Peito

Foto de Patricia Biase

PITUCHINHA

Beatriz PITUCHINHA, você não tem jeito, até o leiteiro andou mamando em seu peito.

Foto de Arnault L. D.

Abstrata e desconexa

A propensão de pensar,
medir, somar, entender,
destoa do cansaço... o nutre.
A idéia aborta incompleta.

A poesia torna-se abstrata, ar,
vezes o sinto na pele, no éter...
Mas, não consigo d’asa do abutre,
salvar a cada borboleta...

Conexão, inspiração, sonhar,
fragmentados todos sem verter.
Na boca, o cansaço, tal salitre
a consumir todo gosto e faceta.

O sentir é agora o raciocinar...
O sentir: Indecifrável de dizer,
rápido e errático morcego, entre
o final do Sol e a noite feita.

Resta-me o súbito, zaz, espiar:
Pirilampos, meteoros, a vésper...
Sem poetar, só ver e deixar que entre
aos olhos... e ao peito se meta.

Foto de Wilson Numa

Insensível

Ao lhe ver sorrir acende no meu peito uma chama que me permite ver e preencher uma parte de mim
Perfeição não procuro porque também não ofereço
Cada um é imagem das suas crenças, das suas vivências e da sua atitude
Perdão ou arrependimento cada um o tem a sua maneira de pedir ou conceder
Só não quero que duvide daquilo que sinto cada um mostra de forma diferente ou cada um vive de forma diferente dia a realidade que lhe aparece a frente
Eu prefiro não levar a vida a pensar em problemas, a não pensar futuro distante, prefiro divertir-me, sem esquecer as minhas responsabilidades
Não me arrependo de nada, não creio ter ferido os teus sentimentos ou a ti
Daí que não passo tempo a me desculpar, a sensibilidade de cada um é para ser respeitada
Talvez seja eu o insensível, e não perceber aquilo que faça de errado
Então deixo a última palavra para si, seja o que você quiser

Foto de Enide Santos

QUE TE CUSTAS AMOR?

Que te custas amor?
Dar-me um pouco as tuas mãos;
Para acariciar-me a face, os cabelos e o coração.

Que te custas, amor?
Deixar-me deitar em teu peito;
Fazer do teu colo um leito;
E roubar de te, um pouco de cheiro.

Que te custas, amor?
Acalmar um tiquinho minha vida;
Soprar um bocadinho as feridas;
Fazer fugir este choro, este som de consumação.

Que te custas, amor?
Deixar pesar em minha tua boca;
Deixa-me roçar em ti, como louca;
Para acalmar está minha paixão.

Enide Santos 27/05/14

Foto de Jardim

te busco em todas as outras

te busco em todas as outras
no áspero, sinuoso rio dos abraços.
às vezes vejo tuas mãos
outras são teus pelos, outras
teus lábios iguais ao teu sexo.
a vida explode
por todas as frestas da cidade:
pernas, bocas, seios, bundas.
sou apenas carne e osso.

como era teu nome?
helena, vera
sara, daniela?

perdeu-se na desordem
de tantas noites e tantos dias,
perdeu-se na enxurrada
dos acontecimentos.

que importa um nome
a esta hora da noite?
que importa um nome
sob este teto
diante dos copos e talheres
e lâmpadas e torneiras?

quanta coisa se perde
nesta vida,
este deslumbramento que me conduz
por avenidas e vaginas
a me consumir
em noites subterrâneas.

caminhavas comigo
por esquinas de assombro,
teu fogo perpétuo
aguardando que o dia viesse
enquanto nos perdíamos
em sorrisos, em carícias,
em conversas, no amor
feito sem pressa.

desvelo, promessas,
e os carinhos mais doces
e mais devassos a explodir
no centro de tuas coxas,
no profundo de tua noite ávida.

gosto de orelha e de vagina
em minha boca,
língua no cu,
nos pentelhos.
sua maciez chegava
voando por sobre o instante,
por sobre o mar, por sobre o fumo,
sobre a primavera,
quando colocavas
tuas mãos em meu peito
como duas asas.
quando tuas mãos tocavam as minhas
se detinham
como se muito antes
já as tivessem tocado,
como se antes de aqui estar
já houvessem chegado.

nesta cama, selvagem e doce,
eras entre o prazer e o sonho,
entre a fúria e a calma.
ainda quando não existias
eu já te buscava,
buscava em tua boca
o sabor de tua íntima vida.

longe de ti
sigo pulsando como um relógio
entre automóveis e motos ,
entre outdoors,
nos shoppings,
nos bares,
pulsando no meio da noite.
sob o sol, sob a chuva,
debaixo das roupas,
debaixo da pele.

que importa um nome?
posso te chamar nuvem.
posso te chamar horizonte.

