Palco

Foto de Allan Dayvidson

PALAVRA MÁGICA

Não diz que esse silêncio é seu melhor truque.
Sei de um coração em suas mangas, então não complique.
Tire dessas luvas uma toque em meu rosto.
Diga a palavra mágica e conquiste seu posto.

Mas você esvazia as palavras,
como quem leva o lixo para fora.
Logo não sobra mais nada.

Costumava acreditar nesse tipo de história.
Agora é truque batido desbotado em alguma memória.
Se quiser desvendar alguns de meus segredos,
tem que pisar no palco, sem planos, sem medo.

Mas você estraga as palavras,
como se elas não valessem nada...
Meia palavra basta.

Porque o show não pode simplesmente esperar por você.
Holofotes colocados de forma estratégica
e você não diz a palavra mágica.
Não fui eu quem chegou prometendo nova atração.
O fim chega de forma trágica
e você não menciona na palavra mágica.

Só queria qualquer palavra,
mas com a boca cheia de sentido.
Uma unica palavra,
fosse num megafone, fosse ao pé do ouvido.
Vá em frente e lave boca com o que é seu.
Na ponta de minha língua, uma outra palavra mágica
conhecida como "Adeus".

Foto de Carmen Vervloet

(RE)CANTO DOS PÁSSAROS

No chão coberto por denso mato
principia um sonho lindo!...
O começo do primeiro ato
no palco agreste do vigor infindo.

Os pássaros tomam a cena
e entre trinados e gorjeios
pousam felizes sobre os pés de açucenas
despertando mais e mais o nosso anseio.

A procura pelo nome do novo paraíso,
o projeto da casa, a sua localização...
A imaginação sobeja entre sorrisos
busca do sonho a concretização.

Mas lá do alto imponente e solitária,
dançando ao vento, graciosa e feliz,
a jabuticabeira rainha centenária
veste seu manto bordado em verde matiz.

Carmen Vervloet.

Foto de Concursos Literários

Encerramento do 7º Concurso Literário

Encerrado nosso 7º Concurso Literário

As postagens que ultrapassaram a data prevista no edital, foram remanejadas aos blogs, visto que a data já estava pré-estipulada no edital.

A data de postagem esta sendo desde dia 01.01.2011 a 31.01.2011 às 23.59 horário de Brasília, textos postados depois serão eliminados.

Apesar de ter-me mantido um pouco ausente o que não significa que não tenha acompanhado os quantitativos e qualificativos postes presente neste concurso

Gostaria de agradecer a todos os participantes, que mais uma vez trouxe a nossa página com tua participação e integração o colorido do dia a dia, a confiança permanente e sobretudo esta partilha de afeto que nasce desta integração, fazendo-nos sentir mais que poetas, mais que aspirantes das letras, mais que participantes, mais que competidores, onde se forma uma grande família que faz deste brilhante meio de comunicação que é a internet, uma página na vida da gente

Página esta que ganhar, ser premiado, já faz parte de nossa história,onde o Google já aponta teu nome de poeta vencendo a barreira do anonimato.

Tenho certeza que em nossos próximos concursos serão ainda melhor e maior a participação, “Poemas de Amor” é um site de 1º ranketing em todo sistema de busca da internet, contando hoje com mais de sessenta mil pessoas que diariamente passam por aqui e tem a oportunidade de ler e de conhecer, não a administração , mas a você poeta que com tuas linhas e versos compõe este universo onde sonhar é possível e alcançar nosso ideal.

Ainda selecionando os poemas e participantes, venho agradecer mais uma vez, este baile, esta festa, que vocês poetas vem nos premiando sempre com fidelidade, a qual é exatamente nossa bagagem para continuar em frente sempre lutando por mais e mais conquistas, onde o prêmio se faz presente esta registrado em nossas páginas, onde o nome de cada poeta é marco de nossa história.

