Outono

Foto de Mentiroso Compulsivo

ROSAS DO OUTONO

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.
.

Invoco agora neste momento
o prazer rejeitado dos sentidos
vindos com as rosas do Outono,
onde ninguém ainda tocou
(amores virgens de outros tempos).
Cheios de néctar de nenúfares de amor
em breves possessões de desejo
que brotam o prazer em vícios
derramados nos cálices encobertos
nos Hipogeus dos egípcios!

…E são tão raros estes momentos
em que posso conhecer a suavidade
da nudez do corpo da mulher:
o vago sono das rosas do Outono

Foto de Rosinéri

VAMOS FALAR SOBRE O AMOR?

Em qualquer lugar que vou, todos os locais em que estive,
Cada sorriso é um novo horizonte num lugar que nunca vi.
Existem pessoas ao redor do mundo -
rostos diferentes, nomes diferentes,
Mas existe uma emoção real que me lembra que
somos a mesma coisa:
Vamos falar sobre amor...
Do riso de uma criança até as lágrimas de um homem adulto,
Existe uma linha que corre direto através de nós todos
e nos ajuda a compreender.
Tão sutil como uma brisa -
que sopra uma centelha e transforma-a numa chama,
Do primeira doce verso até a última linha...
É o rei de todos que vivem e a rainha dos bons corações,
É o ás que você talvez guarde na sua manga -
Até que o nome esteja quase perdido...
Tão profundo como qualquer mar -
com a fúria de qualquer tempestade
Mas tão gentil como uma folha que cai em qualquer manhã de outono.
Vamos falar sobre amor - é tudo que estamos precisando,
Vamos falar sobre nós - é o ar que estamos respirando,
Vamos falar sobre a vida - eu quero conhecer você,
Vamos falar sobre confiança - e eu quero te mostrar
Vamos falar sobre amor...

Foto de Marcelo Lopes

Chuva solitaria...

Lá fora à chuva cai...
Lembrando lagrimas de outono...
Tudo ao meu redor é triste...
Pois estou sem você...

Não tenho você ao meu lado...
E isso me entristece...
Fico a vagar pelo meu quarto...
Procurando algo que me faça esquecer...
Mais não consigo....

Pois o amor que habita dentro de mim....
É mais forte do que eu...
Me leva a lugares inexplicáveis...
Deixando-me nas alturas...
Tudo isso por você...

Quando ouço as gotas da chuva ...
Penso nas lagrimas que derramei...
Penso na saudade de te ver...
De dizer o quanto amo você...

Gostaria que acreditasse em mim...
Que entendesse que o significado da vida...
Não é viver só....
Mais com alguém que te faça feliz....
Com alguém que te ame de verdade....
Que te queira bem...

A chuva lá fora me lembra a solidão...
Pois ela cai sozinha...
Se perdendo um imenso universo...
Sem ninguém para estar com ela...

Assim eu me sinto...
Sozinho...
Com minha solidão...
Sem ninguém para me amar...
Perdido num universo de escuridão...
De tristeza...
De solidão...

O único motivo que me incentiva a continuar...
É você...
Paixão do meu viver....
Que me dá forças quando lhe vejo....
Nem que seja por alguns minutos....
Me sinto livre...
Feliz....
Com vontade de viver...
E gritar para todos...
O quanto amo você...

Mais quando eu acordo para a realidade...
Só escuto a chuva lá fora...
Caindo, se perdendo...
Sem ninguém para acompanhá-la...
Solitária....
Sozinha...
Abandonada....
Que triste fim da chuva...

Mais para minha vida....
Isso será diferente...
Pois levo dentro de mim...
Algo que a chuva não tem...
Você....
Só você....amor do meu viver...

Foto de Dirceu Marcelino

CLAMOR DO SILÊNCIO - DUETO ( LU LENA & DIRCEU ) - VÍDEO POEMA

* CLAMOR DO SILÊNCIO - DUETO
*

No vazio inglório e inerte, ouço tua voz!
Choro compulsivo em lágrimas secas no leito,
Sufoca-me o ar, nessa demência insone e atroz.
Onde estás? Arranca de mim o que resta em meu peito.

Sem meu corpo efêmero, minh'alma envolta no véu,
Aflição, angústia em ti nessa busca intensa.
Murmúrios deletérios na negritude do céu.
Sombras que sopram ao vento a saudade imensa.

Teu silêncio gélido desgraça meus dias e noites.
Livre do corpo moribunda... Busco-te, meu amor!
Sigo nessa espera intrépida, de abismos e açoites.

Submersa nesse sono letárgico, fico a tua mercê.
Oh! Por que não ouves em meu sonho, o meu clamor?
Estarei eu, morta ou viva? Responda-me, por favor!

