Ódio

Foto de Fernanda Queiroz

Pontuação

Os sinais de pontuação servem para marcar pausas (a vírgula, o ponto-e-vírgula, o ponto) ou a melodia da frase (o ponto de exclamação, o ponto de interrogação, etc.). Geralmente, estão ligados à organização sintática dos termos na frase, eles são regidos por regras.

Vírgula

Ela marca uma pausa de curta duração e serve para separar os termos de uma oração ou orações de um período. A ordem normal dos termos na frase é: sujeito, verbo, complemento. Quando temos uma frase nessa ordem, não separamos seus termos imediatos. Assim, não pode haver vírgula entre o sujeito e o verbo e seu complemento. Exemplo:

Quando na ordem direta, houver um termo com vários núcleos, a vírgula será utilizada para separá-los. Na fala de Madonna, a vírgula está separando vários núcleos do predicado na segunda oração. Ex.:

" A obscenidade existe e está bem diante de nossas caras. É o racismo, a discriminação sexual, o ódio, a ignorância, a miséria. Tem coisa mais obscena do que a guerra?"

Utilizamos a vírgula quando a ordem direta é rompida. Isso ocorre basicamente em dois casos:
- quando intercalamos alguma palavra ou expressão entre os termos imediatos, quebrando a seqüência natural da frase. Ex: Os filhos, muitas vezes, mostraram suas razões para seus pais com muita sabedoria.

"O que o galhofista queria é que eu, coronel de ânimo desenfreado, fosse para o barro denegrir a farda e deslustrar a patente".

- quando algum termo (sobretudo o complemento) vier deslocado de seu lugar natural na frase. Ex.:
Para os pais, os filhos mostraram suas razões com muita sabedoria.

Com muita sabedoria, os filhos mostraram suas razões para os pais.

Ponto-E-Vírgula

O ponto-e-vírgula marca uma pausa maior que a vírgula, porém menor que a do ponto. Por ser intermediário entre a vírgula e o ponto, fica difícil sistematizar seu emprego. Entretanto, há algumas normas para sua utilização.

- usamos ponto-e-vírgula para separar orações coordenadas que já apresentem vírgula em seu interior;
- nunca use ponto-e-vírgula dentro de uma oração. Lembre-se ele só pode separar uma oração de outra.

Com razão, aquelas pessoas reivindicavam seus direitos; os insensíveis burocratas, porém, em tempo algum, deram atenção a elas.

"Os espelhos são usados para ver o rosto; a arte, para ver a alma." Bernard Shaw

- o ponto-e-vírgula também é utilizado para separar vários incisos de um artigo de lei ou itens de uma lista. Ex:
[...] Considerando:
A) a alta taxa de juros;
B) a carência de mão-de-obra;
C) o alto valor de matéria-prima; [...]

Dois Pontos

Os dois-pontos marcam uma sensível suspensão da melodia da frase. São utilizados quando se vai iniciar uma seqüência que explica, identifica, discrimina ou desenvolve uma idéia anterior, ou quando se quer dar início à fala ou citação de outrem.
Observe: (Percebeu? Vamos iniciar uma seqüência de exemplos, daí os dois pontos)

Descobri a grande razão da minha vida: você
Já dizia o poeta: "Deus dá o frio conforme o cobertor".
"Por descargo de consciência, do que não carecia, chamei os santos de que sou devocioneiro:
- "São Jorge, Santo Onofre, São José!"

Aspas

As aspas devem ser utilizadas para isolar citação textual colhida a outrem, falas ou pensamentos de personagens em textos narrativos, ou palavras ou expressões que não pertençam à língua culta (gírias, estrangeirismos, neologismos, etc)

O rapaz ficou "grilado" com o resultado da prova.
Morava em um "flat" onde havia "playground".

Travessão

O travessão serve para indicar que alguém fala de viva voz (discurso direto). Seu emprego é constante em textos narrativos em que personagens dialogam. Leia o texto abaixo:

-Salve!
- Como é que vai?
- Amigo, há quanto tempo...
- Um ano, ou mais.

Podem se usar dois travessões para substituir duas vírgulas que separam termos intercalados, sobretudo quando se quer dar-lhes ênfase.
Pelé - o maior jogador de futebol de todos os tempos - hoje é um bem-sucedido empresário.

