Noite

Foto de elcio josé de moraes

MINHA TRISTEZA

Oh! Tristeza
Vá embora
Por favor
Me deixa em paz
Vá agora
Não demora
Que eu já não te quero mais.
Quero logo encontrar
Seja lá aonde for
Um amor para me amar
E acabar com a minha dor.
Que arde e queima no meu peito
Dia e noite, noite e dia.
E que tira a minha paz
E também minha alegria...

Escrito por Elciomoraes

Foto de Marcos Oliveira

Coração calado

Esta saudade que ainda invade a minha alma
E a cada noite que passa, parece não passar
E a cada dia que chega, parece não chegar
O tempo passa e lá se vai a minha calma

Acordo e saio por ai, sem ter destino para ir
Procuro encontrar um novo amor, um novo alguém
Então percebo que começo ir para muito além
Me perco nos caminhos, não sei pra onde seguir

Os dias passam, as tardes chegam, a noite se inicia
E agora eu já nem me lembro mais quem sou
Tudo o que sei é que o meu coração chorou
Nem me lembro mais que sentimento eu sentia

Então eu paro, fico imóvel, e tento recomeçar
Tento seguir adiante, tento esquecer o que deixei
Tento não lembrar que em algum dia eu já amei
E tento encontrar você que quer ser amada e amar

Foto de Marcos Oliveira

Coração é só saudade

Hoje estou aqui pensando em você
Penso no nosso amor que é gostoso
E na última vez que você esteve aqui
Eu ainda sinto o cheiro do seu corpo

Eu conto cada dia, cada segundo,
Para ter você aqui, para sermos um,
Para fazermos amor a noite inteira
Até que exaustos te ver adormecer

Mas parece que o tempo não quer passar
Parece que este dia nunca vai chegar
A cada dia, a cada noite, é uma tortura,
O coração fica angustiado de saudade

Meu amor, eu preciso de você aqui,
Preciso do seu amor, preciso te amar,
Quero sentir seu corpo junto ao meu
Eu te quero aqui, sem ter que te ver partir.

Foto de Sonia Delsin

NESTE NOSSO MUNDO DE AMOR

NESTE NOSSO MUNDO DE AMOR

Amei você na madrugada fria.
No meio do dia.
Na noite que me entristecia.
Amei você no silêncio de um jardim.
Chamei você para mim.
Você ouvia meu chamado.
Eu lhe dizia:
Venha, meu amado.
Você me olhava.
Se perguntava.
Que mulher é essa que me faz tremer?
Que me faz gemer...
Que vai lá no fundo de meu ser.
Foram passando os anos.
Não fazíamos planos.
Apenas sentíamos.
Deixávamos que os sentimentos aflorassem.
Deixávamos que as sementes germinassem.
Amei você todo o tempo.
O antes, o depois, o agora.
Amei você toda hora.
E acreditei.
Soube esperar.
Sim, eu esperei.
No nosso mundo de amor nós nos temos ainda que nem sempre nos encontremos.

Foto de Izaura N. Soares

TOMA MINHAS MÃOS...

Toma minhas mãos...
Izaura N. Soares

Hoje eu queria ser um anjo
E de asas abertas voar até ti
Tocar o teu rosto,
Beijar a tua face,
Deitar a cabeça no teu colo
E esquecer que não posso ser anjo.

Toma minhas mãos num gesto derradeiro
E sente delas o último fio de calor
Em cada toque, sente-me por inteiro
E viva ainda a que resta do amor.

Um amor sincero e verdadeiro
Que ultrapassa o tempo
Que nem o vento passageiro
Consegue levar este amor primeiro.

Hoje eu queria... Somente hoje,
Aproximar-me de você
Sentir teu corpo, tocar teus lábios
Sentir teu hálito quente
Entrelaçar nossos braços
Num abraço afetuoso.

Toma minhas mãos sinta o suor
Molhar como gotas de orvalho,
Sentir o meu sangue fervente
Esperando ser tocada levemente
Pelas tuas mãos delicadas
Deixando-me mais sedenta.

Sedenta de amor, sedenta de prazer.
Sinta o meu calor, mata meu desejo
Descubra meu segredo, sacia o meu querer
Faça-me um gracejo, cala minha boca
Com um ardente beijo.

Toma minhas mãos como palma de salvação
Vamos ser livres cantando a melodia
Preenche esse vazio dentro do meu coração.
Vamos cantar o amor com muita alegria
Faça-me voar como um anjo a passear
No espaço do teu corpo em noite de luar!

