Poesia

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

A VIDA É UM POEMA

A VIDA É UM POEMA

A vida é uma criança
Que acaba de nascer;
É um choro de viúva
Por alguém morrer;
É à tarde sombria
De um pensamento;
É a lágrima escondida
De um arrependimento;
A vida é a saudade
Que aperta o peito;
É alguém que te espera
Num abraço violento;
A vida é poesia
Solidão que vicia;
É o bater do coração
É o corte do umbilical;
A vida é mesmo assim
Dia e noite, não e sim;
A vida é uma proeza
Cercada de incerteza;
A vida é prematura
É eterna enquanto dura;
A vida é real ou ilusão
É livre arbítrio de decisão
Por quem escolhe
Ser feliz ou não;
A vida é nada mais
Que a lei suprema;
Do divino Deus
Que a tornou poema.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Dezembro de 2008 no dia 02

Village Itaquá

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

A MORTE

A MORTE

De que importa se morri...
Envenenado ou de saudades

Debaixo deste sol tão quente
Estou morrendo de sede
Da vontade que me consome
Estou morrendo de fome...

De que importa os verbos e predicados
O gato tem sete vidas!
Hó quantas miseráveis vidas ainda tenho?

Enquanto um menino morre de vontade
Morro de saudades
Ás vezes morro pela idade
Avançada, como no sinal vermelho...

Às vezes morro de vergonha
Morro de ciúme
Morro da rocinha, do Rio...
De janeiro, de dezembro...
Morro por uma bala perdida
Como um jovem suicida
Ou entorpecente
Como idoso sem os dentes...

O que me espera após a morte
Ao termino desta poesia
De que importam os erros de ortografia
Pois a morte não tem hora
E nem avisa.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Fevereiro de 2006 no dia 24
Itaquaquecetuba (SP)

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

A MÃO QUE MACHUCA A ROSA

A MÃO QUE MACHUCA A ROSA

Mão direita, indefesa, cheia de tristeza
Mão que afaga, hipócrita, escassa
Mão carente, persistente, displicente
Mão de súplica, estúpida, que machuca
Mão pequena, quebrantada, que envenena
Mão apática, cansada, sádica
Mão solitária, perversa, ordinária
Mão que planta, destrói, mão que arranca
Mão que trai, sem amor, dói de mais
Mão honesta, rude, que detesta
Mão sem jeito, absurda, sem direito
Mão marruda, violenta, que derruba
Mão amiga, de intriga, mão que briga
Mão amável, detestável, vulnerável
Mão que escora, sobre o rosto, mão que chora
Mão que assola, que consola, desconforta
Mão que assusta, sem carinho, mão astuta
Mão que arde, sem saudade, mão covarde
Mão direita, sedenta, imperfeita
Mão dolorosa, assombrosa,
Mão que machuca a rosa.

Existe um buraco em minha alma
Para mim é adeus, pra você é saudade...
Por quem o sino vai tocar.

A poesia mais triste de minha vida.
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Outubro de 2001 no dia 05

Foto de Sonia Delsin

CONFRONTO

CONFRONTO

Eu chorei neste poema.
Chorei...
A dor de ter nascido.
De ter parido.
Poema assim tão dolorido.
Eu chorei.
Cada palavra era uma lágrima.
E deslizava mansa.
Era igual criança.
Rolando mansamente.
Tem dias que dá uma nostalgia na gente.
Eu chorei.
Não porque estava me sentindo infeliz.
Ou vazia.
Nunca estou vazia.
Tenho sempre a companhia da poesia.
Chorei porque o mundo é um buraco fundo.
Que nos traga.
Que nos entontece, nos embriaga.
E nos toma pela mão.
Nos guia.
Se bem que distraídos tantas vezes nem nos damos conta.
Andei por estações perdidas no passado distante.
Andei como viajante.
Pela via láctea.
Andei... ah, andei tanto.
Buscando um alivio pra aquele pranto.
E, no entanto...
No entanto nada.
Era um paradigma.
Minha mente estava acostumada.
Acostumada a idéias pré-estabelecidas.
Onde ficam guardadas todas as nossas outras vidas?
Eu precisava era terminar o poema dolorido.
Se bem,se bem que ele estava ficando sem sentido.
“Ou não”
Será que você me entendeu?
Será que compreendeu onde esta poetinha se meteu?

