Noite

Foto de Susana Marina

Vem poetar de Amor comigo

Vem poetar de Amor comigo
Vem instalar-te em mim esta noite
Meu coração se abre mesmo no frio
E me aqueçe no silêncio em que te sinto

Vem deslizar tuas mãos em meu corpo
Ocupa com o teu corpo este abrigo que te chama
Vem incendiar esse Amor adormecido
Fazendo poesia de Amor comigo

(Susana Marina)
2/02/2012

Foto de poetisando

Sonhos

Se os meus sonhos te dissessem
O que eu mais te queria dizer
Tu tão os irias acreditar
Sonho contigo toda a noite
Até de madrugada acordar
Sonhos que contigo eu tenho
De tanto amor e paixão
A minha mente não para
Nem me dá paz ao coração
Sonhos de pura ilusão
Que não me dão descanso
Bem te queria esquecer
Tirar-te do meu coração
Se eles contigo falassem
Que tu os pudesses ouvir
Diriam tudo que por sinto
Acredita que não te iriam mentir
Meus sonhos não são um acaso
Dizem o que o coração sente
A dor que está sentindo
Que tu não me sais da mente

De António Candeias

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Muito Além da Rede Globo - Capítulo 22

Hoje, eu acordei às seis da manhã e fui trabalhar. Depois, lá pelas três, fui buscar o meu parco salário mínimo com o qual pago as contas e a mistura aqui em casa. Da Lapa fui para o Lauzane, para o shopping, onde o banco para o qual ainda devo o cartão de crédito que usei enquanto estava desempregado funciona até às oito da noite. Lá, eu vi um pequeno circo que me chamou a atenção. Estava em cartaz o curioso e gratuito espetáculo do Big Brother.

Dentro de um domo de plástico se encontravam seis jovens. Todos belos, sadios e arrumados. Uma pequena fila se reunia ao entorno da barreira transparente, e os transeuntes saudavam os até então desconhecidos, que efusivamente retribuíam os agrados conforme a sua energia abundante possibilitava.

Ao ver os jovens glamourosos, do alto de um lucro anual de quatrocentos milhões de reais, me senti ao mesmo tempo empolgado e constrangido. Empolgado, pois em poucas vezes na minha vida vi tamanha comoção midiática por esses lados distantes da Zona Norte. Pensei na rua Friburgo, no Peri, no povo todo que vive abaixo da visão da silenciosa Pedra Branca. Pensei nas crianças do Flamengo, insolentes e quase inocentes. Pensei em Mariporã, no Horto, em todas as coisas simples e bonitas que já vi nesse matagal sem fim. Pensei na minha mulher e em Minas, no estado que ela fala com tanto carinho e o qual não conheço nem a sombra de dúvida.

No entanto, fiquei empolgado, mas constrangido. Lembrei que larguei o Serviço Social por migalhas. Lembrei que esses moços muito mais capazes do que eu, e podiam estar fazendo alguma coisa mais útil, nem que fosse uma matéria doando sangue. Lembrei do nióbio que passa debaixo do pano, das pessoas que vi morrer nos corredores, e nem me mexi, do apagão que a Dilma insiste em dizer que é desnecessário, mesmo com o país gastando o dobro da luz que usava há dez anos e sem construir uma usina sequer, nem a polêmica do Belo Monte. Lembrei que não se fala mais do PCC desde que o Corinthians foi campeão. Lembrei do Boninho e do Bial. O Bial, o poeta Bial, o que viu o muro cair e falou com o Mick Jagger.

Da jaula do Lauzane, aquele zoológico, aqueles meninos nem fazem ideia que um operador de telemarketing pensou neles como humanos, e não os bichos que eles pareciam dando tchauzinhos para os maloqueiros.

Espero que a Globo também me dê um milhão.

Foto de Arnault L. D.

Coração vazio

Um coração vazio
é como um campo aberto.
A mercê do Sol no estio,
que o pode tornar deserto.

É assim terra desnuda
ao calor, que a endurece.
Se perdurar, nenhuma muda
brotará... nada mais cresce.

E vem a chuva traiçoeira,
a lavar, levando o chão
e depois o vento, na poeira,
o que um dia, foi coração.

E o que fica? O vazio..
apenas deserto sem vida.
Dia a chama, noite o frio
e a terra morta varrida...

Terra rasgada de arado
a esperar a semente,
é vida com tempo marcado,
debaixo de um Sol ardente.