Foto de Sonia Delsin

A CASA MISTERIOSA

A CASA MISTERIOSA

Aquela casa a assustava. Diziam que era assombrada.
Ela dormia no quarto do meio e ele era imenso àquela hora e tão frio. A casa estava gelada.
Tantas lembranças ela guardara daquela casa e agora estava lá. Quem diria que um dia voltaria?
Na parede os quadros ainda eram os mesmos de sua meninice. Os vasos agora vazios estiveram cheios outrora sobre móveis escuros e tristes. Pesadas cortinas também foram conservadas.
O tempo parara ali?
Precisava levantar-se um pouco.
Em dois tempos ganhava o corredor. O longo corredor onde corria com seu irmãozinho Marcos e Paulina, a prima que vivia com eles.
Lentamente Clarice descia as escadas. Degrau a degrau e respirava fundo.
A sala guardaria aquele aconchego? Poderia ainda acender a lareira?
Tropeçou num degrau e respirou ainda mais profundamente.
Um barulho no andar superior fez seu coração disparar.
Sabia que estava só. Seria o vento? Mas a noite parecia tão quieta lá fora.
Lentamente colocou o pé noutro degrau e a tabua rangeu.
Nada demais. O cunhado sempre dizia que casas antigas são cheias de sons.
Ela perdera Bruno numa noite tão chuvosa. Treze longos anos tinham se passado. Exatamente treze anos.
Parecia ter o seu lindo sorriso ali à sua frente. Bruno fora um esposo maravilhoso. O homem que toda mulher deseja encontrar. E ela o encontrara num daqueles bailes de fazenda que se promoviam por ali. Será que ainda existiam aqueles bailes?
Não tiveram filhos. Pena. Se tivessem tido poderia ter o sorriso do pai.
Quando colocou o pé no penúltimo degrau viu uma sombra na parede. Seria uma ilusão de óptica?
Poderia estar impressionada por estar sozinha naquela casa onde vivera toda sua infância e parte da mocidade.
Estalou outra madeira.
Não devia se impressionar já que pretendia passar uns dez dias naquela casa.
O irmão desejava vender a propriedade e ela era contra. Oferecera-se para comprar sua parte e se instalara na casa.
Uma mulher cuidaria da limpeza e das refeições. Florinda não podia passar a noite ali e ela a dispensara disso.
-- Não vejo necessidade. Desta vez vou ficar só uns dias aqui. Ainda vou pensar se vou me instalar de vez neste lugar. Então sim pensarei no assunto.
-- Se a senhora desejar posso encontrar alguém da vila para lhe fazer companhia. Penso que não lhe fará bem ficar aqui sozinha.
-- Não se preocupe. Ficarei bem. Obrigada.
A sala guardava ainda o ar de aconchego, mas estava tão gelada. A lareira apagada e completamente abandonada. Não era usada há anos.
Ela poderia pedir que alguém a reativasse no dia seguinte.
Sentiu uns arrepios quando se aproximou da poltrona azul. Era ali que o pai se sentava.
Olhou na parede o quadro do avô. O avô com seus bigodes retorcidos e os olhos que recordavam Paulina.
Punha-se a pensar em Paulina. Paulina menina.
Correndo pela casa e aprontando das suas.
Paulina no caixão. Tão linda e pálida na imobilidade absoluta dos mortos. A inquieta Paulina só assim pararia e não completara ainda dezesseis anos. Fora velada naquela mesma sala.
Marco chorava tanto e ela se escabelara. A mãe dizia que a prima querida fora encontrar os pais. Por que tinham todos que partir? Os pais de Paulina a queriam?
Ela não entendia ainda a morte. Ia completar quatorze anos.
Marco dizia que a casa ficaria sempre triste sem a linda prima e ficara mesmo.
Ela fora estudar na cidade e morar com uma tia. Acontece que nas férias, num dos passeios à casa dos pais conhecera Bruno. Casaram-se, mudaram-se para o Rio de Janeiro e viajavam muito para o exterior. Ela pouco visitara a casa naqueles anos todos já que os pais morreram alguns anos após seu casamento e Marco se mudara para o Paraná com a esposa. A casa ficara aos cuidados de uma senhora que agora estava velha demais para cuidar dela e o irmão lhe ligara dizendo que seria melhor que vendessem. Ela era contra a venda e por esta razão é que estava ali.
Os arrepios se intensificavam. Parecia ouvir o riso de Paulina, do pai. As zangas da mãe e os gritos de Marco. Marco estava vivo e por isso concluía que estava se deixando levar pela imaginação. Não havia nada ali.
Uma porta bateu forte no andar de cima e ela estremeceu. Um gato desceu correndo as escadas.
Esfregando uma mão na outra ela foi abrir a porta para o bichano.
Estivera fantasiando coisas.
Foi até a cozinha e saboreou lentamente um copo de água. Era deliciosa sempre a água daquele lugar.
Arrastando as chinelas foi subindo a escadaria.
Que tola! Era só um gato. Quando subia a escadaria o barulho recomeçava no andar de cima e isto a assustava. Arrependia-se de ter dito a dona Florinda que ficaria bem sozinha.
Com o coração aos pulos chegou ao quarto e descobriu que as janelas estavam abertas e ela estava certa que as fechara muito bem. Foi fechá-las e pensou que era melhor esquecer aquela estória de comprar a parte do irmão. No dia seguinte partiria para o Rio e colocariam a casa à venda.

