Pesadelo

Foto de Davipss

O velho jovem

O nascer do sol, sobre a imensidão do mar.
me lembra muito você
Do lindo brilho que tem seu olhar.
O anoitecer, que deixa o céu estrelado
Me lembra muito você,
Quando dormia ao meu lado.

E esse velho jovem sente na pele.
a dor de não ter você aqui,
e esse velho jovem sente em seu corpo,
O frio dessa noite sem fim.
Mas se o mundo dá mesmo muitas voltas,
ele trará você novamente pra mim.

Eu sigo sempre por esse caminho.
e sozinho irei aprendendo,
porque a vida mudou de repente.
Eu sigo sempre por esse caminho.
mas se esse mundo é mesmo pequeno,
Nós nos encontraremos novamente.

Um solitário,foi o melhor que pude me torna.
Uma saudade bandida,
foi a melhor amiga que pude encontrar.
E esse velho jovem sente no coração.
A dor de ter te perdido.
e esse velho jovem chora a solidão.
de um amor que perdeu sem motivos.

No final de uma longa noite
Eu sinto o alívio, de um pesadelo.
Na claridade de uma nova manhã.
Eu sinto o começo, de um novo desespero.
pois sendo noite ou dia,
não vai fazer diferença, para esse pobre coitado.
pois sendo noite ou dia,
Essa dor essa agonia, caminha sempre ao meu lado.

E esse velho jovem sente a dor.
De ter te perdido para sempre.
e esse velho jovem paga o preço,
De esta preso em sua própria mente.
Mas se esse mundo é mesmo pequeno.
Nós nos encontraremos novamente.

Foto de Maria silvania dos santos

- Matei minha mãe Ritinha!

- Matei minha mãe Ritinha!

