Mundo

Foto de Hanilto josé Da Silva

VINHO DE CANAÃ

Soberbo amor
debulhando o trigo,
a massa do pão na
carícia do amanhã
embriaguez do vinho
de canaã,navalha na carne.

Que retalha,dor que agasalha
que convence o amor e o amor
vence.

Amor vencido comovido
entregue acolhido,é sangue
que corre nas veias,palpitar
que campeia o instante em
um só momento que treme
ternura de ambas criaturas,
bocas que procura.

É inferno de carinho
de braços abraçados
mutilados,em contos
de alegres risos desse
céu tão preciso.

Sol de lilas esplendor
num mundo de amor,
tocante com amarelo berrante
rosadas faces de murmúrios
amantes.

Cálida rosa
de ébrio furor
pétalas em sonhos
alada agônia fecundada
em susurros de uma bela poesia.

É a lei do amor
na nossas mãos
de juiz,nossa
setença é ser
feliz.

Hanilto 18 08 2011

Foto de Delusa

Donos do mundo

Gosto da tua respiração,
Que me apaga a solidão
Quando estás junto de mim;
Gosto do teu olhar
Como das noites de luar,
Quando me olhas assim.

Gosto da tua voz,
E, quando estamos sós
Sinto amor profundo;
Julgo até que nós somos
Os verdadeiros donos,
De tudo o que há no mundo.

És o mais lindo que eu já vi!
Sinto que olhava p'ra ti,
Toda a vida sem me cansar,
Porque quando deixo de te ver,
Sinto meus olhos a percorrer
Tudo para te encontrar.

O teu amor estava fechado,
Intacto p'ra mim guardado,
Porque ele é só meu!
Também o meu nunca o vi,
Estava fechado em ti,
Vivia dentro do teu.

Delusa

Foto de junior coelho

O esplendo do Sorriso

Poema: O Esplendor do Sorriso
Autor: Junior Coelho

A grandeza da alma é revelada através de um simples sorriso
Assim como a grandeza das palavras
É revelada através da Verdade,
O significado de amar
É escrito no brilho de cada olhar,
Pois inesplicável é a Felicidade.
Ainda que a tristeza chegue até seus olhos
Ela nunca chegará no coração,
De quem é digno de sorrir e viver,
Pois o mundo pode lhe trazer tristezas,
Mas, o valor de viver
É além do prazer de ser eterno.
O esplendor de um sorriso
É o que há de mais perfeito dentro da alma do ser humano,
Pois, ainda que os contratempos da vida
Afliem sua caminhada na vida,
Nada no mundo pode substimar
A realeza de sorrir digninamente.

Foto de Delusa

O homem mais belo do mundo

Longos dias sem fim
Os que passo sem te ver
Tão longos que cai em mim
Mais vontade de te querer

Pesadas montanhas de saudade
Que já me não posso mover
Porque só tu és de verdade
A verdade que desejo ter

Nesta gigantesca cidade
Vejo um ermo, um deserto
Tanta gente e ninguém
Nem ao longe, nem ao perto

Muitas vezes já o vento
Os teus cabelos degrenhou
Mais vezes o meu pensamento
O teu coração beijou

Quantos sorrisos já se perderam
Sorrisos que eu não vi
Quantas palavras já soaram
Palavras que eu não ouvi

Todas essas maravilhas
Na tua ausência vou perdendo
Longos dias vão morrendo
Nesta cidade deserta

Porque só por ti desperta
Amor real e profundo
E sinto que só tu és
O homem mais belo do mundo.

Delusa

Foto de junior coelho

Água seiva da vida

Água seiva da vida
Junior Coelho

Seiva que alimenta a vida
Purifica a alma vem da criação divina
Gotas sagradas
Águas morenas ou barretas
Brota dos furos e igarapés
Sacramentados mananciais
Igapós e paranais
Águas lágrimas do criador
Dádiva pura semblante
Do amor
Água que vivifica o mundo
Enriquece o corpo e o coração
Santuário puro
Quiçá do amanhã sem ti?
Vidas mortas
Face em dor
Vida sem vida
Coração sem amor
Lamento latente do mundo
Utopia do calor,
Água seiva da vida
Criação divina
Pétala do amor.

Foto de DeusaII

Não me leves...

