Poetas

Foto de Joaninhavoa

AOS POETAS DA POESIA

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AOS POETAS DA POESIA
*
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Pergunte-se aos poetas da poesia
que declaram seu amor eterno...
Qual é o alimento que alimenta a teoria
Do triste e do belo...
ao mesmo tempo!

Que vida é esta por magia
dos estremunhados! Arrastando consigo
a ânima rumo ao desconhecido...
Sem abrigo os foragidos d`alegria
em orgias

Um desgaste de energias
Numa vida filha da puta
Onde se pode morrer a qualquer hora
De sida! Pneumonias! Cirroses! Overdoses
Sem trancas nas portas.

Joaninhavoa
(helenafarias)
11 de Dezembro de 2008

Foto de Carmen Lúcia

À minha mestra

Queridos poetas, nesse final de semana, nossa cidade perdeu uma pessoa extremamente querida, que iluminava a todos, tanto pela sua sabedoria, quanto pela sua simplicidade. Seu carinho pelos alunos era imensurável, desde seus primeiros passos, até onde alcançassem sua visão e seu dom de semear e cultivar.
Eu tive o privilégio de ser sua aluna e agradeço a Deus por isso.

Desculpem-me pelo desabafo. Precisei fazê-lo.

"A minha mestra"

A cidade está vazia...
Solidária aos corações.
Triste e irreparável partida...
Desafio às emoções!
Cumpriu-se a lei da vida.
Um dia ela iria,
mas que não fosse agora,
que não tivesse hora,
ou ficasse para sempre
a colher os frutos
que suas mãos afagaram...Sementes!
E hoje curvam-se, em reverência,
àquela que as plantou,
àquela que as amou,
fertilizando-lhes a essência,
fortalecendo-lhes as raízes,
enaltecendo-lhes a cor e o sabor,
mostrando-lhes o verdadeiro valor!
Com seu carinho de mãe,
sabedoria ímpar
abraçada à humildade
exclusividade dos sábios,
dos que plantam pra posteridade.
Se foi...assim como veio,
com galhardia, sem alarde,
silenciosa, repleta de anseios
que irão se concretizar...se perpetuar.
Com elegância, dignidade,
gigante na figura frágil...

Hoje as letras estão mudas,
tarjou-se de preto a poesia,
as rimas...sem arrimo,
a literatura sem onde ancorar.
Agora ela semeia
pelos campos do Senhor...
A cidade ficou triste,
mas o céu se iluminou!

(Carmen Lúcia)

