Pais

Foto de luiggibolonha

Comeram o Fruto da Árvore do Conhecimento e Criamos o Capitalismo

Comeram o fruto da árvore do conhecimento e criamos o capitalismo, assim destruímos o amor e descobrimos a dor, da fome, da sede, da ansiedade em comprar, da felicidade em competir e julgar.
Com a agressividade da concorrência das empresas, onde não podemos ter dignidade, temos que estudar, estudar e estudar, se profissionalizar, aprender a falar em outras línguas, para se comunicar, sendo que não conversamos mais com os nossos pais.
No intuito de conseguir um emprego, mas temos que trabalhar como estagiários palavra dada é sinônimo de escravos, para adquirir experiência e possuir uma referencia, somos contratados, passamos anos trabalhando quase nossa vida útil inteira, sempre querendo que o mês passe e o ano acabe, para terminar de pagar o que não mais vai acabar. Esquecemos os nossos valores, perdemos o nosso caráter, celebramos os inúteis desejos, e a incapacidade de se contentar com aquilo que realmente queremos, para conquistar aquilo que os outros desejam, para apenas se mostrar melhores, e se sentirem piores! A vida era fácil quando criança, até começarmos a raciocinar, que ironia, não queríamos o conhecimento, agora sofremos por dentro com um sorriso exposto no rosto!
Todo esse tempo para ganhar dinheiro e comprar objetos sem valores morais, aquecendo a economia dos paises sem diretrizes, humanas, destruindo a beleza da nossa natureza. O amor das pessoas, a felicidade em apenas ter uma vida simples e modesta.
O que não entendo é a desvalorização da razão da nossa existência, do amor, da convivência a troca de experiência.
Somos o fruto do que deveria ser o amor dos nossos pais, já fomos á esperança de um dia trazer-mos Paez.
Talvez a esperança nunca acabe, mas estamos sentados esperando “Deus”, dar uma solução para o problema da sua criação.
O vazio que sentimos por dentro, ainda não paramos para pensar o que verdadeiramente vai nos completar, mas lá no fundo sempre sabemos, por pior que seja admitir o que queremos.
Não quero que pensem que sou diferente, também estou sentado, escrevendo, tentando abrir a sua mente.
Para que veja alem da nossa imagem e semelhança, e perceba o calor do amor, nascemos dele, vivemos dele, a morte não deveria ser uma dor, mas sim o final de uma vida cheia de esplendor.
Gastamos muito tempo, para trabalhar, construir e chegar no “paraíso”, da onde nuca saímos, apenas o modificamos, hoje ele é conhecido como Planeta Terra.
Mas o mais engraçado é que passamos a vida inteira para sentir o amor, que deixamos com rancor.

Foto de Débora Ennes

Nossa História.

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Nossa história começa assim,
eu morava aqui em Quatro Barras,
e você morava pertinho de mim,
não nos conhecíamos .

Mais como a vida é estranha
Eramos eu e a solidão
Mais ali bem perto estava,
A outra metade do meu coração.

Nos conhecemos no Orkut,
la estava você seus recados,
e um pedaçinho de você e eu pensei
em fazer algo para poder te ver.

Um dia inesquecível,
Circo,palhaço,chuva,frio,
Mais que história é essa?
Na verdade é ai que tudo começa.

Começa mais que um simples encontro,
era como um conto de fadas
duas pessoas que não se conheciam
cruzavam a mesma estrada .

Eu tímido estava,
Aquele era o momento que eu tanto esperava,
Bem diante de mim
A mulher com quem eu sonhava.

Eu nunca fiz algo assim,
era algo super novo para mim,
eu avistei você e queria logo te ter
um cara lindo de morrer.

Eu não sabia o que falar,
Naquele momento me faltara o ar
Pois bobo fiquei,
A sua beleza admirar.

Depois de muito nos encontrar,
veio o pedido mais desejado,
algo que era maravilhoso,
era eu sempre poder estar ao seu lado
poder ter você como meu namorado.

Os obstáculos vieram provar,
Que esse amor é verdadeiro,
Por ele choramos,mentiras contamos,
Mas unidos a vida enfrentamos pra juntos ficar.

