Mundo

Foto de nelson de paula

NOITE DOS MORTOS("De Vozes do Aquém")

Não acredite em vida,
depois da morte.

Só há a morte
lá do outro lado.

Viva a vida onde há vida.

Não haverá lembranças e nem sinais,
apenas uma noite contínua e silenciosa.

A alma acaba.

Finda com a vida,
pois a ela é inerente.

O mundo dos mortos
não é como o nosso.

Não é nada,
apenas o que sobrou,
enquanto persiste o eco
daquilo
que eventualmente foi.

Não poderiam caber
todos
no mesmo Paraíso,
por isso já foi tudo criado
como é,
sem nenhuma esperança
de ser diferente.

Ser é um prêmio,
mas perceber, um castigo.

Antecipar o desfecho
pode parecer razoável,
mas também
inútil.

Não resta à Inteligência
senão permanecer
inerte,
ou seja
burra.

Força a consciência
a farsa.

E resulta em uma farpa,
doída.

Saudade não constrói.

Toca.

Pedra tapa,
mas não garante
que escape
o desejo.

Talvez supere a vontade
o limite
e traga
esperança
para quem tenha
ousadia.

Nada garante,
mas vale a pena
plantar
a semente
no solo
que os pés
consagram,
ao marcar com a pegada
onde antes
havia
somente pó.

Evito,
mas também insisto
em chamar.

Não ouço,
mas prefiro
manter as portas abertas.

Confesso
que acho
que não creio,
mas acalento
algo
frágil,
como o movimento
repetido
perto
da minha
sombra.

Foto de Alexandre Montalvan

Quanto é a dor

Somente havia ruínas, destruição
Milhões de olhos marejados, explosão
Desespero, gritos desolação
Quantas crianças mortas no chão

Como puros anjos que se vão
Ceifados pelo ódio desumano
Tão humano

O que pode suportar um coração
Antes de explodir dentro do peito
O que o faz chorar deste jeito
É a dor tamanha, qual a explicação

Onde esta o amor
É tanta fome, genocídios e guerras
E tanto sangue escorrendo na terra
Um imenso jardim de horror

Procura a luz, onde estará
Um mundo de paz, um lugar
Para viver e amar e ficar
E chorar de amor

Procura a febre insana
Que invade tua alma humana
Por viver na paz intensa, não reclama
E a faz um mundo melhor e pensa
Até amanhã

Foto de Lefurias

Você é pra mim

Você é assim,
Do meu amor, minha poção,
Você é pra mim, o sangue do meu coração,
Te considero assim, o doce do meu pão doce,
Você é a minha caipirinha com limão!

Você sempre foi meu pedido na oração,
Você é a única razão dessa canção,
Você já faz da minha historia, oh querida,
Você pra sempre vai ser o amor da minha vida!

Você é o amor da minha vida, minha razão,
A mais linda flor desse mundo, minha paixão...
Você sempre vai ser meu bem querer,
E eu nunca vou te esquecer....

Deus amarrou bem forte o nosso laço,
Tá firmado pra sempre o nosso trato,
Pode passar o tempo que for,
Será eterno o nosso amor...

Foto de Carmen Lúcia

Pela fresta da janela...

Pela fresta de minha janela entram versos
acompanhados pela melodia do vento,
dançando à luz da manhã renascida
numa coreografia que se estende pelo tempo...

Pela fresta de minha janela a fantasia invade
povoando todo o espaço de cândida alegria
e com doce magia me persuade
fazendo-me crer que é real a utopia.

Pela fresta de minha janela renasce a vida
reluzindo ao sol de mais um dia,
refletindo o azul e o verde da pedra turmalina
em contraste com a tristeza de quem chora a poesia...

Pela fresta de minha janela
vejo o mundo sempre em festa,
flores e cores a permear os cantos,
alegria sem tramela,
revoada de encantos.

(Carmen Lúcia)

Foto de Lefurias

Todo mundo vai dançar, menos a Luiza que está no Canadá!

Eu vou fazer uma parada
E o sucesso alcançar,
Conquistar a mulherada,
Eu vou fazer todas "pirar",
Entrar nessa moda todo mundo vai entrar!
Menos a Luiza que está no Canadá!

Entrar nessa onda todo mundo vai entrar.
Vem dançar comigo,
Hoje eu vou te conquistar,
Eu sou um perigo e você vai se apaixonar!

Meu novo sucesso todo mundo vai gostar
Vou botar a mulherada,
A mulherada pra dançar....
Menos a Luiza que está no Canadá!...

Meu novo sucesso todo mundo vai gostar
Vou botar a mulherada,
A mulherada pra dançar....
Menos a Luiza que está no Canadá!...
Menos a Luiza, que está no Canadá!

Oh yeah!

Foto de Melquizedeque

‎:::: QUELÍCERAS POÉTICAS ::::

Escavo a poesia a procurar veneno!
Não o ungüento que afaga ou antídoto...
Torturo-a até ouvir seu grito macabro;
Afogo-me no mar de sangue, nojento.

Caminho nos rastros das cobras,
Nas saias curtas de viúvas negras,
Nos sanatórios que encontro na estrada,
Ou velórios onde mortos passeiam.

Desenterro sarcófagos intactos,
Ali me aqueço nas madrugadas frias.
O relâmpago nas trevas me salva
Quando o tédio seqüestra meu dia.

A poesia doce cheira hipocrisia.
É sedentária e ilusória – frágil mentira!
O mistério poético e visionário do ser
É encontrar a si mesmo num reflexo constante.

