Enviado por Joaninhavoa em Dom, 23/03/2008 - 04:22
Nas tormentas que acalentas
Nos viveres que dizes ter
Temos Abril por nascer...
Com sol e vísceras brandas
E de gazela só a nobre cinderela
Donzela no caixão e adormecida
Jaz! Anestesiada! Contida!...
Flores… multicores quero dar
São o símbolo de toda a verdade
Da vida que desabrocha e urge
Caminho que trilha do palco
a filmar...
Quem sabe gostos e desejos
Do mundo do ser e do parecer
Quem sabe da diferença, ser
Maçã e canela, dois sabores
Misturados, resplandecer!...
Tu és forte e destemido
És a eterna alvorada! E se gelo
houvesse -, um só caminho
seria Deus o seu destino...
Neve branca, pó não há
Nem cinzas, só levadas
Cascatas, lágrimas adocicadas
Comunhão da natureza, proza …
Óh! Noite bela e afim…
Com teu toque de magia
Faz do sangue sofrido em vida
Um viver d`alma, assim!...
Faz com que o Sol, em retorno
Dê espírito dom e alma
A este príncipe encantado
Que brada louco e apaixonado!
Nosso encontro é uma cerimónia transcendente
Uma panóplia de emoções para além das constelações
Na fantasia que nossa mente persegue abertamente
O céu cai e bebe da tua pele o infinito de sensações
Um banquete dos deuses num jardim de belas flores
Com aromas que tentam imitar a tua beleza impar
Numa primavera de momentos tão cheios de cores
Seduzo a lua que te atrai a mim com o meu luar
O sabor a nós é mel com fartura de nós presentes
Despertando uma aurora de cheiros que aromatizam
Nossa voz de amigos autênticos a caminho de amantes
Além fronteiras de dimensões livres que valorizam
O nosso roçar de lábios que é uma lua-cheia em verso
Fazendo nos sentir um calor de uma noite de verão
Num rodopiar vaiados de prazer sobre o universo
Em alegres sinfonias de prazer ponderadas no coração
Por paixão que dormita pelas ruas dos nossos desejos
Sonhos reais que nos atingem elevados num grito
Vindo de uma garganta solta na evidência e ensejos
Que nos chamam povoando tudo em que acredito
Tanto que nos momentos sem ti há silêncio profundo
Tão profundo que consigo ouvir a voz dos sentimentos
Usando o melhor que há em mim para declamar o mundo
O meu mundo de fadas onde entras ao colo dos ventos
Num convite da alma que minhas mãos sopram suaves
Na musa que és ao enfeitar todas as minhas letras de amor
Não sou mero homem nem por acaso o teu poeta, tu sabes
Quanto és bela, quanto és mulher a brilhar no meu esplendor
Enviado por pétala rosa em Sáb, 22/03/2008 - 02:30
POEMA PARA CELEBRAR O DIA DA POESIA 21 MARÇO 2008
E, QUE NÃO SE CALEM OS POETAS !!!!!!
SER POETA
O poeta
fala com o coração
e semea palavras de paixão.
O poeta
Sente a injustiça e acarinha o amor.
O poeta
Vive a paz, e a luz entornada no
desafio da tua voz.
O poeta
Vive as emoções
escritas em lágrimas de dor e fantasia.
O poeta
Semeia a paixão em pétalas duma canção ao cair
da noite.
O poeta
Enfeita a felicidade duma loucura
com labareda nas veias.
O poeta
Tem a verdade acesa nas estrelas do infinito
e o arco-iris no coração.
O poeta
Passeia em caminhos de espinhos
na escultura dum tempo incerto.
O poeta
É um pássaro faminto na
liberdade dos dias.
O poeta
Desfolha no coração uma esperança, uma alegria
Um sonho, uma saudade.
O poeta
sente o calor do sol escorrendo
entre os dedos.
Serei eu poeta?
Sentindo arabescos de ternura
na alma faminta de ilusões?
Serei eu um poeta??
Enviado por Sonia Delsin em Qui, 20/03/2008 - 12:59
REDONDA E LINDA
Linda, redonda e nua.
Saio a caminhar pela rua.
Para admirar.
Esta noite eu quero andar.
Quero me banhar ao luar.
Quero sonhar.
Redonda e linda.
Inspiradora dos trovadores.
Inspiradora dos amores.
Tantas vezes, lua.