Depois de muito insistir,
meus pais deixaram de proibir,
sofremos lutamos,
persistimos e conseguimos.

A felicidade chegou,
Com ela a tristeza passou
Todas as dificuldades
O vento pra bem longe levou.

E estamos ai felizes da vida
com nosso amor nossa paixão proibida
aumentando a cada segundo sinto
que esse amor é o maior do mundo.

Estamos aqui a resumir,
a nossa história de amor,
que começou que teve obstáculos
que só o amor superou,
Sou tudo pra ele,
e ele é tudo para mim.
Vivemos SIM,
uma história de amor que não tem fim ...

Débora Enes.
Jefferson Marentovisch.

Foto de Débora Ennes

Dizem os mais velhos ...

Dizem os mais velhos que o mundo esta perdido,
sem perceber que o mundo somente esta evoluido,
criticam os adolecentes e dizem que esta tudo errado.

Se esquecendo das suas próprias atitudes,
se esquecendo do seu próprio passado,
são milhares de crianças e adolecentes carentes,
sofrendo,tendo filhos sendo pais,prematuramente.

Dizem os mais velhos que os jovens de hoje em dia,
não tem o minimo de educação,
que tudo que eles fazem não fazem com o coração.

Digo que os jovens tem SIM capacidade e que vão,
construir um mundo de mais igualdade e ainda,
superaram todos os obstáculos,
até o mundo se tornar o palco da evolução.

E não terá desigualdade,
um jovem pode criar,
fazer e modificar,
todos podem escrever,
não importa a idade que venham a ter ...

Débora Enes

Foto de Débora Ennes

Homenagem aos poetas brasileiros.

A aqueles que se foram,
deixaram muito mais,
e jamais esqueceremos,
os mestres das poesias,
nossos pais.

A aqueles que ficaram em um verso,
que mostraram ao universo,
as mais belas poesias,
que nos trazem a magia e alegria
no nosso dia-a-dia.

Aqui faço um simples poema,
e o meu dilema é lembrar daqueles
que jamais deveriamos esquecer,
foram versos que se tornaram canções,
que realmente tocam corações.

Até hoje nos encantamos com seus poemas,
os mestres das letras se foram,
os versos ficaram,
versos que
sairam de rascunhos,
pedaços de papel,
e se tornaram inspirações para muitas gerações.

A aqueles que lutaram para estarmos aqui,
aqueles que fizeram tudo valer,
a aqueles que fizeram a história acontecer,
a aqueles que fizeram os versos permanecer,
a aqueles que tinham um dom de abrir seu coração,
seja com sonetos ou com simples poesias,
sempre traziam consigo a magia de transformar
o mundo em um lugar melhor para se morar ...

______________________________________________________________________________________
Aqui vai a minha homenagem aos mestres da poesia
sejam parnasianos ou simbolistas até o pré-modernismo,
aqui está o meu voto ...
Essa é a maneira de agradecer a todos os poetas que aqui ja não estão,
mas que hoje são verdadeiras inspirações ...

Aqui estão os POETAS BRASILEIROS: (MINHA SIMPLES HOMENAGEM). (* os mais populares)