Não me leves para o lado negro
Eu não quero ir...
Deixa-me ficar na luz... minha guia, minha consolação.
Não quero pertencer ao mundo das trevas
Onde o sofrimento e a dor domina.
Deixa-me ficar neste mundo....
Quero viver... sentir o sol sobre minha pele...
Sentir o cheiro das flores...
A alegria do que é a vida...
Quero sentir todas as sensações
Que me arrepiam a pele...
Deixa-me ficar deste lado...
Onde tudo renasce, e nada morre...
Onde tudo é difícil de conseguir
Onde é preciso lutar, para seguir em frente....
Prefiro ficar aqui....
Não quero nada fácil... não quero o caminho mais curto...
Quero os meus obstáculos... quero a minha dor...
Porque é ela que me faz sentir viva...
Por isso, meu amor...
Não me leves contigo para o lado negro...
Não mates minha alma
Não tires o brilho dos meus olhos...
Não quero ir para esse lado...
Porque deste lado... é onde tudo acontece.

Foto de Arnault L. D.

Abstrata ( Onde quero estar )

Longe, em lugar distante,
além do tempo,
antes da história,
aquém da memoria.
Intimo momento
que se houvera a via,
haveria...

Não, não sei se me entendo,
nem mesmo se pretendo
saber se é verdade,
esta felicidade,
que se apresenta,
ou o que se inventa
no sonho que chega
e se aconchega...

Deste longe, desde quando,
nos errares onde ando,
sequer movem os pés...
Entrelinhas, de viés.
Sem estar quem me és,
vago ora onde mora
o que foi embora.
Torno do pó.
Não mais só.

Léo, dum lugar incerto,
alem do esquecer, querer,
um passo daqui, ou aqui,
por todos os lugares.
Das entranhas e ares...
Do fundo mais profundo,
das aguas do mundo.
Sob, indo ao mar,
ao céu desaguar,
onde quero estar...

Foto de Marilene Anacleto

Fio Invisível

Fio invisível,
No dedo da mão direita,
Traz-me Pégasus ao cenário,
Circula minha cabeça.

E dança na minha linha,
Tornando-me calmaria,
Faz-se a dança sonora:
Serenidade e alegria.

Entra então a mão esquerda:
Juntas, formam borboletas,
Vão ao chão, sobem às flores,
Depois pousam na estrela
Instalada em minha fronte.

Nas linhas retas, robôs,
Movimentos enrijecidos
Tanto curtos quanto longos,
Espaços desconhecidos.

E o amor? Em que céu
E em que sol se encontra?
Em que fio invisível se esconde?
Porque chamo e não me responde?

Por fios invisíveis sustentada,
Sigo em malabarismo mundo afora,
Ora borboleta, ora luz-estrela,
Ora robô, enrijecida e morta.

O fio do amor encontrará a hora
De surgir radiante, em alegria e flor.
Borboleta, robô ou luz-estrela,
Sigo pela vida com meu bom humor.

Foto de Rute Mesquita

À beira-rio

Estou perdida,
em pensamentos…
sou uma ninfa iludida
em jumentos.

Pergunto-me se o sol fará sentido,
se em ti não posso os meus olhos pousar…
Estará este meu mundo revertido
ou simplesmente conjugo o verbo amar?

Dou por mim, fixando um ponto
e a abandonar o meu cortiço.
Na mente vou escrevendo este conto,
enquanto nele delindo o que preciso.

Mistura-se saudade,
ao que se junta o vazio.
Só pode resultar felicidade
ou solidão a beira-rio.

Juntando todo o meu desencorajo,
toda a minha carência
acabo vendo aquele forjo
correndo com reverência.

Saudou-me assim aquele rio que corre,
brotando carregados, desilusões, desgostos…
Pedindo-me que a minha alma nele se afogue
e que juntos completemos os seus gostos.

Foto de Paulo Gondim

Meu pai

MEU PAI
Paulo Gondim

Por destino, talvez
Ou ironia pura
Mas a vida assim me fez
Tão distante de meu pai

O que assim nos fez?
A diferença dos anos? Talvez...
Creio mais na dureza da vida
Que marcou nossos passos
Destruiu nossos sonhos
Em muitos fracassos
Mas não abalou sua fé

Homem de coragem. Lembro bem
Nada temia e a tudo enfrentava
Com a sisudez da mente
E a calma dos inocentes

Pouco possuiu
Nada reclamou
A todos amou

Mesmo assim, fomos distantes

Não por ele, na sua dura luta
Em grande e cruel labuta
Contínua, diária
Quase centenária

Mas por mim
Que sempre fui ausente
Que sempre fui deserto
“Não fui o filho Certo”...

Num mundo de errantes
Por que fomos tão distantes?

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