Enviado por von buchman em Qua, 14/05/2008 - 22:42
Num horizonte mui perto
as nuvens cobrem meus olhos,
uma leve neblina toca minha pele
me deixando molhado, a pensar...
Sigo adiante, num lindo caminho de flores e arbustos
ao som dos pássaros no ar,
há uma linda mistura de luz e cores,
um belo arco-íris adiante se faz...
Esta mistura de sons e luzes, me faz viajar,
em uma magia de sonhos,amor e paixão.
Encho meus pulmões com a fragrância
de um eterno amar.
Respiro profundo e vem uma linda mulher ao meu pensar.
Transpiro,minhas mãos suam
e meu coração sonha um dia encontrar,
a deusa do amor que vivo a desejar...
De forma vaga,
a dor me aperta o peito,
desaba o véu de tristeza dos meus olhos.
Sei que nunca vou esquecer este sonho ,
esta fantasia que estou a amar...
Lindos anjos e belos querubins,
participam do meu sonhar.
Teus lindos sorrisos ,
teu belo olhar,
tua boca molhada,
e teu cheiro de sedução
me fazem delirar...
Sinto até o calor do teu corpo ,
que nunca pude tocar...
Teu fogo de paixão,
incandesce meu coração,
tuas palavras de amor e sedução
ecoam no ar,
me levando a um frenesi
de um louco amor
que infelizmente,
tu não queres concretizar...
Quem me dera, que tu saísse do meu sonho,
tal como num encanto .
Como num lindo por do sol a beira mar,
ao meu lado viesse ficar
num eterno e verdadeiro AMAR...
Enviado por Carmen Lúcia em Seg, 05/05/2008 - 18:45
Uma breve pausa...Calem-se todas as vozes,
Murmúrios de riachos, gorjeios de pássaros,
Assovios de ventos, lamentos, alaridos,
Gritos incontidos, infundados, indefinidos...
Somente as batidas de meu coração
Que agora chora, desmedida emoção...
Teu rosto nitidamente se retrata
Na moldura dourada de minha ilusão.
Teus olhos, dois faróis a iluminar...
Da janela da alma clareiam, me fazem enxergar.
Tua voz!Ah, tua voz que brandamente
Percorria os espaços, enchendo-os de alegria,
Era hino de harmonia, brado de sabedoria,
Nunca se calou...Ouço-a suavemente
Desde o início das manhãs até deitar-se o sol poente.
Mãos de anjo!Ainda sinto teus carinhos
A afagar devagarinho minhas dores e alegrias,
Ainda devem estar macias... Possuem supremacia...
Nem a morte é capaz de cessar!
Mãe, esse silêncio é mais que uma prece...
É uma doce saudade, jamais esmorece,
É um grito calado de dor, imbuído de amor,
Do amor que a mim destinaste, sem dimensão,
Que me faz caminhar, me dá proteção,
Que abraço por onde eu passo...
“Imaginava-te”? Como nessa imagem.
Morena, esbelta, elegante, altaneira.
Eu me imagino, que sou essa miragem
Sobre o mar de forma sorrateira.
Espectro a interromper tua passagem,
Uma nuvem de verão e passageira,
A envolver-te em atos de libertinagem
E carregando-a para uma alvissareira,
Noite sob o luar desta paisagem
Num colchão de ar sobre a areia
A flutuar no balanço de vai-e-vem
De teu corpo belo de sereia
A entrelaçar-me com a voragem
Da Ninfa que em mim faz uma ceia.
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O C H A L É
Hoje é segunda-feira
Mas não quero que saia
Desse belo Jardim Encantado
Em que te vejo andando
Em terras brasileiras.
Fizestes-nos ouvir
O canto dos pássaros,
Numa suave melodia
Que aqui chega em encantada
Melodia.
Fizestes-nos consigo pisar
A relva molhada e macia
Desse belo e florido jardim.
Ora enriquecido
Com a mais bela das flores.
