Teus olhos verdes são esmeraldas verdadeiras,
Cor dos sonhos e de esperança a ser vivida.
Resplandecem o brilho d’uma alma altaneira
E cravam na nossa de forma enternecida.
Soltam irradiações, de forma alvissareira,
Impregnam o ânimo e o prazer da vida.
Embora, Mulher seja esta a vez primeira,
Já queremos sempre perto em nossa lida.
Parece-me que te conheço a vida inteira
Pois, tu vives em meus sonhos refletida,
C’uma musa e ainda uma moça solteira,
Tem na imagem a suavidade contida
De um lago d’águas cristalinas a beira
Das margens e pronta para ser bebida... (Dirceu Marcelino)
Dicen que el hombre no debe de llorar
Por la mujer de su vida.
Aun sea ella, una reina, una mujer vivida,
O el abismo secreto que lo encadena.
"El poeta se pierde en su delirio..."
... Habia prometido no lamentarme,
No derramar ninguna lagrima con su despedida.
Pero no lo logre y empieze a llorar,
Pues ella fue un momento de mi vida.
Ahora, és diffícil sacarte de mi corazon...
Te entregue mis poesias... al final, parte de mi vida.
Me temo no poder aguantar esta emoción
Que me ahoga, que me esclaviza, sin perdón.
"Llora poeta llora...
Las lagrimas se deslizan por tus mejillas
Y con ellas tu dolor aumenta,
Los recuerdos vuelven y se quedan,
Pero son las lagrimas de un hombre que sufre."
...Si esto es un juego! Dime la verdad querida...
Tu fuistes la sublime fuerza de mi inspiración,
Un desvarío delirante... embriagante
Nacida en el fondo de mi corazon.
"Poeta, deja que la pluma recoja tus lagrimas...
Gota por gota, deslizando sobre el papel,
Como la mas tierna emocion que aun acaricia
el dolor de tu corazon."
"Versos fluyen por la pluma, ahogando tus heridas,
Dulcemente te seducen con su propria inspiracion..."
...Gota por gota, el dolor por la musa se fue,
Y el hombre en su nobleza se quedo...
Do Poema Original "Llorar" de Dirceu/Marcelino
Duet de Dirceu/Marcelino e Salome/Marisa
Teus olhos não são verdes como os da fictícia
Musa dos meus sonhos, mas são até mais lindos
E brilhantes como o escuro das galáxias
Celestiais que percorres quando está indo,
Para o céu, tua morada e onde principias
E compõe esses cantos com os quais blindo
Minh’alma com os influxos de tuas poesias
Que nos oferece em taças com que brindo
Tua presença ou então em tua ausência
Posso ler as tuas obras e com elas guindo-
Me para perto de seu jardim em utopia
De sonhos, mas pressinto que está vindo
E então me reanimo e afasto a nostalgia
Eis que te sinto acordado ou dormindo. ( Dirceu Marcelino ).
Ontem, a ternura da lua , o brilho das estrelas...
madrugada linda, uma noite que se finda...
Apenas uma palavra pra resumir ESPLENDOR.
Meus olhos no ato, um transbordo, lagrimas?
Apenas felicidade...
Todo aquele brilho aveludado me lembrou você.
Uma brisa leve te trouxe ate a mim...
Imaginação minha? Como se foi tão real a ternura que senti ao me tocar ó brisa minha.
Meus olhos se fecharam com o toque de seu doce beijo...
Senti sua pele macia, seu cheiro estava em mim, ó flor de jasmim.
Por um momento meu corpo... Um arrepio quando me tocou...
Volúpia minha, transgressão ao te tocar.
madrugada de lua dourada, estrelas ousadas...Pois era você...
Um sonho... Não. Estava acordado, pôr debruçado na janela da noite.
Era você...
O sentimento mais belo
O sorriso mais sincero
Do que isto tudo significa para você?
Não queremos repetir os mesmos erros
E esta estrada é longa e quero construir muito
Muito mais que castelos de areia
Um sentimento maior do mundo
Esta será nossa última chance
E novamente os erros se repetem
O ensaio de uma vida juntos
E o desfecho final será a nossa derrota?