Reticências

As reticências marcam uma interrupção da seqüência lógica do enunciado, com a conseqüente suspensão da melodia da frase. São utilizadas para permitir que o leitor complemente o pensamento que ficou suspenso.
Nas dissertações objetivas, evite reticências.
Ex: Eu não vou dizer mais nada. Você já deve ter percebido que...
"Num repente, relembrei estar em noite de lobisomem - era sexta-feira..."

Parênteses

Os parênteses servem para isolar explicações, indicações ou comentários acessórios. No caso de citações é referências bibliográficas, o nome do autor e as informações referentes à fonte também aparecem isolados por parênteses.

"Aborrecido, aporrinhado, recorri a um bacharel (trezentos mil-réis, fora despesas miúdas com automóveis, gorjetas, etc.) e embarquei vinte e quatro horas depois..." Graciliano Ramos

"Ela (a rainha) é a representação viva da mágoa..." Lima Barreto.

* Texto extraido da Internet Brasil Escola

Foto de Neryde

Acredite...

Acredite no amor,
Ele é tudo o que temos!
Para o amor não há fronteiras,
É possível transpor barreiras...
Acredite no amor,
Ele é tudo o que temos!
O amor é simples,
Basta vivê-lo sem limites...
Sem amor eu não sei,
Em que acreditaria.
Sem amor em meu peito teria,
Raiva, rancor , ódio, ironia...
Em minha vida alegria não existiria.
Sem amor eu nada seria,
Não poderia acreditar em você
E muito menos em mim acreditaria...
Por isso, acredite no amor
Ele é tudo o que temos.
Não podemos viver sem amor!
Acredite...

Foto de ruiva_sem amor

Desilusão

Eu n sei mais o que faço
Eu n tenho mais motivação pra continuar
Da morte não se sabe o dia
Mais nesse momento eu queria saber
Já não sou mais aquela menina
Que vivia de sorrisos e gargalhadas
Tiraram o sorriso do meu rosto
O brilho do meus olhos
Já não acredito em amor
Sempre sonhei com o meu príncipe encantado
Que tola que fui em achar que existia
Que cega que fui em acreditar em sorrisos falsos
Em beijos sem amor, sem paixão, sem afeto.
Roubaram-me a esperança que tinha de um dia se feliz
Já não sou mais a mesma
Já não vejo o mundo com olhos de uma criança
Há tempos não sei o que é um carinho dado com o coração
O que vejo agora e ódio, tristeza, choro, dor...
As amizades já não são mais as mesmas
Não vejo mais casais felizes passeando de mãos dadas
O que vejo hoje é namoradas apanhando de seus amores
Vejo a dor de uma menina que ama e não pode dar o seu amor
Que beijar seu amado e depois descobri que apenas foi troca de salivas
Que não passou apenas de um simples beijo
Já não vejo os dias de sol como via alguns anos atrás
Já não vejo declarações de amor como um sentimento verdadeiro
São apenas palavras, apenas gestos apenas cenas.
De um filme da vida real

Foto de Damien

Sepulta-me

Eis me aqui de novo
à beira do precipício dormente,
sentindo o fardo que é estar vivo
e esperando a sentença iminente.

Tais como cicatrizes e marcas
deixadas por quem mal o trata
estão minhas púrpuras lágrimas
jorrando ardentes como brasa.

E expelem com tristeza o ódio
que com amor sexualmente se encaixa,
como prazer e pudor,
sangue e carcassa.

Sua presença é por mim desejada,
sua imagem, sua forma.
Ó dama fúnebre e amargurada
meus anseios seu semblante forja.

Se amá-la é uma punhalada, puro ardor
Não me permita agir de maneira errada
Traga à minha presença por favor
a dor da primeira estocada.

Pois o toque de seus lábios me acalma
como por encantamento ou magia imunda
A sete palmos solitária é minh´alma
como rosa negra em cova profunda.

As sombras consegue levar
em olhos que um deus não faria
mas pra mim não consegue olhar
Hei de novamente ser minha.

Meu amor sangrento e eterno
à jovem sonhada esgueira-se insano
Estes sentimentos, louvor, desalento,
jaz à luz de um dia profano.