Foto de Darsham

O Amor...Incómodos à parte

Tenho um problema com o amor, um grave problema! Ouço dizer por aí, pelas bocas do mundo, pelas letras soltas que vejo e revejo em papéis perdidos em cada canto de vida que o amor é a coisa mais bela que existe…
Chega a cansar os meus ouvidos de tanto ouvir a palavra AMOR!!!
Enaltece-se de uma forma sublime…em filmes…em palavras…em livros…em poesia…na música…Vê-se e ouve-se amor em todo lado (para os ouvidos e corações atentos, claro está) que chego a sentir-me profundamente enjoada.
Não, ao contrário do que possam pensar, eu não sou uma pessoa insensível, pragmática, vazia, distraída…Eu escrevo poesia, sou a voz do amor para quem não pode ouvir… Eu ouço Beethoven, Chopin, fado…choro ao ver uma peça de ópera, comovo-me com filmes românticos, voo para longe enquanto leio cada linha que Nicholas Sparks escreve…e tenho em mim todos os sonhos do mundo…
O que me incomoda não é a existência do amor, ou até é, não sei…é tudo muito dúbio…
Incomoda-me a banalização, o dizer por dizer, o falar por falar…e o coração? Será que ainda alguém sabe o que é amor? Amor sem razão, daquele que nos atraca o coração e nos despe a alma? Daquele que nos sacode os bolsos da sensatez…daquele que nos amarra sem cordas, nos cala a voz…daquele que nos tira a respiração e nos faz acreditar que vamos morrer por não termos espaço em nós para estacionar este avião que invadiu o nosso coração…
Será que entre a pausa para o café, e os pagamentos do mês ainda se tem tempo para reflectir sobre o amor? Será que todas as bocas que expressam a palavra amo-te atribuem o verdadeiro valor a este sentimento tão sublime e majestoso?
Incomoda-me, claro que me incomoda ver almas vazias e desprovidas de sensibilidade, que faria revirar na sepultura grandes poetas que a historia não esquece, verbalizar, assim, como se fosse uma pancadinha nas costas a palavras amo-te…amar não é só falar, é praticar, é encher-se de vida e gritar ao mundo que no peito nada cabe mais…
Incomoda-me também que não existam teses sobre o amor, em que expliquem tudo o que há a ser explicado sobre ele, para que o possamos conhecer e reconhecer, para que saibamos quando encontramos o nosso amor, o verdadeiro, a outra metade de nós, que nos completa…podemos viver toda uma vida com a pessoa errada, sem sabermos onde está a certa, ou sabermos, mas nada podermos fazer, porque o tempo já é outro e construíram-se outras histórias, das quais não fizemos parte, por termos construídos outras, paralelamente…
O amor rege a nossa existência; determina quem somos; representa-se nas nossas convicções, princípios, crenças e atitudes e descreve a sua rota nas linhas do nosso rosto, no brilho do nosso olhar, abrigando-se no nosso sorriso…à espera da noite…ou do dia…
A dualidade do amor… isto também me incomoda, de verdade, esta sombra dúbia que me chicoteia por dentro, que me finta o discernimento e me espanca a razão…tanto nos pode elevar às estrelas, como nos faz cair e bater em cheio com a cara no chão…sussurra ou grita-nos, queima-nos ou gela-nos, dá-nos o sorriso ou a lágrima, protege-nos ou abandona-nos…e aquilo que é contrário do bom, não é bom e dói…
Quando temos amor por alguém a vida fica tão mais fácil, não temos medo de nada, somos capazes de atravessar o mundo se for preciso e sorrimos muito, muito mais …se o amor parte, uma parte de nós também vai com ele e tentamos dia após dia, encontrar razões que nos façam sorrir, procurando formas de conviver com a solidão, para que não doa tanto…o coração fica apertado e lentamente vamos encontrando o nosso caminho, descobrindo novos horizontes, navegando para outras margens…renascemos numa nova vida e colocamos mais uma pedra no castelo da nossa identidade e unicidade. Encontraremos outro amor, que nos devolverá o sorriso, de uma forma espontânea e tudo faremos para que os erros que sejam cometidos nesta nova história (sim, porque os erros fazem parte de nós) tentem ser compreendidos e ultrapassados, tentando edificar estruturas sólidas em termos relacionais…
Porventura, voltará a suceder-se o mesmo e o ciclo recomeça, ou poderá realmente dar certo naquela vez, mas por mais voltas que a vida dê, por mais labirintos que percorramos, haverá sempre uma porta aberta para o amor.
O amor transporta-nos em viagens alucinantes por caminhos desconhecidos no nosso interior…já procurei mil e uma maneiras de descrever este sentimento tão…tão…indecifrável e transparente ao mesmo tempo e nunca consegui passar para as letras a magnitude, a cor, o som, a temperatura, a textura, o odor, a mistura, a mescla de coisas unas e simples que nos invadem a alma e nos descabelam a lucidez que se apossa de nós quando experimentamos o amor…
Porém, encontrei uma “definição” que até hoje me pareceu a mais perfeita e a mais simples. É uma pequena parte de uma passagem da Bíblia, que integra «1Cor.13», e é assim:
“…O amor é paciente, o amor é prestável, Não é invejoso, não é arrogante, nem orgulhoso, nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita nem guarda ressentimento. Não se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê. Tudo espera, tudo suporta…”

