Pais

Foto de Cecília Santos

MINHAS LEMBRANÇAS

MINHAS LEMBRANÇAS
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Os anos passaram.
Do ontem tenho saudades.
Sigo só com meus pensamentos.
Buscando no passado,
Os sonhos da vida que um dia vivi.
Ah! sinto tantas saudades.
Ah! sinto vontade de chorar.
Tenho saudades dos meus pais,
Dos meus irmãos,
Dos banhos de cachoeira,
Das brincadeiras à luz do luar.
Caminho só pela vida.
Vou seguindo o caminho do vento.
Vou pra onde ele me levar,
Encontrando em cada curva .
Uma realidade pra ser vivida.
Com o tempo pincelando
meus cabelos.
Com o relógio marcando os segundos
da minha vida.
Com o espelho refletindo meu destino.
E seu reflexo me mostrando as marcas
que o tempo em meu rosto deixou.
Vou caminhando só ao encontro
do meu destino.
Sonhando sim!!!
Mas não esquecendo da realidade!!!

Direitos reservados*
Cecília-SP/01/2008*

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"TEMPO DE FALAR"

TEMPO DE FALAR

Ah meu pai, se ainda aqui tu estivesse...
Conseguiria te falar o quanto te amava...
E se apesar de tudo ainda pudesse...
Mostrar-te o quanto de ti precisava!!!

Nos teus longos exemplos...
Nas tuas breves irritações...
Mas tudo a seu devido tempo...
Ensinastes-me a cada uma das lições!!!

Pai agora já depois de muito tempo...
Tua partida ainda é sentida...
Dentro do meu peito ainda lamento...
Não ter compartilhado mais da tua vida!!!

Cresci a tua semelhança...
E o orgulho aflora meu peito...
Mas DEUS sabe que só tenho a esperança...
De um dia poder ser do teu jeito!!!

Olha meu velho, ao menos devias ter esperado...
Eu conseguir crescer um bocado...
E a ti ter podido honrar...
E mostrar que todo teu legado...
Eu soube aproveitar!!!

Meu pai bem sei que onde estiveres...
Tudo estas podendo ver...
Meu trabalho, meus feitos, meus afazeres...
Creio que a ti dariam muito prazer!!!

E hoje no aniversário de tua partida...
O que, mas me orgulho na vida...
É teu filho ter podido ser...
E se DEUS mandar-me aqui novamente...
Sei que é de você que tão somente...
Seu filho gostaria de ser!!!
E a todos os pais deste mundo...
Homenageio com muito fervor...
Pois eu sei que nem por um segundo...Deixarão de ter por seus filhos muito amor!!!

Foto de Sirlei Passolongo

Agradecimento! FELIZ ANO NOVO!

Como é maravilhoso poder agradecer o ano que passou...
Se não foi como desejávamos... Mas, foi o que tivemos
E chegamos inteiros ao final dele é motivo para agradecer e muito
... Se caímos no percurso, também nos levantamos
Se choramos, também sorrimos...
Se perdermos, muito mais ganhamos,
pois, ganhamos a oportunidade abençoada de recomeçar...
Ah! quantas pessoas desejaram recomeçar e não
conseguiram... Partiram.
E como é maravilhoso ter a graça de recomeçar,
Ter a oportunidade de buscar nossos sonhos outra vez
Poder abraçar nossos amigos novamente.
Olhar nos olhos dos nossos filhos,
Dos nossos pais, do amor da nossa vida.
e dizer que o amamos... Mais uma vez e mais uma, e mais uma...
Como é maravilhoso poder olhar os ponteiros do relógio
e fazer a contagem regressiva com o coração acelerado,
sonhos mil na cabeça, com fé, muita fé que irão se realizar...
E essa fé que nos permiti caminhar...e acordar, acordar todos os dias...
Novos dias... Luzzzzzzzz do sol, novas noites.......lindas luaaaaas
E é a esperança que nos leva à diante... nos leva a lutar...
sorrir...chorar..gritar... a esperança e a fé no novo ano
que vai começar.

FELIZ 2008
A TODOS OS POETAS E AMIGOS
DE POEMAS DE AMOR.

ABRAÇOS!!!!
(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Maria Goreti

A HISTÓRIA DE ANA E JOAQUIM – UM CONTO DE NATAL.

Chamavam-no “Lobo Mau”. Era sisudo, magro, alto, olhos negros e grandes, nariz adunco, cabelos e barba desgrenhados, unhas grandes e sujas. Gostava da solidão e tinha como único companheiro um cão imundo a quem chamavam “o Pulguento”. Ninguém sabia, ao certo, onde morava. Sabia-se apenas que ele gostava de andar à noitinha, sob o clarão da lua.