Tantas vezes fui abraçada e beijada.
Baixo os olhos...
Poças d’água na calçada.
Dentro delas danças.
E eu?
Eu também me pego repentinamente a dançar.
Loucamente a dançar.
Ainda que tão sozinha esteja posso lhe encontrar no meu imaginar.
Formamos um lindo par.
Enviado por pétala rosa em Qua, 19/03/2008 - 23:02
TENHO SEDE DE TUDO
Sede dum céu violeta
da cor
das tuas palavras.
Do teu suspiro quando o prazer
Te faz soltar imagens de ilusão.
Sede de canções, valsas e longos beijos
Encostados nos meus lábios.
Duma tempestade de carinhos soltando-se dos
Teus dedos.
Tenho sede !!!!!
De ti...
Tenho sede das madrugadas nos teus olhos, dos
Gestos por explicar,
Do gosto absoluto dos momentos neste amor inquieto
Que enche o meu espaço em pétalas
E dias de saudade.
Tenho sede !!!!!
Nem sei se de ti...ou de mim...
Simplesmente, tenho sede!!!!
Amália LOPES
noite fria, 19 março 2008
para ti, que me olhas num deserto de desejo
PROSA POÉTICA INTERATIVA: JARDIM ENCANTADO II - VIAGEM DO TREM ENCANTADO I ( Com destino a "Escolinha da Fernanda".
1ª PARTE:
"Maquinista dos versos
Transforma-se em Maestro
Regendo sonhos em trilhos dirigidos
Num caminho infinito
Muitos irão embarcar....
Pois a poesia não pode parar!" (Rose Felliciano).
Ó Musa aqui vale a inspiração,
Você vai aqui juntinho
Do meu coração.
Da Estação de Londrina
Vamos a Pirajuí
Piraaajuuuiiiiííí...
Buscar aquela menina
Carmem Cecília,
Pois ela vai fazer as imagens
Desta nossa viagem encantada,
Seguiremos até Cuiabá,
Pegar a Ivaneti,
No balanço do trem “cana
Ivete, cana-ivete, cana–ivete...”.
"cana-ivete, cana-ivete,cana-ivete..."
Desceremos até Santa Catarina
Para o embarque de Grasciele
Gesnner ... “ges ner... ges ner...”
Após passaremos por Lençóis Paulista
Onde vai embarcar
“O princípe da lagoa”,
que nos indicará a rota até Paris.
Pela rota da “paulista”:
Passaremos em Sumaré
Lá onde mora
A Tereza.
Amiga de minha mãe
Terezinha do Menino Jesus
E da Santa Tereza das Rosas
Que nos abençoará
Nesta viagem das rosas
Enfim das flores
Como vós...
Rose.
Além das matrículadas
Vamos pegar na Estação de Sorocaba
A mais nova poetisa deste site:
"..._A minha neta Laura Marcelino!",
Ela vai levar no colo o Caio
E ainda o Urso,
Da Senhora Morrinsson,
Não sei onde ela fica,
Se é no Estados Unidos,
Mas irá à frente,
No primeiro carro de honra
E olhará nossas crianças
As esperanças
De "Nosso País Feliz".
Em São Paulo:
Na Estação do Paraíso:
Embarcarão Ceci e Rosana – A poderosa.
Na Estação da Luz: o Professor Starcaca.
Vejamos com que roupa ela estará vestido?
A seguir, pela “serra do mar”
Desceremos até a Estação de São Vicente
Onde embarcará o escritor
Edson Milton Ribeiro Paes.
Ladeando o mar chegaremos até Parati
Subiremos pela Estrada Real do Brasil
E chegaremos a São João Del Rey,
Iremos até Poços de Caldas,
Ou passaremos por Montes Claros,
Ou então iremos a Boston,
Ou retornaremos à Pirapora,
O que precisamos e embarcar a Coordenadora
A nossa mineira encantadora, a "Fer", ou "Nanda",
Não importa é a nossa querida Fernanda Queiróz
E sob seu comando desceremos novamente,
Passando por Santos Dumont,
Para ver a poetisa de “olhos verdes”,
Ainda nas Minas Gerais. Uai, Uuuaaaiiiiíii...
Após pela mesma rota do sol
Vamos à Mauá
De Visconde de Mauá...uuuá..uuuá...
Onde embarcará a Açúcena.