Foto de diana sad

Caos

Eu já nem abro mais a porta
Não deixo o ar entrar
O ventilador ventila e leva meu desespero
Pra qualquer cantinho que eu não precise enxergar

Eu nem abro as janelas
O pôr do sol que eu vejo é do cartão-postal
Que o porteiro me entregou por engano
E eu não quis devolver ao dono

Caos legitimo embaixo do tapete

Se o céu ainda é azul?
Pelo o que vi na TV parece que sim
As interpretações tão impessoais
Revelaram um raio triste dentro de mim

Talvez eu não sonhe mais
Em voltar a pular carnaval
Do imediatismo normal
Talvez eu não sonhe mais
Em voltar a pular carnaval
E nem volte assumir
Tudo que furtei
Buscando alguma coisa que nem sei

Já nem vou a nenhum lugar
Meu mundo se reduziu a 60 m2
Meu organismo se acostumou a viver sem amor
Não existe amor na rotina
Só mesmo na poesia de poucas linhas
Não acredito mais na força que ainda busco
Para distrair a mente e fingir que ainda sente
Tudo o que já morreu.

Foto de angela lugo

O VENTO...

POESIA...ÂNGELA LUGO

Foto de Chácara Sales

Magnitude (Soneto)

A voz da poesia,
A cor da imensidão
O balanço das flores,
O decolar de um avião.

Um lírio no minadouro,
Um barco no alto mar,
O cheiro de um bom licor,
Um colorido balão no ar.

O poder e a grandeza do céu,
Seu imenso e noturno luar.
O desfrutar...

O amor em suas formas difíceis,
Os arranjos de uma canção,
A borboleta ao pousar no chão.

Foto de Rosinéri

TUDO QUE É MINHA VIDA ESTA NA SUA VIDA

Tua alegria define minha alegria
Tua ternura constrói minha ternura
Você constrói minha poesia
Consagrada no seu amor, se transfigura
Seu olhar perfeito como o dia
Que suavidade seu coração procura?
Na harmonia interior que anima em sua doçura
Quando digo que és meu
É porque sinto isso
Sempre nos meus pensamentos
Nas estrelas e nas flores
Tudo que é minha vida está na sua vida
Como um lírio que submerge
Como a luz dourada que arde a mariposa
Esta na razão e no desatino
Na minha dor e na minha alegria
Na água é um diamante
E no vinho a uva fresca e madura
Na ausência é flor de litania
Na recordação é a voz das melodias
Na nostalgia é o fogo da esperança
você é toda saudade minha
Um amor desnudo que nos meus sonhos esta presente
Em forma de poesia

Foto de LolitaMadura

MÚSICA - Todo amor que houver nessa vida (Cazuza)

Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia

Que ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia

E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio pra dar alegria

Foto de Ayslan

Eu te amo Priscila

Não sei se sou o culpado. Talvez eu não conheça tanto, o bastante para ti dizer em versos o quanto te amo. Talvez eu não esteja usando as palavras certas. Talvez eu nem seja um poeta, nem isto uma poesia... Na verdade minha linda me esforço para ti dizer o quanto ti amo através de palavras, mas não encontro um vocábulo que seja capaz de expressar exatamente o que estou sentindo por você.
Uso o modo mais fácil de ti dizer que ti amo.
Uso todas as palavras mais lindas que conheço, mas não consigo se quer atingir a intensidade dos meus sentimentos por você.
Por mais que eu diga “Eu te amo Priscila!” por mais que eu tente descrever o que sinto por ti palavras não serão capazes de descrever nem refletir toda minha felicidade em esta com você.
Meu amor sempre que te digo, te amo, todos os dias que estamos juntos, por mais que eu ti diga mais de uma vez na mesma noite, saiba que te amo mais do que as palavras podem dizer, mais do que te digo, mais do que posso te demonstrar, mais do que ate posso imaginar, mais do que alguém possa amar. Eu te amo...
Vejo que nunca vou conseguir expressar todo meu amor por ti através de palavras, e já que não posso ti dizer, tão pouco te demonstrar...
Meu amor nunca vou me cansar de procurar as palavras certas, a forma perfeita de ti dizer...
Chegue mais perto de me, abrace-me, irei te dizer pós não existe outra forma, ou palavra que represente tão bem, ou que chegue mais perto dos meus sentimentos...
- Eu te amo Priscila!

para: Priscila

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