Odor

Foto de Diario de uma bruxa

Não se esconda, apareça

Pra que esconder-se
Apareça deixe-me te ver
Quero olhar em teus olhos
Ver o brilho que há neles

Deixe-me chegar perto de você
Quero sentir seu perfume
O odor que exala de sua pele morena

Deixe-me tocar em você
Quero sentir seu corpo estremecer
Tocar seus lábios com os meus
E com um leve beijo te levar ao céu

Deixe-me te ver, te tocar
Sentir seu coração
Pulsar cada vez mais rápido
Com o seu corpo encostado ao meu

Faça-me feliz
Não se esconda
Apareça
Mostre-se pra mim

Poema as Bruxas

Foto de Riko

Terra do Sabiá

Tu és belo, tu és verde com odor do amor,
Ilibado seja tu meu Brasil brasileiro;
Mesmo com tantos problemas minha realeza, de ti não guardo rancor,
És pátria de um povo esperançoso e guerreiro que ti os abençoou.

Só tu tem o dom de sacolejar meu coração de emoção,
A terra que ensina a amar;
Que cobre o mal com um sorriso de alegria e gratidão,
A terra do nosso pequeno sabiá.

Seu brilho vai além do horizonte,
Seu vento profundo faz as flores estrebucharem num dançar suave;
As estrelas, em seu céu, encontro um monte,
E sem ti à existir, com certeza, tudo seria uma catástrofe.

Igual a ti, não encontra-se em lugar nenhum,
Tem o brilho dourado, a mais bela e perfeita rosa adorada,
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!

Foto de Magno Aquino Miramontes

Ábaco Noturno

Ábaco Noturno
___________
___________ Magno Aquino Miramontes
________________________________

Gastei meu dia
Sem lembranças tuas
Nada é novo aqui
Despi meu sonho
Expus minha dor
N’outra boca despejei meu beijo
N’outro ombro chorei tua sombra
N’outra ocasião conto do vexame
De trocar o teu
Por outro nome
De sentir o teu
Por outro cheiro
Quando tu sequer passavas
Nem no sonho mais tu passas
Avassala-me tua falta
Se não vens nem mais
Pra dizer que não virás
Outra vez andei
Procurando a tua n’outra pele
Não tão quente nem odor igual
Perambulei por tua imagem
Tão tarde
Que acordei sentindo-te ainda em mim
Impregnado e só
Sonhar-te tornou-se obsoleto
Esperar é quase a própria vida
E crer
No dia em que não partirás sempre
Nem serás sombra ou cilada
Que me assalta
E
Saqueado o dia
Esvaziada a noite
Outro verso torto
Foi o que sobrou
D’outra noite a sós
Eu e eu sem ti.
______________

Foto de Paulo Master

Auto-Retrato

Da janela vejo o homem escrevendo ansioso, ocioso e melancólico, sua face guarda um semblante embaçado e sem nexo, sem face seu brilho não existe no universo, as mãos cada vez mais trêmulas, parece que existe uma tragédia por trás dessa folha de papel, sua escrita é serena e seu gesto parece ter odor, cor e forma, mais e mais vai se aproximando do seu objetivo e mais triste vai ficando aquele homem, ainda consigo perceber um suspiro mais profundo, é como a chegada de um choro, seu momento é tênue, por alguns instantes ele pára e pensa, olha para o horizonte, um olhar perdido, talvez num passado muito distante, depois volta a rabiscar seu papel, através da sombra que se faz à meia luz consigo ver a silhueta de sua mão a escrever, agora mais calma e mais serena, como se estivesse tecendo cada verbo, cada canto de sua escrita, talvez nem estivesse pensando no que escrevia, apenas rabiscando e vivendo seu momento, eu me ponho a pensar que momento seria vivido por ele agora.
Então calmamente o homem se levanta, olha para frente e pensa por alguns instantes, dá alguns passos, pára novamente, olha para trás, olha para sua escrita, por alguns momentos ele fica estático, depois se vira e vai ao oposto de onde estava, segue seu caminho em passos calmos e sem pressa.
Com tremenda sensação de curiosidade não resisto ao que para mim é mais forte que tudo nesse instante, então calmamente vou à sua mesa e vejo o pedaço de papel com o desenho de um homem muito triste, e em baixo escrito: "eis me aqui, assim me sinto no momento".