Poema do livro Amores Possíveis
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Foto de Jardim

se me falta o chão em que piso

se me falta o chão em que piso, busco no próximo passo a convicção de firmeza e se o agora é inconsistente me volto para o futuro que desconheço. carrego comigo o peso de outras vidas. junto forças que não tenho para fazer do meu rastejar minha andança nesta árida estrada. trago no peito a fé dos que acreditam no implausível e aguardo a redenção adormecida. foi preciso te perder e que me perdesses para aprender o significado da palavra deserto, para encontrar o itinerário que precisa ser refeito, para entender que tudo passa, tudo volta, tudo sempre está, para que conhecesse quem realmente somos, quem não éramos, para descobrir que existiam outras mãos e em cada uma delas outras linhas do destino. em cada lábio que encontro recolho uma hóstia.

Poema do livro Crônicas do Amor Impossível
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Foto de Jardim

foram eternos dias

foram eternos dias a te procurar até que enfim desistisse, guiado por uma inútil esperança até que esta em pó se desfizesse. tanto foi o tempo a te modificar que te tornaste como quando não existias. voltaste a ser como se nunca tivesse te encontrado, quando não sabia que havias nascido, alguém que passava por mim anônimo na multidão. os lençóis que nos envolviam já não existem. somos o que não éramos, o que poderíamos ter sido, o que nunca fomos. foram dias e dias, insano e cego, oco e roto, até me convencer que nunca te conheci, que minhas mãos nunca te tocaram e te percorreram, que nunca me enrosquei na textura dos teus pelos, que nunca conheci teus medos, que nunca deitaste a meu lado e repousaste tua cabeça sobre meu peito, que nunca fizemos planos, que nunca invadi tuas fendas. me concedeste a chance de estar livre de meus enganos.

Poema do livro Crônicas do Amor Impossível
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Foto de Ednaschneider

Fim de ano

Aí vai chegando o fim de ano
E a gente saudosista vai sofrendo
Esperando que todas as ilusões fossem enganos
E ainda é novembro.
Aí chega dezembro
E uma data que antes não se importou
Vai dando um nó no peito
Um aperto
Uma lágrima que não vazou.
E aí de doze em doze meses
Uma saudade, um choro.
Um sentimento que não passou
Um vazio...
Que ainda não cessou;.

Foto de Gui❤Lari

Lagrimas de saudade

Como já disse vou tentar
Mais não posso prometer
Quis viver um sonho que não me pertencia
Hoje quero que você sempre sorria
Tudo está guardado
E mesmo com o coração machucado
Só guardo boas recordações
Não vejo motivo pra te esquecer
Pra apagar da memória
Nossos momentos
Carrego na lembrança
Cada abraço e cada beijo
As juras de amor trocadas em meio a tantos sentimentos
Não ha motivos pra tristeza
A beleza do seu sorriso
O brilho no seu olhar
As noites que dormimos de conchinha
Pra pele na pele ficar
Adoro seu cabelo macio
Que muitas noites aqueceram meu rosto frio
Por isso te digo
Foi tudo especial
Inesquecível
Te amo e te guardo em meu peito
E toda noite quando me deito
As lagrimas de saudade caem por não ter você aqui comigo

Foto de Gui❤Lari

A flor e o beija flor

No jogo do amor você venceu
Levou-me a nocaute
Me deste um xeque mate
Resolveu se afastar
Mais não é tão simples deixar de amar
Ficarei ai em seu coração
E você aqui no meu pensamento
Nesse momento triste
Sei que o amor ainda existe
De ambos os lados
Eu continuo apaixonado
Mais não deste o valor
Seguirei em frente
Sem magoas
Pois o nosso romance
Pode ter continuação
Deixarei a emoção de lado
E se as lagrimas insistirem em cair
Cairão e serão secadas pelo vento
E foi assim que tudo terminou
Sem me olhar nos olhos
Como sempre me olhou
Eu entendo e sei o porque
A boca diz coisas que os olhos não conseguem esconder
Ainda me ama e mesmo sem admitir
Preferiu me deixar ir
Vou mais te carrego no peito
E todo vez que eu deito
Você está ali
Como sempre esteve
Hoje as boas lembranças
Mostram-me que o passado foi real
Vai que espero você voltar
Sabe que não tem como eu deixar de te amar
Da mesma forma que o beija flor necessita de sua flor
Meu corpo necessita dos seus abraços e beijos
Do seu calor
De você meu grande amor!

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