Foto de Sentimento sublime

Poetas ou loucos? Osvania_souza

Poetas ou loucos? Osvania_Souza

Uns dizem que somos loucos
Outros dizem que somos poetas
Prefiro ser uma poetisa louca
Que abre seu coração
Demonstra seus sentimentos
Digo o que sinto no peito
Viajo em fantasias, aventuras.
Delírios e devaneios, alegrias.
Loucuras!
Ah! Mil loucuras
Não tenho medo e nem receio
De dizer na poesia o que penso
Porque nelas eu relato.
Nosso paraíso encantado
Guiado pela emoção
Ao som de um PC teclado
Poemas e poesias digitados
Às vezes no meio da noite
Escrevo sonhando acordada
Quero continuar a ser
De poetiza louca chamada
E ouvir um dia minhas poesias
Em várias bocas soletradas.
Osvania

Foto de Sonia Delsin

TUDO É INTENSO ENTRE NÓS

TUDO É INTENSO ENTRE NÓS

Eu passaria o resto de meus dias contigo.
Em cada noite eu seria pra ti a mulher mais ardente e mais doce.
Aquela que teu sonho trouxe.
Eu passaria meus dias e minhas noites nos teus braços e não me cansaria.
Como me cansar de teus beijos?
Se queimamos de desejo.
Eu passaria todas minhas vidas ao teu lado, meu amado.
Se o mundo permitisse eu seria tua em tempo integral.
Entre nós existe algo, algo muito especial.
Deixamos por conta da vida.
Deixamos por conta do tempo.
Do destino.
Por hora vivamos isto que temos.
Se é o bastante?
Fazemos imenso um instante.
E pode bastar?
Existem mistérios em tudo.
Até no amar.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" PRECISO TE ESQUECER!"

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##..."Preciso te esquecer!"
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Venho pela a noite adentro,
Caminhando ao relento,
Vagando com meus pensamentos,
Sem você meu sustento.

Acabaram-se minhas forças.
Acabaram-se meus sonhos.
Acabou minha fantasia.
Você levou minha alegria.

Preciso te esquecer!
Sem você não da para viver,
Não da para escrever,
É muito forte meu sofrer.

Meu coração sangra,
Minha alma chora,
Aquele que me desprezou,
E foi embora!

Queria ter o poder nas mãos,
E tirar você do meu coração,
Do que viver dessa ilusão,
Que é sustentar sua falsa
Presença em meu coração.

Preciso uma decisão tomar,
Nem que para isso tenha,
Que colocar outro em seu lugar.

O meu amor só se põe a crescer
Você se, pois a desaparecer,
E como não quero de farsa viver
Achei melhor,
Esquecer você!

*-* Anna A Flor de Lis.

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http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Carmen Vervloet

Nas Asas do Amanhecer

Nas Asas do Amanhecer

A noite dorme mansa!
Uma onda de frio ronda
Pressinto que para nós avança
Nossos corpos se misturam em tranças!

Meu sonho pousa na janela
Quer partir, falta determinação
Sinto seu cheiro de canela
Entranhado na minha imaginação!

Sou bruxa, fada, vidente,
Antevejo o acontecer...
Sou fêmea, mulher persistente...
Pouso nas asas do amanhecer!

A noite se despede calmamente.
Parte no rastro da estrela Dalva...
Brilha no horizonte o sol ardente,
Taças de luz conduzidas em salva!

Gotas de luz querem lhe acordar...
Cobrem-lhe com doçura e calor!
Sinto ciúmes do sol a lhe dourar
Nem com o sol divido seu amor!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

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