Peito

Foto de Lorenzo

Acabou

Acabou mais uma etapa
Como tudo na vida sempre acaba
Do mesmo jeito que um dia começou
Morre em mim mais um sentimento
Morre um coração que ainda bate no peito
E que agora espera um novo amor

Mas graças a Deus por tudo
Por cada gesto, cada grito, cada sussurro
Ditos em momentos felizes e tristes
Que bom que não foi mais tarde
Seria mais tempo a disperdiçar-se
Em meio a um mundo que nem existe

Que boa essa dor que ensina
Que não passa nem com morfina
E que nos faz mais fortes e experientes
Que bom sentir esse corte que não sangra
Esse que só sente quem perdeu quem ama
E que mesmo tristes ainda ficamos contentes

Idiota? Não. No sofrimento se adquire sabedoria
Afinal no aprendizado é preferível o choro à alegria
E coitado do que não quer sofrer na terra
Pois com as alegrias só ganhamos os sorrisos
Quem sofre adquire conhecimento como amigo
E sabe sobreviver na paz, mas também na guerra.

Foto de Arnault L. D.

Além da poesia e prosa

Vou lhe dar um flor,
da cor da boca, carmim.
Pequeno mimo de amor
que aflorou dentro em mim.

E em cada pétala, vermelha,
ao desabrochar em rosa
arderá uma centelha,
além da poesia e prosa...

Sob a forma de uma flor
lhe ofereço meu querer,
rubra, como nas veias o calor
que pulsam o meu viver.

Sendo ela como uma chave
para que me abra o peito.
Entrego um coração sem trave
para que se aninhe em leito.

Cor de fogo a arder,
chama que inflame o sentimento.
Com você quero viver,
ao seu lado, cada momento.

Foto de Lady Godiva

Anatomia da desilusão

Ao peito trago a saudade,
nas mãos
coração,
aorta.

Tronco das artérias
agora vazias,
onde antes circulava o amor.
Corpo que se encolhe
sugado,
mirrado de tanto combater a dor.

Preciso que a noite me lave a alma.

Esconder-me a um canto,
chorar,
ò... tanto!!!
e sentir que este pranto
me vai, de novo, trazer a calma.

Ao peito levo a saudade
nas mãos
a confiança,
morta.

Foto de amor23

pedaços

estou caindo...
caindo aos pedaços
estou morrendo de tanta dor
estou moribunda, mal amada
meu maldito coração entregou-se sem compaixão de mim
estou caindo,
caindo no abismo
no abismo da vida, da morte
da ida sem volta
estou morrendo,
derramando sangue,
sangue de lágrimas, lágrimas de sangue.

me ajude...
me ajude a te esquecer,
pois tu não me amas
tu me elidiste, me enganaste
fizeste-me promessas, apenas promessas
hoje me maltratas, me abandonas
hoje me vês a morrer e simplesmente não te importas!

poquê?
porque me fazes sofrer assim
porquê coração?
porque não tiveste pena de mim,
eu choro sofro,
porque te abriste pra quem não te quer?
hoje sangras dentro do meu peito
coração malandro, idiota,
olha onde te foste meter
agora não tens como sair,
levas minha alma nas tuas loucuras
obscuras,
porquê não ganhas juízo?

porquê me enganas?
porque me fazes sofrer assim
sem pão
sem água
sem vinho
sem leite
sem colo
sem ombro
sem vida
sem morte
porquê coração?
ao menos deixa-me morrer
eu não aguento tanta dor
amar sem ser amada é pior que viver ou morrer...