(Lu Lena )

CLAMOR DE OUTONO

Vejo apenas alguns fragmentos no retrós
Dos fios que interligam a minha e tua vida.
Ouço o grito insone e saudoso de tua voz
Que desperta - me deste sono para a lida

Sob o zunido desse vento intenso e veloz,
Que me traz lembranças e imagens já vividas
Que revejo em rápido flash de muitos nós
Da nave que singra o mar de tua alma sentida

Trazendo do céu para a terra e a todos nós
A chuva de prata outrora prometida
Cuja luz iluminará as sombras do albatroz

E afastará a ave de rapina que abatida
Fugirá ou cairá aos pés da águia e do condor feroz
Que se postam lado a lado de forma intrépida.

(Dirceu Marcelino)

Foto de diana sad

Nenhuma estação

Quem de mim está ali? E os meus passos somente caminhados
Me lembro do céu... Naquele quase inverno e eu aqui dentro de mim numa cela cheia de sombras e de pétalas mortas sobre o meu colchão.

Eu olhava pro lado de fora
Eu não via quase nada
Só a mesma maneira calada
De gritar meu coração!
Eu não creio que te amo
Mas, certeza do sim eu me recuso a ter... Quem em sã consciência poderá me dizer? Posso te querer e sem querer
Sempre pagando pra ver...

É samba que canta
Meu fim de verão
Eu nunca vi a primavera
Eu brinco de ser amiga do outono então,
E o inverno sem convite entra e encerra
Mais um dia de solidão.

Há quem eu amo e finjo amar cada vez mais
Brinda comigo em lágrimas que o vento leva e trás.

Foto de manancial

...tu

O outono chegou,
trouxe o vento,
frio, forte, vazio
levou o meu sol
as minhas frias
pétalas caíram,sós,
vagueando pelo ar
saudosas de calor
ansiosas por te amar.

O equinócio trouxe paz
calma e serenidade
guardou as memorias
mas não disse a verdade
puro, mas desprovido
triste, só, mas vivo
indagava uma razão
para aquela lúgubre dor
será que morreu meu amor?

Erradamente vagueie
eclipsando o sentir
o pensar tomou conta
do devaneio coração.
Não, não morreu meu amor
morreu parte de mim,
é essa a insondável dor

Cientemente indiferente
caminhei insípido
pelos dias cinzentos
desvanecido entre a turba
sem paladar, provei
o amargo vazio, frio
irrequietamente quieto
vivamente morto...

Absorto subsisti
limitado ao pensamento
subitamente te vi
colorindo a calçada
impelido a sentir
gritei silenciosamente
olhaste-me, bela e pura
deste-me atenção,
senti de novo sangue
correndo no meu coração

O outono deu lugar ao verão
quente, cheio, aconchegado
sinto-me forte.
És o meu norte,
e o meu sul,
És ouro sobre azul

Foto de pttuii

Eles comem tudo, e não deixam nada

Quase no final de 2008, quem pega nas rédeas da quadriga portuguesa está na casa dos 50 anos. Apeteceu-me dissertar sobre quem já chegou à meia idade, e tem hoje de acordar todos os dias com preocupações de governação. No final dos anos 60, quando o mundo se decidia entre dar a vitória à ideologia do amor, ou abraçar o ‘american way’ conservador de Dickie Nixon, os ‘putos’ que hoje andam de BMW comprados por atacado, eram simples pirralhos. A televisão dava-lhes o ‘Franjinhas’, e o futebol resumia-se a versões infladas do Benfica-Sporting. Nas escolas, as figuras do senhor professor doutor, e do senhor almirante líder da república, abençoavam os meninos, olhando de alto para salas amplas mas cinzentas. Chegou Abril, e os meninos despiram a pele dos filhos de Salazar, e vestiram o destino de reconstruir uma nação. Descolonizar, desenvolver, e democratizar, foram desígnios abraçados, acarinhados. Mas,....a ditadura do mas sempre a mandar na genética Lusa. O Outono de 1975 chegou, e outros ventos começaram a moldar o presente dos nossos actuais preparadores do futuro. Com a adolescência vieram as febres europeias. Na Suécia cantava a dupla Agneta e Frida, que o mundo aprendeu a conhecer como ABBA, e em Portugal o senhor das bochechas mandava os jovens pensar em grande. A gaveta, o tal interminável compartimento para onde foi deitado o socialismo do Barreirinhas e do General Maluco, começou a fechar-se, e outra abriu-se em seu lugar. Agora interessava apanhar o pelotão da frente. A CEE do eixo Paris, Londres e Bona, ganhou laivos de ‘role-model’ no país de Camões. A idade adulta dos governantes do século XXI chegou com uma troca alucinante de ‘Jotas’. Nada de vermelho, tudo de rosa, e cada vez mais de laranja. Nas rádios já arranhava o novo rock português, e o José Cid não nos deixou ficar mal na Eurovisão. Portugal ganhou até um mártir. Em Camarate, o primeiro-ministro que prometeu mudar Portugal perecia, num mar de chamas, e com ele foram a enterrar as esperanças de que o rectângulo que um dia foi de Viriato, poderia no futuro vir a ser um laboratório de ensaio de práticas liberais. Virou-se ao centro. O homem das bochechas voltou, e abriu caminho para o paraíso. Um simples algarvio, que um dia resolveu ir à Figueira da Foz testar o carro novo, saiu de lá líder do partido do futuro. Os últimos 15 anos do século XX, em Portugal, foram de arranque imparável. Ninguém nos segurava. E já ninguém conseguia segurar os ‘trintões’. Vieram os primeiros lugares de responsabilidade, as primeiras concessões aos amigos, os primeiros condomínios fechados comprados a pronto pagamento. Os anos passam, os vícios entranham-se, e hoje os meninos rabinos do ‘flower power’ dominam tudo.