Com você criei meus sonhos, palpei meus planos
Mas o tempo parece mostrar o que meus olhos não podem ver
E chora-se, olhos que vertem em lágrimas
Foram tantas perdas, tantos anos que se passaram
Sem você, sem seu toque
Sem seus beijos, mas não posso me permitir
Passar tudo de volta, o pesadelo que não finda
Lembra-se o que me prometeu, das juras feitas
Não pode ser tudo em vão em seus lábios
Não pode ser que você não tenha palavras
Que o amor seja esquecido num canto da sala
E hoje apenas o momento é o que lhe importa
Choro por não poder lhe tirar deste mar em que vc se afoga
Desta conduta errada que teima em continuar mantendo
Este amor é forte, mas não posso ser escrava dele eternamente
Por isso sinto por ter que dizer que sem mim irá ficar
Enquanto não aprender que amar requer escolhas
Menino saltitante
Pequeno palhaçinho,
Tão veloz e irrequieto
Sai de baixo peteleco.
Menino pipoca que vive pulando
Assiste a teve com a cabeça girando
Dá salto para o alto e vira cambalhota
Ai que menino peralta
Magrinho de sorriso alarmante
Não esconde, nem desmente seu carisma gigante
Na turma crescem os olhos quando ele faz piada
E a todos contagia com as suas macacadas.
Menino que faz lembrar o maluquinho
Pés de vento que vive caindo
Por onde andam Ziraldo e seu menino?
Levem este que ele também é doidinho.
Brincadeira predileta só podia ser corrida
Em meio a tantos tombos, uma coleção de caídas.
Menino encardido precisa de um banho.
Faz birra nesta hora, como doem estas feridas!!
Menino tão risonho,
Faz arte por toda parte
Nas férias de inverno, escutem os seus berros
Nas de verão então, que situação!
Menino inteligente,
Carrega seu maior tesouro
Para a família exibir
Um boletim que vale ouro
Mais existe um tesouro mais valioso ainda
Mora dentro do peito e vibra a cada batida
Pode ser azul ou vermelho, verde ou amarelo, preto ou branco
Coração de saltimbanco!
Feliz desse artilheiro
De coração tão amigo
Entre pipas, futebol e partidas
Lá vai ele com sua chuteira colorida.
Roubaram o brilho dos meus olhos
O segredo da minha alegria
Roubaram minha vontade de amar
Minha memória está vazia.
Hoje faço parte de um todo
Mas eu não mato nem tão pouco roubo
Porém sou um número a mais
Sou órfão dos meus pais
Faço parte do cinza do céu
Do nublado da vida
Das enchentes que inundam as ruas
De uma estrada sem divisa.
Sou a prova viva da miséria
E se meus olhos já não dizem mais nada
O meu peito ainda sente a vida
Será que existe dentro de mim uma saída?
Pele castigada pelo sol
Corpo franzino de um menino
O peso da realidade sob meus ombros
E pés calejados pelo trabalho
A infância que me faz fraquejar
Meu desejo que renega onde estou
Um trabalho imposto pela fome e pelo medo da morte
Janelas abertas aprisionadas pelo medo
Carros blindados e refrigerados
Minhas palavras ignoradas, são ditas em vão
Somos os monstros da população.
Tem menino bem cuidado
Sentado do outro lado
Feliz com a vida que tem
E eu aqui nesta vida de ninguém.
Não é fácil entender esta estatística
Que nos faz personagens do lado errado da vida
Quero de volta meus chinelos
Quero agasalho para me aquecer
O coração que me arrancaram do peito
Barriga cheia para me satisfazer
E se possível, devolvam meus sonhos
Para que eu possa voltar a viver!
O sentimento mais belo
O sorriso mais sincero
Do que isto tudo significa para você?
Não queremos repetir os mesmos erros
E esta estrada é longa e quero construir muito
Muito mais que castelos de areia
Um sentimento maior do mundo
Esta será nossa última chance
E novamente os erros se repetem
O ensaio de uma vida juntos
E o desfecho final será a nossa derrota?
Com você criei meus sonhos, palpei meus planos
Mas o tempo parece mostrar o que meus olhos não podem ver
E chora-se, olhos que vertem em lágrimas
Foram tantas perdas, tantos anos que se passaram
Sem você, sem seu toque
Sem seus beijos, mas não posso me permitir
Passar tudo de volta, o pesadelo que não finda
Lembra-se o que me prometeu, das juras feitas
Não pode ser tudo em vão em seus lábios
Não pode ser que você não tenha palavras
Que o amor seja esquecido num canto da sala
E hoje apenas o momento é o que lhe importa
Choro por não poder lhe tirar deste mar em que vc se afoga
Desta conduta errada que teima em continuar mantendo
Este amor é forte, mas não posso ser escrava dele eternamente
Por isso sinto por ter que dizer que sem mim irá ficar
Enquanto não aprender que amar requer escolhas
“Imaginava-te”? Como nessa imagem.