Foto de amor23

pedaços

estou caindo...
caindo aos pedaços
estou morrendo de tanta dor
estou moribunda, mal amada
meu maldito coração entregou-se sem compaixão de mim
estou caindo,
caindo no abismo
no abismo da vida, da morte
da ida sem volta
estou morrendo,
derramando sangue,
sangue de lágrimas, lágrimas de sangue.

me ajude...
me ajude a te esquecer zé,
pois tu não me amas
tu me elidiste, me enganaste
fizeste-me promessas, apenas promessas
hoje me maltratas, me abandonas
hoje me vês a morrer e simplesmente não te importas!

poquê zé?
porque me fazes sofrer assim
porquê coração?
porque não tiveste pena de mim,
eu choro sofro,
porque te abriste pra quem não te quer?
hoje sangras dentro do meu peito
coração malandro, idiota,
olha onde te foste meter
agora não tens como sair,
levas minha alma nas tuas loucuras
obscuras, porquê não ganhas juízo?

porquê me enganas?
porque me fazes sofrer assim
sem pão
sem água
sem vinho
sem leite
sem colo
sem ombro
sem vida
sem morte
porquê coração?
ao menos deixa-me morrer
eu não aguento tanta dor
amar sem ser amada é pior que viver ou morrer...

Foto de JORMAR

Tempo

O tempo está passando tão devagar,
As lembranças são constantes em minha mente,
A distância que existe me incomoda,
E o sofrimento no meu peito é presente.

Sinto falta do teu carinho, da ternura,
Da palavra, da risada,
Das horas que eram vividas,
Que agora me fazem falta.

Ah! Sentimento que incomoda,
Faz o coração bater acelerado,
Por sentir saudades suas,
Sem rítimo, frenético, descompassado.

Não me faz sofrer desse jeito,
Não me deixe com essa angústia,
Tira essa dor do meu peito,
Arranca essa saudade maluca.

Você que é tão importante,
Só me ama e não maltrata,
Vê em meu olhar distante,
O quanto você me faz falta.

Quero-te logo bem perto,
Vem matar esse desejo,
Manda embora essa saudade,
Com teus abraços e beijos.

(Marisa Cruz)

Foto de Lady Godiva

Lado B

De que é feito o teu outro lado,
que tanto insistes em manter oculto?
Que matéria te concebe
quando és Tu,
e não apenas quem os outros exigem que sejas?
Serás mais?
Menos?
Ou apenas o mesmo?
Gozarás desse sorriso?
Aprazível, ameno, deleitoso...
Caberá no teu peito o amor que dizes ter-me?
Desmedido, excessivo, sumptuoso...
Morará em ti a mesma confiança?
Ou também Tu temes o escuro
e queres apenas voltar a ser criança?

Eu sei que o tens, para lá da cortina.
O lado B do que dizes ser,
o lado A da tua vida!

Foto de Graciele Gessner

Será Que um Dia Vou te Encontrar? (Graciele_Gessner)

Enquanto houver sentimento pulsando no peito existirá esperança para procurar, para encontrar aquele alguém. Há sonhos que por mais que estejam reprimidos ou esquecidos pelo tempo que podem fazer a grande diferença na vida.

Eu acredito na teoria dos encontros e reencontros. Nossas vidas são feitas destes segundos, em que o próprio destino muitas vezes dá a sua contribuição.

O que seria da vida, das almas apaixonadas, ou mesmo daqueles sonhadores? Devemos acreditar nas possibilidades, na realidade dos nossos próprios desejos/sonhos. Vamos seguindo em frente, crendo no possível, desejando o inacreditável; mas jamais perdendo as esperanças no amanhã. A vida não foi feita para andar de ré, se hoje não encontrou aquela pessoa, talvez amanhã possa encontrá-la.

Nunca penso que talvez haja alguém em tua busca, a tua procura?

14.06.2010

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!*

Foto de Lady Godiva

Segredo

És o meu melhor segredo.
E o único do qual tenho medo
ser obrigada a acordar.

Porque és segredo
que carrega sonho!

Porque é já no teu regaço,
onde grávida de amor e a teu passo,
quero ganhar asas e voar!

Levar-te escondido no peito,
depositar-te, chegados ao leito,
e amar, amar, amar...

Fazer da noite, dia!
Da escuridão, a maior fantasia...
Não, não quero regressar!!!

Fica, fica aqui comigo
segredo,
sonho,
amor,
amigo.

Foto de raziasantos

Foi Assim!