Foto de Alexxa

eternamente

esse relâmpago no teu olhar
a ebriedade na pele impetuosa
e nos lábios de veludo desmaiado
são murmúrios incessantes
de outrora
de agora
e do odor melífluo do meu ser
emergem memórias de uma vida
no líquido oceano do meu desejo
tu navegas-me ainda
vives em mim eternamente

Alexxa

Foto de eda

"Desejos!!!

"Desejos!!!

Suavemente, tocas-me a alma e o corpo... Derretes-me com o teu sorriso doce... O teu terno olhar... seduz-me... conquista-me... Perco-me, de livre vontade, em ti!

Beijo-te levemente os lábios e tu retribuis... beijo-te atrás da orelha e sinto-te vibrar... vou descendo pelo pescoço... desabotoando timidamente a camisa, desnudando-te o peito, que se oferece à minha boca... beijo-o avidamente. Fome de ti, do teu corpo, do teu sabor, do teu cheiro...

Estás visivelmente excitado (tal como eu) e acaricias-me o cabelo, numa entrega total, sem limites, sem pudores, sem receios...

Concentro-me um pouco no teu umbigo... sei que te deixa louco... a proximidade com algo que já pulsa e clama pela minha boca... já sinto o teu odor, que me deixa sem qualquer duvida quanto ao teu estado... vou beijando e mordendo levemente abaixo do umbigo, mas páro antes de lá chegar...

Liberto-te das calças, que te prendem... Olho-te nos olhos... estás visivelmente excitado, numa ansia de me sentir, de me possuir... e, no entanto, o teu olhar... que tanto me seduz!... permanece doce e terno. Sinto-te derreter a cada toque meu, a cada palavra minha...

Concentro-me em ti, no que clama quase desesperadamente por mim... beijo-te, mordo-te, sugo-te...estás inteiro em mim e sei que estás quase a atingir o climax... sentir o teu prazer deixa-me louca!

De repente, fazes-me parar, encostas-me à parede e entras, em fúria, em mim... com desejo, com tesão, com força! Explodes num orgasmo que me faz rapidamente seguir-te e atingir o orgasmo também!

Extenuados, ficamos assim, eu encostada à parede, tu apoiado em mim... Ambos com um sorriso nos lábios e a satisfação estampada nos nossos rostos..."Te Amo"

Autora:Eu.

Foto de Paulo Master

Chame-me de amor!

