Poesia

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"POESIA"

“POESIA”

Palavras jogadas ao vento...
Sussurros mais que apaixonados...
Expressões do pensamento...
A linguagem dos enamorados!!!

Gritos dos tristes...
Na beira do abismo...
Verbo que insiste...
Na mudança do destino!!!

Explosão do ansioso...
Pela espera demorada...
Motivo que dá nervoso...
Mas que deixa a alma lavada!!!

Oportunidade do preterido...
Gritar suas angustias...
Chance ao preferido...
Ensinar suas astucias!!!

Poesia, argumento do poeta...
Para todos os momentos...
Do mais afoito, a mais discreta...
Explanar seus sentimentos!!!

Foto de Menino Poeta

GOTA DE ORVALHO

Gota De Orvalho

Sei que a poesia esta no coração da
natureza, dominado pela beleza.
Refletindo nos olhos, em forma de amor.
Pela pétala que cai de uma flor
sobre orvalho espalhado no solo.

Foto de andlusan

Fuzarcas Dementes

Se abatem em ira cega,
Abstendo-se o poder pensante.
- Que carta malvada chega
Neste papel, escrita em outro instante?

Hora! Se é passado,
Porque não dar o feito
Como algo acabado,
Para não massacrar o peito?

Mas se preferem agredir,
Descolorir o dia
Com a negritude da noite à invadir
O céu sem nenhuma luz de poesia...

- Sem as estrelas
Nós somos os objetos cadentes
Traçando parabolas.
Diáfanos. Fuzarcas dementes.

Ah! Se cada um em si mesmo
Mordesse a própria lingua.
E gritasse pasmo
Ao fato de penúria tão ambígua.

E em um suspiro - inspiro terror
Engulir palavras em ar,
que de reclamar tanto amor,
Impludisse os pulmões até sufocar...

E em uma vertigem de visão plena,
Um ao outro como eu, espelho vissem
Viscosos dragões em arena
Com narinas fumegantes, como se fumassem...

toda vida em um instante
De chamas em quadrante abjeto,
Quando uma das faces, romântica lactante,
Deixa o desejo em descompaço,
Em qualquer rítmo senil.

Um bisturi cirúrgico
Em corte inciso ao letárgico espírito,
Que flui-se etéreo, hemorrágico,
Pelos degraus de seu púlpito...

Onde adormecem suas orações,
Perdidas em outro perfil
De tão poucas emoções;

Onde pregava a sua mocidade,
Até chegar a estranha vaidade
De não ser mais infantil...

Não transparecer felicidade...
E... em muitos momentos se quer,
Transcender MULHER.

Foto de andlusan

Fuzarcas Dementes

Se abatem em ira cega,
Abstendo-se o poder pensante.
- Que carta malvada chega
Neste papel, escrita em outro instante?

Hora! Se é passado,
Porque não dar o feito
Como algo acabado,
Para não massacrar o peito?

Mas se preferem agredir,
Descolorir o dia
Com a negritude da noite à invadir
O céu sem nenhuma luz de poesia...

- Sem as estrelas
Nós somos os objetos cadentes
Traçando parabolas.
Diáfanos. Fuzarcas dementes.

Ah! Se cada um em si mesmo
Mordesse a própria lingua.
E gritasse pasmo
Ao fato de penúria tão ambígua.

E em um suspiro - inspiro terror
Engulir palavras em ar,
que de reclamar tanto amor,
Impludisse os pulmões até sufocar...

E em uma vertigem de visão plena,
Um ao outro como eu, espelho vissem
Viscosos dragões em arena
Com narinas fumegantes, como se fumassem...

toda vida em um instante
De chamas em quadrante abjeto,
Quando uma das faces, romântica lactante,
Deixa o desejo em descompaço,
Em qualquer rítmo senil.

Um bisturi cirúrgico
Em corte inciso ao letárgico espírito,
Que flui-se etéreo, hemorrágico,
Pelos degraus de seu púlpito...

Onde adormecem suas orações,
Perdidas em outro perfil
De tão poucas emoções;

Onde pregava a sua mocidade,
Até chegar a estranha vaidade
De não ser mais infantil...

Não transparecer felicidade...
E... em muitos momentos se quer,
Transcender MULHER.

Foto de DeusaII

Até ao amanhecer

Poetaremos até ao amanhecer
Voaremos nas asas do vento
Acompanhando os anjos
Que nos levam em sua jornada.
Faremos poesia com nosso olhar
Procuraremos entrar um no outro
Antes do dia terminar.
E assim, desta forma,
Chegaremos às nossas almas
Onde nossos sentimentos
Deixarão gravados mensagens de amor
Em nossos corações...
Seremos apenas únicos,
Seres imperfeitos
Feitos à medida do universo.