Digo que para mim esta é a definição mais perfeita do amor que já li, pela sua simplicidade e no entanto faz-me questionar e pensar tantas coisas…ou o amor entrou em vias de extinção, e as únicas espécies sobreviventes que o encarnam vivem no outro lado do globo, ou então esta pequena passagem sobre o amor, que tanto gosto, não passa de uma utopia, um discurso naif…publicidade enganosa?
O certo é que, aparte as utopias, a publicidade enganosa e os incómodos de que me queixo, o amor é o pão-nosso de cada dia, é o nosso alento, a nossa motivação, muitas vezes o perdão…sem ele, o amor, a vida é a preto e branco, o mar é só uma enorme porção de água, os dias não têm propósito, a música é só mais um barulho que chega aos nossos ouvidos, somos gelo…somos parasitas...
Incomodam-me muitas coisas no amor, mas o que me incomoda de verdade, é não amar, muito mais do que não ser amada…ao não amarmos não reconhecemos nem valorizamos o sentimento do outro, não sentimos, não somos, não se é! Porque o amor é o milagre, é o sentido, é a matéria de que somos feitos, é como que um culto a seguir…
Porque o amor é querer ser muito mais do que ter! É a harmonia entre histórias, atitudes, pessoas, credos, cores, partidos, clubes…a vassoura da diferença e indiferença, é a medida certa…qb (quanto baste) …
Prefiro amar, e só amar, ainda que nunca amada, pois de contrário não serei abençoada…
Beberei eternamente pelo cálice do amor, mesmo que sede não tenha e darei a beber de quem da secura padeça…

Depois de dar nós ao cérebro para tentar tirar o itálico do resto do texto, acabei por desistir, antes que o computador ficasse com ferimentos graves (risos). Se alguém me puder ajudar agradeço!

Beijinho
Darsham

Foto de Concursos Literários

Encerramento do 5º Concurso Literário

Sem dúvida alguma, este foi o mais longo Concurso do Site de poemas de Amor.

Muitos e muitos poemas e poetas de mãos dadas em uma missão, fazer poesia, transportar magia, fazer soar alegria em nosso dia a dia

Não é a primeira vez que faço este manifesto no site, mas certamente não se faz algo grandioso apenas em uma tentativa, tudo nesta vida depende de esforço, dedicação, responsabilidade e ação, o importante é não deixar que vitórias não alcançadas nos impeçam de lançar novos vôos.

Hoje com mais experiência e organização, voltamos à pauta da "Edição dos Livros".

Cônscios que este evento acontecerá pelo esforço em cumprimento das obrigações que exige tua legalidade, e que esta é uma tarefa de todos os componentes do mesmo, e não apenas uma tarefa isolada minha e de Miguel.

Miguel, um jovem Portugues que acredita em um mundo melhor, que tem como meta contribuir por onde passa para que isto venha a acontecer.

Que se honrado por ser solo desta junção de raças Português e Brasileiros, já unidos e descritos em nossa história.

Conversando com Miguel dias atrás, o assunto da Edição voltou à baila.
Marcamos uma reunião hoje, e esta resultou neste planejamento.

Planejamos editar duas coletâneas, sem fins lucrativos, toda renda seria voltada para entidades beneficentes, no Brasil e em Portugal, que seriam selecionadas em três ou quatro, para que fosse escolhida por votação pelos poetas, tornando assim uma doação de todos os participantes.

É necessário frisar, que o sucesso deste evento se dará exatamente a seriedade em que for tratado pelos componentes, não podemos nos responsabilizar por omissão, ou cumprimentos em partes, serão anunciados prazos e protocolos a serem respeitados na íntegra, pelos convidados que desejarem participar, o não cumprimento, acarretará a exclusão da participação do mesmo.

Como temos um arsenal de bons poetas e poemas, ficou estabelecido que a 1ª Coletânea se dará com as postagens que reunirá todos os concursos até o momento, até mesmo o 5º encerrado aqui.

PS Já encontra-se aberto o 6º Concurso, aguardem Edital, podemos adiantar que este será direcionado também para o estímulo e criação de novos poetas, para futuras Coletãneas

Para continuação de nossa busca e incentivo, será aberto o Concurso Coletânea, o qual só receberá poemas inéditos, ou seja, ainda não postados, aguardem o Edital.

Será aberta uma loja On Line no site, pós a elaboração das coletâneas, nesta será possível adquirir os livros, onde abriremos um espaço também para poetas que já editam, para que possam divulgar teu trabalho.

PS: Esta seleção de divulgação se dará somente a poetas participativos na integração do Site, ficando a cargo de Fernanda Queiroz, contato e aprovação.

A seleção dos Poetas e dos Poemas se da exclusivamente pela comissão de moderadores do Site, representado na liderança de Fernanda Queiroz.