Pode me chamar de amor, se outrora te dei alegria de presente, e como uma mãe que afaga o filho com a emoção de ter gerado uma vida, segue a vida consciente do imenso amor que nem no coração lhe cabe.
Se te deixei flutuar no vazio e como caminhar nas nuvens tu sentistes o imenso prazer que te lançou direto pra felicidade e como uma criança que sorria de satisfação, sem medo, mas com sede do amor que te fazia sentir.
Mas pode me chamar de ternura, uma vez que necessário seria para te fazer parar e depois continuar na hora de amar, para poder respirar, se pensavas em cessar esse amor, virias como vinho doce e tentador me deixando teu sabor.
O singelo papel de teu dono e sem abandono te queria pra mim, nem pesava em tristeza visto que tua maior proeza foi te afastares de mim, mas nos acordes de uma canção aos poucos retomei meu coração.
Também sou fidelidade, e na verdade com sinceridade te amei te montei e te fiz minha sanidade, sem loucura, mas com cura, a dor que procura o autor da saudade, outra metade, uma parte que da carne de mim separou.
Sentia o cômodo prazer de somente fazer amor contigo, e como castigo o mesmo não sabia de ti, se do teu umbigo fugia o meu, como saberia se o meu destino bateria com o teu, pois como escravo bancava teu apogeu.
Sim, também sou saudade, essa que agora ta me matando, e entrando sem bater, a porta arde sem fogo se ver, como se pudesse existir um domínio que um dia foi teu, mas que nunca você o perdeu.
O sal da saudade corta como uma navalha e rasga como tralha a marca do que fora coração, e jogando a toalha peço, por favor, não! Deixe que eu morra me socorra ou me joga na imensidão do frio da solidão.
Hoje sou amargura e sem ter cura meu coração se deixa abater, parece difícil, algo impossível à vida de novo me alcançar, vida que um dia sorria pra mim e mesmo assim me abandonou, seria essa a minha sina, de sorte veio a mim essa menina!
Com os olhos sem ter mais lágrimas para lavar e o susto do teu desamor me desanimar, vivo sem emoção, e sem uma conotação, sem uma caricatura, vejo-me hoje sem cura, tanto amor se transformou em amargura.
Pode hoje me chamar verdade, sim com sinceridade acabou-se a minha visão do destino e sem tino como um menino perdido, sentido, sofrido com o coração abatido, basta olhar pra mim e enxergar você.
Se no brilho do meu olhar existe o fundo seco e vasto da tristeza, foi por esta mesma proeza que se fez a beleza que estes olhos a puseram na mesa e sem a menor destreza, com toda certeza ao meu fim caminhar.
Chame-me de vida, estou de partida à busca de outro colo, uma nova guarita quem sabe um porto seguro, um tiro no escuro ou uma sorte melhor alcançar voltar a viver, tirar sua marca de mim, que como cicatriz eterna se faria meu fim.
Cultivar meu jardim, tentar sorrir com o rosto sujo de capim, mas alegria fraterna que de uma linda donzela dispensou-se de mim, farei um jardim florido, bonito e com odor da mais linda e perfumada flor, hoje...
Chame-me de amor!

Foto de leila lopes

Ilusão

Eu queria acreditar que o vento sopra
Uma brisa mansa e suave
e não ventanias,trazendo o odor de amarguras e tristezas;

Eu queria acreditar,que exite humanidade em toda
parte do mundo,
E não disputa e corrupições;

Eu queria acreditar ,
Que neste mundo não existe guerra
E nao com guerras e morte;

Eu queria acreditar,
Que um poeta sorri, em cada poema que escreve
E não chorar com receio de ser somentes
fantasias.

Eu queria acreditar ,
Que voçê esta tão perto de mim agora ,
E não na distância que nos separa.

Eu queria acreditar,
Nas flores representando uma unica paz,
E não nos espinhos que furam e sangram.

Eu queria acreditar,
No silêncio daqueles que não podem falar;
E não na voz daqueles que iludem e mentem.

Eu queria acreditar ,
No sorriso daquele que um dia sorriu
E não num sorriso falso e traçoeiro.

Eu queria acreditar,
Que não estou longe de ti, e sim perto para poder abraçar-te
E não mais chorar um pranto escondido

Eu so queria acreditar,
Que te encontrei, para não mais procura-lo

Leila Lopes

Foto de Henrique Fernandes

SINTO-ME SÓ

.
.
.
.

Sinto-me só.

Verto sem fundo a luz engasgada da esperança,
pelo esgoto de areias movediças
no gume de uma espinha sangrenta
de lágrimas secas.

Sou rígido olhar cego no calor oco
de um grito violento de pedra teimosa,
que é o sol mendigo do meu deserto dorido
sobre um oceano de almas desencontradas.

Desce um golpe ditador
que me fere o seio do desejo,
rasgado às mãos de uma saudade bailarina,
dançando desfocada de voz morta que me inspira
a canção desafinada do frio,
com acordes de uma melodia conturbadamente gélida
sobre o meu corpo chorado de ausência,
talhante dos meus momentos refugiados
no barulho do medo.

Arrasto-me pela cascata ruidosa
do meu sorriso negativo e sem estrelas.

Sorrio desassossego
nascido sobre a sepultura do passado,
errado.
Pelo movimento de guerra dos fantasmas
que secam a árvore do meu continuar
pelas ruínas do vento empolgado por lamentos,
que espancam o meu respirar
contra as paredes do eu pedindo
o rolar da minha cabeça sem abrigo,
no atrito de emoções aos berros sacrificados
num banho de mofo na gaveta das recordações.