Ana, uma pobre viúva, e sua filha Maria não o conheciam, mas tinham muito medo das estórias que contavam a respeito daquele homem.

Num belo dia de sol, estava Ana a lavar roupas à beira do riacho. Maria brincava com sua boneca. Eis que, de repente, ouviu-se um estrondo. O céu encobriu-se de nuvens escuras. O dia, antes claro, tornou-se negro como a noite. Raios cortavam o céu. Ana tomou Maria pela mão e correu em direção à sua casa. Maria, no entanto, fazia força para o lado oposto. Queria resgatar a boneca que ficara no chão. Tanto forçou que se soltou da mão de Ana e foi arrastada pela enxurrada para dentro do riacho. Desesperada, Ana lança-se nas águas na vã esperança de salvar a filha. Seu vestido ficara preso a um galho de árvore e ela escapara, milagrosamente, da fúria das águas. Desolada, decidiu voltar para casa, mas antes parou na igreja. Ajoelhou-se e implorou a Deus que lhe tirasse a vida, já que não teria coragem de fazê-lo, por si. Vencida pelo cansaço adormeceu e só acordou ao amanhecer. Ana olhou em derredor e viu a imagem do Cristo pregado na cruz. Logo abaixo, ao pé do altar, estava montado um presépio. Observou a representação da Sagrada Família: Maria, José e o Menino Jesus. Pensou na família que um dia tivera e que não mais existia. Olhou para o Menino no presépio e depois tornou a olhar para o Cristo crucificado. Pensou no sofrimento de Maria, Mãe de Jesus, ao ver seu filho na cruz. Ana pediu perdão a Deus e prometeu não mais chorar. Ela não estava triste, sentia-se morta. Sim, morta em vida.

Voltou à beira do riacho. Não encontrou a filha, mas a boneca estava lá, coberta de lama. Ana desenterrou-a, tomou-a em suas mãos e ali mesmo, no riacho, lavou-a. Depois seguiu para casa com a boneca na mão. Haveria de guardá-la para sempre como lembrança de sua pequena Maria.

Ao chegar em casa Ana encontrou a porta entreaberta. Na sala, deitado sobre o tapete, havia um cão. Sentado no sofá um homem magro, alto, olhos negros e grandes, nariz adunco, cabelos e barba longos e lisos, unhas grandes. Ana assustou-se, afinal, quem era aquele homem sentado no sofá de sua sala? Como ele conseguira entrar ali?

Era um homem sério, porém simpático e falante. Foi logo se apresentando.

- Bom dia, dona Ana! Chamo-me Joaquim, mas as pessoas chamam-me “Lobo Mau”. Mas não tema. Sou apenas um homem solitário. Sou viúvo. Minha mulher, com quem tive dois filhos, Clara e Francisco, morreu há dez anos e os meninos... Seus olhos encheram-se de lágrimas. Este cão é o meu único amigo.

Ana, muito abatida, limitou-se a ouvir o que aquele homem dizia. Ele prosseguiu:

- Há muito tempo venho observando a senhora e o zelo com que cuida de sua menina.

Ao ouvir falar na filha, os olhos de Ana encheram-se de lágrimas. Lembrou-se da promessa que fizera antes de sair da igreja e não chorou; apenas abraçou a boneca com força. Joaquim continuou seu discurso:

- Ontem eu estava escondido observando-as perto do riacho, quando começou o temporal. Presenciei o ocorrido. Vi quando a senhora atirou-se na água, mas eu estava do outro lado, distante demais para detê-la. Também não sei se conseguiria. Pude sentir a presença divina naquele galho de árvore na beira do riacho. Quis segui-la, mas seria mais um a nadar contra a correnteza. Assim que cessou a tempestade vim para cá, porém não a encontrei. Queria lhe dizer o quanto estou orgulhoso da senhora e trazer-lhe o meu presente de Natal!

Ana ergueu os olhos e comentou:

- Prometi ao Senhor, meu Deus, não mais chorar. Mas o Natal... Não sei... Não gosto do Natal. Por duas vezes passei pela mesma situação. Por duas vezes perdi pessoas amadas, nesta mesma data.

Joaquim retrucou:

- Senhora, a menina está viva! Ela está lá dentro, no quarto. Estava muito assustada. Só há pouco consegui fazê-la dormir. Ela é o presente que lhe trago no dia de hoje.