Abílio Barreto
Adalgisa Nery
Afonso Schimidt
Alberto de Oliveira
Alberto Pucheu
*Alphonsus de Guimaraens
Alvarenga Peixoto
Álvares de Azevedo
Amadeu Amaral
Ana Cristina César
Angélica Freitas
Aníbal Beça
Annita Costa Malufe
Antônio Carlos Secchin
Antônio Cícero
Antônio Miranda
Armando Freitas Filho
Artur de Azevedo
Ascenso Ferreira
Augusto dos Anjos
Augusto Frederico Schimidt
Augusto Massi
Augusto Meyer
Basílio da Gama
Bento Prado de Almeida Ferraz Júnior
Bruno Tolentino
Cacaso
Camillo de Jesus Lima
*Carlos Drummond de Andrade
Carlito Azevedo
Cassiano Ricardo
*Castro Alves
Catulo da Paixão Cearense
Casimiro de Abreu
*Cecília Meireles
Chacal (Ricardo de Carvalho Duarte)
Charles
Christina Magalhães Herrmann
Claudia Roquette-Pinto
Claudio Daniel
Cláudio Manuel da Costa
Coelho Neto
Cora Coralina
*Cruz e Sousa
Carlos Alberto da Costa Nunes
Davino Ribeiro de Sena
Décio Pignatari
Delasnieve Daspet
Donizete Galvão
Eduardo Sterzi
Emílio de Meneses
Fabiano Calixto
Fabio Weintraub
Fagundes Varela
Fabrício Carpinejar
Felipe Fortuna
Fernanda Guimarães
Ferreira Gullar
Francisco Alvim
Francisco Miguel de Moura
Francisco Otaviano
Frederico Barbosa
Gonçalves de Magalhães
Gonçalves Dias
Gregório de Matos
Guilherme de Almeida
Guimarães Passos
Haroldo de Campos
Hermes Fontes
Heitor Ferraz
Hilda Hilst
João Cabral de Melo Neto
João Guimarães Rosa
João Ribeiro
Joca Reiners Terron
Jorge de Lima
Junqueira Freire
Júlio Prestes de Albuquerque
Kátya Chamma
Laurindo Rabelo
Leila Míccolis
*Machado de Assis
Manuel Bandeira
Marco Lucchesi
Marcos Siscar
Mário de Andrade
Mário de Lima
Mario Quintana
Martins Fontes
Menotti del Picchia
Michel Melamed
Murilo Mendes
Nelson Ascher
*Olavo Bilac
Olegario Mariano
Orestes Barbosa
Oswald de Andrade
Oscar Araripe
Paulo Ferraz
Paulo Franchetti
Paulo Gonçalves
Paulo Henriques Britto
Paulo Leminski
Pedro Luís Pereira de Sousa
*Raimundo Correia
Raul Bopp
Raul Passos
Raul de Leoni
Renato Tapado
Reynaldo Jardim
Rô Fonseca
Romulo Fritscher
Ronald de Carvalho
Salomão Rovedo
Santa Rita Durão
Silvino Ferreira Jr
Sylvio Back
Sérgio Mattos
Tânia Martins
Tarso de Melo
Torquato Neto
Vicente de Carvalho
* Vinícius de Moraes
Virna Texeira
Waly Salomão

Foto de Carmen Lúcia

Quero meu mundo de volta...

Quero de volta meu mundo de outrora
onde se podia, a qualquer hora,
sair sem trancar o portão,
jogar pedrinhas, pular Amarelinha
nas calçadas, de pés no chão,
sem medo ou indignação.

Dar esmola sem temer o ladrão,
ter como base a fraternidade e a união,
respeitar pais, mestres, avós, irmãos,
dar-lhes afeto, ter-lhes consideração.

Hoje me dei às lembranças
de meu tempo de criança...
De tudo que tínhamos e perdemos,
das crenças que hoje descremos...
Ou ainda cremos?
Comparo o ontem com o agora.

Regalias à revelia...Megalomanias...
Cabelos brancos...Pedofilia;
exploração sexual, humano irracional,
crime passional, descomunal, brutal...
Meras banalidades de notícias no jornal,
esquecidas após o próximo
intervalo comercial.

Inverteram-se os valores...
Pais e filhos trocam abraços por carros,
pra que a vida não seja uma droga...
E por isso pagam preço muito caro...
De repente...Vira droga o presente!
E o hoje, esquecido vagamente.

Me perdi no tempo de agora...
Nada mais é como outrora!
Cada um por si, cada qual pro seu lado,
Cabisbaixo, calado, sozinho...
Esqueci até o nome do vizinho...
Desde quando me fechei?

Quero o meu mundo de volta...
Simples, comum, solidário,
sem cercas elétricas, calvários,
abrir portas, ver as cores,
tirar grades das janelas,
tocar as flores amarelas.

(Carmen Lúcia)

Foto de Soélis

EU SINTO SAUDADE !

EU SINTO SAUDADE !