Apresento-me como jovem dos sonhos perdido. Desde que me lembro ser gente, me lembro que nós não tínhamos muitas condições financeiras, e eu sempre fui uma menina muito carente, sem motivo para alegria, sempre fui triste desde o amanhecer do dia. Minha mãe Ritinha, que mesmo sem saúde, pois sofria de pressão alta, ficou sozinha para me criar, pois meu pai veio a falecer de um derrame celebral, quando minha mãe em seu ventre ainda me esperava. Sendo assim ela tinha que trabalhar duro para nos sustentar, não tinha tempo nem para carinho me dar. Mas pensava em uma pessoa digna me forma e para isto juntas teríamos que lutar. E eu sendo filha única, me sentia solitária, um vazio profundo no peito que simplesmente era preenchido por meus sonhos e planos para o futuro. Imaginava minha vida bem ao contrario do que ela é hoje. Pensava em estudar e ser doutora, cuidar das criançinhas e fazê-las sorri, alem de me ter uma vida boa e sorrir junto a elas, ser contagiada pela alegria das crianças. Sonhava em me casar, ter filhos e dar a eles aquilo que um dia eu quis ter e na minha infância a vida não pode me oferecer. Meus sonhos eram tão alto que eu já podia ate ver e sentir a alegria das outras crianças a sorri e meus filhos tudo ali. Eu também gostava muito de ler e escrever o pouco que pude aprender. Imaginava o que futuramente iria acontecer. Mas nem mesmo sabia o que para isto eu teria que fazer. Eu sonhava em estudar, mas não tínhamos como este sonho eu realizar, pois como nos éramos muito fracos financeiramente, nem um caderninho broxarão se procurasse não tínhamos, o pouco que aprendi, aprendi na areia dos terreiros com os coleguinha vizinhos de mais condições e que teve suas oportunidades de estudar. Isto eu ainda posso lembrar! Eu me sentia muito triste por não poder ser como eles, chegar à hora de ir à escola eu poder pegar os meus matérias escolares e de despedida ir dar um abraço em mãe, já que meu pai, eu nem o conheci. Mas isto não me impedia de sonhar e ate desenhar o que em minha mente estava. Em terreiros de terras livres, em porteiras de chapadão com uma pedra de tabatinga nas mãos, eu colocava em ação os desenhos das minhas imaginações. Eu sempre fui uma pessoa carente, desde criança me sentia sozinha acompanhada pela solidão e a esperança que floria em meu coração. Pensava em crescer e mudar minha historia, dar um novo rumo a minha trajetória. Mas não pude imaginar que meus pensamentos de vitória iriam mudar e que em uma cadeira de roda iria me colocar, e que ate minha mãe Ritinha de desgosto eu iria matar. A minha querida mãe Ritinha que saúde não tinha, ficou sozinha, lutou sol a sol, chuva a chuva para me sustentar e uma vida digna me dar. Eu cresci, eu cresci e percebi que meus sonhos eram outros, não era os mesmos de minha mãe ritinha, eu pensei em dinheiro e não em dignidade, esta foi minha realidade. Eu cresci e não quis mais a minha mãe ajudar, criei asas e quis voar. Já mocinha com meus treze anos já acostumados com a luta do campo, eu pensei que não seria difícil enfrentar a vida, e com meus sonhos me incentivando a ir buscá-los, eu quis apressar meus passos. Eu era ainda uma criança, mas também bem graúda e já com meu corpo bem formado, quase um corpo de mulher, imaginei que sabia o que a vida é. Fugi de casa, dizia ir trabalhar, mas não imaginava o que lá fora no mundo estava a me esperar, me sentindo a dona de mim, quis aproveitar a vida, quis seguir meu caminho, nele andar sozinha. Pensei que podia e que também já conseguia. Eu esqueci que o mundo não foi feito somente para sorri, que nele a amargas lagrima e que nelas eu estava preste a me banhar. Conheci pessoas, as quais com elas me envolvi e minha dignidade perdi, As quais com elas dei meus primeiros passos para a derrota, com elas comecei a beber. Eu não pude saber o que breve iria me acontecer. Fiz muitos amigos, sendo os quais disseram ser meus amigos, mas me colocaram em perigo, os quais me ajudaram na derrota de meus sonhos. Pois eu sem muita idade, com a simplicidade ainda de uma criança, sendo uma