Ana correu para o quarto, ajoelhou-se aos pés da cama de Maria, pôs-se em oração. Agradeceu a Deus aquele milagre de Natal. Colocou a boneca ao lado de sua filhinha e voltou para a sala. O homem não estava mais lá.

Um carro parou na porta da casa de Ana. Marta, sua irmã, chegou acompanhada de um jovem casal – Clara e Francisco, de quinze e treze anos, respectivamente. Alheios ao acontecido na véspera, traziam presentes e alguns pratos prontos para a ceia.

Ana saiu para recebê-los e viu o homem se afastando. Chamou-o pelo nome.

- Joaquim, espera. Venha cear conosco esta noite. Dá-nos mais esta alegria.

Joaquim não respondeu e se foi.

Quando veio a noite o céu estava estrelado, a lua brilhava como nunca!
Ana, Marta, Clara e Francisco foram à igreja. Ao retornarem a porta estava entreaberta. No sofá da sala um homem alto, magro, olhos negros e grandes, nariz adunco, sorridente, cabelos curtos e barba bem feita, unhas aparadas e limpas. Não gostava da solidão e trazia consigo um companheiro - um cão branquinho, limpo, chamado Noel.
Antes que Ana pudesse dizer alguma coisa ele disse:

- Aceitei o convite e vim participar da ceia e comemorar o Natal em família. Há muitos anos não sei o que é ter família.

Com os olhos marejados, Joaquim começou a contar a sua história.

- Eram 23 de dezembro. Minha mulher e eu saímos para comprar brinquedos para colocarmos aos pés da árvore de Natal. As crianças ficaram em casa. Ao voltarmos não as encontramos. Buscamos por todos os lugares. Passados dois dias meu cachorro encontrou suas roupinhas à beira do riacho. Minha mulher ficou doente. Morreu de paixão. A partir do acontecido, volto ao riacho diariamente para rezar por minhas crianças. Ontem, mais um 23 de dezembro, vi sua menina cair no riacho e, logo depois, a senhora. Fiquei desesperado. Mais uma vez meu “Pulguento” estava lá. E foi com sua ajuda que consegui tirar sua filhinha da água e trazê-la para cá.

Clara e Francisco se olharam, olharam para Marta e para Ana. Deram-se as mãos enquanto observavam o desconhecido.

- Joaquim, ouça, disse-lhe Ana. Há dez anos, meu marido e eu estávamos sentados à beira do riacho. Eu estava grávida de Maria. Eu estava com os pés dentro d’água e ele estava deitado com a cabeça em meu colo. De repente ouvimos um barulho, seguido de outro. Meu marido levantou-se e viu duas crianças sendo levadas pela correnteza. Ele conseguiu salvá-las, mas não conseguiu salvar a si. Entrei em estado de choque. Fiquei sabendo, mais tarde, do que havia acontecido por intermédio de minha irmã, que mora na cidade. Foi ela quem cuidou das crianças. Não sabíamos quem eram, nem quem eram os seus pais.

Aproximando-se, apresentou Marta e os dois jovens a Joaquim.

- Joaquim! Esta é Marta, minha irmã. Estes, Clara e Francisco.

Ana e Joaquim olharam-se profundamente. Não havia mais nada a ser dito. Seus olhos brilhavam de surpresa e contentamento.

Maria brincava com sua boneca e com seu novo amiguinho Noel. E todos cantaram a canção “Noite Feliz”, tendo como orquestra o som do riacho e o canto dos grilos e sapos.

Joaquim, Ana e Maria formaram uma nova família. Clara e Francisco voltaram com Marta para cidade por causa dos estudos, mas sempre que podiam vinham visitar o pai.
Joaquim reconquistara sua fama de homem de bem.

O povo da região nunca mais ouviu falar do “Lobo Mau” e do seu cachorro “Pulguento”.

Autor: Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 23/12/07

Foto de Carmen Vervloet

EU AINDANÃO ENCONTREI O QUE PREGUEI

EU AINDA NÃO ENCONTREI O QUE PREGUEI

Eu caminhei de um lado a outro...
Atravessei continentes...
Procurei nas aldeias distantes...
E também no centro das metrópoles...

Mas ainda não encontrei o que preguei...
Procurei no sorriso da criança...
Ou na consciência do adulto...
Em cada vulto... Um indulto...
Uma esperança...

Mas ainda não encontrei o que preguei...

Viajei... Naveguei...
E novamente solucei...
Pelo que não encontrei...
Uma paz em uníssono...

E ainda não encontrei o que preguei...

Voltei em silêncio...
Vi tantas guerras... Tanto calafrio...
Tanta morte anunciada em vida...
Vestida de Midas...

E ainda não encontrei o que preguei...

