Ninguém

Foto de Anandini

Você se foi...

Estou só
você se afastou,foi para longe
e me deixou aqui sem seu olhar
abandonou-me e foi p'ro mundo...
talvez assim, quem sabe eu me conformasse;
e entendesse de uma vez,
que entre nós nada pode acontecer...
Separados por um destino cruel,
que não me deu a chance de encontra- -lo,
de conhecê-lo
quando estava sozinha
livre ,sem amarras,sem ninguém.
E agora sofro por deseja-lo loucamente
e por não tê-lo aqui presente..
Você se afastou,foi-se...
e agora só o que me resta
é a saudade...
a saudade do sabor daquele beijo
que não me deu
do abraço que não me aqueceu,
de seu doce olhar
que naquele momento me prendeu
e que agora não consigo mais deixar...
Saudade de tí meu anjo
que o destino
não mais me trará
Ficarei só...
Eu e esperança
de que um dia
esse amor
triunfará....
Será?

Foto de thelo2007

Declaração

Por versos e por falas declaro o que sinto por ti
Versos dizem que te amo e falas dizem que te quero
Minha boca clama pela sua a todo instante
Como se insaciável a cada momento

Seus olhos vivos me levam a uma visão de vida!
Tua boca linda me leva a uma canção perfeita
Teu corpo escultural me dá forma,
Enfim, você me completa.

E como posso viver sem você?
Descobri!Não posso, ninguém vive sem o coração!
Ninguém vive sem a cabeça, e eu não vivo sem você!
Amo-te!Enfim te amo!

Foto de thelo2007

Declaração

Por versos e por falas declaro o que sinto por ti
Versos dizem que te amo e falas dizem que te quero
Minha boca clama pela sua a todo instante
Como se insaciável a cada momento

Seus olhos vivos me levam a uma visão de vida!
Tua boca linda me leva a uma canção perfeita
Teu corpo escultural me dá forma,
Enfim, você me completa.

E como posso viver sem você?
Descobri!Não posso, ninguém vive sem o coração!
Ninguém vive sem a cabeça, e eu não vivo sem você!
Amo-te!Enfim te amo!

Foto de angela lugo

Já não existe tempo

O tempo se esvai já não existe tempo
No passado parecia mais demorado
Até mesmo quando havia contratempo
Hoje tudo está completamente mudado

O tempo já não conta mais nada
Até o relógio do tempo está parado
Será que este mundo está enganado
Fazendo-me sentir condenada

Sem amores para partilhar minha vida
Sem amigos para apoiar-me arduamente
Sem ninguém a se importar com a morte

Com esta dor que está amortecida
Você dizia ser meu amor meu amante
E agora me largou a deriva da sorte

Foto de Remisson Aniceto

Estrangeiro

Sou estranho nesta terra.
Estranho? E por que sou?
É que longe, aquém das serras,
a alma me abandonou...

Estrangeiro sou e não ardo.
Meu corpo segue em névoa calma.
Não carrego nenhum fardo:
não sofre quem não tem alma.

Piso as pedras do caminho
livre, só, sem rumo certo.
E por ser assim _ sozinho _
nada é longe, nada é perto...

Estou aqui, além, aquém,
não importa meu destino;
se não me espera ninguém,
meu viver é peregrino.

Sou estranho nesta terra.
Estranho? E por que sou?
É que longe, aquém das serras,
a alma me abandonou...

Ser estranho é ser feliz,
é ter tudo e não ter nada,
ser mestre e aprendiz,
tendo a casa na estrada.

Vai, alma, não voltes mais!
Vê se te aportas noutro porto.
Ser assim muito me apraz:
não ser vivo nem ser morto...

Se meu corpo não tem alma,
minha`alma um corpo não tem.
Tal estado hoje me acalma;
a ela não sei se convém.

Sou estranho nesta terra.
Estranho? E por que sou?
É que longe, aquém das serras,
a alma me abandonou...

Sou meio-termo inteiro,
animal de consciência;
sou ar puro e passageiro,
que de si não dá ciência.

Minha`alma foi carcereira
do corpo, as rédeas tomava.
Fingia ser companheira
enquanto só regras ditava.

Perdi amor e felicidade,
que a ela não interessava.
Hoje há paz e não saudade
da alma que o corpo matava.

Sou estranho nesta terra.
Estranho? E por que sou?
é que longe, aquém das serras,
alma me abandonou...

Desalmado sou, bem sei,
estou solto e desgarrado,
livre do mundo, da lei,
sem presente e sem passado.

Minha`alma já foi bem tarde
se perder por outros lados.
Faço tudo sem alarde:
sem alma não há pecado.

Vai, alma, pedir pousada
em corpo que te receba.
Sou feliz e não me agrada
te encontrar pelas veredas.

Sou estranho nesta terra.
Estranho? E por que sou?
É que longe, aquém das serras,
a alma me abandonou...

É bom que eu seja assim,
como nuvem passageira...
Que o mundo não saiba de mim.
Sou quem não fede nem cheira.

Fui louco, tolo, bastardo,
a alma de mim fez desdém.
Leitores, compreendam meu fado:
a alma jamais fez-me bem.