Descrevendo um passo a passo.

1 - Os Poetas selecionados receberão um e-mail de Fernanda Queiroz

2.- Solicitando a participação, com a expressa concordância dos termos exigidos para publicação.

3 - As respostas devem ser enviadas para fernandaqueiroz23@gmail.com

4- O Poeta participante receberá a retorno da mesma em seu e-mail, com a especificação dos poemas selecionados, os quais devem ser encaminhados para Portugal para Miguel Duarte, em endereço também especificado.

Despeço-me colando um comentário de um poeta deste Site ( Demom), em resposta a primeira postagem, sobre a Edição de Livros.

"É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota"

.(By:Cesar)

Miguel Duarte e Fernanda Queiroz

Foto de Civana

Um Ano Em Poemas de Amor! (Acróstico Depoimento)

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U ma tristeza imensa na alma
M e fez navegar na internet, e chegar até

A qui no site Poemas de Amor.
N ão imaginava
O que aconteceria a partir desse dia,

E que tantas alegrias poderia trazer para
M eu coração.

P articipei, com receio e timidamente, do "4º Concurso Literário",
O qual já estava quase no fim do prazo,
E mesmo não acreditando muito no meu escrito,
M e joguei e enfrentei, "Porque não? Quem sabe pelo menos
A lgumas pessoas possam ler minha crônica?" Aquela que um dia
S enti no fundo da alma, e passei para o papel.

D ia 31/12/2007 - 22:46
E ntro no site, e leio*, em lágrimas, o que veio me

A calentar, acalmar, e inundar
M eu coração de alegria e esperança, num dia que poderia ter sido
O mais triste daquele ano. Obrigada Fernanda, Miguel, e poetamigos que
R egem essa imensa "Sinfonia" de versos, que é Poemas de Amor!

(Carla Ivana)

.
*OBS: O que menciono ter lido, em lágrimas, foi o post da divulgação e apuração da 2ª Etapa do "4º Concurso Literário". As palavras abaixo, jamais esquecerei:

" Categoria Conto.
3º Lugar- Ela fala do “enta” com a vivacidade de uma menina, e mesmo há pouco tempo com a gente ela já é presença marcante.
Chegando aos “Entas” Civana"

Quem quiser ler o post na íntegra, acesse o endereço abaixo:
http://www.poemas-de-amor.net/blogues/concursos_literarios/encerramento_do_4_concurso_literario_de_2007#comment-27089

E esse belíssimo vídeo, criado pela Fernanda, veio confirmar todo carinho, respeito, e dedicação que a Administração de Poemas de Amor tem por todos os poetas que aqui deixam seus corações em forma de palavras.

Muito obrigada Fernanda, amiga querida que aqui encontrei, Miguel, e todos poetamigos que enchem minha alma de poesia e alegria!

Bjos,
Carla Ivana (Civana) :)

Foto de Registros do Site

Participantes Bloqueados

Participantes Bloqueados

Em desrespeito ao site em postagens excessivas de vídeos de diversas autorias, transformando o site em um palanque de propaganda ou gosto pessoal.
Esta pratica veio lesar os poetas participantes, mantendo seus poemas sem a visão devida, mantendo-os em segundo plano, dificultando a moderação do site em acompanhar seus trabalhos.

SertanejoBomdemais
Zuzaoealoba
SolEterno

Mediante esta prática, pedimos a colaboração dos poetas que postam vídeos de terceiros, ou seja que não seja se sua autoria, que se mantenha a um vídeo por semana, deixando nossas páginas receber a poesia, e a autoria.

Os usuários abaixo, foram bloqueados por postarem poesias, já existentes em diversos sites na internet ,com outro nome, e ao serem interpelados não justificaram.

John Eric Hoffmann
Mario Gonçalves

Atenciosamente

Assessoria do Site

Foto de Salome

Vazio

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O mundo esvoaçoando, caíndo no vazio
de mais um dia sem nenhum sentindo...
Este mundo morrendo e se prostituíndo
nesta insanidade que virou uma fantasia

Mais uma verdade que deixou de existir,
mais uma desigualdade, mais um inferno
a encubrir o erro desse mundo moderno
com a sua suposta e sagrada santidade!

