Peito

Foto de @ngel

Ausência

Aos poucos senti
a dor que a muito me deixara,
Não quero lembrar o quanto
sofri, o quanto me fez chorar,
Velhas lembranças hoje percebi,
que já não eram passadas,
Somente meu coração
ingênuo e solitário quis acreditar que sim,
Um castelo ruindo aos poucos,
como areia que é levada pelo mar.
Aos poucos foi se esvaindo
Todas as lembranças que tinha de nós,
E as palavras ficaram em minha mente
como espinhos agora fincados em
meu coração, meu peito sangra.
Vontade de gritar, chorar e dizer
ao mundo que você não merece meu amor,
Mas até a voz me falta nesse momento
de pura dor,
Sentei-me desolada naquela capela,
e olhei o infinito sem nada enxergar,
só o vazio, nenhuma porta, nenhuma luz.
Um grito preso na garganta,
Uma dor infinita,
Um desespero,
As pessoas vem e vão ,
Passam por mim, sem nada perceber
sem nada sentir, e vago sem destino
sem ter pra onde ir.

Foto de Maria silvania dos santos

Já mudamos de conduta

Já mudamos de conduta

_ É eu sei, sei que este tempo não irá mais voltar, a saudade em meu peito irá ficar e nem o tempo poderá apagar...
Ainda sinto saudades daquele tempo que não volta mais...
O tempo em que quase todas as tardes nós nos reunia por volta das dezoito horas...
Era um momento de sorrisos, prosas e alegria, coisas que só nós sentia...
Nós nos encontrávamos para prosear, conversá coisas de amigas, de adolescentes, ate mesmo dos nossos segredinhos falar, claro que ninguém podia escutar, nem muito menos nos atrapalhar...
Mas o destino quis nos contrariar, e cada uma de nós para um lado veio a levar...
Lembro que eramos ainda bem adolescentes, como dizem o povo, bem aborrecentes, faixa de doze ou treze anos de idade, o suficiente para sabermos o que é a amizade...
Lembro também que, nós sempre davamos um jeitinho para sairmos sozinhas, ficar a vontade e falar das nossas fantasia, coisas de adolescentes, aquelas coisas que só adolescentes sente...
Coisas de quando o amor começa brotar e nos faz ate chorar...
Hoje já somos adulta e já mudamos de conduta, mas os sentimentos ainda existem e a saudade ainda persiste, é que a distancia nos separa e de nossas fantasia por um tempo já não podemos mais falar, cada uma de nós seguimos um caminho, e a saudade faz parte do nosso destino, até o dia que ele possa cruzar e nossas mão poder tocar!...

Autora; Maria Silvania dos Santos

Foto de Rosamares da Maia

BOLHA DE SABÃO

Bolha de Sabão

Este amor é redemoinho, desatino, desassossego,
Que faz minha alma saltar do peito, transbordar.
Rasga o meu invólucro e expõe toda a fragilidade.
Vivo incertezas de um amor transversal, transgressor.
Um amor na contramão que insiste em se expressar.
Há uma emoção que não cala as minhas angustias,
Por que noite e dia é inquietude, doer sem sentido.
Meu amor não faz perguntas é inconsequente,
Irresponsável só quer as respostas dos teus beijos,
Não quer sentido e nem conhecer as tuas razões.
Meu amor vive de sentir paixão, sensações.
E nem tu me negas, respira no mesmo compasso,
No incessante ritmo dos nossos corpos no ato do amar.
Mesmo quando teu medo te torna consequente,
Nosso prazer é desassossego sublime, mesmo amoral.
Em nós tudo explode, se rompe, desmorona e se rende.
Mas, voltamos ao mundo real, como a bolha de sabão.
Recompomos nossa mentira em imagens comportadas,
Para conviver entre os muros do castelo da hipocrisia,
Na loucura do viver furtivamente este amor, dia a dia.