Ela vai viajar na frente
A “gata borralheira”
A linda poetisa guerreira
Que com seus “olhos de gata”,
Guiará-nos à noite.
Como a atriz do “Titanic”
Que do alto da proa,
Vislumbrará o mar,
Como se fosse o farol de minha “Maria Fumaça”
Que agora terá dois faróis:
Dois “lindos olhos verdes”
Brilhantes que virão nossos caminhos
Até a Estação do Corcovado
Onde nos espera ao lado do “poetinha”
Sob a proteção do Cristo Redentor,
Civana, sua amiguinha,
E, a seguir, procuraremos,
Nem que seja para flutuarmos sobre o mar,
Pois, é na beira do M A R
Que encontraremos a minha salvadora:
"Vanessa Brandããoooooo...Uuuh, Uuuh, Uuuhhhhh...!"
Em seguida iniciaremos a travessia do Atlântico
Desceremos na Costa de Caparica
Onde na Estação 9.3/4
Estará a Diretora Joaninha,
Que irá à frente voando,
Ou, nos meus braços
(Do Maquinista...Eh, Eh,Eh...),
Pois é a Diretora.
Após vamos a Lisboa,
Estação de Santa Aplônia,
Perto da Alfândega do Jardim do Tabaco,
Onde vamos beber algo a ser servido
Por nossa anfitriã.
Ali embarcará nosso amigo MFN:
O Manuel.
Com "U".. Uuuuuuuu... ooooo.. nãããoooo.. uuuu....
O Joaquim não sei se matriculou.
Levarão-nos até o Porto,
Para embarque de Albino Santos,
Ele marcou passagem
E vai nos ajudar a achar
A Salomé,
Se é que é,
Que vamos lá encontrá-la
Pois, vocês sabem como é que é
Ela pode ter saído de Paris,
Ido para a Galícia
Mas o Carlos sabe onde encontrá-la,
Pois, vai levar sua flauta encantada.
Acho que a encontraremos na Galícia,
Ou então, em Buenos Aires,
À rua Corrientes, nº 3458,
No segundo andar,
Com Carmem Vervloet
Que só volta em trinta dias.
Pelo menos, foi o recado que deixou.
Pois disse que foi dançar tango:
Inspirado em nós:
Eu e Carmem Cecília, já estamos aqui,
Só falta a Salomé.
Então, talvez, tenhamos que retornar para a América Latina
E ver onde estão tocando e dançando:
“Uno ‘Tango Galego Spanish Guitar”.
Xiii! Agora temos mais uma preocupação.
Uma das passageira pretende ficar em Portugal,
Para achar o Português,
Aquele que "roubou o coração"
De mais uma "brasileirinha",
Como diz o Hildebrando.
O Hilde, da Enise...
E sabem quem é a brasileirinha?
-"É a Claraaaaaa..."
(Cá entre nós, sem "fofoca", dizem por aí que é a própria
Carmem Cecília), aquela de
"Amor sem fronteiras".
Mas não se preocupem,
Pois, todos nos reencontraremos
Na Escolinha da Fernanda,
Ao lado da Casa Transparente de CECI
No Jardim Encantado com o seguinte endereço
www.poemas-de-amor.net
Queiram tomar seus lugares...
E boa viagem
Phiiirriiii...
OBSERVAÇÃO: 1. Esta é uma PROSA POÉTICA INTERATIVA, pode ir aumentando, diminuindo, até todos embarcarem, ou transforma-se nas versões III, IV...
2. Em face da limitação em 10 minutos, a viagem terá de ser dividida.
Solicito as colegas poetas que vão embarcar que por favor apresentem fotografias, do tipo dessas utilizadas pelos primeiros passageiros, pois, assim todos aparecerão na "janelinha do trem". Desculpe quem ainda não inclui, mas fiquem sossegados que o trem é muito grande, como o coração deste amigo.
Sorriso Amarelo
Pre'u não perder a cor
Do coração vermelho
Pintado de amor
Mas posso ver nesse desbotar
Um rosa amigo
Um sorriso que sente comigo
O vento do sul
Abrindo os braços para o azul
Que reina o céu.
Até a chegada do escuro véu.
Ele traz consigo as estrelas
Que brilham no contraste
Um brilho claro no preto da noite
Então em mim
Broto o brando do branco
Por estar puro para pirar
Meu arco-íris pinto
Desse jeito que me é bonito