menina muito bonita, com meus sonhos longo e infinito, fui fraca, me deixei levar pela ambição e pelas coisas mundanas e em pesadelo meus sonhos eu mesmo acabei o transformando. Com meu corpinho de violão e sem nada de má intenção, também sem nenhuma noção do que era apenas uma ilusão, não lembrei-me que toda ação também tem uma reação. Senti-me a dona de mim, e por isto me perdi me senti uma mulher e fui parar no cabaré. Foi lá que comecei a descobrir o que na verdade a vida é. Comecei a beber, na intenção de meus problemas esquecerem me sentir alegre, uma sensação de prazer, de primeira vez, bebi somente para me alegrar, nada para exagerar, mas foi o suficiente para meu corpo eu entregar. Sentindo-me a poderosa o centro das atenções, o próximo convite eu não pude recusar e lá eu quis voltar. Sem perceber fui me envolvendo, passei a fumar, e dentro de pouco tempo comecei a me drogar. Só não podia imaginar ate onde eu iria chegar. Fiquei excessivamente viciada, passei a roubar, prostituir em trocar de apenas um cigarro. Comecei na maconha, hoje terminei no crak, por ele roubei, matei, meus sonhos eu mesma enterrei, Cheguei a ficar com apenas a roupa do corpo, pois troquei tudo pelas drogas, dormi nas ruas, dispensei pratos de comidas por uma pedra, desde que fugi de casa nunca mais vi minha mãe, só pensei em mim, ou pra dizer melhor nem em mim pensei, pois se eu realmente tivesse pensado pelo menos em mim, estes crimes eu não teria praticado minha dignidade eu teria preservado minha mãe eu teria valorizado. Mas como na vida tudo tem um fim, acho que chegou o meu, meu ultimo assalto me dei muito mal, tomei um tiro na coluna e hoje estou paraplégica. Sou uma jovem com apenas vinte anos, que já cometeu todos estes crimes, e que desde meus quatorze anos não vejo minha mãe, ou melhor, desde que fugi de casa nunca mais a vi, a vi aos treze anos antis de me fugir e agora jamais verei, pois depois que percebi que meu mundo desabou sobre mim, eu a quis procurar, mas tarde demais, pois para minha surpresa ela já tinha falecido, faleceu de tristeza ao descobrir que sua única filha que ela tanto amava, a desprezou e tornou-se uma ladra, assassina, prostituta e contaminada pelo vírus HIV, e que por tantos crimes cometidos acabou paraplégica. Seu coração não suportou e ela teve um ataque fulminante. Hoje estou aqui, presa, presa e sem amigos, pois todos que diziam ser meus amigos me abandonaram, estou presa em três condições, pois uma delas, é que estou por traz destas grades que me impede de ver o nascer do sol por traz das montanhas, a segunda, é nesta cadeira de roda que faz às vezes de meus passos , e depois presa em uma doença incurável, pois como se não me bastasse tudo que me aconteceu, há seis meses atraz acabei descobrindo, estou com o vírus HIV, e hoje já não sei quantos contaminei e nem quanto tempo viverei, pois não tenho como fazer meu tratamento como deve ser feito e nem tenho mais vontade para viver, estou condenada à morte. A se eu pudesse mudar minha historia! Se eu pudesse devolver as vidas que tirei, recuperar minha saúde, reencontrar minha mãe Ritinha que é tudo que eu tinha, eu não esperava nem por um instante, se eu me pudesse faria tudo diferente! Mas hoje não tenho como voltar atraz, hoje estou aqui, pagando por tudo que fiz, relembrando os meus sonhos que eu mesma o enterrei, eu sei que mereço, sei também que quem acredita e luta, vence, mas eu já não tenho mais como acreditar em nada, minhas esperanças foram apagadas, minhas chances já se foram e nem forças para lutar tenho mais, pois quando eu pude e tive forças para lutar eu fui roubar matar, drogar-me e prostituir, hoje eu só tenho a pagar e pedir que Deus possa me perdoar se é que eu mereço! Hoje só me resta estas chances, a chance de me arrepender de tudo que fiz, e pedir perdão a DEUS e a todos que eu os fiz sofre, a chance de deixa um apelo aos jovens sonhadores, que tomem cuidado com o que farás, eu os digo, sonhe, podem sonhar, mas não queiram voar, pois podem cair e não mais levantar!
Maria Silvania dos santos.