O dia estava lindo eu arrumava os últimos detalhes do quarto do meu primeiro bebê.
Abri a janelas deixando que a luz do sol iluminasse e aquecesse o quarto.
Tudo lindo o berço de madeira maciça, era decorado com lindo protetor, bordado á mão: Cortinado com rendas finas trazia pendurado pequeno anjinhos.
Minha barriga esta enorme, minhas pernas pesadas e inchadas, mas eu me sentia uma rainha.
A felicidade de ser mãe me irradiava e me enchia de orgulho.
Meu marido entra sorrindo com um boque de flores me abraça, acaricia minha barriga olha dentro dos meus olhos e fala te amo!
Como resposta ao nosso amor nosso bebê da um salto dentro do meu ventre...
A bolsa estoura e vamos para o hospital, atravessamos a pequena cidade que exibia uma beleza nunca observada por mim antes.
Ate o azul do céu estava mais azul, o brilho do som refletia sob as calmas, águas do rio que parecia nos acompanhar até o hospital.
Ao chegarmos fui levada imediatamente para sala de parto.
Era uma sala toda branca, com aparelhos de oxigênio, suportes para soros, e medicamentos, no meio do teto onde tinha uma roda enorme toda iluminada.
A mesa de cirurgia ficava em baixo dessa luz.
As enfermeiras me deitaram nesta mesa, pediram para eu ficar calma que tudo daria certo.
Eu sorri e disse estou calma e muito feliz.
Logo entram na sala quatro médicos, eles vieram conversar comigo se apresentaram, um era anestesista, outro obstetra, um pediatra, e um cardiologista:
Eu perguntei por que tanto medico, eles me explicaram que era normal, pois eu não tinha dilatação e seria necessária uma cesariana, mas estava tudo bem.
Logo começaram os procedimentos eu fiquei com muito sono, mas queria muito ver logo o rostinho do meu filho, então lutava fortemente contra o sono.
Um cansaço começou a tomar conta de mim, um médico ficou todo o tempo na minha cabeceira, ele falava comigo me encorajava dizia esta tudo bem logo estará com seu filho nos braços.
Eu sabia que estava tudo bem tive uma gravidez tranqüila.
Cada minuto que passava aumentava minha ansiedade para ver meu filho.
Der repente! Sou tomada por uma súbita surpresa, ouço um choro de bebê meu filho nasceu!
Os médicos sorriem e me parabenizam...
Uma enfermeira se aproxima de mim com uma coisinha branca, meio ensangüentada, mexendo as mãozinhas, é indescritível o que senti naquele momento, eu era mãe!
Ela o colocou sob meu peito eu o acariciava sentir seu calor foi o maior presente.
O cansaço e sono aumentavam eu lutavam para meus olhos ficarem aberto queria curtir, mais aquele momento, mas a enfermeira veio o tirou do meus braço:
Eu não queira que o levassem, fui tomada por uma sensação de perda, ela afastou-se lentamente dizendo vamos meu amor deixe a mamãe descansar, eu tentei gritar tentei pedir para deixá-lo mais um pouco, mas estava muito fraca e cansada, minha voz não saiu o sono me venceu.
Não sei por quanto tempo permaneci naquela sala:
Eu acordei e não estava mais lá estava em outra sala, deitada em uma maca só tinha eu ali, tudo era muito branco, e o silencio era profundo, abri os lhos e olhei ao redor estava mesmo sozinha, então pensei aqui é a sala de recuperação da anestesia.
Eu não via à hora de ter meu filho nos braço queria amamentá-lo, queira abraçar meu marido compartilhar com ele minha felicidade.
As horas pareciam não passar, cada minuto parecia uma eternidade.
Para meu alivio a porta se abre, entram umas enfermeiras com outra maca.
Vamos levá-la a família esta esperando...
Eu estava tão emocionada que nem conversei com elas.
Logo chegamos à outra sala e me passa para uma cama, me ajeitam, e me cobrem, minhas pernas estão tão pesadas, não consigo meche-las...
Eu não agüentava mais tudo aquilo parecia um ritual, então eu pergunto onde esta meu marido, onde esta meu bebê?
