Nus

Foto de M.Veríssimo

No Meu Poema

No meu poema
escrito em sangue,
escrevo com o corpo
da alma, nua
aberta e exangue
vaga no sentido
carregada de sentimento
pleno e pungente

No meu poema
choro a felicidade
de te ter respirado
de termos dançado nus
despidos de mágoa
vestidos de saudade
na dança dos sentidos
soltos, efémeros

No meu poema
esvaio-me exausto
derramado em jorros
de luz e sombra
delineando o teu contorno
venerando a tua imagem
gravada a lume
na carne viva
da minha memória

No meu poema
me entrego rendido
nos teus braços

Foto de laurinda malta

Lareira Da Noite

Lareira da noite

Noite de luar no quarto,
Crepúsculo a lusco-fusco,
Faúlhas faíscam em dardo,
O amor desliza em musgo.

Centelhas quentes de lareira,
Gotas de suor incandescentes,
Sombras de corpos na madeira,
Corpos nus carentes da fogueira…

Êxtase tremelicado a crepitar,
Movimentos unidos num só;
Gemidos afogam-se num mar;
Pélago onde o prazer arriou o nó.

Noite de luar e de fogo sumarento;
Sussurros ateados em pleno amor,
Loucos, vadios, devassos, sem pudor;
São orgias em tempo de muito calor.

Gritos soltados, alivio em rédea solta,
Gritos molhados em liquido de ardor,
Espasmos dourados quentes de polpa,
Enlevos húmidos numa cama de amor.

Foto de redberet

pausa

entre copos e caricias
a dança que nos excita
bebes o vinho com pericia
mexes o corpo que me incita
o desejo não se esconde
tua pele brilha suada
tremo por te ter
estás estasiada
eis que me despes
beijas me o peito
mordes me devagar
fazes me sentir homem
começo a divagar
agarro te com firmeza
e beijo te com furor
tua saliva esta quente
a tua pele esta molhada
tua sedosa veste cai-te pelos ombros
teus seios nus se arrepiam em meu peito
sedentos de um beijo
teus mamilos são amendoas doces
que derretem na minha boca
teu umbigo é macio na minha lingua
minhas mãos exploram teu corpo
deusa bebo agora teu infindavel prazer
contorces te no meu colo
arranhas me num orgasmo fundo
fazes me sentir como es
das me as tuas garras
mil e um movimentos
teu ventre no meu
tuas perna envoltas no meu corpo
contra a parede deixas que te explore
entre os corpor suados
e o odor quente
me esvazio em ti
e sussuras degarinho no meu ouvido
hummmmmmmmmmmmmm
vamos fazer uma
Pausa

no

Foto de francineti

carta- poema.

Carta poema.
Abaetetuba, 29/09/2006

Querido,
Hoje resolvi escrever-te uma carta de amor do jeito que os apaixonados faziam antigamente. Peguei caneta e papel e comecei a escrever e versar.
Compus muitos versos para ti,
eles falam de desejo, de paixão e de tesão,
mas também falam de admiração.
Meus versos falam de mistério, de esperança, de planos e também de um encontro marcado.
Nosso encontro já está agendado, pensado, sonhado, planejado.
Nos meus planos te vejo chegando, sorrindo, lindo.
Ès selvagem e apaixonado,
me tomas nos braços e beijas meus lábios,
feitos loucos nós fazemos amor.
Eu já te disse que sou fêmea no cio,
espero por você meu homem,
Vem apagar este fogo que me consome.
Todos os dias sinto uma ansiedade sem parar,
só consigo me acalmar quando leio teus e`mails.
Assim tu continuas a envolver-me nas malhas do encantamento.
Estou nas ilhas em Abaetetuba- Pará, mas...
em você eu não consigo parar de pensar.
Olho o sol se por e penso em você meu amor,
Quando vejo o sol nascer,
eu imagino que é você a me aquecer.
No igarapé sonho com a gente fazendo amor. É uma cena de arrepiar...
Vejo você chegar e a minha roupa arrancar,
nadamos nus no rio,
fazemos amor na água gelada,
eu sem pudor fico totalmente pelada,
sua boca gostosa chupa os meus seios.
Eu te pediria para mordê-los.
você obediente e indecente atenderia meu pedido.
Após morder, chupar e lamber me amarias na ponte.
ficaríamos cansados, abraçados e totalmente apaixonados.
Beijos, tua Fran/ tua rosa do norte.

Foto de Stacarca

Poeta Maldito

Vida! Vida, que a ti tanto repugno
Morte! Oh morte que a vos tanto ansiava
Enfermiças palavras eu regurgito
Em versos dolentes da era medonha passada?
Pobres ricos com fatuidade que tanto estraga.
A tristeza que impera, Dum momento? Ah eu minto...
A alegria dissipada, há esperança? Ah eu acredito...
Opacos sentimentos à amostra, é amor que exala!

Na vespertina eu escrevo a ingratidão
No cair da noite choro por um Mundo sepulcro
Quão grande é meu amor senhora. Ó podridão!
Púrpura de sangue do indulgente. Ó imundo!
Amo-te cada vez mais, minha amada musa
Não importa a elegia, nem mesmo o pasmar
Escrevo com a alma, com a realidade dura
Escrevo com o coração, por te amar.