Foto de Maria silvania dos santos

Meu drama!

_ Oi! Ah você que a minha historia vai ler, vou me apresentar, meu nome é Maria silvania dos santos moro em Ribeirão das Neves, sou casada e tenho 03 três lindos filhos.
Hoje no mês 02 dois de 2012, o mais velho encontra-se com 12 doze anos sendo ele especial, também uma menina com 10 dez anos, e a outra com 05 cinco anos, e eu, estou com 37 trinta e sete anos e vou contar uma pequena parte da minha historia de vida, acontece que ela é muito longa e terá que ser resumida.
No ano de 1993 mil nove centos e noventa e três, eu estando com a idade de 19 dezenove anos, eu ainda morava com meus pais na cidade de são João Evangelista minas Gerais, e por sofrer muitas agressões físicas e até mesmo psicológica pelos meus pais, decide deixá-los.
Em uma escura madrugada enfrentei forte tempestade e deixei meus pais com seus corações machucados naquela pequena e simples cidade.
Sai em busca de novas realidades a qual encontrei muitas pedras e espinhos nos caminho em que passei, ah, mas Como neles me estrepei!
Com uma família Vim morar em Santa Luzia Belo Horizonte, no bairro Palmital, com esta família que pensei a conhecer muito bem, me deparei com as surpresas não esperada da vida.
Com estes pessoais que diziam ser meus amigos, enfrentei vários perigos, ate mesmo mendiguei, pois os remédios que precisei não ganhei.
Serviços naquele lugar não encontrei, pois eu era apenas uma estranha perdida entre a humanidade que existia naquela cidade, foi dura minha realidade!
Daquela família eu seria apenas a empregada sem salário e sem direito a nada reclamar.
Um dia resolveram me espancar, mas isto eu não quis aceitar, pois minha pequena cidade e meus queridos pais eu o deixei, para surras eu não mais ganhar, e não seria desta família que eu surras iria levar.
Eu tentando me defender, dali tive que corre, na porta do vizinho fui bater, pedi para me esconder ate ver o que iria acontecer.
No outro dia, como minha vida seguia e ali eu não podia ficar, fui à delegacia procurar.
Tive que a minha historia completamente contar, também eu disse que eu precisaria de um novo lugar, mas não sabia como encontrar e para casa desta família eu não iria mais voltar. Voltei para casa do vizinho que me socorreu, e ali mais uma noite passei.
No outro dia tendo que voltar a delegacia eu não sabia o que iria acontecer.
Mas para eu me surpreender, o que eu menos esperava veio a acontecer, uma senhora com o nome de dona Lucia que trabalhava na delegacia, sendo a segunda vez na vida a me ver, me levou para a sua casa, e eu com meus dentes muito estragados alguns deles já sumia entre as gengivas, eu também muito enxada, o porque ninguém sabia nem eu mesma sabia. Ela me prometeu que o que ela pudesse me fazer ela faria, só que um salário eu não teria a me dar, mas se um serviço eu encontrasse eu poderia ir trabalhar.
Sei também que a vida dela e de uma filha ela arrisco, pois se eu fosse uma bandida oportunidades para mim não falto, pois ali só eu e a filha dela muitas vezes ela a SOS nos deixo. Mas na verdade eu jamais faria qualquer mal que seja a alguma delas.
Fiquei na casa de dona Lucia por três meses, os quais passei por momentos inesquecíveis, eu sempre tive muito apetite e também o costume de todos os dia almoçar e jantar, e ali eu só poderia fazer uma refeição, ao me deitar, eu teria que tirar o lençol da cama pois nele eu não poderia me deitar, eu teria que me deitar diretamente no plástico do colchão. As quatro da manha eu já teria que ta de pé. Minha avó já morava em Ribeirão das Neves, eu queria muito ir morar com ela, mas eu não conseguia nem um contato, eu sempre a escrevia, mas nada eu recebia, noticia de meus pais eu não tinha, pois eu escrevia e eles não me respondia, eles estavam muito magoado. Um dia dona Lucia arrumo um pequeno cãozinho, o qual chorava noite e dia como se fosse uma criancinha e também ele teria que ser cuidado como uma criança e era eu quem cuidava.
Um dia dona Lucia e a filha viajaram o cãozinho comigo fico, e o cãozinho dormia no terreiro eu teria que altas horas levantar para cuidá-lo.
Numa madrugada com dona Lucia viajando e o cãozinho muito chorando e parecendo estar enforcando-se, me levantei e com o perigo me deparei.
Quando cheguei ate o cãozinho tudo estava normal, o cãozinho já não mais chorava, mas o que eu não sabia é que aquele cãozinho seria minha armadilha, a qual eu acabava de cair. Como estava tudo normal com o cãozinho, para dentro de casa voltei, a porta tranquei e fui para o quatro o qual antes eu passava por perto de um corredor escuro, o qual assim que passei fui abordada pelas costas, minha boca e mãos foram amarrada na cama fui jogada e minhas roupas rasgadas, e tudo aconteceu, mas ate hoje não sei quem pois meus olhos foram tapados, e depois não sei se desmaiei o que foi que aconteceu, só sei é que não vi mais nada ate que o dia amanheceu. Por não saber quem e também por medo não denunciei e nem a ninguém nunca contei.
Poucos dias depois ate que em fim recebi uma carta de minha avó que me convidava a ir morar com ela, quando dona Lucia chegou falei sobre a carta de minha avó e diz que eu iria morar com minha avó.
Dona Lucia não me impediu, me deu o dinheiro da lotação e me ensinou como chegar ao endereço.
Cheguei à casa de minha avó, ali por algum tempo fiquei, mas eu estando muito perturbada com o acontecido e não podendo falar nada, as noites eu tinha muito pesadelo e gritava muito.
Meu avô perguntava o que estava acontecendo eu dizia que nada, mas só Deus sabia!
Mas acho que eu não convenci meu avô e sendo assim ele tentava me conforta.
Tempo depois meus pais também resolveram vim morar em Ribeirão das Neves e veio para casa do meu avô onde eu estava e reunimos a família novamente.
Minha mãe estava grávida, e eles arrumaram um emprego em um sitio no Condomínio Nossa Fazenda em Esmeralda.
Eu ofereci para ajudá-los ate que minha mãe recuperasse, mas na verdade eu queria que nossa família se unisse sem ficar com nenhuma desavença. È! Mas me enganei ainda não foi desta vez, resolvi voltar para o interior, fui morar com minha tia, a qual eu pensei que eu seria feliz morando com ela e outra vez me enganei, pois ela escondia ate as coisas de alimento para dizer que não tinha nada, que estava necessitada, alem de roubar minhas coisas, não só as minha, mas de quer que bobeassem. Estando morando com ela conheci o Lucimar o qual hoje é o meu marido, mas ate chegar aqui, sofri muito, pois meu marido foi alvo de chantagem, pois qualquer coisa que aconteceria, ou seja, se ela queria alguma coisa e eu por algum motivo eu não faria, ela dizia destruir meu namoro e que me casar com ele eu não casaria porque ela daria a alma dela para o demônio se ela não conseguisse nos separa. Bastava meu namorado chegar e ela já ia o perturba com suas fofocas, mas DEUS é maior e ele não deu ouvido a ela.
Sendo assim hoje graças a DEUS vim esta luta ganhar, muito tive que batalhar, sofrer, mas venci, mas também não sei se valeu a pena eu passar o que passei para chegar ate aqui. Estou seguindo minha historia e sei que ela não acaba agora.
Em meus caminhos encontro pedras e espinhos, tropeço, se me abalo ou ate mesmo caio, eu me levanto e sigo, pois JESUS está comigo e me ajuda a levantar, eu sei que lá na frente posso minha historia de glória contar!
Pois o DEUS que sirvo está no altar, e com ele irei eu sempre andar!

