Pessoas

Dizes que me amas,
Mas não és honesto
Nem contigo próprio,
Se não me és honesto,
Mentes quando dizes que me amas,
Mentes em cada palavra,
Em cada letra.

Se o amor para ti é uma simples palavra,
Para mim é muito mais que isso,
È um sentimento,
Uma força que une duas pessoas simples,
Que as torna especiais e vivas.

Eu sinto isso por ti,
Apesar de não saber
Se o sentes por mim,
Continuo á tua espera.
Abri uma porta,
Uma única porta,
A única entrada para o meu mundo,
Para o meu coração,
Onde terás sempre lugar.

Quando escrevi em 2006 a reflexão: “O luto é uma dor solitária, ninguém nos prepara como vivê-lo. Temos de ir abraçando em frente como for possível. Há dias ruins, e às vezes dias terríveis”. Jamais pensei que sofreria desta terrível dor. O gosto amargo da perda, o desgosto de ter que conviver com esta dor é que nos torna vulnerável. Sei que é preciso enfrentar de cabeça erguida, mas é impossível. Tenta-se levar a vida como se tudo fosse natural. A estrutura se rompeu, deixou um vazio.

Dizer adeus para pessoas em que temos como exemplo, admiração, carinho, respeito, e em muitos casos como nosso alicerce é que destrói a vida. Digo, perdi o meu socorro, estou sozinha mais uma vez.

Tento levar a vida normalmente, trabalhando, me ocupando, escrevendo... Mas a solidão está presente. A dor lateja no peito, a saudade é enorme. A vida não parou para quem ficou, mas aqui neste plano de vida deixou um lugar vazio para sempre.

Talvez alguém me pergunte: luto de quê? Simplesmente responderei: o luto até onde se sabe é um sentimento de dor pela morte de alguém. Meu luto é para a minha tia Marli Gessner.

Muitos até dizem que devemos usar preto, eu prefiro branco, a cor da paz eterna. Ela teve uma morte bonita... Faleceu dia 29/01/2010 perto das 18 horas de ataque cardíaco.

03.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.


*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

A internet chegou evoluindo a vida das pessoas. Trazendo a interatividade, a virtualidade e relacionamentos à distância. O chavão que todos conhecem “a internet aproxima pessoas” independente classe social, cor, religião... Todos se identificam com alguém, não vemos defeitos, tudo é perfeito. Por sorte, até um namoro virtual acontece. Relacionamento interativo não exige presença, educação, podemos ser a pessoa que o outro lado do monitor sonha que sejamos. Às vezes penso que estamos nos enganando por duas vezes, sonhando com aquela pessoa perfeitinha, e depois quando a realidade bate na cara, quando se conhecem pessoalmente pode ocorrer à decepção.

Obviamente que existem exceções, e nem sempre é um monstro. Muitos já se conheceram através da internet, e muitos casais virtuais se casaram.

Como tinha dito anteriormente, as pessoas se identificam, criam amizades que por vezes nem as reais são tão intensas e verdadeiras. Admito que tenha amizades virtuais, que por sinal, algumas já se tornaram reais. É claro que tudo isso exigiu afinidades e encantamento inicial.

O mais incrível é que trabalho com pessoas através do contato telefônico, que em muitos casos nunca chegarei conhecer. Então, estes sites de relacionamentos aproximam estas pessoas e cria vínculos e uma possível amizade.

Todavia, também não posso deixar de mencionar os eventuais problemas com pessoas mal-intencionadas que se aproximam, é preciso tomar cuidado com a nossa privacidade. É o risco que teremos que correr se quisermos interagir com novas pessoas, com novas culturas, novas ideias.

01.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.


*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!