Foto de Maria silvania dos santos

No banco da praça

No banco da praça

_ Era noite de Natal, a qual foi marcada e não haverás outra igual, você tinha ido embora e já fazia tempo que não retornava, confesso que eu eu de te já sentia saudade, já fazia um bom tempo que não nos vimos e meu coração já sofria, sua ausência para mim, já parecia maldade...
Naquela noite, eu estava coberta pela solidão, sentia um vazio profundo no coração, te encontrar, foi para mim pura emoção, pois eu não esperava te encontrar naquela cidade.
Eu estava sozinha, perdida entre aqueles pisca pisca naquela linda praça, onde todos os casais gostavam de se encontrar, onde varias vezes já pudemos nos abraçar... Confesso que ali, eu de ti, queria um pouco recorda, disfarçar que a saudade aos poucos estava a me matar, confesso que senti um pouco de inveja ao observava lindos casais felizes e sorridente, e que cada um, com suas namoradas se sentia muito contente...
Mas ao tanto observa, e eu em passos lentos aproximar, dirrepente pude notar que, entre todos os bancos daquela praça, em um deles, entre o espaço mais florido, apenas uma pessoa se sentava, também notei que, estava olhando em minha direção, seu olhar me chamou atenção, quando dirrepente!
Seu sorriso foi certo como flecha afiada em meu coração!
_ Era você!
Você se levantou e sorrindo vinha em minha direção, parecia um sonho, um sonho o qual eu jamais queria acorda...
Meu coração quase não pode suporta,ele pulsava em disparada, eu não pude me controlar, tive que agir pela emoção e me atirar em seus braços, simplesmente não deu para resistir e tive que seu abraço sentir...
Ver você sentado alí no banco da praça, dirrepente vindo em minha direção, com aquele sorriso e olhar de homem apaixonado, me deixo com o coração em disparada...
O amor tomou conta de todo o meu ser e novamente me sentir renascer...
Ao seu lado para sempre quero viver!

Autora; Maria silvania dos snatos

Foto de poetisando

Nesta noite de Incerteza

Esta noite de incerteza
Não consigo ver mais o caminho
Queria ter alguém junto a mim
Não queria estar mais sozinho

Um amor ou um amigo
Que me fizesse companhia
Que me dissesse onde está o amor
Que me ofereça amizade e simpatia

São estes os meus sonhos
Que estão longe de se realizar
Queria ter alguém comigo
Alguém a quem muito amar

De: António Candeias

Foto de poetisando

Solidão

Num tempo que já passou
Que uma ventania levou
Vejo agora que nada restou
Só a solidão é que me ficou
Lembrança que ainda me fere
Dor que não sai do coração
Noite de completa escuridão
Eu sem encontrar uma razão
Escrevendo lindas palavras
Só na solidão permaneço
As lagrimas se me acabaram
De amizades me esqueço
Plantas nascem morrem e voltam
Amizades sinceras onde elas estão
A vida é que eu a tenho de a viver
Amigos é mesmo para esquecer
Vou mostrar sempre um sorriso
Deixar de ter mais ilusão
Vivendo com a minha solidão
Sem ter amigos do coração

De António Candeias

Foto de carlosmustang

SEMPRE CHEGANDO...

Venho me arrastando com medo
Toda novidade, passado recomposto
Caminhando mal, em falha juízo
Implorando fim preciso

Sem balbuciar, Que grande mancada!
Peço pra passar a noite em seus braços
Nem certo e confuso nesse espaço
Lutando pra ser naturalmente

Eu nem posso ser mais que você
Tudo tem limite pra eu viver
Encantamento puro pra ti amar

Recolhendo o que me deram
Fazendo dessa emoção um fim digno
Te amando te amando

Foto de poetisando

No silêncio da noite...

É no silêncio e calma da noite
Que me ponho a rabiscar
Debitando o que me vai na alma
E em ti sempre a pensar
É á noite que te encontro
Te abraço aperto-te e beijo
É na noite silenciosa
Que te abraçando te desejo
Quando estou a contigo a falar
A solidão deixa de estar presente
Volto a imaginar-te amor
Como te desejo mais amar
É no silêncio da noite
Que nos voltamos a encontrar
É quando te digo amor
Que amo estar assim a amar-te

De: António Candeias

Foto de poetisando

Foi numa noite de Novembro

Foi numa noite de Novembro
Que no chat te fui encontrar
Estava já quase de saída quando
Fizeste o meu coração disparar
Fiquei na sala mais um pouco
Para poder contigo conversar
O meu coração não parava
Porque aí te começou a amar
Que coração este que tenho
De te amar sem te conhecer
Agora que já também te conhece
Só está bem quando te está ver
Abençoada noite que te conheci
Em que o meu coração disparou
Naquela sala em que falámos
Logo ali por ti se apaixonou
Foi numa noite de Novembro
Que no chat te encontrei
Bastaram poucas tecladas
E logo por ti me apaixonei

De: António Candeias

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