O que aconteceu com esse velho mundo
que naquela bela manha me viu nascer,
que nesse caminho me viu crescer e ser
E me ensinou a seguir sempre sem medo!

Em que cantos se esconde aquela prosa,
escrita e falada por poetas de imensidão,
batalhada e gritada por almas de palavra,
nas lágrimas amargas da eterna paixão!

Em que ventos sopram hoje esses versos
que um dia souberam clamar tua liberdade,
a verdade de ser e o direito de expressão
que liberou tantos povos da eterna prisão!

Em que vozes, hoje se esconde a poesia
que cantou a desigualdade e a crueldade
nesse moderno que desgoverna a filosofia,
destroí e corroí a nossa pátria materna!

Donde foi esse nosso sentido pelo valor,
que hoje somente se esconde e hiberna,
esquecido... perdido... no absinto da dor,
afogado e aniquilado no copo do desamor!
.
.
.

**************

Salomé
All Rights reserved to the Author MK/Copyrights 2008

Foto de pttuii

Sala de pânico

havia calor. Suores exasperados, frutos do pecado, e resolutas paragens cardíacas. Colhões aos montes, de homens esparramados, derreados, e solucionados em banho-maria de tesão. Ai gajas boas. Sovadas gajas boas, que se arrastam nas paredes meladas de seiva dos desesperados que as cobrem, e lhes chamam amor do meu sentir. Fruto do meu tesão. Fim dos meus dias em afinada melodia de querer mais que o querer alguma vez dará em entardecer romântico e melodioso.
Sois vitrais. Limpezas da égide humana de querer ser ainda mais suja, do que quando se arrasta no lúpen dos desejos escancarados e espapassados. Homenageiam-se poetas que morreram aflitos. Desesperados. Pedem-se contas à dívida de sorrisos que só estar aqui consubstancia, para não dever dois réis à morte que escancara a esquina onde vamos esparramar frustrações e por fim sorrir.
Deleitemo-nos com poetas, porque poesia somos nós de rastos e por terra com o sono que não nos deixam medir e gozar.
havia calor. Desfizemo-nos desta sala, congelando-a até ao próximo devir da criação.

Foto de jcguimaraes

Meus eus

Compartilho sonhos
com meu próprio eu...

Com meu eu solitário,
das batalhas perdidas,
das vitórias sofridas,
das ilusões vividas.

Compartilho dúvidas,
com meu próprio eu...

Com meu eu néscio,
aprendiz constante,
andarilho, caminhante,
cavaleiro errante.

Compartilho lágrimas,
com meu próprio eu...

Meu eu sensível,
das velhas emoções,
das únicas devoções,
das não-aceitações.

Compartilho esperanças,
com meu próprio eu...

Meu eu idealista,
dos eternos fervores,
dos únicos amores,
dos poetas, dos cantores,
dos piratas, dos conquistadores,
dos heróis, dos desertores,
das guerras, das flores,
dos teatros, dos autores,
das atrizes, dos atores,
dos palcos, dos bastidores,
dos vitoriosos, dos competidores,
dos contrapontos de valores.

Compartilho meus poemas,
com todos os meus eus...

Meus eus incertos,
fechados, abertos
e os ainda não descobertos.

Compartilho meus eus com os seus.

Foto de Graciele Gessner

A Raposa em Corpo de Cordeiro. (Graciele_Gessner)

Um belo dia de sol,
A raposa se aproximou.
Dizendo apreciar poesia,
Mas era só fantasia.

Caminhando pelo bosque
Conheceu valiosos poetas.
Desta floresta fez o seu abrigo.
Saboreou lindos versos,
Inspirou-se em muitos...

Seus versos encantaram,
Mas sua inveja o consumia.
A sua alma era pura falsidade;
Seu espírito feito de maldade.

Parecia um cordeiro manso;
Em sua alma, um grande mistério.
Sua índole seria desmascarada;
O seu pensar não ficaria em silêncio.

A raposa se revelou,
Em poetas esbarrou...
Desta família se despede,
Deixando claro que é cordeiro.
Mas todos nós sabemos quem é raposa nesta história.
Onde realmente existe alegria, harmonia..

18.09.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

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