Foto de Damien

Ausência adquirida

Entre dor e anseios
entre discórida e devaneios
entre amor e ódio eu vejo,
que pra mim se faz desejo

Não diga vagas palavras
que juz delas não faz,
do inferno que se tornou a honra
faz-se a glória de Satanás

De seus desejos não quero ser exilado
que em sua memória morto nao me faça
Como um pútrido túmulo violado
ficaria minha pústula vida nefasta

Cortar a carne não é preciso
não voltarás o pulso a sangrar
se dor tens em seu peito pálido
retirarei o câncer que vim a me tornar

Fazendo isto ficarás salva
dentre tantos, o melhor amigo
para mim sobrará angústia
pois viver sem você não consigo.

Foto de Magroalmeida

Quando acaba o Amor

QUANDO ACABA O AMOR

Tudo começa de forma lenta,
gradual e imperceptível...
Aos poucos os espaços vão sendo
preenchidos por desencantos e
desgastes aparentemente naturais
e que inevitavelmente se revelam insuportáveis.

De repente as mãos rendem-se
ao peso das desilusões e o espelho cai e trinca,
despertando a inquietude contida em nossa alma.

A imagem que passa a ser refletida mostra-se
desfigurada, distorcida e marcada
pelas rugas das mágoas, das insatisfações,
das agressões verbais, dos ressentimentos e do ódio
inconsciente que tenta invadir o nosso coração.

A partir daí, torna-se impossível encontrar
aquele fio de esperança capaz
de recompor a harmonia, a paz, a compreensão,
a cumplicidade, o respeito as individualidades,
o carinho e o amor.

Chega-se, infelizmente, ao fim de uma estrada sem retorno.
Percebe-se, então que, ao longo dessa viagem,
tivemos como companheiros inseparáveis
nossos mortais inimigos: o silêncio e a acomodação.

É fato também que, a trinca causada no espelho
da nossa alma, por menor que seja, torna-o incapaz
de refletir a nossa imagem com o brilho
da paz, da felicidade e do amor.

Por mais que lutemos, nossa mente passa
a não responder aos apelos da alma.
Nossas mãos, aliam-se aos nossos corações
mas não conseguem redesenhar o futuro.
O traços são meros rabiscos imperfeitos,
disformes, desfigurados, desencontrados...

Infelizmente não dá mais...o amor acabou...
partiu sorrateiramente sem avisar ao nosso coração...
é o fim!

Diante de todos esses acontecimentos
resta-nos, apenas, seguir em frente.
Caminhar por uma estrada desconhecida
em busca de novos horizontes.
Em busca de uma nova vida e,
quem sabe, de um novo amor
que possa trazer de volta a alegria de viver.

Mas, certamente, jamais se apagará
de nossa memória toda a história
que um dia escrevemos no portal da nossa vida.
As lembranças jamais nos dirão adeus.

Lágrimas poderão brotar em nossos olhos,
mas não serão de arrependimentos,
serão das saudades que se perpetuarão em nossa alma
durante o nosso novo caminhar pela vida.

Assim, cabe exclusivamente a nós abrirmos o nosso coração
para que a felicidade nos brinde no novo amanhecer que nos espera.
E, certamente, seremos felizes outra vez
onde quer que estejamos.

Mar/2007
Magroalmeida

Foto de Senhora Morrison

Não Permitam...

_Vejam!
A escuridão esta vindo
Encobrindo o horizonte
Ainda distante
Sugando as árvores
As nuvens, mesclando-se em cinza.

_Saiam todos daí!
Não conseguem ver?
A cidade continua apressada
Mas ela esta vindo...
Como a dançar
Entorpecendo o que encontra. Destruindo!

_Corram!
Não percebem que não podemos
Continuar com isso?
Ela se alimenta de todos
Os mau-dizeres
De toda mágoa
De todo ódio
De toda inveja

_Olhem!
Não posso ser a única a ver
As últimas pétalas estão a cair
Não se entreguem
As lágrimas sempre fortalecem
Não permitamos que os abutres
Petisquem nossa carne

O sangue há de correr
Nas veias... Somente.
Os olhares inocentes
Não podem ser recolhidos

Já que nos acostumamos
Com qualquer situação
Já que incondicionalmente
Somos limitados

Que nos limite-mos
Somente a amar

13/02/2007
Senhora Morrison

Foto de Niedjha

Politicamente Correta e completamente vazia

Me sinto completamente vazia,
como se tudo o que conquistei até hoje
não fosse nada.
Como se tudo que eu achei que fiz certo
fosse errado.
Como se tudo o que amo
fosse odiado pelo resto do mundo.