Uma delas responde o marido acaba de chegar esta entrando.
Ele entra esta visivelmente emocionado tem em suas mãos uma bolsa onde estava meus pertence que usaria ali:
Ele me braça fortemente sorri, e chora ao mesmo tempo.
Diz repetidamente estou sonhando!
Deus! Como te amo minha querida, logo a porta abre-se novamente então vejo minhas cunhadas, minha sogra, minhas irmãs, onde esta meu filho?
Eu entro em desespero, sinto que tem algo errado, pergunto por meu filho, mas no lugar de resposta, tenho um monte de conversas, desencontradas.
Eu tento me levantar, quero sair daquela cama, quero procurar meu filho.
As enfermeiras pedem para todos saírem, para mim foi um alivio, assim posso conversar com ela e saber do meu bebê.
Eu tento de tudo para que o tragam, mas nada de respostas...
Ela me ajuda com minha assepsia, me veste uma linda camisola, branca, bordada com pequenas flores coloridas, por cima um roupão.
Eu finjo dormir até que ela sai da sala.
Minhas pernas ainda estão pesadas, mas faço um esforço sob natural, para levantar da cama.
Quero ir ao berçário, ver meu filho.
Eu não sei onde está minha família tudo muito quieto, isso só aumenta meu terror, sei que algo esta errado acontecendo me pergunto onde esta meu filho?
Estou fraca, então respiro fundo e começo a andar determinada a encontrar meu bebê.
Logo me sinto tão leve como uma pena o desejo de ver meu filho me faz quase flutuar pelos corredores do hospital.
Passo por todos os quartos sempre me esquivando dos seguranças, e das enfermeiras:
Uma angustia, e medo, toma conta de mim, meu filho o que aconteceu com meu filho?
Desesperada procura os berçários, chego à frente umas enfermarias, e ali tem muitas mães, umas amamentam seu filho, outras dormem, mas ao lado de sua cama tem um berço com sues bebes.
Olho para cada um procurando o meu, mas também não esta ali.
Eu começo correr em pânico, um dor tão profunda toma conta de mim eu me sinto enganada, traída por meu marido, não consigo acreditar,devo estar sonhando,acho que estou tendo um pesadelo, estou sob efeito de medicamentos, isso não esta acontecendo!
Eu não consigo encontrar o berçário, chego a uma porta que da para os fundos do hospital, lá fora tem um lindo jardim com arvores e bancos, o tempo mudou agora este frio nublado e garoando, eu empurro a porta, meu sinto que agora vou encontrar meu filhinho:
Eu atravesso o jardim e chego à outra parte do hospital as portas estão abertas e muitas pessoas circulam pelos corredores, agora eu não me importo, mais em me esconder, nada nem ninguém ira me impedir de encontrar meu filho!
Entro em uma sala enorme, nos fundos um aglomerado de pessoas, meu coração dispara, minhas pernas tremem, e um frio intenso toma conta de mim.
Continuo andando em direção aquelas pessoas, não demoro eu reconheço meu marido e minha família, está chorando, meu marido esta amparado nos ombros de meu sogro e chora copiosamente!
As doces lembranças dos dias mais belos de minha vida me vieram á memória.
Eu não entendia o porquê, mas sabia que tinha um motivo para tanta dor.
Aproximei-me lentamente era como se minha alma estivesse ali, um medo terrível, misturado com ressentimento por ter me sido negado à verdade toma conta de mim.
Agora estou diante da verdade, não é um sonho é realidade.
As lágrimas banham meu rosto, tenho que tocá-lo pela última vez...
Penso comigo se sou tão amada por que querem negar-me o direito de me despedir, de um pedaço de mim.
Eu empurrei á todos, furando o cerco fechei os olhos, com medo da verdade, mas era inevitável, eu tinha que enfrentar a verdade...
Então olhando para o céu eu me aproximo, abro os olhos...
Não acredito no que vejo, solto um grito de terror diante da imagem que vejo.
Não era meu filho que estava morto era eu!

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