Flor que se cheira
E deixa impregnado em nosso nariz
O perfume de jasmim.
Trazido dos jardins de Paris
Para mim.
Ainda sinto
A brisa suave que acaricia
E acariciou tua pele macia
E, ontem, despiu-a assim,
Voluptuosa
E ardentemente.
Naquele chalé encantado
Que existiu em meu sonho,
Mas que será todo o dia
Como uma verdade para mim! (Dirceu Marcelino)
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RETORNO DA TARDE
No silêncio da tarde, regressei ao lindo jardim encantado..
Senti a brisa fresca sob meu rosto,
A doce sensação da relva sob meus pés nus,
O embriagante perfume de jasmim
Banhando meu corpo em sua sensualidade...
E no ardor dos meus olhos,
Avistei o chalé que antes não havia notado...
Em seu pleno
ardor. (Marisa Dinis )
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T U A A U S Ê N C I A
"O amor nem sempre vale a pena ser falado,
Uma palavra ofegante em sua mera verdade,
Mas em toda liberdade, o mais intenso verbo
No livro da humanidade e infinito do tempo...
Me perguntais se há mais bela aposta na vida
Eu eu vos respondo... que a vida sem amor
É um mero vazio repleto de profundo desilusão
Todos não somos mais que corpos sem condição
É muito fácil falar sobre amor por ser muitas vezes
Por ser o mais belo escape para o nosso desanimo,
Por ser a bela resposta a uma vida repleta de vazio
Mas uma situação temporária e uma queda abrupta
Difícil é ter que esperar por a embriagante junção,
De duas almas predestinas a ser um além do corpo,
Na perfeita e pura harmonia daquele amor merecido
Que nos faz vacilar na mais profunda e doce melodia"
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JARDIM ENCANTADO I de "www.poemas-de-amor.net ( primeira parte )
Bom dia gente!!!
Bom dia Musas, Fadas, Duendes,
Poetas e poetisas...
Ontem vocês encheram meu coração.
Hoje acordei muito contente.
Sinto-me como o Marcelino,
Mas sou o Dirceu Marcelino.
Vejam o meu nome fala de
Céu e Mar.
E ainda de hino,
Este é o meu canto:
“Marcelino bom menino”.
Agora moro nesta “Casa Encantada”
No endereço deste imenso
“Jardim Encantado”
“www.poemas-de-amor.net”.
Onde fica?
Ah! Depois lhes conto,
Agora vou me cuidar,
Escutem esse canto,
Estão me mandando
Cantar,
Cantem comigo:
“_Marcelino, bom menino,
"Pega a toalha,
“O sabão e vai se lavar...”
Pronto, já me cuidei
E fiz minha oração,
Agora vamos todos tomar
“Café com pão”.
Há muito troquei o vinho,
Não preciso dele
Sou um menino,
Gosto mesmo do
“Café brasileiro”.
Continuem a cantar comigo,
Vocês são meus amigos:
“_Marcelino bom menino”,
Pegou a toalha foi se lavar...
Agora vai tomar seu cafééé..
“Come, come, come... muito...”
“Limpa todo o prato...”
“Como Frei Donato”,
“Limpa todo o prato”
“Come todo o pããoooooooo...”
Agora vou levá-los à casa vizinha,
É aquela “Casa Transparente”,
Ali mora a Musa CECI POETA.
A casa dela é como a nossa,
“Não tem parede, não tem teto, não tem chão,
É, realmente, como a casa do “grande poetinha”,
Pois, aqui onde vivo é tudo assim,
Vejam a frente são nuvens de algodão,
Tudo limpo, sem poluição,
Olhem ali caminhando
Sobre as nuvens,
Ele anda também sobre os mares,
É meu amigo,
Meu Senhor,
É o menino Jesus.
Vejam o redor do “Jardim Encantado”,
Quantos pássaros, quantas flores,
Sintam o ardor dos seus perfumes,
O aroma da natureza,
Olhem aquele “pardalzinho”,
Ali embaixo daquela laranjeira,
Coberto de folhas e de flores...
