Ódio

Foto de solidão

Ódio

Durante muito tempo eu construí uma história em cima de um castelo destruído
E pra fugir dessa realidade dura eu já encontrei mais de mil motivos
Agora essas palavras de pessoas santas parecem música nos meus ouvidos
Já que ficou quase insuportável ouvir a voz dos meus olhos aflitos

De tanto chorar depois que a festa acabar
Se eu não me matar, talvez eu peça ajuda para voltar
De um lugar da onde despenquei feito um anjo que morreu de raiva
Na queda eu me despedacei mas eu já me permito mudar

Olhei ao meu redor para reconstruir meu castelo caído
Pra viver de bons momentos sem ter que ter os olhos escondidos
Ja fiz até um testamento que não tem nada, nada, nada escrito
Já que a minha maior herança é a que eu vou levar comigo

Pra evoluir, depois que o terror passar
Se eu não suportar talvez eu peça ajuda pra voltar
De um lugar da onde despenquei feito um anjo que morreu de raiva
Na queda eu me despedacei mas eu já me permito mudar

Esse meu ódio é...
Meu ódio é...
O veneno que eu tomo querendo que o outro morra

Foto de Natasha Luciana ferreira

Desilusão

Pelos amores deleitosos
Meus olhos enamorados entreguei
O peito quebrantado e convulso
Contigo se unia nos tempos que te amei

Senti tanto desgosto
quando por ti entregava a vida
E no seu trovar amava as outras
E eu que de amor por ti me consumia

Nesse meu fenecer tenebroso
Caem por terras as lágrimas puras
Não vivo mais essas doces ilusões
Que mantém tão falsa candura

Não digo que não mais te amo
Se meu peito febril queimava em delírio
Converto ese amor em ódio, e viverá
Comigo padecendo esse martírio!

Foto de Lorenzo

Escrever

Nem sei porque escrevo
Não sei se é por amor, ou por ódio
Se é por gostar, ou desgosto
Se é por amor aos outros ou a mim próprio

Nem sempre batem
Sei que faço rimas
Que me refletem
Que às vezes me animam

Por vezes, escrevo por escrever
Escrevo por amar
Escrevo pra me perder
Ou às vezes pra me guiar

Escrevo...
Assim, como esse que acabas de ler
Escrevi por simplesmente
não saber o que escrever!!!

Foto de Coyotte Ribeiro

Desprezar ou amar!?!?