Morena, esbelta, elegante, altaneira.
Eu me imagino, que sou essa miragem
Sobre o mar de forma sorrateira.
Espectro a interromper tua passagem,
Uma nuvem de verão e passageira,
A envolver-te em atos de libertinagem
E carregando-a para uma alvissareira,
Noite sob o luar desta paisagem
Num colchão de ar sobre a areia
A flutuar no balanço de vai-e-vem
De teu corpo belo de sereia
A entrelaçar-me com a voragem
Da Ninfa que em mim faz uma ceia.
*****************************************************************
O C H A L É
Hoje é segunda-feira
Mas não quero que saia
Desse belo Jardim Encantado
Em que te vejo andando
Em terras brasileiras.
Fizestes-nos ouvir
O canto dos pássaros,
Numa suave melodia
Que aqui chega em encantada
Melodia.
Fizestes-nos consigo pisar
A relva molhada e macia
Desse belo e florido jardim.
Ora enriquecido
Com a mais bela das flores.
Flor que se cheira
E deixa impregnado em nosso nariz
O perfume de jasmim.
Trazido dos jardins de Paris
Para mim.
Ainda sinto
A brisa suave que acaricia
E acariciou tua pele macia
E, ontem, despiu-a assim,
Voluptuosa
E ardentemente.
Naquele chalé encantado
Que existiu em meu sonho,
Mas que será todo o dia
Como uma verdade para mim! (Dirceu Marcelino)
************************************************************
RETORNO DA TARDE
No silêncio da tarde, regressei ao lindo jardim encantado..
Senti a brisa fresca sob meu rosto,
A doce sensação da relva sob meus pés nus,
O embriagante perfume de jasmim
Banhando meu corpo em sua sensualidade...
E no ardor dos meus olhos,
Avistei o chalé que antes não havia notado...
Em seu pleno
ardor. (Marisa Dinis )
***************************************************************
T U A A U S Ê N C I A
"O amor nem sempre vale a pena ser falado,
Uma palavra ofegante em sua mera verdade,
Mas em toda liberdade, o mais intenso verbo
No livro da humanidade e infinito do tempo...
Me perguntais se há mais bela aposta na vida
Eu eu vos respondo... que a vida sem amor
É um mero vazio repleto de profundo desilusão
Todos não somos mais que corpos sem condição
É muito fácil falar sobre amor por ser muitas vezes
Por ser o mais belo escape para o nosso desanimo,
Por ser a bela resposta a uma vida repleta de vazio
Mas uma situação temporária e uma queda abrupta
Difícil é ter que esperar por a embriagante junção,
De duas almas predestinas a ser um além do corpo,
Na perfeita e pura harmonia daquele amor merecido
Que nos faz vacilar na mais profunda e doce melodia"
Enviado por Sonia Delsin em Dom, 27/04/2008 - 14:10
NA POEIRA DO TEMPO
Um riso, uns olhos, umas palavras...
Estão guardados na poeira do tempo.
Umas mãos.
Uns nãos.
Estão guardados.
Se houve pecados?
Tantos.
Se foram perdoados?
O tempo tem este dom...
De se colocar tudo no lugar.
Existe o esquecer, o perdoar.
Existe o aprender.
Existe outra maneira de se viver.
Chega a hora do entender.
Teus olhos não são verdes como os da fictícia
Musa dos meus sonhos, mas são até mais lindos
E brilhantes como o escuro das galáxias
Celestiais que percorres quando está indo,
Para o céu, tua morada e onde principias
E compõe esses cantos com os quais blindo
Minh’alma com os influxos de tuas poesias
Que nos oferece em taças com que brindo
Tua presença ou então em tua ausência
Posso ler as tuas obras e com elas guindo-
Me para perto de seu jardim em utopia
De sonhos, mas pressinto que está vindo
E então me reanimo e afasto a nostalgia
Eis que te sinto acordado ou dormindo.