Autor : Soélis Sanches

Saudade de quando era criança...
Das brincadeiras, do tempo livre.
Saudade dos amigos...
Das festas, do tempo que já passou...
Saudade da família...
De casa, do tempo juntos...
Saudade do colégio...
De matar aula...
Do tempo que dormia na sala...
Saudade de um lugar...
De uma paisagem, de um tempo bom que não volta mais.
Saudade de um abraço...
De um beijo, do tempo que fez mudar tudo.
Saudade das noites em claro...
Saudade de quem já não está mais aqui...
Saudade de quem não é o mesmo, quando eu acreditava nas pessoas.
Saudade da adrenalina, de não nos preocuparmos com o futuro, do tempo que poderia acabar a qualquer momento.
Saudade do que foi e do que ainda será...
Saudade do amor que o tempo apagou...
Saudade da chuva que caía batendo no telhado.
Saudade de meus pais que se foram...

Enfim, eu sinto saudade!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"DESABAFO"

“DESABAFO”

Vou falar agora...
O que sente meu Pais...
A vida La fora...
Não esta como a gente quis!!!

Milhões de promessas...
Iludindo toda Nação...
Não existe nenhuma pressa...
E nem mesmo soluções!!!

A corrupção impera...
Corroendo nossas riquezas...
O povo sempre na espera...
E os políticos acelerando nossa pobreza!!!

Covardes asquerosos...
Vampiros do poder...
Criminosos ardilosos...
Assassinos do bem estar!!!

Inescrupulosos ursupadores...
Ladrões da esperança...
Demagogos traidores...
Ceifadores dos sonhos de nossas crianças!!!

Falsa democracia...
Que nos obriga a se sujar...
Votando nesta matilha...
Ajudamos nosso Pais a afundar!!!

Tenho nojo dos políticos...
Que dizem nos representar...
Não repasso meus direitos...
Para um vagabundo desses me roubar!!!

www.edsonmiltonribeiropaes.com

Foto de DAVI CARTES ALVES

YUMI, UMA LINDA IKEBANA DE SENSAÇÕES N'ALMA

Aquele tímido sorriso iluminava minha alma, poucas palavras, discrição, o olhar pensativo, distante entre as pedras e formigas do caminho, um silêncio que amava compartilhar, pausas longas, quebrada pelas folhas secas que eram pisoteadas, enquanto caminhávamos no Parque São Lourenço

Yumi tinha um que de Fernandinha Takai, puerilmente menor, quão delicada, ao cingi-la nos braços, sentia a leveza de um feixe de tulipas frescas, cabelos amiúde colhidos sob maria –chiquinhas com as cores da bandeira japonesa.

A linda boquinha modelada por buril divino, avessa a brilho labial, fonte melíflua cujos beijos me transportavam, ao ápice de vertiginosos Satoris.

Família, esse era um refrão nos lábios nacarados de Yumi, trabalhava com os pais num quiosque de ikebanas no Mercado Municipal. A noite cursava Sistemas e Redes, quando a conheci na fila da reprografia.

Que flores são essas Yumi, que imitam pássaros de fogo?

Assim a tirava do seu sagrado ritual, enquanto confeccionava com suavidade nos gestos, ternura e habilidade na alma e nos dedos, arranjos tão sublimes.
Me olhava com afeto, uma pausa, um sorriso, envolvia um olhar maternal novamente no arranjo: essas são estrelicías, lembram não só pássaros de fogo, como origamis de luz, aquelas coloridas são gérberas, estas aqui que imitam grandes sinos tingidos são lírios. Que tal ficou este?
Belíssimo Yumi, quanta harmonia entre flores, cores e formas !

Foi um dia memorável, aquele em que fomos ao restaurante Nakaba ali na Rua Nunes Machado, não, não paguei mico, financiei gorilas em 36 vezes!!

Ela me apresentou os hashis, e com as mãozinhas tão meigas, me conduzia no manuseio dos
“ gravetinhos polidos”, mas ficou tudo mais fácil com aqueles de elastiquinho para iniciantes e comedores compulsivos de feijoada.

