Passos

Foto de aucenio

meu poema

ANJO DA MORTE

Faço-te companheira,
julgo-te parte de mim.
A espero por uma vida
entrego meu corpo a principio
e tú trará meu fim.

Soprará meu rosto e apagará
meu ultimo sorriso.
tocará meu corpo e coraçao,
e espero que o arranque
se preciso.

Temeria teu rosto
se nao a esperace.
Sim,companheira de uma vida.
seria teu maior temente
se nao a amasse.,se nao a tornasse querida.

Anjo da dor e desespero,portadora
do suspiro final.
guardadora do sono eterno.
entrego-te meu bem meu mal.

encontrarei-me com teus olhos.
sentirei tuas maos ao me tocar.
entregarei minha vida sem nenhum momento cogitar.
levarás meu ultimo suspiro e o sentirei escapar do meu corpo.
quando por fim,tu vier arrancar.

livrai-me dos meus medos,dos desamores,segredos.
Arrancai-me das maos sujas,da podridao,dos olhares
maléficos alheios.

Apenas a lembrança restará,quando teus passos seguir.
nenhuma duvida me aflingirar,quando...
só a eternidade existir.

Meu tempo será a eternidade,
meu ultimo passo,
o primeiro do meu fim.
quando tú,anjo da morte,me chamar e me unir
a teu corpo frio e sombrio tornando-te parte de mim.

Quando meu rumo
nao depender da sorte.
Quando minha vida nao tiver hora nem lugar.
sentirei-me,por fim pleno,
porque estarei a te esperar.
Anjo da morte.

Autoria: Aucenio V. Sousa

Foto de Ayslan

Pertinho de me

Se você conseguisse ler através dos meus olhos talvez poupar-me-ia de passar noites e dias escrevendo...
Só pra você, pra que cerce um pouco essa vontade de te dizer “Eu te AMO”
...Talvez meio incerto através de palavras...
Mas é o que tenho. É longe de te é o q posso fazer-te escreve. E por isso venho...
Estou aqui. Procuro palavras, coisas e fatos, que nos meus relatos te façam sonhar. Se você soubesse ler o que tento dizer. Se você soubesse o quanto te amo jamais choraria. Onde estar você, sinto pertinho de me, mas não a vejo. Meu coração acelera e me diz baixinho se ela tivesse aqui viria sem medo, em passos espertos, pra estes braços abertos que tanto desejam você.

Para: Priscila

Foto de diana sad

Nenhuma estação

Quem de mim está ali? E os meus passos somente caminhados
Me lembro do céu... Naquele quase inverno e eu aqui dentro de mim numa cela cheia de sombras e de pétalas mortas sobre o meu colchão.

Eu olhava pro lado de fora
Eu não via quase nada
Só a mesma maneira calada
De gritar meu coração!
Eu não creio que te amo
Mas, certeza do sim eu me recuso a ter... Quem em sã consciência poderá me dizer? Posso te querer e sem querer
Sempre pagando pra ver...

É samba que canta
Meu fim de verão
Eu nunca vi a primavera
Eu brinco de ser amiga do outono então,
E o inverno sem convite entra e encerra
Mais um dia de solidão.

Há quem eu amo e finjo amar cada vez mais
Brinda comigo em lágrimas que o vento leva e trás.

Foto de ROSA GUERRERA

Você .

Você será sempre aquela frase que eu não disse,
Aquela música que eu não consegui compor...
Aquela lágrima que secou nos meus olhos...
Aquele silêncio que fez ruído no meu coração..

Você será sempre o lago tranqüilo das minhas emoções,
Os pingos da chuva que formam imagens na vidraça da janela Firmamento pontilhado de estrelas que iluminam meus passos,
O mar gigante que na sua cor verde me acena esperanças.

Você é sonho real e realidade concreta de um sonho apetecido...
É voz que canta uma melodia de fé e verdade.
É ternura que o tempo não apaga e os anos não conseguem destruir. ..

Você é enfim o meu primeiro, único e derradeiro amor !

Foto de Rosinéri

APAIXONADA

Tenho um momento rasgado em minha vida
Procuro-me, mas não me encontro
Essa paixão que abriu tão grande ferida
E transformou meu ego em nada

Nunca pensei que existisse neste mundo
Alguém que num andar de passos firmes
E num trocar de sorrisos quase mudo
Pudesse do meu coração quebrar as trancas

Agora tudo o que faço dedico a ti
Me vejo perdida e sem identidade
Pois sem saber se poderei viver sem ti
Antes de te perder já sinto saudade

Saudade de te ter junto de mim
E de lambuzar desse amor sem parar
Saudade de me encontrar novamente enfim
E de novo ao meu ego me amarrar

Foto de samorito

O teu vestido vermelho

Na primeira noite que te vi vestida assim

Nessa noite tropical quente

O teu vestido vermelho despontando ao longe

Baloiçando ao vento o seu laço de cetim

O tecido leve e macio moldando o teu corpo

A auréula dos teus seios no pano roçando de leve

Tuas pernas cinzeladas marcando passos firmes e delicados

Ritmos sensuais desenhavam as tuas ancas

Desejei possuir-te com todo o fulgor de uma cavalo de batalha

Sonhei nadar no teu corpo e nele me afogar

Quis te dizer isso mas não consegui articular palavra

Meus olhos percorriam o teu corpo todo sem conseguir parar

Pensei poder iludir a vigilância e falhei

Julguei poder chamar a tua atenção com os olhos mas ignoraste

Quando te vi partir agustiei-me e quase gritei

Nesse momento pedi ao céus chance para voltar a encontrar-te.

Samory de Castro Fernandes

Foto de samorito

Andarilho Apaixonado

Pela estrada fora vai caminhando

Os pés descalços com as bolhas em feridas

Ombros descaídos, caminha cabisbaixo

Olhar firme no horizonte que promete esperanças

De passo apressado e persistente, passa sem olhar

Segue em frente sem notar nos que por ele passam

A chuva molha e o vento açoita sem magoar

Na cabeça, lembranças de momentos que passaram.

As costas curvas revelam o peso que carrega sem se queixar

Nos olhos estampada a marca da saudade

O corpo desgastado pelas intempéries da vida parece vergar

Mas os seus passos firmes e rijos demonstram espírito e vontade

Caminha em busca do seu amor perdido

Daquela que um dia violou as portas do seu coração

E numa noite partiu deixando um vazio no seu peito

Expondo ao nu as chamas da sua paixão.

Samory de Castro Fernandes

Foto de Sentimento sublime

Revolução da alma! Osvania_Souza

Revolução da alma!

Alma que tenta de tudo
Num eterno aprendizado
Alma que se entrega!
Aos seus entes amados

Alma que sofre calada
Abandonada, com medo.
De tudo e de nada
Alma triste, reprimida.
Desmotivada para a vida

Alma que não sabe mais
Que caminho a seguir
Alma aos poucos envelhecida
Derrotada pela vida, perdida.

Alma esperançosa do poder
Com gana de socialmente crescer
Alma que pensa que o bem material
É tudo que se pode ter afinal.

Alma doente, demente, deprimente.
Por não ter alegria de viver
Alma abandonada, esquecida.
Pelos guetos escuros da vida

Alma adulta, ou criança.
Tem no coração inocência, confiança.
Almas que tiram do lixo do poder
Um modo de sobreviver

Alma andarilha, sem destino.
Procurando um novo caminho
Alma que sofre que chora.
A procura de um teto, um ninho.

Alma vazia sem amor próprio
Vendem seus sonhos e fantasias
Alma que em uma esquina qualquer
Deixa fazer de si um lixo humano

Alma pelas drogas viciada
Deixando de serem amadas
Alma que troca sua vida
Por injetar de cocaína

Alma que na vida se deu bem
Mas que não pensa em mais ninguém
Alma egoísta que não sabe dividir
Aquilo que Deus deu pra si

Alma cheia de amor, evoluída.
Respeita o próximo e a vida
Alma feliz, amada, resolvida.
Que soube seus passos caminhar

Almas de todos os tipos
Tentando no planeta terra escrever
A revolução da alma!
Que um dia vieram a ter.

Osvania

Foto de Joaninhavoa

MESTRIA D`ENCAIXES

*
MESTRIA D`ENCAIXES
*
Em Cena...
*

Embora compreenda não entendo
Certos passos datados e versados
Nós dois sabemos cantar o fado
Essência da natureza dos dois lados

Teus versos serão eternamente
Verdadeiros tesouros cobiçados
Guardo-os a sete chaves na mente
E no coração com se fossem dados

Canta! Amigo, canta! Vem cantar
Aquela canção capaz de levitar
E levar à loucura plateias

Sorrio com infinita tristeza
Não acredito que saias de cena
Em nenhum ataque de Glissada

Mas em Mestria D`Encaixes!

Joaninhavoa
(helenafarias)
12 de Outubro de 2008

Foto de pttuii

Escarreta

O homem da barba que quase existiu acordou. De uma espreguiçadela abraçou as únicas quatro paredes pequenas que aguentavam levar com lamentos insuportáveis, incontrolavelmente tristes. Estavam pintadas de um azul ocre, desmaiado por rituais de querelas emocionais com riachos de tinto estragado.
A parcela de religião fundada em mini-obrigações morais tinha a forma habitual:
- o crucifixo que ganhou por piedade do dono da tasca da esquina pendia, prestes a uma queda fatal.
Uma camisa de xadrez difícil de definir, amargamente pousada em cima de calças de sarja rasgadas nos joelhos, concretizavam o guarda roupa necessário para o dia. A cadeira torta, a única herança de duas pessoas que fizeram o desfavor de cagar o mundo com uma bosta de duas pernas e dois braços, suportava um peso ridiculamente difícil de definir.
Quatro passos tortos, inevitáveis num rumo de auto-destruição anunciada, e um rio de substância amarelecida e odorenta a descer pelo cano abaixo.
Comichão na alma, socorre-se de três ou quatro experiências de humidificação de um rosto disforme.
Fica uma barba. Comichão no lóbulo direito. Puxar a escarreta que exige liberdade. O pregão da varina alimenta desejo de fuga. Esganiça tranquilidades. Mata bem fazeres de uma alma moribunda.
Dois segundos entre fechar último botão de camisa, e rodar maçaneta acobreada da porta para o universo. Um baque suave, e o violento estupro de raios de sol cada vez mais arroxeados. Num sentido de morte lenta e agoniante. Tonto e periclitante confronto com dois vãos de escadas, e novo contacto com uma maçaneta acobreada. Serão rios de luz assassina que banharão o homem da barba que quase existiu.
Quase que se afoga, para nunca mais voltar, mas não... Acode-o um suave roçar de pele de gato no tornozelo. Nova escarreta que se emancipa na calçada da viela. Antro de desgaste emocional, a taberna da esquina. Faz calor. Mas uma coisa suave, que aquece os pêlos da alma moribunda.
Dois arrastados da vida miram uma bola vermelha, que parece lutar para não ficar sem o que a agarra à gravidade. Contacto com uma folha de papel amarelecida. Coisa inútil, chamada calendário. Parece ser 25. Mês quatro. Ano mil, que já passou dos novecentos, e mais setenta e quatro.
Resume tudo o que escrevi. Para deixar em aberto o que ficou por dizer. Não é muito. Mas talvez possa ser. Depende dos olhos que estão por trás dos olhos de quem interpreta.

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