Arranco o coração da poesia com os dentes,
Estrangulo-a sem piedade; sou quelícera afiada!
Apedrejo seus filhos, bebo fel sorridente...
- Ela é cólica análoga a um mundo decadente!

Charles Von Dorff, 18 de janeiro de 2012.

Foto de Fernando Vieira

Você pode

Você pode
(Fernando Vieira)

Não fique triste
Seu dia vai chegar pode acreditar
Se hoje você chora
Amanhã será
Um novo dia
Cheio de esperança um novo lugar
Várias opções você vai encontrar
Uma saída
No dia a dia
Na correria
Confie no valor do seu potencial
Entenda de uma vez que é especial
Se valorize
A vida te ensina com lições assim
Todo mundo sofre ilusões enfim
Não se reprima
Sem agonia
Melancolia
A felicidade depende de nós
O que você precisa é desatar os nós
Então boa sorte
Segue em frente
Pois você pode...
Ser feliz.

Foto de José Herménio Valério Gomes

UMA SÒ VEZ MAIS QUE AMIGO=UM ETERNO IRMÂO

VOU DEIXAR PARAR O TEMPO
DESTRUIR O MEU RELÒGIO DE VIDRO
QUERO REGRESSAR NOS MOMENTOS
QUE VIVEMOS AMIGO,
RECORDO PELO SANGUE TER FEITO AMIZADES
O QUE NUNCA ACONTECEU CONTIGO
MAS VIVO PARA A ETERNIDADE
ENCONTRAR EM TI UM IRMÂO DENTRO DE UM AMIGO,
RECORDO À SOMBRA DA GRANDE ÀRVORE
CONFIDENCIARMO-NOS PESADELOS E SONHOS SEM BRIGAS
DE QUE MAIS NINGUEM SABE
RESTAM AS NOSSAS EXPRESSÔES NAS POLAROIDS,QUASE ANTIGAS
E QUANDO O RESTO DOS HUMANOS DIZEM TER AMIGOS
UMA SÒ AMIZADE CO-HABITA O CORAÇÂO
MAS COMO EU ESCREVO E SEMPRE DIGO
SÒ IDENTIFICAMOS O VERDADEIRO AMIGO
AO PERDÊ-LO NA MORTE, COM A MESMA DÔR E SENTIMENTO DE UM IRMÂO...
zehervago mars 2005

amigo puto laranjeira
deixo aqui talvez eterno
o quanto o nosso laço de amizade
jamais se apagarà mesmo apòs
eu ter reactivado o tempo em que
vivemos sem ti....

Encontro-me oriundo
Disseram-me que näo estàs mais
Olà amigo diz-me que fazes
Que caminho foi que tomaste
Que direçâo foste
Para au encontrar-te
E viver contigo mais hoje

Amigo estou sentado
Brevemente no mundo dos loucos
Acreditando dar vida ao passado
Mas tu sabes que eu peço täo pouco

Nada mais o que vai nas memòrias
Dos lenços e echarpes dentro das noites
Onde o silêncio das aves conta històrias
Daquilo que eu e tu foste

Recordo que vagueavamos
Como duas guitarras desafinadas
Deixando vozes nos nossos passos enquanto andavamos
Sobre os paralelos direçäo a casa

Fica um testemunho da lua e das estrelas
Incorrectamente nomeadas
Para serem a luz de um pergaminho
QUE FICARÀ ALGURES PARA SEMPRE...............zehervago

Foto de Carmen Lúcia

Voo para a liberdade

Ando sem sentir o chão...
Voo? Indecifrável sensação.
Agora já posso voar...
Para onde?
Ainda não sei.
Há muito o que desbravar,
há pouco eu acordei...

Mundo sem fim!
Giro em torno de mim
vagamente,timidamente,
sentindo uma paz envolvente.

Aos poucos, conquisto meu espaço.
Volto e refaço
o mesmo caminho apertado
libertando a liberdade
incrustada em meu âmago,
empoeirada, amedrontada,
aconchegada em minha verdade.

Ameaçada anos a fio,
presa aos desafios
de viver,de fluir,
resplandecer, expandir.

Feito ave livre do cativeiro
alço voo embora rasteiro,
solo, único, primeiro...
Rodeio e volto ao mesmo lugar.
Quero me descobrir antes de partir,
certificar-me de que não vou cair.

Mantenho-me firme e calma,
livre das correntes da alma.
Corro atrás dos sonhos
e sofro pelos que já se foram
tragados pela velocidade do tempo.

Os que restaram,
serão razão pra minha inspiração.
O brilho do sol traz a esperança
que reflete sua luz...
E agora a liberdade é quem me conduz.

_Carmen Lúcia_

Foto de Arnault L. D.

Do tempo que não cabe (A canção de Jareth)

A vida continua.
Avulsa de nós
e do que nosso era...
Girando sol e lua,
as vezes lento, ora veloz,
simplesmente não espera.

Eu quero você
e não mais ter memória,
não ter história,
que após, mais nada importe.
Seja a vida, ou a morte.
Quero que mundo acabe,
que o tempo se estanque
que o durante se eternize,
enquanto a amo, seja sempre.
Que num beijo me consuma,
como estrela cadente...
Que tem no êxtase o perder.
Que os “por quês” se resumam
no ápice ao vazio.
Como eu a amo... tanto a amo.
Que vou quebrar o tempo!
Ou... perde-lo...

A vida continua;
avulsa de nós
e do que nos espera.
Girando sol e lua,
as vezes lenta, ora veloz
e simplesmente era...

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