O pavoroso sempre volta, não importa o dia
A realidade é sempre a mesma, vida esmaecida
Sua face nunca esqueço, ó traços perfeitos
Seu sorriso áureo, ó lindo, sempre "momentos"
Porque te odeio tanto? Meu Mundo horrendo
Porque te amo ainda mais? Minha divindade clara
Veja, mais um que sucumbiu na existência, Num morrendo?
Deturpa uma noite que o óbvio já dizia, brada!

Ó leitor ignaro, não leia o desgosto
Viva de amor, não do sobreposto
Um poema composto por palavras desgraçadas
Escrito por um poeta triste, que almeja o nada
Acreditas em mim, por favor... Quando digo a verdade
Eu te amo! Mesmo com essa podre gentil realidade
Versos medonhos que machuca a olhos nus
Dum poeta que sangra a cada dia, e exala o próprio pus

O poeta escreve a esperança
O poeta compõe sentimento
O poeta grita o ódio
O poeta maldito te ama!

Foto de InSaNnA

Teu corpo (soneto)

Vocês vão ver uma InSaNnA sonetar (xí,inventei um verbo?foi?)
Estou em fase de testes,por isso,perdoem-me,se os meus sonetos,não forem lá grande coisa (Me perdoe tambem,Florbela Espanca!!)...rs..Beijos aos meus amados poetas!

Perdi-me no teu corpo suado,
como uma boa fêmea no cio,
de garras soltas na tua pele,
No meu corpo sentirás amado

E dancarei nos teus quadris,
como uma boa dancarina,nua
ao som dos teus sussuros,
e você me consumindo,tua

E nas tuas mãos me transformo,
ousada,na orgia da tua fantasia,
nos teus braços,gemendo de alegria

Amaremos até o último gole de nossa paixão !
E quando cansarmos de tanto amor,dormiremos,
Entrelaçados,nossos corpos,nus,na ecuridão

Foto de Cleber Dantas

CORPO

Seu corpo sem trajes
com curvas insinuantes
me apaixonando perdidamente
mostrando toda sua sensualidade
quero te-la sem receio, sem pudor
nos meus braços nus
tocando-as, sentindo o teu cheiro
das luxurias formas
sentindo o teu corpo em mim
formando uma só carne

Foto de THOMASOBNETO

A Rasura

Folhando páginas de minha vida.
Encontrei rasurado num canto,
Um bilhete de saudade e de dor...
Onde um dia foi sonho de amor!

Lembrei-me de cada detalhe.
Que cobria a nossa madrugada,
Quando boêmios perambulávamos...
Ao brilho da lua toda prateada!

Quantas juras...
Quantos segredos revelados.
Enquanto caminhávamos nus,
Despidos de todos o preconceitos!

Fazendo reverencias as estrelas,
Ás suaves gotículas do sereno...
Brincávamos de ser guardiãs,
Cantarolando como trovadores.

Uma lágrima eu senti rolar.
Nos lábios um meigo sorriso.
No coração, um alegre palpitar!
Na alma a inocência de sonhar!

Com carinho reescrevi...
Em bordados, nesta página!
O teu sublime nome...
Que ali estava rasurado!

Foto de Joãozito

Tarde de mais (Florbela Espanca)

Quando chegaste enfim, para te ver
Abriu-se a noite em mágico luar;
E para o som de teus passos conhecer
Pôs-se o silêncio, em volta, a escutar...

Chegaste, enfim! Milagre de endoidar!
Viu-se nessa hora o que não pode ser:
Em plena noite, a noite iluminar
E as pedras do caminho florescer!

Beijando a areia de oiro dos desertos
Procurara-te em vão! Braços abertos,
Pés nus, olhos a rir, a boca em flor!

E há cem anos que eu era nova e linda!...
E a minha boca morta grita ainda:
Porque chegaste tarde, ó meu Amor?!...

Foto de brbarth

Eu e você

Sinto sua presença no ar, como se os anjos soprassem em meus ouvidos que tudo que desejo está vindo em minha direção. Suave. Simplesmente a vejo, Linda. como se tudo que estivesse em minha volta se tornasse um imenso manto secreto, onde cada passo seu reluzisse com sua alma. Beijo-a, com todo fervor, pois minha alma não suporta mais a distancia, engulo-a. Sinto o seu corpo colar no meu. Quente. Passo a respirar você, tudo que sinto simplesmente desaparece, passo a ter, te ter. E te quero mais, a cada dia mais. Sinto o seu corpo ferver em minhas mãos, Queimando. Passo a sentir cada vez mais o meu amor por ti, Beijo-a, minhas mãos desliza suavemente por cada parte do seu corpo, Secreto, acaricio-a veemente os seus mamilos. Duros. Minhas mão já faz parte de você, começo a explora-lá, a cada ponto. Eu a abraço, levemente, para que minha alma sinta a realidade, de estar ao seu lado, corpos nus sedentos, rolados ao suor. Tesão. O cérebro não já me controla, perco totalmente os sentidos, só a sinto. Cada vez mais. Eu entro dentro de você, como um faminto e sedento. Somos um só. uma união perfeita. Suave, Linda, Quente, Duro, Tesão. Beijo-a. Completamente paralisadas em um só movimento, Rápido, Duro, a sacio. E em um ultimo movimento sinto um breve suspiro de cansaço e ao mesmo tempo de disposição para mais amor. Nos tornamos dois novamente, mais um só coração, Sempre. Não quero te perder, e a cada despedida o meu corpo, já sedento, se desmaterializa como se fosse fumaça, evapora e some no pensamento, agora só você me vem na cabeça, só você. e na despedida uma palavra.

Eu te amo!

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