar, amar você

Então me encontra.

Foto de Sirlei Passolongo

RAÍZES

.

Brasil de tantas culturas
De cores e ricos encantos.
Brasil do Índio guerreiro,
Negros sudaneses e bantos.

Brasil de tantas religiões
Do candomblé africano
Que deu ritmo aos salões...
Que ensinou a dança de roda
Que embala gerações.

Brasil dos homens cristãos
Que rezam em nome da Cruz,
Acreditam que após a morte
Há um paraíso repleto de Luz.
Tem como Rainha Maria
E como Rei, Um Homem
Chamado Jesus...

Brasil dos índios politeístas
Considerados pagãos
Aqui viviam
Bem antes da tal conquista.
Têm deuses iluminados,
Adoram a lua ou o trovão
Deles herdamos vestimentas,
Bebidas, ritos e alimentação.

Brasil de ricas culturas
Dos europeus e asiáticos,
Que dele fizeram morada
E com suas diferenças
Construíram a pátria amada.
Tantas outras ficaram pra trás...
Teu povo ainda deseja três coisas
Saúde, Trabalho e Paz.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Páginas

Subscrever Morte

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma