Paz

Foto de Henrique Fernandes

VOZES FRIAS

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O tempo deixa-nos de ser precioso
Quando vitimados por um coma de tristeza
O tic-tac do relógio é um vampiro que nos suga
Bebendo toda a luz da alma até o ultimo farol
E seca-nos numa invasão brutal de gritos escuros
Amordaçando-nos numa mortífera sala de pânico
Num ataque desesperado de dores intrusas
Raivosas que ferem sem escrúpulos o nosso interior
Perseguido pelo insólito e sombrio toque de gelo
E voltamo-nos como fantasmas contra nós próprios
De mãos atadas por lamentos rastejantes
Que abrem as portas da mansão do inferno
Para batalhas sem armas contra garras afiadas
Que nos cavam um buraco negro de medos
Lidando com demónios e anjos malvados
Ruins famintos engolindo todo o alimento de paz
Fazendo amanhecer um raiar de lágrimas conflituosas
Por um passo em falso no desconhecido acreditar
Em profecias de esperança em vozes de penumbra
Falando-nos frias prazeres quietos e sem nome
Sem alento oferecemo-nos embrulhados em espinhos
Como presente, uma iguaria para a desgraça
Que nos despedaça

Foto de doxinho...

Palavras que ferem!

Daqueles cujo domínio próprio não controla
São como bisturi, ferem a aorta contundente.
Provocam grandes terremotos, vítimas fatais
Corações destroem, intrinsecamente.

Armas potentes, machucam, ferem
Envenenadas de puro rancor, deixam feridas.
Golpes premeditados duramente
Fazem sangrar, quando friamente proferidas.

Quem as usa, tem consciência do mal feito.
Geralmente das regras e limites é conhecedor
Porem um prazer mórbido é sentido
Vendo no alvo do ódio, do sangue o sabor.

Ironicamente, não se dão conta os desatentos.
Os mesmos lábios que profetizam mansidão
Pregam o amor, falam de paz e harmonia.
Deixam marcas indeléveis, destroem coração.

Ousam citar de Deus o nome, fria realidade.
E incapazes de perceber espontaneamente
O tronco que lhes atravessa o olho, e os cega.
Apontam o cisco, no olhar do semelhante.

Talvez, em nome de uma vingança infundada.
Quem sabe o coração ferido, seja o argumento.
E para pisar, esmagar e ferir brutalmente.
Só esperam por uma brecha, um momento.

Quantos defeitos soterrados veríamos.
Pudéssemos a alma, em estado bruto sondar,
E remexendo escombros reconheceríamos.
Que apenas Deus tem poder para julgar.

Talvez , com nossos defeitos aparentes.
Pegaríamos à mão a esperar estendida.
E mesmo quando feridos e machucados
Entoaríamos apenas palavras de vida

Autor:Glória salles

Foto de pétala rosa

MULHER PAIXÃO


MULHER PAIXÃO

Teu olhar
navegando entre a lua e o sol.
Pétalas e perfume têm gostinho de paz.
Seu andar são cascatas de luz,
Soltam-se de ti palavras em matizes pintadas
na sombra da ternura.

Paixão Mulher
Beijos doces aromatizando a pele macia
de quem saboreia, esse prazer gostoso.
Destino em forma de lágrimas
Coração a pulsar de paixão.

Mulher Paixão
Labirintos de dor, sonhos em
Arabescos de ilusão embalam
teus segredos de menina.
Danças por entre as sombras dos raios
De luar, buscando do nada
a ternura esquecida.
Mãos delicadas refugio de amante,
nas sombras da noite.

Paixão Mulher
Encanta as estrelas e enamora-se da sombra
dos teus passos.
Tu, não a mereces, tua alma é pequena.
Na embriaguez doce dos teus beijos, segue perdida
das emoções vividas.
Perdi-me do tempo
Perdi-me de ti...

MULHER POEMA...
MULHER PAIXÃO...

Amália LOPES
Lisboa,fevº 2008

Foto de Henrique Fernandes

COISAS BOAS DA VIDA

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Apaixonarmo-nos é um chuveiro quente
Um banho de espuma num olhar especial
É ficar na cama a ouvir a chuva cair lá fora
E sorrir tanto até que as faces doam
Ouvindo nossa música preferida no rádio
E ter uma boa conversa com nós próprios
E rir baixinho bebendo a bebida favorita
Sob a árvore da paz comendo chocolates
Ser livre para sentir a paixão na nossa pele
É andar de mota com o cabelo ao vento
Ficar a apanhar chuva e ficar completamente
Ensopado de propósito por um beijo molhado
E numa praia de longa distância ouvir
Acidentalmente alguém dizer bem de nós
Alguém que te diz que és o máximo
Estar apaixonado é ganhar um jogo renhido
E erguer um troféu com diamantes de amor
Sentir amor é sonhos de chocolate quente
Olhar para as estrelas ou para as nuvens
Baloiçando no balanço do primeiro beijo
E passar o tempo a ver o nascer do Sol
Como quem acorda e verificar que ainda há
Algumas horas para continuar a dormir
E haver alguém a mexer-nos no cabelo
Despertando no trocar um olhar com desejo
E observar o contentamento de alguém
Que aprendeu algo que lhe ensinaste
Levantar-se da cama todas as manhãs
E a nosso lado agradecer outro belo dia

Foto de Civana

Carta Apaixonada

Esse sentimento que me devora,
que dá paz, mas que me corrói.
Que me deixa louca,
faz tremer até a alma,
provoca arrepios,
faz suar,
dá vontade de gritar,
me sufoca,
mas me faz ficar leve também,
sinto-me uma pluma...
Vôo horas quando penso em você!
Sinto-me segura com seu abraço,
amada com seu olhar,
viva com seu amor!
Ao sentir que poderia perder você,
desmoronei.
É nessas horas que percebemos
como precisamos da pessoa amada,
não conseguia fazer nada sem você.
Eu preciso de você para viver,
sem você, eu desfloresço.
Parece meio trágico, meio melodrama,
mas digo com prazer tudo que sinto,
Te amo muito!
Com o tempo você sentirá,
através da convivência acreditará,
e aprenderá a confiar nesse amor.
Se não te amasse tanto como falo,
não estaria ao seu lado, e sim sozinha.
Solidão é opção.
Eu nunca teria alguém ao meu lado
se realmente não o desejasse.
Te desejo, te quero, não só como homem,
mas também muito aqui dentro de mim.
Por isso insisto e repito:
"Vamos ser mais amigos, mais nós dois."
Não nego que te desejo a todo o momento,
você me satisfaz em todos os sentidos,
você desperta o lado animal que há dentro de mim,
mas não é só sexo que quero,
Eu Quero Você!
Quero o homem inteiro que conheço,
corpo, alma,
sentimentos, medos,
segurança, insegurança,
certezas, incertezas,
força, fraquezas,
inteligência, tolices,
maduro, criança.
É simples, quero o homem que aprendi a amar,
Você!

(Civana em 30/11/83)

OBS: Texto editado, apaguei o que postei anteriormente.

Foto de Henrique Fernandes

SURGE DE UM POEMA

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Surge do silêncio
Espanto a palpitar
Névoa com anuncio
Que singela meu estar

Surge resplandecente
Um clarão sem luz
Focando o presente
De um amor que reluz

Surge do escuro
Nódoa de revolta
Esconde meu puro
Na paixão á solta

Surge de um poema
Melodia de um sonho
Paz de quem ama
Nos versos que componho

Foto de Sonia Delsin

ESTÁS IMPREGNADO EM MEU SER

ESTÁS IMPREGNADO EM MEU SER

Chegas manso.
Como o mar.
Em calmaria.
Chegas e vou sentindo uma alegria.
Uma auréola de paz me invade a alma.
Fico tão calma.
Mãos no colo esquecidas.
As rosas que eu queria te oferecer adormecidas...
Chegas manso, meu amado...
Chegas manso...
Vens das lembranças.
Num emaranhar de tranças.
Alcanço um carvalho.
Alguém dependurado no galho.
Subir e te alcançar?
Te esperar ao chão chegar?
Fico a olhar.
Longamente a admirar.
Eu, uma menina.
Tu, um menino.
Eu tão risonha...
Tu, um levado.

Eu te guardo de outro tempo... Do passado.

Chegas manso...
Na lembrança eu descanso.
Fecho os olhos...
Com meu amado rodopio, danço.

Nunca que vou te esquecer.
Fizeste parte de outra vida.
Estás impregnado em meu ser.

Foto de Sonia Delsin

VELO TEU SONO

VELO TEU SONO

Velo teu sono, menino.
Beijo teus olhos adormecidos.
Olhos tão queridos.
Acaricio-te com minhas sedosas mãos.
Sinto desejos de que no teu sonho encontres.
Remanso, paz.
Velo teu sono de longe.
Numa telepatia encontro quem me deu tanta alegria.
Quem se afastou um dia.
Velo teu sono, menino calado.
Meu doce amado.

Foto de Henrique Fernandes

A NOITE É CANÇÃO DE QUEM AMA

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Preparado para o romance
Teu olhar é o meu jardim
Toma minha mão e sente
Podes confiar em mim

Sente o silêncio que fala
Na verdade de te amar
Um beijo em mim não se cala
Nos meus lábios para te dar

Momentos tão cheios de vida
Ao sabor do teu sorrir
Exponho a paz escondida
De um nós por existir

Lê no meu peito o poema
Do teu toque que senti
A noite é canção de quem ama
Escrita por ti

Foto de carlosmustang

MORTALHA

Se eu puder voltar pra terra
Onde não existe guerra
E a paz somente impera
Em todos os corações, em todas as almas!

Manteria minha calma, dentro desta floresta
Pois os bichos que há lá, me comem vagarosamente
Tão intensamente que não sentiria mais dor
Com os olhos serrados, sumiria num sonho!

E poderia brincar com algumas rosas
Sem o perigo de me ferirem intensamente
Pois como eu, estariam mortas interiormente!

Da ferida que insistia em me fazer abandonado
Nem sentiria o gosto da comida estragada
E finalmente, a maledicência, enterrada.

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