Dois irmãozinhos brincavam em frente de casa, jogando
bolinhas de gude.
Quando Júlio, o menino mais novo, disse ao irmão Ricardo:
- Meu querido irmão, eu te amo muito e nunca quero me
separar de você!
Ricardo, sem dar muita importância ao que Júlio disse, pergunta:
- O que deu em você moleque? Que conversa besta é essa de amar? Quer calar a boca e continuar jogando?
E os dois continuaram jogando a tarde inteira até anoitecer.
À noite, o senhor Jacó, pai dos garotos, chegou do trabalho.
Estava exausto e muito mal humorado, pois não havia conseguido fechar um negócio importante.
Ao entrar, Jacó olhou para Júlio, que sorriu para o pai e disse:
- Olá Papai, eu te amo muito e não quero nunca me separar do senhor!
Jacó, no auge de seu mal humor e stress, disse:
- Júlio, estou exausto e nervoso. Então, por favor, não me
venha com besteiras!
Com as palavras ásperas do pai, Júlio ficou magoado e foi chorar no cantinho do quarto.
Dona Joana, mãe dos garotos, sentindo a falta do filho foi procura-lo pela casa, até que o encontrou no cantinho do quarto com os olhinhos cheios de lágrimas.
Dona Joana, espantada, começou a enxugar as lágrimas do filho. E perguntou:
- O que foi, Júlio? por que choras? Júlio olhou para a mãe, com uma expressão triste e lhe disse:
- Mamãe, eu te amo muito e não quero nunca me separar da senhora!
Dona Joana sorriu para o filho e lhe disse:
- Meu amado filho, ficaremos sempre juntos!
Júlio sorriu, deu um beijo na mãe e foi deitar-se.
No quarto do casal, ambos se preparando para se deitar, Dona Joana pergunta para seu marido Jacó:
- Jacó, o Júlio está muito estranho hoje, não acha?
Jacó, muito estressado com o trabalho, disse à esposa:
- Esse moleque só está querendo chamar a atenção...Deita e dorme mulher!
Então, todos se recolheram e todos dormiam sossegados.
Às duas horas da manhã, Júlio se levanta e vai ao quarto de seu irmão Ricardo e fica observando-o dormir...
Ricardo, incomodado com a claridade, acorda e grita com
Júlio:
- Seu louco, apaga essa luz e me deixa dormir!
Júlio, em silêncio, obedeceu o irmão, apagou a luz e se dirigiu ao quarto dos pais...
Chegando lá, acendeu a luz e ficou observando seu pai e sua mãe dormirem.
O senhor Jacó acordou e perguntou ao filho:
- O que aconteceu Júlio?
Júlio, em silêncio, só balançou a cabeça em sinal negativo, respondendo ao pai que nada havia ocorrido.
Daí o senhor Jacó, irritado, perguntou ao Júlio:
- Então, o que foi, moleque?
Júlio continuou em silêncio.
Jacó, já muito irritado, berrou com Júlio:
- Então vai dormir seu doente!
Júlio apagou a luz do quarto, dirigiu-se ao seu quarto e se deitou.
Na manhã seguinte todos se levantaram cedo. O senhor Jacó iria trabalhar, a dona Joana levaria as crianças à escola.
E Ricardo e Júlio...
Mas Júlio não se levantou.
Então, o senhor Jacó, que já estava muito irritado com Júlio, entra bufando no quarto do garoto e grita:
- Levanta, seu moleque vagabundo!
Júlio nem se mexeu.
Então, Jacó avança sobre o garoto e puxa com força o cobertor do menino com o braço direito levantado, pronto para lhe dar um tapa, quando percebe que Júlio estava com os olhos fechados, e que estava pálido.
Jacó, assustado, colocou a mão sobre o rosto de Júlio e pôde notar que seu filho estava gelado. Desesperado, Jacó gritou, chamando a esposa e o filho Ricardo, para verem o que havia acontecido com Júlio...
Infelizmente o pior.
Júlio estava morto e sem qualquer motivo aparente.
Dona Joana, desesperada, abraçou o filho morto e não conseguia nem respirar de tanto chorar.
Ricardo, desconsolado, segurou firme a mão do irmão e só tinha forças para chorar.
Jacó, em desespero, soluçando e com os olhos cheios de lágrimas, percebeu que havia um papelzinho dobrado nas pequenas mãos de Júlio.
Jacó, então, pegou o pequeno pedaço de papel. E havia algo escrito com a letra de Júlio.
- "Outra noite Deus veio falar comigo através de um sonho.
Disse a mim que, apesar de amar minha família e de ela me amar, teríamos que nos separar.
Eu não queria isso, mas Deus me explicou que seria necessário.
Não sei o que vai acontecer, mas estou com muito medo. Gostaria que ficasse claro apenas uma coisa:
- Ricardo, não se envergonhe de amar seu irmão.
- Mamãe, a senhora é a melhor mãe do mundo.
- Papai, o senhor de tanto trabalhar se esqueceu de viver.
- Eu amo todos vocês!"

“Quantas vezes não temos tempo para parar e amar, e receber o amor que nos é ofertado?
Quantas vezes no ano lembramos que PAPAI existe e nos ama mais do que nós a nós mesmos?
Será que amamos alguém com tanta intensidade a ponto de se necessário, avisar-lhe de nossa ida para o eterno?
Talvez quando acordarmos possa ser tarde demais e o tempo não nos dará outra oportunidade outrora perdida por insuficiência de nossos delitos.
A quem respira há tempo; A quem vive há esperança; A quem ama há eternidade de existência
Muitas pessoas vão entrar e sair da sua vida, mas somente verdadeiros amigos deixarão marcas em seu coração!
Para se segurar, use a cabeça; Para segurar os outros, use o coração. Ódio é apenas uma curta mensagem de perigo.
Aquele que perde um irmão/amigo, perde muito mais.
Aquele que perde a fé, perde tudo.
Seja esperto, seja humilde, seja simples, seja eficaz,
Não recuse uma oferta de amor, não menospreze o carinho de alguém
O amanhã não vem a nós, mas nós vamos ao amanhã sem o conhece-lo
No mais observe o que lhe falta e ajude-se a não destruir o que de melhor foi designado pelo PAPAI...
De todos os frutos semeados, o amor é único e dele surge mais semente
Não deixe o tronco da vida ser como árvore cortada e lançada ao fogo por insuficiência platônica
Enraíze os sentidos deste bosque e permita nascer os frutos do espírito
E lembre-se, ama até mesmo sem ser amado!!!!!”