Foto de Carmen Lúcia

Fim de tarde

Fim de tarde...
Infinitamente tarde.
Que faço do amor
que não se finda
com a tarde...
Como a tarde.
Dos sonhos que não se acabam
embrenhados na tarde que se vai,
sem alarde.
Sem piedade, sem aviso, ela sai
e a nostalgia que fere, cai.
Como fino punhal
trazendo o final.

Por toda parte
o amor invade...
Sem saber que já é tarde,
sem saber o quanto arde
quando é infinitamente tarde.
E a tarde finita e fria
se alastra pela noite
sem sonhos, sem poesia
e acaba vazia.

E pelos cantos o amor se anuncia
pensando que ainda é cedo,
que ainda é dia...
que ainda cabe no curto espaço de tempo,
que cabe à tarde
que se finda,
levando toda magia...

Carmen Lúcia

Foto de Sonia Delsin

TU NÃO SABES

TU NÃO SABES

Tu não sabes que sempre eu tive um diário.
Nele anotei algumas passagens.
Contei de tantas viagens.
Ao meu “eu”.
Contei.
Nele algumas palavras ficaram borradas.
Foram pelas lágrimas derramadas.
Não sabes como minha alma se refletia na minha poesia.
Nem sabes da minha maior alegria.
E da tristeza.
Da dor que mais me doía.
Mas não importa.
Este diário foi uma porta.
Pras outras dimensões de meu ser.
Aprendi lendo e relendo o que escrevi.
Aprendi.
Aprendi a viver sem ti.

Foto de Sonia Delsin

ENFEITEI TUA CHEGADA

ENFEITEI TUA CHEGADA

Eu te busquei nos recantos mais absurdamente acobertados.
Te busquei nos meus sonhos calados.
Erotizados.
Te busquei...
Pensava, meu amado.
Se este querer é pecado...
Ah, se é... estou pecando a todo instante.
Nunca vai ser o bastante.
Te busquei sim nas minhas noites insones,
nos meus dias infinitamente longos...
Nas minhas tardes monótonas, nas manhãs radiantes.
Te busquei nas minhas entranhas.
Senti tremendo calor.
Ardor.
Por ti.
Te buscando fui pensando.
Este homem vive em algum canto deste imenso mundo.
Sempre pressenti que te encontraria.
Sempre.
E enfeitei tua chegada com poesia.
Fiz de nossos dias vazios uma linda... uma linda e doce fantasia.

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

ESPELHO DE TOMADA

ESPELHO DE TOMADA

Simples mortal e quebrável
No mundo dos componentes eletrônicos
Espelho de tomada
Para os mais íntimos;
Reténs para ti
A limitada função
Quando pressionada
De emprestar a luz, ou...absolvê-la
Quando te deste à permissão?
Na mais da ousadia absoluta
Estiveste fincada sobre dois parafusos
Antes estivesse esquecida
Sobre um montante de entulhos imprestáveis;
Quando meus olhos escaparam
Por alguns segundos
E puderam avistar tamanho absurdo
A mais deusa e adorável mulher
Emprestar-lhe algum ato de carinho;
Dotado de soberba repugnante
Tal...Espelho de tomada
Zombou de mim;
Vendedores do mais próximo depósito
Preparem-se para a comissão
Pois a venda de um outro
Espelho de tomada
Será absolutamente inevitável.

Esta poesia foi inteiramente inspirada em uma maldita tarde
Em que uma certa garota emprestou seu carinho
Há um espelho de tomada.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Julho de 2007 no dia 23 Guarulhos (sp)

Inteiramente inspirada em Fernanda Villarim Zacarelli

Foto de Joaninhavoa

AI LEQUE! LEQUE

*
AI LEQUE! LEQUE
*

E as palavras são como bandos
de pássaros a saírem em abanos
de leques...

Ai leque! leque
E vai acima e vai abaixo
Na roda viva em circunflexo

E os versos saiem versados
Em rios de alegria misturados
de dor...

Ai leque! leque
E vai acima e vai abaixo
Na roda viva em circunflexo

E a poesia surge maneira
Sub maneira e sobrevive
Num sopro…

Ai leque! leque
E vai acima e vai abaixo
Na roda viva em circunflexo

Segunda volta última versão
Do poema em questão
Aplausos...

À roda viva em comunhão!

Joaninhavoa
(helenafarias)
22/02/2009

Publicado no Recanto das Letras em 24/02/2009
Código do texto: T1455429

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