Vasculhei as cidades...
Vi tanta desigualdade...
Mesas cheias, frutas importadas...
Árvores coloridas, tão iluminadas...
Enquanto em tantas casas falta
O pão de cada dia...
Morrendo de fome tantos Josés e Marias...

E ainda não encontrei o que preguei...

Percorri todos os distritos...
Vi crianças pedindo esmolas...
Crianças sem escolas...
Rostos contritos... Pais aflitos...

E ainda não encontrei o que preguei...

Procurei por todas as ruas...
Vi tantas almas nuas...
Adolescentes drogados, abandonados...
Idosos nas calçadas jogados...

E ainda não encontrei o que preguei...

Fotografei cada coração...
No lugar da alegria e do perdão
Só enxerguei mágoa e tristeza...
Vi muita dureza e aspereza...

E ainda não encontrei o que preguei...

Ainda não encontrei o que procurei...
Um eco constante a cada ano...
Que ressoa aos meus ouvidos...
Vem-me o desânimo...

Os ideais de fraternidade...
Irmãos dêem-se as mãos...
Não fiquem na contramão do amor...
Semeando angústia e dor...

Porque o que preguei...

Foi à festa da libertação...
A igualdade entre os homens
Sem discriminação...
O direito à vida...

Toda gente por mim foi redimida!

Porque o que preguei...

Foi o direito a conscientização...
A luta para extinguir o mal...
E o desejo de um mundo ideal...

Porque o que preguei...

Foi o grito de protesto a opressão...
O dia a dia lutando com ardor...
Para a morte da miséria...
Para a ressurreição do amor...

Eu preguei a paz... O respeito... O amor...

E como nada disso
Entre os homens encontrei...
Continuo procurando o que preguei...

Carmen Cecília & Carmen Vervloet

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"BRASIL SOB A ÉGIDE DO CRIME"

BRASIL SOB A ÉGIDE DO CRIME.

Ainda sou patriota
Ou será um idiota?
Orgulho-me de ser brasileiro
Perdi uma batalha, mas não o país inteiro.

Quando olho para o congresso
Vejo tão pouca seriedade
Homens com ternos caríssimos
Falando sobre suas pretensas honestidades
Discursando em tons altíssimos
Locupletando suas próprias vaidades

Fico pasmo quase boquiaberto
Pois bem sei que é bem certo
Que basta uma c p i
Para que embora mesmo ali
Se vejam os oportunistas
Os ardilosos, os golpistas.
Enganando um povo tão ordeiro
Mas basta que um no pais inteiro.
Grite alto e em bom som, pega ladrão.
Que não sobrara nem o porteiro
Para fechar o portão.

Foto de Ricardo Barnabé

Guerra de loucos

Guerra de Loucos
Cidades de Mouros

Inocentes transformados em alvos
por batalhas de petróleo,

Noites iluminadas pelo fogo das balas
Hotéis feitos em quartéis,
Inocentes feitos em muralhas,
Dedos de gatilhos, olhos de miras,
e palavras faladas entre fogo cruzado,
País guerreiro, povo desfeito
Memórias lançadas, à fogueira de uma sina,
Esperanças esquecidas, entre a miragem da justiça
Glorias de alma, gentes na palma da mão,
Lágrimas de Sangue, coroas de saudade
Ruas desabitadas, aldeias destruidas,
bares fechados, portas trancadas, janelas cerradas
abrigos escondidos, casas habitadas pela solidão
Joelhos no chão, vestes rasgadas, costas curvadas por uma migalha de pão
Mães assassinadas protegendo os seus filhos do rumo da bala
E pais de mãos atadas e tornados reféns, pelos soldados da farda da "Paz"

Mundo, de cobardes, inocentes vitimas de crueldades de uma guerra sem chão!

Cidades Feitas de odio, e ganancia de poder
Mares transparentes, cumprimentados por ondas de sangue

Loucos, perdidos, rivais, religiões de animais
Castigos de dor, Chicotadas de rancor
Familias desfeitas e divorciadas do amor
Mãos estendidas, braços roubados
escondes-te no véu, e no reverso
de um réu julgas com polvora de canhão.
Mortes, palavra já longa,pela marcha guerreira,
dos Soldados pagos para morrer,mas vencidos sem nunca vencer,

Tudo isto numa Guerra que Avança,
Contra a Paz que já foge, na Ponta da Lança.

Batalhas de loucos, Vidas Perdidas, por brigas de Politicas

E Tudo isto numa Guerra que Avança,
Contra a Paz que já foge, na Ponta da Lança.