Por MJPA o coração de um coyotte

Foto de Dulce Mendes

O Anjo e o Demônio

Anjo: luz; Demônio, escuridão. Como conciliar esses dois aspectos da personalidade? Não há conciliação. Anjo: candura, leveza, amor, caridade, afeto (que abranda o nosso coração).
Demônio: ódio, apego, trevas, luxúria (que nos persegue ferozmente...).
Queremos alçar o vôo mais alto e fugidio e ao mesmo tempo queremos reforçar os grilhões que nos prendem ás paixões mais baixas. Pobres escravos!!! O amor quando chega já nos pega de assalto, preenchidos de egoísmo, ciúmes. Apego e malícia. Anjo e Demônio, duas faces resplandescentes de fascínio, que nos atraem, nos arrastam, nos levam ao céu/inferno. Como fugir, se o desejo de experimentar certos prazeres é justamente a parte mais cruciante da minha dor?
Em minha alma trava-se uma batalha fatal e eterna, do bem contra o mal. Quem vencerá? O Anjo/Bem, com sua espada de luz, sua caridade que acolhe; sua suavidade, que abranda; seu amor, que perdoa? Ou o Demônio/Mal, com seu magnetismo, que prende; sua voz, que seduz; seu olhar, que promete? Não! Não! Nessa guerra não há vencido, nem vencedor, pois um não vive sem o outro. Essa dualidade é parte intrínseca do ser humano. Somos o nó que une as divindades. Somos o campo fértil e latente de amor, ódio, desejo, apego, bondade, suavidade... Somos ricos e privilegiados; desgraçados e perdidos. Vivenciamos a VIDA em todos os seus aspectos: positivos e negativos. Atormentados joguetes do destino, possuímos o suposto direito ao livre-arbítrio. Livre (restrito) arbítrio, e uma consciência que nos aponta com seus dedos de garras, acusadores...
Quero fugir Quero ficar! Quero fugir do ódio que me agrilhoa; Quero ficar no amor que me liberta...

Foto de eterno apaixonado

Marcas do tempo

O amor e o ódio
convivem lado a lado.
Basta um acabar
pro outro ser manifestado.
Quem tanto te fez susupirar,
quem diría,
também te fez chorar.
Te fez indagar
perguntas indecifravéis,
atitudes inexplicáveis
que resultaram num adeus...
Num instante,de repente
tudo perdeu seu valor.
Você começa a enxergar coisas
que até então não via.
Ao relembrar dos acontecimentos,
sente uma mistura de sentimentos.
Gostaria de poder voltar atrás,
e fazer coisas que não fez,
algumas outras
fazer outra vez.
Só restaram lembranças,
marcas que o tempo te fez...