Rosamares da Maia 27.12.2012

Foto de poetisando

coração destroçado

O meu coração está destroçado
Anda sem rumo certo
Sem saber para onde vai
Sem saber onde vai chegar
Sonha quando está acordado
Vive numa escuridão total
Dentro do meu peito
Está despedaçado e apertado
Se ele não te amasse tanto
Quem sabe os seus sonhos
Não o atormentariam assim
Talvez em vez de espinhos
Ele visse um lindo jardim
Visse flores dentro de mim
Assim te esqueceria
Voltaria a ter alegria
De viver como tinha
Muito antes de te conhecer
Agora é tarde demais
Já nada lhe posso fazer
Senão ver como ele está a sofrer
De: António Candeias

Foto de Maria silvania dos santos

Desejos de mulher

Desejos de mulher

_ O último encontro que tive contigo
Foi apenas uma ilusão desfeita, uma destruição do amor que eu sentia no peito...
Meus desejos foram ao fraquejo, não pude mais sentir os seus beijos...
O que tens nos no coração, para provocar apenas uma ilusão?..
Queria outra vez, sentir o tocar de suas mãos...
Dos teus longos e frágeis pés, em minha direção eu queria o som dos passos ouvir...
Em seguida ansiosa para meu quarto irei parti, para você em movimente estripitís me despir...
A ultima vez que me encontrei contigo, me apresentou ser um bom amigo, mas a te deixei bem claro, que com meus desejos de mulher você corria grande perigo, perigo de que eu roube seu coração, pra eternamente te-lo comigo!...
Quero virar o jogo, de desilusão para ilusão, e com o tempo fazer o amor brotar no coração!
Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Viviane Ferreira

De corpo, alma e coração

Você chegou em minha vida
E para minha alegria
Tudo enfim mudou

Andava infeliz e desiludida
Estava sempre deprimida
Mas Deus o enviou

Como um anjo iluminado
Estava sempre ao meu lado
Aconselhando e dando forças

Tirou de mim os traumas
Que inibiam e causavam dor
Meus dias passaram a ter mais sentido
Minha vida ganhou mais cor

Seu jeito meigo, compreensivo.
Simples e verdadeiro
Em pouco tempo me conquistou

Seu olhar me atrai
O seu sorriso me anima
Sua presença me acalma
O seu cheiro me fascina
Seu toque me estremece
E o seu beijo me enlouquece

Cada momento ao seu lado é único
Intenso..
Entrego-me sem medo
Partilho os meus segredos
Sacio os seus desejos
Cometo loucuras

Pois você é meu amigo confidente
Minha perdição
Meu cúmplice
Minha paixão
Acima de tudo..
O meu grande e verdadeiro amor

Hoje Deus tá me pondo a prova
Mas sei que ele quer me dar um presente
Tá abrindo meus olhos e minha mente
Vai me dar um dom
Para aprender aceitar e respeitar

Só agora consigo entender
Que tudo o que passei
Precisava acontecer

Não quero saber o que o futuro reserva
Tenho dentro do peito um coração que preserva
Algo bonito que você comigo construiu
E com o tempo isso evoluiu

É uma caixinha perfeita
Onde guardo nossos segredos
Momentos de loucuras e desejos

Não importa quanto tempo vai passar
Vou estar sempre aqui a te esperar
E o conteúdo dessa caixinha
Jamais irá se apagar

O amor que sinto por você
É algo bonito
Imenso e sincero

Não importa o que aconteça
Quero que sua felicidade prevaleça
Não me importa a sua decisão
Serei sempre sua
De corpo, alma e coração.

Foto de Maria silvania dos santos

Ah é o amor!

Ah é o amor!

_ Ah é o amor!

Sem duvida é o amor, que em meu coração chegou e como o raiar do sol em meu horizonte brilhou...

_ Ah é o amor!

Que sem pedir permissão invadiu meu coração e me encheu de ilusão!..

_ Ah é o amor!

Que me faz viajar na imaginação, delirar de tanta emoção...

_ Eu sei que é o amor!

Que o meu coração, com toda intencidade tocou...

_ Não podia ser outra coisa a não ser o amor!..

Por amor, ao te ver eu não posso me conter, o meu sorriso explandi, as estrelas brilhão com mais intencidade, o azul do céu fica transparente, e eu a mulher mais contente...

_ Ah como eu queria!