Nunca tinha comido tanto e me sentido tão leve, já no prato de Yumi, dava pra contar apenas alguns “enroladinhos”, a medida que iam sendo servidos, e ela ia me ensinando os nomes dos pratos tão marcantes, realçados pelo shoyo.
Esse você já conhece, é o sushi, aqui temos o tempurá, e que tal o yakissoba?
Yumi, gostei do rolinho primavera com este risoto. Também adoro, este risoto é uma especialidade da casa, chama-se Yakimeshi.
Arrgghh , já estas ostras frescas podem levar!
Ó quem fala mocinho, costumado a comer suan de porco!
Explosão de gargalhadas!

Sabe Yumi, eu sempre tive uma grande admiração pela cultura japonesa, que em você transformou-se em fascínio.

Admiro tanto a disciplina de vocês, a aplicação nos estudos no trabalho, a reverência a família e aos valores, é elogiável! Não que aqui isto não seja relevante, mas, por exemplo, eu nunca presenciei no dia a dia, em lugares públicos, japoneses discutindo alto, casais brigando , não vejo em nosso país, japoneses em matérias relacionada a prisão e a cadeias, e eles estão ocupados em “ papar” vagas nos vestibulares, concursos públicos, lá no Tribunal onde trabalho como terceiro, tem tantos japoneses, umas japinhas tão lindas...
ai, ai, desculpa, brincadeirinha...

Vocês realmente se destacam nos concursos públicos, nas áreas de tecnologia, ao passo que, com todo respeito a essa profissão, eu nunca vi um japonês pedreiro, é engenheiro civil pra cima, entende Yumi, quão intensa torna-se a a minha admiração a vocês ao refletir nisso.

E como aumenta o meu encanto por esse nenê de colo muito fofo, gut, gut, vem aqui, anjo lindo , me da um abraço.

Aquela gélida noite de junho, como esquecer?

Comíamos um cachorro quente em frente a faculdade, e percebi que Yumi estava muito mais introspectiva, muito distante, diferente, evitando o meu olhar.
Esta tudo bem?
Tudo.
Você ta tão quieta.

Ué você já me conhece tanto e...
Por isso mesmo Yumi
E por causa da exposição de Ikebanas no hall de entrada da Biblioteca Publica?
Não, isso ficou para o mês que vem, com outro quiosque de amigos e familiares.
Longa pausa,
Uma só mordida no cachorro quente abandonado
C ta muito estranha nenê?
Impressão sua, respondeu-me, mas com os olhos marejados
Por favor Yumi, o que foi que houve meu amor
Silencio sob a pequena e perene lua vermelha do oriente.
Ai estas suas pausas Yumi, fala!!

Me abraçou tão forte entre soluços incontidos
Um beijo longo com gosto de lágrimas
Outro olhar demorado dentro d’alma:

Minha família vai voltar pra Maringa

E a estrelicia perdeu a cor,
e o frio de junho confeccionou tanta,
mas tanta dor
E começou a garoar n’alma,
Fel & torpor

Compreendi ainda melhor, que família , não éra só um refrão nos lindos lábios nacarados de Yumi, era de fato uma instituição vitalícia, que a globalização e o diabo a quatro, como ocorre por essas paragens, jamais iam dissolver.
Até porque, ela recebeu inumeros convites das colegas de curso para permanecer em Curitiba.

Sim, a família estava acima de tudo, doa a quem doer.
E pra nos separar daquele ultimo abraço no Aeroporto do Bacacheri, só mesmo com um pé de cabra.

Na faculdade, os olhos duradouramente vermelhos e pisoteados, trouxeram inquietação dos amigos:
C ta cheirando um beg né?
Mas só pode ta encomendando de jamanta?!!

Ah Yumi, a saudade é uma doce melancolia
Enquanto você rouba meu pensamento
Acho que beijar esse rostinho, se vive mais cem anos
Por isso queria tanto, viver eternamente
do seu lado Yumi.

Ao lado de Yumi, usufrui experiências e sensações tão díspares, e sob matizes tão perenes, uma brisa para os sentidos.
Tudo oferecido com a mesma suavidade, leveza e brandura, do cisne ao atravessar o lago, no Parque São Lourenço.