Foto de Coyotte Ribeiro

As Quatro Estações

Dizem que o tempo da resposta ao amor como também se divide no amor em quatro fases:
Verão, Inverno, Outono e Primavera.
Pelo verão, o sol se abre mostrando a sua beleza e o seu brilho que de tão forte não se vê a olho nu; Assim é o amor do Poderoso por nós, forte, belo e esplendido que não se vê também a olho nu, mas que temos certeza desse amor tão grandioso.
Pelo inverno, o frio declara sua solidão na qual o homem se considera só pelo próprio homem; Ao contrário de um Maravilhoso que faz o frio tornar-se caloroso até que nos achegamos a Ele pelo seu amor.
Pelo outono, as folhas caem mostrando a razão do ciclo de vida natural na qual podemos ver o horror das árvores ao estarem peladas sem folha alguma e sem vida até que estas sejam novamente vestidas com o tempo; Assim é o amor do Pai que nos leva a ter com Ele dores e sofrimentos no qual ficamos pelados espiritualmente e Ele na beleza de sua Santidade nos restitui com novas vestes nos dando outra chance de viver pelo seu amor.
Pela primavera, as árvores mostram a beleza no verde natural pelo ciclo de vida deste em que as folhas, flores e frutos dão um show de cores em forma de amor e carinho; Também não diferente o meu Deus e seu, se é que tens o poder de dizer que este é seu Pai e você seu filho; não é atoa o que Ele fez de tão bonito para nós dividindo em quatro estações onde se expressa “infelizmente” uma partícula do seu amor por nós, quanto que nós seres humanos “incompetentes”, acabamos, destruímos e matamos a Terra e toda a sua beleza natural com bombas de ódio, tristeza e maldição de nós mesmos, não enxergando a verdadeira arte da vida e de viver.
Por fim com quatro estações do ano temporal, devemos aprender como viver naturalmente, amar e sentir ser amado; não somos qualquer coisa, e sim preciosos para o bom Misericordioso.
Pense no que você está fazendo pelas fases da vida natural e a conservação do amor do Rei; aprenda com Ele a verdadeira razão de viver, e mais, de amar seu próximo, seja ele amigo ou inimigo.
Estas fases representam apenas algumas de milhares fases que a vida nos oferece.
Seja simples, humilde e esforçado, terás então do tempo, das fases e de Deus todo Poderoso, respostas para tua vida e seus problemas, aprenda a viver o amor de quem te ama.

Por MJPA o coração de um Coyotte

Foto de brgigas

Não permito

Não permito que em mim cresça ódio de ti,
Não permito que assim te afastes de mim,
Não permito que um amor desapareça assim,
Não posso permitir que em mim surja ódio de ti.
Não permito isso em mim, simplesmente não!!!
Não posso assim viver com uma má recordação,
Não permito e contra isso nem tu nem ninguém pode fazer frente,
Pois não permito que em mim surja algo sem amor a ti.
Não são palavras amargas tristes e infelizes mal amadas que me vão mudar,
Não permito que este amor me deixe assim.
Que mais posso eu fazer do que guardar este amor só meu,
Para mim, sem significado mas assim.
Permito em mim, amor a ti amor a mim.

Foto de Fernanda Carneiro

O QUE SOMOS?

O que dizer agora?
O que sentir?
Palavras tão duras, cruéis
Aqui um vazio, uma dor
Joguei, descarreguei meu ódio, minha insensatez
Fiz de vc o que quis...
Agora, onde estão meus olhos...?
A te procurar, a te querer
Pude sentir a sua raiva me dilacerando
Pude ver o amargo de minhas palavras te invadindo
Pude ver vc me desejando
Pude ver seu calor sobre meu corpo,
Sua alma fazendo amor com a minha
Seus olhos me desvendando
Mas agora?
O que somos?
Dois seres distantes...

Foto de Fernanda Carneiro

O QUE RESTOU DE NÓS

“O que restou de nós?
Por onde andas que não o vejo mais?
O que represento para vc?
Tantas perguntas sem respostas...
Até ontem juras de amor, beijos ardentes
Mãos que amavam, corpos que se entregavam
Caminhos lado a lado,
E de repente tudo mudou
Não mais que de repente minha alma é triste
Meu coração é frio
Minhas palavras rudes
Aonde foi que errei, ou melhor, quem errou?
Será que fui tão egoísta que mal pude enxergar a sua dor?
Será que minha sinceridade matou o seu amor?
Será que vc não está me odiando agora?
Sim, ódio por me amar tanto
Vc busca disfarçar seus sentimentos
Seus olhos revelam que fiquei em seu caminho, em sua pele...
Como nódoa que jamais se apaga
E como nega seu amor?
Como tem coragem de matar a si próprio?
Maldito orgulho, navalha que corta, sangra e não sara
A sua face é tão revoltada, e por dentro uma criança carente
Vc quer meus braços, mas não sabe amar sem maltratar
Vc quer minha atenção, mas não sabe o que é doação
Vc quer meu eterno amor, mas esqueceu de perdoar.
Sim, perdoar, aceitar que sou ser humano igual a você
Aceitar que sem mim não vive
E assim está não só se matando
mas matando duas almas de uma só vez..
Por isto pense.
Volte a viver,
respire fundo...
Volte a sentir,
sinta meu calor....
Volte para mim
não chore mais
Sou seu único amor, sei disso...
Então a vida não será um vazio...
Algo a ser suportado
Mas vivido”.

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