Ricardo barnabé

Foto de HELDER-DUARTE

NATAL

É Natal... é Natal...
Mais um afinal...
Todos os anos, ele vem.
Este ano, também, o tem.

Alegramo-nos, cantamos e comemoramos
Este evento,
Sempre no mesmo tempo.
Até, às nossas casas e ruas, luz damos.

É Natal, dizemos nós...
É tempo de paz,
Paz, paz, paz...
Para mim e para vós!

E sabem que mais?!...
Até há paz...
De certo modo, os homens, de fazé-la, foram capaz,
Como durante o ano, houve jamais...

Diz-se, que há tanta , felicidade...
E verdade,
Na tua casa e na minha, muita liberdade...
Fraternidade.

Igualdade...
Amizade.
Fidelidade...
E outras tantas, ---ades.

Mas oh filhos de Noé!!!
Oh! Deus meu Senhor!
Oh! Vós lideres da fé!!!...
Tu da igreja, que és pastor!

Vós: Céu, terra e mar!
Oh eu e todos nós e vós!
Também tu amor e amar!
Pais filhos e avós!

Ouvi todos!
Que Natais são estes?
São os verdadeiros?
Ou ao menos, quase perfeitos?

Para que valores, anunciados tais,
Sejam... Reais?
O que é Natal?
Na verdade afinal?!...

Conclui, que não o há, neste existir.
Nesta imensidão, a que denominamos Ser...
Não há o Natal sentir,
O verdadeiro, que deveria haver.

Céus e terra, estais mal,
Desequilibrados, no geral.
Eis que tudo, clama por ele.
Pois, só ordem, há n´ele

O ele é Natal..
Que é Deus, por sinal.
É verdade...
E unidade...

Nosso evento, para real ser,
Tem que ter:
Sentimento de amar...
.... e dar...

É preciso, nascer. ..
Ou de renascer...
De novo vida ter.
Continuar espiritualmente a crescer...

Não sejamos hipocritas.
Dízendo, que o já temos...
Ou que santos somos.
Pois a Deus fechado, temos as do coração portas.

Tudo é falso...
Só ele é o verdadeiro.
O primeiro...
O Omega e o Alfa.

Só quem o é, é Deus...
O «Eu Sou...»...
O Natal de sonhos teus...
Em quem eu, nem sempre estou.

Só teremos Natais eternamente...
Não como os que ainda temos,
No dia, em que haja vida de Deus,
Em coracões nossos, para fazermos, actos seus!!!

Foto de Sentimento sublime

Sentimentos Natalinos!

Sentimentos Natalinos!!

São aqueles que nos natais
Vêem em nossos corações
Com mais força e mais esperança
Sentimentos fortes e sinceros
Como os sentimentos singelos de uma criança
Pedindo a Papai Noel
Que os adultos não deixem
Somente no papel
O estatuto de sua infância
Que lhes dêem não somente o pão
Mas que lhes protejam
Em qualquer circunstancia
E lhes dêem segurança
Que as livre da prostituição
Das pessoas maldosas, da mendicância.
Das surras e maltratos
Dos choros silenciosos
Em seus pequenos mundos
Não mais tão encantados
De certos pais e adultos
Que tanto e tanto as maltratam
Se um dia pararmos para ouvir
O choro de uma criança
Perceberemos então
Que seu choro é silencioso
E que muitas de nossas crianças
De tão maltratadas
Já não sabem mais chorar
Que o espírito de Natal!
Habite em nós todos os dias
Para levar a estas crianças sofridas
Um mundo de paz, harmonia.
De esperança e um futuro
Cheio de muita paz, saúde e alegria.
Que tenhamos paz na terra
E que os homens sejam
Realmente de boa vontade.
Feliz Natal a todos nós
Que ainda temos no coração
O espírito de uma criança.
Osvania

Foto de Carmen Lúcia

Então é Natal...

Então é Natal!
Chegou tão rápido!
Veio de avião-a-jato!
Dizem os pais...
Demorou um ano...
Veio andando!
Pensam as crianças...
Sorrisos nos lábios,
Querem presentes,
Não perdem a esperança!
Sonhos persistentes...
Correria dos grandes,
A esquecer por instantes
Que a “grana tá curta”
Apesar da labuta
De um ano inteiro...
Arrumam dinheiro,
Que é tão passageiro,
E compram o carrinho
Para Joãozinho,
E a boneca Karina
Para Carolina...
Sorrisos escancarados,
Ainda meio acordados
Fazem uma linda oração!

“Papai Noel, bom velhinho,
Agradeço de coração,
Pelos presentes bonitos
Que cuidarei com carinho!”

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