Hoje aqui no Parque , sob céu de lama e cinzas, salpicando fina garoa,
imagino Yumi
vir correndo, de lá do outro lado do lago, com aquela graciosidade, encanto e leveza que devorava a minha alma.

Yumi se foi,
Mas deixou pra sempre, indelével
Uma linda & perene
Ikebana de sensações n’alma.

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Teresa Cordioli

A Mídia e o tal Doutor...

A Mídia e o tal Doutor...
Teresa Cordioli.

O poder, o dinheiro e a fama...
São armas usadas pelos poderosos
Que tapam a boca da mídia,
Inocentando muitos criminosos
Protegendo os que aliciam,
Roubam, estupram e enganam...

A mídia, outra arma não tão secreta
Que elege, condena e abona
É a mesma que manipula as informações
Para que a sujeira não venha à tona
Mostrando previas que é uma avacalhação...
85% de aprovação?

..."A vi calada diante desse tal Doutor,
Que entre muitas mulheres fez terror
Dando assim sua colaboração
Para que as denúncias
Fossem vista apenas pela minoria
Que acompanham a Imprensa Marrom.

Foram quase 100 mulheres
Que fizeram suas denúncias
No MP, DPM, E CREMESP...
Mas a Globo, ah, a Globo?
Ninguém merece!
Por editar seus livros,
Calou-se, nos chamando de bobos"...

O Brasil se tornou pais do vale tudo.
Aqui quem vê fica mudo,
Bato palmas, tivemos coragem!
De ir à TV, mostrar nossa imagem
Denunciando o médico safado,
Que, a custa de muitos casais,
Tornou-se milionário...

Volto a afirmar que em nosso país,
Quem tem poder, dinheiro e fama,
Está munido com a maior arma,
A que lhe dá; poder de manipulação,
Imunizando-o da exposição,
Mesmo que esteja:
- Mergulhado nesse mundo de lama...

Foto de Anderson Maciel

O GUARDIÃO E A MULHER

certo dia em uma cidade ele nasceu
com olhos verdes e cor semelhante
em uns dias ja grande, cresceu
para ser em breve um eterno amante

passaran-se uns meses e ele ganhou
milhares de pessoas ao seu redor
uma grande nobreza ele contemplou
pois ele pode ver que não estava só

conheceu uma jovem com nome de Isabel
teve com ela um momento de carinho
ela era como um grande pote de mel
e naquela hora não o deixou sosinho

o guardião que hoje aqui vem ser
imperador de um pais que esta mau
mesmo assim ele honrra o seu viver
tendo um mundo que não é banal

guardião desta pequena cidade
lembra-nos aquela história
tinha muita paz e liberdade
para fazer o mundo um país de glória

casou-se com a sua amada
teve filhos dentro de uma prisão
o guardião foi preso por roubada
por não andar nesta educação

ja velho começou a ensinar
o que ele poderia ser amanhã
olhavam ele bravamente falar
dia de luz a luz da sua sã

certo dia chegou o seu fim
nem uma alma estava ao seu lado
estavam perdidos em coisa ruim
foi-se o dia do guardião casado

seu enterro foi muito venerado
pela cidade teve mui pranto
levaram o seu corpo em mal estado
para a cidade do glórioso encanto

sua mulher com seus filhos aqui ficou
triste sosinha nesta terra sem ninguém
esperava algo para que ela se firmou
cantava lagrimas em seu caração refém

até o dia que ela partil para outro mundo
la teve o encontro com ele seu amado divinal
ficaram juntos eternamente neste novo aprumo
junto com os que conseguiram em fim ser racional

estar ao seu lado e seus filhos em suas mentes
a sua amada ainda sim não desistil de nada
correu para seu maior pedio eles como viventes
voltando ela vio que era uma mulher amada

certa guerreira que lutava pra ter os seus
até que o guardião percebeu e cantou
a mulher perceverou para com o divino Deus
e o guardião o clamou o seu nome ele chamou

formaram enfim uma familia divina e amada
foram o guardião e a mulher caminhando
creram nesse dia maravilhoso na pegada
amaram uns aos outros e construiram enfim um eterno ninho. Anderson Poeta

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