Conseguimos como prêmios simbólicos doados por simpatizantes do site, classificar 10 poemas ou contos, portanto a classificação não é dos seis melhores e sim dos 10 melhores dentro das duas categorias.

Para apresentação da premiação estou criando um blog onde serão postados todos os resultados se nossos concursos, unificando um catálogo do mesmo, relembrando nossos poetas e tuas belas criações

Meu agradecimento á todos os participantes, leitores e visitantes, que contribui para que este site esteja cada vez melhor.

Obrigada a comissão julgadora na organização do professor Vitoriano, que se prontificou a nos auxiliar neste primeiro evento do ano de 2011

Obrigada Miguel Duarte, por mais uma vez fazer de tua casa palco de nossas realizações.
Grande abraço.

Foto de Leonardo André

CANÇÕES DE AMOR - Alegria de Cantar

Luar, nuvens, ventos de verão...
flores, rosas, folhas pelo chão...
vejo estrelas soltas pelo ar...
Ah, minha vida é sonhar !

Luzes, cores, refletores, tons...
palco, cena, platéia a aplaudir...
canto notas nos mais doces tons...
Ah, minha vida é cantar !

Porque cantando jogo a tristeza fora,
a saudade vai embora, alegria logo vem...
à minha volta encontro a felicidade,
amanhece um novo dia... tudo agora está tão bem.

Foto de Carmen Lúcia

Retalhos

Quem me vê sorrindo assim
pensa que a infelicidade
nunca passou por mim,
pois meu sorriso escancarado
com um quê de ironia
camufla meu coração rasgado
de retalhos, costurado,
outrora palco da alegria
pulsando descompassado...

Hoje carente de emoção
busca a reconstrução.

_Carmen Lúcia_

Foto de Peter

Mundo Fantástico

Mundo fantástico

Tu és o plástico
Oh! tão fantástico
A bela marioneta
Que faz de pateta...

Segues essa moda
Queres a bugiganga toda
Para não ficares para trás
E afinal o que é tu dás??

Vives nessa ambição
Não ouves o coração
Viver nesse mundo material
Não sabes o que é essencial

Como um palhaço no palco
Com a cara cheia de "talco"
Escondes o verdadeiro sentimento
Que morre num doloroso desalento

Sorris muito por fora
Por dentro a tristeza te devora
Vives nessa amargura
Bem sabes há muito perdura

Basta ouvires o teu coração
Ouvires a tua oração
Segue os teus instintos!
São tão distintos!

Se continuares nesse plástico
Afinal não é tão fantástico…
Por completo deixarás de existir
Até a chama da vida se extinguir

Pedro Gomes

Foto de Eddy Firmino

A BAILARINA

Linda bailarina que dança
Ao som do suave piano
Passos perfeitos
Rosto dum anjo

No embalar da canção
Na suavidade da sinfonia
Você tão bela entre luzes
Na mais perfeita sincronia

Nada mais nesta hora
Apenas a emoção de quem vê
Alegre em teu esplendor
O palco é você

Arrisca um breve sorriso
Como a mais bela atriz
A platéia radiante admira
Você tão feliz

Num rodopiar tão perfeito
Em seu final majestoso
Linda bailarina que dança
Que maravilhoso!

"Dedicado à minha querida irmã e eterna bailarina"

Foto de Nailde Barreto

"O Amor em branco e preto"!!!

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O motivo infinito da bela canção da vida,
Revelação constante das notas cheia de cores;
E, por si só, mesmo em branco e preto,
Rege com louvor os corações maestros e tenores...

Sábio, conduz o regente;
Agora regido, pelo poder majestoso,
Notável diante das cortinas de cada olhar,
Observando perfeita sinfonia, do amor rodopiando no ar...

O silêncio para o solo no piano,
Revela a agonia sufocante, de agora já não tê-lo;
Permite-nos a ligeira, introspectiva, indagação:
Por que e pra quê, afinal, existe esse nem sempre, então, afinado coração?