É o pardal da Ceci. (Autoria: Dirceu Marcelino )
PÁSSARO FERIDO
Laranjeira carregada
de flores.
Observada à distância
é um lindo buquê-de-noiva.
Em meio as ramagens, no
mais alto dos galhos.
Um pardalzinho, com seu
peito ferido, cantava.
Seu canto soava como
um doloroso lamento.
E quanto mais tentava
cantar, mais fraco ia ficando.
Seu canto era de tristeza,
um canto de adeus.
Distante de sua amada, não
tinha mais motivos pra viver.
Pois sabia que as forças lhe
faltava, que não resistiria.
Pois com seu peito ferido, em
chaga aberta, não sobreviveria.
Sabia que ali mesmo morreria.
Então estufou o peito, pensou
em sua doce amada.
E no espinho mais agudo,
que encontrou.
Espetou seu coraçãozinho ferido.
E cantou... cantou como jamais
em toda sua vida, havia cantado.
Queria que sua última melodia,
chegasse até a sua amada.
Em forma de mensagem de amor.
E a noite chegou, e consigo trouxe
um manto de estrelas.
Que cobriu um débil pardalzinho
ferido de morte.
Quem por ali de manhã passou, quiçá
nem percebeu.
Um pardalzinho morto, coberto de
flores de laranjeira!!!
( Direitos reservados* Cecília-SP/01/2008*
A poesia CASA TRANSPARENTE, motivo da inspiração deste meu vídeo-poema, será transcrito nas próximas partes, em face da limitação em dez minutos pelo You Tube.
Agradeço a gentileza de CECI POETA, em enviar-me materiais com imagens e poesias, a SEMPRE-VIVA por no encaminhar as músicas de Louis Armstrong, para enriquecer no vídeo.
Paira um manto de suspiros
Prolongados por uma angustia
A alegria que me viciou outrora
Neste momento é um palácio em ruínas
Onde pássaros sem asas
Fazem ninhos de espinhos
E o tempo decadente atalha as rugas
Que rubricam a minha tristeza
As minhas horas que já não conto
São de Inverno rigoroso
Aqueço a alma no gelo da solidão
Com um calor mórbido
São múltiplos tesouros por descobrir
E eu tento escapar ao peso da pedra
Que me sepulta nesta cova
Tão escura quão recheada de nada
Envolto por muralhas de batalhas
Embandeiradas de luto e revestidas
De lágrimas que festejam a minha derrota
Sou aposta de um sonho
Que é carta fora do baralho
A vida preza-me veneno puro
Meu choro é um grito sinistro
Atormentando até as serpentes
Que rastejam nos meus desejos
Mas não consigo morrer para a vida
Hoje acordei com vontade de chorar...
Comecei a ler o jornal e vi noticias tristes...
Liguei a televisão e, tive que desligar...
Tantas historias horríveis...
Não dá para agüentar!!!
Seqüestro, atropelamentos...
Roubos linchamentos,
Assaltos, mortes, assassinatos...
Nossa, parece que o mundo esta aos cacos!!!
Fraudes, corrupções, desvios, desilusões...
Quero algo melhor para mim...
Quero que as lagrimas rolem pelas emoções...
E jamais por um mundo que parece estar no fim!!!
Quero fazer pic-nic, ouvir o canto dos pássaros...
Quero amar e ser amado...
Não quero mais ter que vigiar meus passos...
Estou muito cansado!!!
Quero chorar...
Ficar quieto em um canto e chorar...
As perdas são cruéis...
Da identidade...
Da dignidade...
Do acreditar...
Quero chorar!!!
Quero ficar sozinho...
Sem comunicação...
E sair deste meu triste ninho...
Só quando curar meu coração!!!
O mundo precisa melhorar...
Eu preciso me sentir bem...
Esta vida que estamos vivendo...
Não faz bem para ninguém!!!