AUTORIA: silvania1974@oi.com.br

Foto de Fernando ARC

Acordar...

.
.
.
.

Vivendo na ilusão, toda uma vida,
correndo para metas que não existiam.
Olho o passado, já muito longe e triste.

Vivi dormindo,
pensei que tudo estava bem,
criei as minhas ilusões,
acreditei nas decisões.
Mal eu poderia saber,
que um dia a luz iria ver.

Agora que tanto tempo já passou, sai do pesadelo,
este sonho que para sempre acabou, voltei á vida,
descanso na cama, vou sarar a minha ferida.

Em cada dia que agora vivo, sei e consigo ver,
que as pegadas do passado só me fizeram crescer.

Estou acordado, consciente, vivo e animado.
Já não estou no sonho, sei mais o que quero,
e melhor ainda o que não quero, sou eu de novo.

Foto de Joaninhavoa

Já pensou...

***
**
*
Você é o responsável
por esse animal...

Você não pegou ele
daquela ninhada
fenomenal
E você aí... Psiuuu...
não pegou o seu da rua
abandonado
num momento de pena
e de compaixão
E agora pensa largar
só porque está velho
ferido ou quer ir de férias
um pesadelo aliviar...
E você aí... Psiuuu...
o que é que anda a pensar
dá-lo a outrem alguém
para cuidar...
Mas ele já escolheu
seu dono
É você e mais ninguém

Pense! Mas pense bem

Joaninhavoa
(Helenafarias)
2012/04/04

Foto de Fernando ARC

Simplesmente quero.....

.
.
.
.

Quando o tempo passar,
quando tudo já estiver distante.
Vou recordar, vou perdoar,
e até talvez chorar ou sofrer.

Mas agora neste presente,
quero mudar quero ser diferente.
Vou fazer o meu dia ser mais feliz,
vou brilhar como o sol.
Vou viver sem medo, vou arriscar,
em vez de sentir a vida a passar.

Vou dar o meu grito,
vou mostrar o meu descontentamento,
vou e não volto.

Quero ser feliz, quero sorrir,
quero ter alguém a meu lado de corpo e alma.
Quero procurar, vou encontrar, não irei desistir.

Mas assim como estou não me sinto,
não sei quem sou, vivo somente cada dia.
Tento esperar um amanhã a brilhar,
mas sei que não tenho lutado para o encontrar.

Vou gritar bem alto,
já me sinto a acordar do meu pesadelo.
Sei que vou sair desta cama que me prende,
deste amor que não intendo.

Quero, posso,
e vou fazer tudo para não perder o tempo restante,
vou ter os meus dias felizes, nem que seja um só dia,
mas não aceito mais esta vida vazia.

Não quero mais perder o meu tempo,
é tudo tão repentino, como um sopro.