Alguém da platéia se levanta, começa a responder sua própria indagação;
O povo todo se espanta, mas, ouve com atenção:
Esse tal amor é coisa de doido, e, cá estou; está-lo-ei? Não sei, mas, ficarei,
Se não falar o que a tanto, hesitei em compartilhar:

Eis aqui uma alma carente, desejosa para se libertar,
Diante deste maestro regente, que a muito me fez apaixonar,
Com tamanha destreza, sempre me permite te tocar,
Em meus sonhos, desde então, insiste em repousar...

Esse sentimento escondido no meu próprio exílio,
Me fez conhecer o ódio, o medo, a solidão, a coragem, o perdão;
E tantos outros que me fizeram caminhar até aqui,
No grandioso palco desta sua apresentação...

Com a sinceridade das minhas lágrimas,
Pude despir meu coração,
Das vestes já rasgadas, da longa caminhada,
Para alcançar o seu perdão...

Ao som de violinos, delicadamente demos as mãos,
E, agora, juntos no seu palco com grande emoção;
Como bálsamo, pude sentir novamente seu beijo, ardente,
Ao som dos aplausos, regendo o recomeço da nossa inesquecível canção...

Nailde Barreto.
02/01/2011.

Foto de Nailde Barreto

"O Amor em Branco e Preto" 7º Concurso Literário

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O amor em branco e preto.

O motivo infinito da bela canção da vida,
Revelação constante das notas cheia de cores;
E, por si só, mesmo em branco e preto,
Rege com louvor os corações maestros e tenores...

Sábio, conduz o regente;
Agora regido, pelo poder majestoso,
Notável diante das cortinas de cada olhar,
Observando perfeita sinfonia, do amor rodopiando no ar...

O silêncio para o solo no piano,
Revela a agonia sufocante, de agora já não tê-lo;
Permite-nos a ligeira, introspectiva, indagação:
Por que e pra quê, afinal, existe esse nem sempre, então, afinado coração?

Alguém da platéia se levanta, começa a responder sua própria indagação;
O povo todo se espanta, mas, ouve com atenção:
Esse tal amor é coisa de doido, e, cá estou; está-lo-ei? Não sei, mas, ficarei,
Se não falar o que a tanto, hesitei em compartilhar:

Eis aqui uma alma carente, desejosa para se libertar,
Diante deste maestro regente, que a muito me fez apaixonar,
Com tamanha destreza, sempre me permite te tocar,
Em meus sonhos, desde então, insiste em repousar...

Esse sentimento escondido no meu próprio exílio,
Me fez conhecer o ódio, o medo, a solidão, a coragem, o perdão;
E tantos outros que me fizeram caminhar até aqui,
No grandioso palco desta sua apresentação...

Com a sinceridade das minhas lágrimas,
Pude despir meu coração,
Das vestes já rasgadas, da longa caminhada,
Para alcançar o seu perdão...

Ao som de violinos, delicadamente demos as mãos,
E, agora, juntos no seu palco com grande emoção;
Como bálsamo, pude sentir novamente seu beijo, ardente,
Ao som dos aplausos, regendo o recomeço da nossa inesquecível canção...

Nailde Barreto.
02/01/2011

Foto de eliberto vilela

Palco

No palco da vida
Interpreto meu papel
Nunca pela minha vontade
Um papel repleto
De incertezas
Não posso escolher o tema
Pode ser uma comédia
Ou uma tragédia
Chega o momento
As cortinas se abrem
Entro em cena
Fazendo um determinado papel
Viver uma fantasia
Fugir da realidade
Amar sem ser amado
Botar a máscara da alegria
Por baixo a tristeza
Medo de perder o sonho
E de perder o que não tenho
As cortinas se fecham
E o espetáculo acaba
A platéia fica vazia
Assim vou vivendo
fazendo meu papel.

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