Finalmente, 40 anos depois, a canção do Zeca assenta que nem uma luva àrealidade ‘tuga’.
“Eles comem tudo, eles comem tudo, e não deixam nada”.

Foto de von buchman

Intensamente Amar... Rozeli & Como dói esperar-te... Von

Intensamente Amar... Rozeli & Como dói esperar-te... Von

Teus olhos me beijam antes que tua boca
Enfeitam meus jardins em pleno outono...
Teu amor acalma tempestades
Provoca suspiros, tranqüiliza
Amor seguro, amor tolerante
Amor maduro, amor amante...
A presença harmoniosa que conduz
Alma que sorri exalando perfume de paixão
Estrela reluzente que ilumina o coração
O amor que cala dores
Cuida das feridas, acalma tormentas
Fogo que queima
Invade , vibra, abraça
Em ti, aprendi a amar
Por ti, aprendi a poetar

Do Von a adorável Sapeca...
Meu poema resposta...

COMO DOI TE ESPERAR...
Até quando vou esperar...
você não vê que meus poemas
falam de meu amor por você
e do meu eterno aguardar...
Vem !
Vem logo, não me deixa aqui só a sonhar,
tua ausência me faz sofrer,
meu coração só vive a lastimar ...
Que mais posso fazer
para um dia te ter
ou poder te beijar ...
Se eu pudesse juntar como grão de areia
o quanto amo você...
Talvez toda areia da terra não seja suficiente para mostrar
o quanto amo você . . .
Vem...
Vem logo, não aguento mais por ti esperar....
AS SEMENTES DO MEU PURO AMOR,
SÃO COMO FLOCOS DE NEVE...
ELAS SÃO REGADAS COM AS LÁGRIMAS DO MEU CORAÇÃO
E MINHA ETERNA PAIXÃO POR VOCÊ ...
. VON BUCHMAN ..

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Intensamente Amar

Teus olhos me beijam antes que tua boca
Enfeitam meus jardins em pleno outono...
Teu amor acalma tempestades
Provoca suspiros, tranqüiliza
Amor seguro,amor tolerante
Amor maduro,amor amante...
A presença harmoniosa que conduz
Alma que sorri exalando perfume de paixão
Estrela reluzente que ilumina o coração
O amor que cala dores
Cuida das feridas, acalma tormentas
Fogo que queima
Invade , vibra, abraça
Em ti, aprendi a amar
Por ti, aprendi a poetar

Foto de Sentimento sublime

Amar-me-ei! Osvania_Souza

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Amar-me-ei!

Amar-me-ei por quem sou, quando estou comigo.
Meu único bem querer, amar-me-ei sem medo.
Sem medo de entregar-me, sem cobrança.
Amar-me-ei, como o amor de uma criança.
No colo da mãe embalada, doce lembrança.
.
Embalar-me-ei nos sonhos, sem desilusões.
Vibrarei, renovando todas boas emoções.
Quero valorizar-me ainda mais, bem mais.
Para mim não existirá passado nem futuro.
Não farei do meu presente, um embrulho.

Sentir-me-ei orgulhosa, amar-me-ei toda prosa.
Sentirei meu cabelo, esvoaçar ao frescor do vento.
A brisa me soprando doces e belos momentos
Minha pele ao sol de outono se aquecendo.
A luz do luar a iluminar meu caminhar

Liberarei de mim belos e bons sentimentos
Quero provar tudo de bom um pouco.
Como um cálice espumante a transbordar
Um sentimento por mim quase louco
Paixão valorizada, reservada, centrada.

Sofrimentos por mim, jamais serão lembrados.
Farei de minha vida, estrada iluminada.
Serei no céu uma estrela a brilhar
E nesse estrelar, saberei me guiar.
Buscarei para mim novos horizontes

Voarei como pássaros acima dos montes
Cantarei o cântico dos vitoriosos
Bailarei sobre nuvens coloridas
Evitarei lugares onde o desamor se faz guarida
Assim me sentirei “Amada” na vida.

Osvania Souza

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