Te sentir por um momento, te dar um abraço e no encaixe de nossos peitos sentir seu coração pulsar!..

_ Ah como eu queria!

As suas mão fortemente segurar, comigo te levar por onde eu andar!..

_ Ah como eu queria!

Com toda sessualidade bem baixinho em seus ouvido confessar, a intenssidade do desejo que em meu peito está a desabrochar!..

Autora: Maria silvania dos santos
silvania1974@oi.com.br

Foto de poetisando

Correm lágrimas

Correm lágrimas pelo meu rosto
Sai do meu peito um grito de dor
Observando um sol-posto
Nem ele me quer dar calor
Fecho os olhos e sonho
Na ternura do teu olhar
Dos mimos da tua boca
Da tua maneira de beijar
Procuro nos sonhos os teus braços
Por entre uma multidão
Vejo um pedinte em pedaços
Também ele fugindo da solidão
Com a alma destroçada
Gritando para a multidão
Tentando que o ajudem
Para ele sair da solidão

De: António Candeias

Foto de poetisando

Tu que foste uma criança

Tu que foste uma criança
Num homem te transformaste
Quando ainda eras pequenino
Quando ainda nem brincaste
Amigos do peito não fizeste
Nem te deram tempo a fazer
Hoje podias estar num lar
Amanhã a outro podia ir ter
Agora que és um homem feito
O passado tentas esquecer
Dos tombos que deste na vida
Sempre conseguiste-te erguer
Sempre andaste de lar em lar
Mais parecias um enjeitado
São tantas as tuas dores
Que te lembram o passado
Bem querias tudo esquecer
Ou que não tivesse acontecido
Para puderes estar em paz
Nem tanto tu teres sofrido
Vieste a fazer-te um homem
Sem saber o que era carinhos
Nem ter quem te apontasse
Como fazer outros caminhos
Teu destino assim estava traçado
Logo quando ao mundo vieste
Que te fizesses um homem
Com as quedas que tu deste
Ainda eras tu uma criança
Tantas vezes a morte pediste
Por não seres como os demais
Que tinham amor e carinho
E viviam com os seus pais
Agora que tens o teu lar
Que tens esposa e filhos
Continuas ainda a sofrer
Quando o passado volta
Não te convenceste ainda
Que ele te vai acompanhar
Enquanto na vida viveres
O passado contigo vai estar
No homem que tu és hoje
E que muitas quedas deste
De todas sempre te levantaste
O passado não te derrotou
Por isso a vida ganhaste
O que passou é passado
Já não o podes mudar
Mesmo te vindo á lembrança
A vida tens que continuar
Agora que tens esposa e filhos
É a eles que continuas a amar
Se o passado te atormenta
A ele tens que te habituar
É um passado que não te deixa
Contigo vai sempre viver
No dia em que ele te deixar
Tu deixaste de a vida viver

De: António Candeias

Foto de poetisando

Tristeza

Tanta noite que eu chorei
Por não ser como os demais
Ter carinhos e um lar
É triste não ter os pais
Quando temos pesadelos
A Precisar do amor
Dos nossos progenitores
Mas só sentirmos dor
É triste sermos criados
Sem carinho dos nossos pais
Sem nós os podermos ter
Como todas as crianças demais
Tanta lágrima chorei
Tanta noite mal dormida
A pensar onde estavam
O que faziam eles na vida
É uma dor que me acompanha
Que não sai do meu peito
Ainda hoje me pergunto
Que mal teria eu feito
Que triste o meu destino
Malfadada a minha sorte
Viver assim como vivo
Porque não me levou a morte
É triste não ter os pais
Mais ainda não os ter
Chamar por eles á noite
Nenhum deles aparecer
Os que foram criados com os pais
Não conhecem nem sabem não
A amargura que se trás no peito
A dor que se trás dentro do coração
Não quero que sintam pena
Pelo que o destino me reservou
Vou vivendo com amargura
Amando quem não me amou
Tanta noite que eu chorei
Por não ter sido como os demais
Ter carinhos e amor
É tristes não termos os carinhos
Dos nossos pais

De: António Candeias

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