Me sinto como uma borboleta com a asa defeituosa,
sendo obrigada a ir onde o vento me levar.
Apenas esperando pela punhalada fatal que irá me libertar.

Me sinto como objeto de desejo para uns,
de ódio para outros,
de desprezo pros que quero bem.

Me sinto como um simples fantoche da sociedade,
sendo manipulada pra seu próprio lucro e prazer.
Sou apenas uma bonequinha...
Uma bonequinha politicamente correta,
e completamente vazia.

Foto de lmleca

Que Deus!!!

Quem quer que sejas, onde quer que estejas
Diz-me se é este o mundo que desejas
Homens rezam, acreditam, morrem por ti
Dizem que estás em todo o lado mas não sei se já te vi
Vejo tanta dor no mundo pergunto-me se existes
Onde está a tua alegria neste mundo de homens tristes
Se ensinas o bem porque é que somos maus por natureza?
Se tudo podes porque é que não vejo comida á minha mesa?
Perdoa-me as dùvidas, tenho que perguntar
Se sou teu filho e tu amas porque é que me fazes chorar?
Ninguém tem a verdade o que sabemos são palpites
Se sangue é derramado em teu nome é porque o permites?
Se me destes olhos porque é que não vejo nada?
Se sou feito á tua imagem porque é que durmo na calçada?
Será que pedir a paz entre os homens é pedir demais?
Porque é que sou discriminado se somos todos iguais?

Porquê que os Homens se comportam como irracionais?
Porquê que guerras, doenças matam cada vez mais?
Porquê que a Paz não passa de ilusão?
Como pode o Homem amar com armas na mão? Porquê?
Peço perdão pelas perguntas que tem que ser feitas
E se eu escolher o meu caminho, será que me aceitas?
Quem és tu? Onde estás? O que fazes? Não sei
Eu acredito é na Paz e no Amor

Por favor não deixes o mal entrar no meu coração
Dou por mim a chamar o teu nome em horas de aflição
Mas tens tantos nomes, és Rei de tantos tronos
E se o Homem nasce livre porque é que é alguns são donos?
Quem inventou o ódio, quem foi que inventou a guerra?
Ás vezes acho que o inferno é um lugar aqui na Terra
Não deixes crianças sofrer pelos adultos
Os pecados são os mesmos o que muda são os cultos
Dizem que ensinaste o Homem a fazer o bem
Mas no livro que escreveste cada um só leu o que lhe convém
Passo noites em branco quase sem dormir a pensar
Tantas perguntas, tanta coisa por explicar
Interrogo-me, penso no destino que me deste
E tudo que acontece é porque tu assim quiseste
Porque é que me pões de luto e me levas quem eu amo?
Será que essa é a justiça pela qual eu tanto reclamo?
Será que só percebemos quando chegar a nossa altura?
Se calhar desse lado está a felicidade mais pura
Mas se nada fiz, nada tenho a temer
A morte não me assusta o que assusta é a forma de morrer

Quanto mais tento aprender, mais sei que nada sei
Quanto mais chamo o teu nome menos entendo o que te chamei
Por mais respostas que tenha a dúvida é maior
Quero aprender com os meus defeitos, acordar um homem melhor
Respeito o meu próximo para que ele me respeite a mim
Penso na origem de tudo e penso como será o fim
A morte é o fim ou é um novo amanhecer?
Se é começar outra vez então já posso morrer

PS- Não é meu é do Boss Ac

Foto de Fernando Poeta

Maldade

Ela rondava a solta pela cidade,
Pelas ruas, pelas casas, pelos bares.
Rosnava e ameaçava ao incauto que se aproximava,
Fétida e pútrida assumia mentes vazias.

Enxergava com olhos de cobiça,
Alimentava almas com o desespero da ira.
Unia-se alegre,
A loucura obsessiva,
Buscava a destruição de muitas vidas.

Maldade, prima irmã da miséria.
De teus atos ainda tenho marcas,
Mas saibas que de longe a conheço...

E em meu peito tenho a noção exata,
Que a inveja e mentira que instiga,
Para conseguir tua vitória,
Que o ódio que destila,
Em gotas de aparência nodosa,
Nunca serão suficientes,
Para derrubar a quem entende,
Que por mais que você tente,
Um coração honrado,
A ti não se rende...

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