Serei o que queiram que eu seja.
Se quiserem, serei ninguém.
Sou o novo que viceja
do que já foi velho. Amém!

Sou estranho nesta terra.
Estranho? E por que sou?
É que longe, aquém das serras,
a alma me abandonou...

Foto de Lorenzo

Teu Beijo, Meu Céu...

Para muitos não passa de mais um
Para outros é o último da vida
Alguns beijam quando chegam
Outros quando estão de partida

Mas o teu beijo, o nosso beijo
Aquele beijo, tão esperado beijo

Me fez entender tal gesto
É mais do que lábios que se tocam
Ou sentir a respiração de alguém
É saber o que o outro sente
É querer pular de tão contente
E não pensar em mais ninguém

E quando vejo teu sorriso após beijar
Me sinto seguro, acolhido
Em meio aos teus dentes, língua e lábios
Que novamente voltam a beijar, e beijar...

Teu beijo é meu céu
Que me leva ao calor do inferno
Teu beijo é mar
Em que mergulho pra te buscar
Teu beijo...
Precioso, mais que necessário
À essa boca que te fala.
E cala...

Foto de misteriosa

Esperando

Estou…
Á espera de ti …
Voando em recordações, que me deixam,
Me deixam trémula, ansiosa de te rever...
Aquele Bar, que sem saberes era no virar da esquina...
Quando me deste aquele beijo...soube
Que iria ser dificil esquecer-te...
Desejei que não acabasse, mas nada te disse,
Só o meu rosto, denunciaram-me... os meus olhos
E tu viste o desejo no meu olhar,
Queria ter ficado ali, depois...acabou e sonhei com ele
Deixando de ser quase impercebível aquela recordação
Por ser sempre...sempre lembrada
Passou a ser um momento roubado ao tempo
Era meu...só meu aquele momento
Não deixaria ninguém, nem o tempo roubá-lo
Depois deixas-te-me, mais que um beijo...
Deixas-te-me o sabor da paixão,
E essa perdura no espaço-tempo entre o amor e o desejo...
Virás?
Eu sei que não...
Mas esperarei sempre por ti...
Um dia a minha paixão...será uma doce lembrança...

Foto de Boemio

De quem é a culpa?

O menino tem uma arma na mão
E se encaminha pra frente do portão,
Cada passo seu o aproxima mais e mais
Da tragédia iminente,
Na sala conversa um rapaz
Com olhar intransigente,
Ria, se divertia com aquela situação
E não percebia o perigo, a arma está carregada,
De repente ouve-se um estridente grito
Que emudece todos ao seu redor,
O rapaz cai morto com um suspiro
Preso na garanta cheia de sangue e de suor,
O menino sai tranqüilamente como se não tivesse acontecido
Como se ele não tivesse dado seu primeiro tiro,
Os colegas de turma saem correndo
Em meio ao assassino horrendo
Que sorria feliz, aliviado
Por ter finalmente saciado
A sede do diabo,
Todos estavam com medo mas o que ninguém sabia
Que o pobre rapaz que estava morto
Dias atrás tinha batido no menino que jurou por sua vida
Que ia se vingar por aquele estorvo.
Quem teve a culpa?
Quem atirou ou quem deu a arma?
Quem provocou ou quem soltou a bala?
O pequeno menininho foi pra casa sozinho,
Sua mãe lhe deu carinho e proteção
A policia bateu a porta e disse:
_ “seu filho matou rapaz rico!”
E quisera o levar mas sua corajosa mãe o protegeu,
Então a policia matou os dois pra se defender
Quem tem razão?
A culpa é de quem?

Foto de Débora Pontes

09 de Novembro

Abro os olhos para o dia,
Meio dia, vou levantar.
Abro a janela, fecho os olhos,
Maldito raio solar.
Telefone e campainha, combinaram de tocar,
Tocam juntos em sintonia,
Acho que vou pirar.
Abro a geladeira: queijo prato, laranjada
Andar somente de meias,
Que a vida não vale nada.
Rasguei meu diário ontém
Com quem devo conversar?
Jogo longe sua foto,
Nada mais banal que amar.
Telefone novamente: Engano.
Deve ser um bobo alegre,
Ou algum velho insano.
Ninguém me mandou flores,
Todos riem das minhas dores,
Detesto fazer o tipo "penal"
Não combina com meu jeito,
Meu maior defeito,
É ser real.
Rasgar o calendário,
E esquecer que hoje,
É o meu aniversário.