Um comboio de escolhas lentas
sustenta a justiça do vazio,
na inércia do meu interior atenuado
por perdões desarrumados sem eco no ego.

Divago agreste
com raiva na bagagem de nada que me enche
o peito com fragmentos de uma culpa
inacabada pela orla da minha consciência,
ancorada no estender cadáver das minhas mãos
enforcadas no rosto da escuridão.

Trajo em mim os soluços de luto da minha lua,
transformada numa besta de conflitos.

Desmaio invadido por paz doente
num antro tosco de tristeza,
perdido num bosque que se alimenta
da lama dos meus suspiros pantanosos e cai,
gasto de nãos no mau odor da noite
armadilhada de solidão reeoferecida na sombra
que me beija a cada luar emboscado,
por perguntas à toa na proa do meu desgosto.

Sinto-me só.

Foto de Darsham

O Amor...Incómodos à parte

Tenho um problema com o amor, um grave problema! Ouço dizer por aí, pelas bocas do mundo, pelas letras soltas que vejo e revejo em papéis perdidos em cada canto de vida que o amor é a coisa mais bela que existe…
Chega a cansar os meus ouvidos de tanto ouvir a palavra AMOR!!!
Enaltece-se de uma forma sublime…em filmes…em palavras…em livros…em poesia…na música…Vê-se e ouve-se amor em todo lado (para os ouvidos e corações atentos, claro está) que chego a sentir-me profundamente enjoada.
Não, ao contrário do que possam pensar, eu não sou uma pessoa insensível, pragmática, vazia, distraída…Eu escrevo poesia, sou a voz do amor para quem não pode ouvir… Eu ouço Beethoven, Chopin, fado…choro ao ver uma peça de ópera, comovo-me com filmes românticos, voo para longe enquanto leio cada linha que Nicholas Sparks escreve…e tenho em mim todos os sonhos do mundo…
O que me incomoda não é a existência do amor, ou até é, não sei…é tudo muito dúbio…
Incomoda-me a banalização, o dizer por dizer, o falar por falar…e o coração? Será que ainda alguém sabe o que é amor? Amor sem razão, daquele que nos atraca o coração e nos despe a alma? Daquele que nos sacode os bolsos da sensatez…daquele que nos amarra sem cordas, nos cala a voz…daquele que nos tira a respiração e nos faz acreditar que vamos morrer por não termos espaço em nós para estacionar este avião que invadiu o nosso coração…
Será que entre a pausa para o café, e os pagamentos do mês ainda se tem tempo para reflectir sobre o amor? Será que todas as bocas que expressam a palavra amo-te atribuem o verdadeiro valor a este sentimento tão sublime e majestoso?
Incomoda-me, claro que me incomoda ver almas vazias e desprovidas de sensibilidade, que faria revirar na sepultura grandes poetas que a historia não esquece, verbalizar, assim, como se fosse uma pancadinha nas costas a palavras amo-te…amar não é só falar, é praticar, é encher-se de vida e gritar ao mundo que no peito nada cabe mais…
Incomoda-me também que não existam teses sobre o amor, em que expliquem tudo o que há a ser explicado sobre ele, para que o possamos conhecer e reconhecer, para que saibamos quando encontramos o nosso amor, o verdadeiro, a outra metade de nós, que nos completa…podemos viver toda uma vida com a pessoa errada, sem sabermos onde está a certa, ou sabermos, mas nada podermos fazer, porque o tempo já é outro e construíram-se outras histórias, das quais não fizemos parte, por termos construídos outras, paralelamente…
O amor rege a nossa existência; determina quem somos; representa-se nas nossas convicções, princípios, crenças e atitudes e descreve a sua rota nas linhas do nosso rosto, no brilho do nosso olhar, abrigando-se no nosso sorriso…à espera da noite…ou do dia…
A dualidade do amor… isto também me incomoda, de verdade, esta sombra dúbia que me chicoteia por dentro, que me finta o discernimento e me espanca a razão…tanto nos pode elevar às estrelas, como nos faz cair e bater em cheio com a cara no chão…sussurra ou grita-nos, queima-nos ou gela-nos, dá-nos o sorriso ou a lágrima, protege-nos ou abandona-nos…e aquilo que é contrário do bom, não é bom e dói…
Quando temos amor por alguém a vida fica tão mais fácil, não temos medo de nada, somos capazes de atravessar o mundo se for preciso e sorrimos muito, muito mais …se o amor parte, uma parte de nós também vai com ele e tentamos dia após dia, encontrar razões que nos façam sorrir, procurando formas de conviver com a solidão, para que não doa tanto…o coração fica apertado e lentamente vamos encontrando o nosso caminho, descobrindo novos horizontes, navegando para outras margens…renascemos numa nova vida e colocamos mais uma pedra no castelo da nossa identidade e unicidade. Encontraremos outro amor, que nos devolverá o sorriso, de uma forma espontânea e tudo faremos para que os erros que sejam cometidos nesta nova história (sim, porque os erros fazem parte de nós) tentem ser compreendidos e ultrapassados, tentando edificar estruturas sólidas em termos relacionais…
Porventura, voltará a suceder-se o mesmo e o ciclo recomeça, ou poderá realmente dar certo naquela vez, mas por mais voltas que a vida dê, por mais labirintos que percorramos, haverá sempre uma porta aberta para o amor.
O amor transporta-nos em viagens alucinantes por caminhos desconhecidos no nosso interior…já procurei mil e uma maneiras de descrever este sentimento tão…tão…indecifrável e transparente ao mesmo tempo e nunca consegui passar para as letras a magnitude, a cor, o som, a temperatura, a textura, o odor, a mistura, a mescla de coisas unas e simples que nos invadem a alma e nos descabelam a lucidez que se apossa de nós quando experimentamos o amor…
Porém, encontrei uma “definição” que até hoje me pareceu a mais perfeita e a mais simples. É uma pequena parte de uma passagem da Bíblia, que integra «1Cor.13», e é assim:
“…O amor é paciente, o amor é prestável, Não é invejoso, não é arrogante, nem orgulhoso, nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita nem guarda ressentimento. Não se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê. Tudo espera, tudo suporta…”