A vida nunca esperou por mim,
tenho de lutar, de rir e até chorar,
mas quero fazer algo.

Tenho de corrigir o meu caminho,
nem que para isso seja preciso voltar atrás e mudar as minhas passadas,
e refazer tudo de novo, começo a perder os meus receios.

Quero perder o medo de ser feliz.
Simplesmente quero e não desisto de mim mesmo, ,,,,, EU MEREÇO.

Foto de Daany

*Verdades & Mentiras*

Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!

Clarice Lispector

Foto de raziasantos

Águas Profundas.

Traiçoeiramente eu confie nas águas calmas.
Sem perceber fui arrastada para suas profundezas.
No abismo fui lançada.
Meus pensamentos se confundem…
Não posso mais discernir o que é dia ou noite:

Tento dormir, mas não consigo…
Também não posso acordar…
Se eu pudesse acordar sairia desse pesadelo?
Mas como acordar se não durmo!

As águas eram tão calmas…
Como podem ser tão profundas?
Há! Águas traiçoeiras lançam-me nas correntezas:
Para que eu possa ter a chance de chegar ao teu leito.

Pois em tuas profundezas não posso ver o dia, nem enxergar a noite.
Não posso dormir:

Se não durmo não posso acordar.
Há águas profundas tenho que vencer suas garras.
Vou voar, sim! Vou alçar vou!

Sairei sorridente, vitoriosa!
Voarei ate chegar ao teu leito,
Ali vou compor a canção da liberdade.
Vou dormir, e acordar.

Voarei sim voarei!
"Meu Deus! Eu não posso voar".
Tu não me deste asas…
Há! Eu não posso voar!
Nem dormir, nem acordar.
Mas posso nadar!

Foto de vânia frança flores

vou viver sem ti..

Antes do sol pôr, ainda consigo me iludir e até chego a pensar que tudo é como era.
Que nada acabou e o meu pesadelo teve um fim e vou te encontrar na cama a minha espera.
Mas a noite vem e com ela o sonho se desfaz
Quando chego a casa e vejo que não estás...
E vou viver sem ti outra noite ao sabor da solidão
E vou viver sem ti a morrer com um nó no coração
Neste quarto a chorar, sem conseguir dormir
A pensar que outra noite vai chegar e vou viver sem ti
Antes do sol pôr, posso até fingir que sou feliz e consigo mentir, mentir-me a mim mesmo
Mas a noite vem e com ela o sonho se desfaz
Quando chego a casa e vejo que não estás
E vou viver sem ti outra noite ao sabor da solidão
E vou viver sem ti a morrer com um nó no coração
Neste quarto a chorar, sem conseguir dormir
A pensar que outra noite vai chegar e vou viver sem ti
E este vazio não vai acabar, como acabou o teu amor por mim
E eu bem me iludo que está tudo igual, mas no fundo eu sei que te perdi
E vou viver sem ti outra noite ao sabor da solidão
E vou viver sem ti a morrer com um nó no coração
Neste quarto a chorar, sem conseguir dormir
A pensar que outra noite vai chegar e vou viver sem ti
E vou viver sem ti outra noite ao sabor da solidão
E vou viver sem ti a morrer com um nó no coração
Neste quarto a chorar, sem conseguir dormir
A pensar que outra noite vai chegar e vou viver sem ti

Foto de mcosta

DESABAFO

Não sei o sinto por ti
mas é muito bom
acho eu
Ás vezes sinto que se te perder morro
outras vezes não te quero
ás vezes só quero o teu amor
outras sinto apenas desejo por ti
afinal o que é o amor?
Sentimento pesado
difícil de carregar que nos mata
não sei no que pensar!
Pediste tempo
eu dei
mas tenho medo de que esse tempo seja fatal
não penso em mais nada
á noite quando fecho os olhos
a tua imagem não sai da minha cabeça
é um pesadelo ou um sonho?
não sei o que sinto
quero pensar em ti mas não quero
e se me trais
sim porque afinal não temos nada sério
e eu não consigo assim
a nossa relação tem de ser estável
não se trata de confiança
porque confio em ti
já á muito tempo
eu sei que as vezes é difícil mas é assim
amo-te demais para te perder!
e tu sabes disso
sem ti os meus dias cinzentos
não passam

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