Foto de TrabisDeMentia

Onze da noite

Onze da noite. Soava a campainha. “Aposto que ele estava à espera que a hora chegasse” pensei enquanto me dirigia à porta atando meu robe. Ajeitei os cabelos ainda húmidos e espreitei pelo orifício enquanto levava uma mão à maçaneta. Do lado de fora aguardava um indivíduo cabisbaixo. Não era ninguém que eu não esperasse! Corri o trinco e cumprimentei-o com um sorriso! “Entre”, Ordenei em tom de pedido e estendendo a minha mão à sala de estar. “Sente-se ali por favor, no sofá”. Não era um jovem bonito, mas era contudo interessante. Musculado o suficiente para me despertar a curiosidade e abastado de masculinidade se bem me quis parecer. Fiquei observando-o caminhar enquanto fechava lentamente a porta. “Sim, sem dúvida o que eu estou precisando”. Dei duas voltas à chave como sempre faço quando tenho visitas. Se por um lado transmite segurança a quem vem por bem, por outro lado transmite desconfiança a quem vem por mal. E eu gosto sempre de saber em que terreno estou pisando antes de partir para a caça. Aproximei-me do jovem contornando o sofá pela esquerda e me debruçando sobre as costas deste. “E vai querer beber alguma coisa?” Ele se virou e num instante desviou seus olhos para o meu robe propositadamente entreaberto. Antes que ele se engasgasse ao me responder eu continuei - “Não tenho nada com álcool, mas tenho sumo, água...Tenho chá preto fresco, quer?”
“Pode ser chá então se não se importar” disse ele retomando a posição. Atravessei a sala lentamente em direcção à cozinha. Pelo ruído quis-me parecer que ele estava se ajeitando por entre as calças. E concerteza que estava me observando. Assim é que eu gosto, de deixar meus convidados bem esfomeados antes da refeição! De mostrar à presa quem é o predador!

Não demorei mais que dois minutos. O jovem estava debruçado sobre a mesa de vidro com um ar de expectativa. “Espero que não se importe, preparei para si também!”. Não pude evitar o meu ar de surpresa. Afinal não é todos os dias que me deparo com um espectáculo destes! “Não! De jeito nenhum! Hoje vamo-nos divertir imenso!” - disse eu enquanto me ajoelhava e descortinava o porquê dos ruídos! Com um cartão de crédito ele ajeitava o risco de pó branco na minha direcção. Me estendeu uma nota de vinte enrolada sobre si mesma e me convidou. “Não! Você primeiro” retorqui lhe devolvendo a mão! Não se fez rogado! E na mesma sofreguidão que inspirou o pó se recostou no sofá! “Agora eu!”. Levei a nota á narina e limpei o que restava na mesa! Ele olhava para mim com um rasgo ofegante nos lábios e eu... Que saudades que eu tinha disto! Me sentia como que... Viva! Do meu coração partia uma sensação que se espalhava até ao formigueiro na ponta dos dedos! Fitava o jovem com meus dentes serrados, lábios entreabertos, olhar de desejo! Gatinhei até ele e me encaixei entre as suas pernas! “Era assim que me querias?” - falei sem esperar resposta. Puxei a sua camisa branca para fora das jeans e comecei pelo botão de baixo, escalando em direcção ao seu peito, ao seu pescoço. Ele me pegou nos cabelos e deixou que eu levasse minha língua até os seus lábios. Trepei para cima dele, e deixei que ele me desatasse. Sentia ele pulsando sob mim, pulsando a um ritmo louco. Como que implorando pelo meu toque ele se esfregava. Mas é assim que eu gosto, é assim que eu gosto! “Vem cá” disse eu lhe mostrando o caminho com a minha mão! “Vê como eu estou!” - O jovem não cabia em si com tanta loucura, tanto tesão. Tomou meus seios como se fossem dele e se vingou. Queria que eu devolvesse a ele o prazer que ele me estava a dar. “Mas eu devolvo, eu devolvo” -pensei. “Tira as calças” -mandei. Ele num ápice as chegou aos joelhos. Mostrava-se abastado, como eu já esperava pela firmeza das investidas. O tomei em minha mão e me apressei em aconchegá-lo em mim! A sua falta de ar estava, a cada batida, mais apercebida. Ele me olhava boquiaberto com ar de deslumbramento. Eu retorquia com movimentos mansos... Sob as minhas mãos palpitava um coração descontrolado. Cravei as unhas e demarquei meu espaço na sua boca. Sua língua me procurava numa ânsia louca. Demasiado louca para se conter num só lugar. Demasiado grande para caber num só sofá. Agarrou em mim e sem se permitir afastar me jogou no chão. Cruzei minhas pernas sobre as suas costas enquanto ele me ganhava centímetro a centímetro, enquanto palmo a palmo me arrastava pela sala. “Quero mais que isso, muito mais que isso” - eu avisava, mas ele já nem me ouvia de tão surdo que estava. Todo o seu ser se resumia num único ponto e com um único objectivo: me vencer no prazer. Encurralou-me num canto... Uma mão sob mim, outra na parede. Nada poderia ser mais perfeito. “Queres saber o que é prazer?" - Ameacei. Seus movimentos cada vez mais frenéticos eram já de um comboio descarrilado. “Queres?” - E no momento em que ele se enterrou em mim, eu me enterrei nele. Cruzei forte as minhas pernas e não lhe permiti nem mais um movimento.
Sob os meus lábios o quente sabor do prazer. Sob os meus lábios, em cada vez que ele compulsava, o doce sabor do sangue, impregnado de toxinas, me levava ao êxtase. Como leoa esperei pela morte incrédula da caça. Ali naquele canto, me satisfiz!

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