Digo que para mim esta é a definição mais perfeita do amor que já li, pela sua simplicidade e no entanto faz-me questionar e pensar tantas coisas…ou o amor entrou em vias de extinção, e as únicas espécies sobreviventes que o encarnam vivem no outro lado do globo, ou então esta pequena passagem sobre o amor, que tanto gosto, não passa de uma utopia, um discurso naif…publicidade enganosa?
O certo é que, aparte as utopias, a publicidade enganosa e os incómodos de que me queixo, o amor é o pão-nosso de cada dia, é o nosso alento, a nossa motivação, muitas vezes o perdão…sem ele, o amor, a vida é a preto e branco, o mar é só uma enorme porção de água, os dias não têm propósito, a música é só mais um barulho que chega aos nossos ouvidos, somos gelo…somos parasitas...
Incomodam-me muitas coisas no amor, mas o que me incomoda de verdade, é não amar, muito mais do que não ser amada…ao não amarmos não reconhecemos nem valorizamos o sentimento do outro, não sentimos, não somos, não se é! Porque o amor é o milagre, é o sentido, é a matéria de que somos feitos, é como que um culto a seguir…
Porque o amor é querer ser muito mais do que ter! É a harmonia entre histórias, atitudes, pessoas, credos, cores, partidos, clubes…a vassoura da diferença e indiferença, é a medida certa…qb (quanto baste) …
Prefiro amar, e só amar, ainda que nunca amada, pois de contrário não serei abençoada…
Beberei eternamente pelo cálice do amor, mesmo que sede não tenha e darei a beber de quem da secura padeça…

Depois de dar nós ao cérebro para tentar tirar o itálico do resto do texto, acabei por desistir, antes que o computador ficasse com ferimentos graves (risos). Se alguém me puder ajudar agradeço!

Beijinho
Darsham

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