Praia

Foto de Teresa Cordioli

Amor tatuado em mim...

Teresa Cordioli

.

.

Ao andar á beira da praia
vejo as ondas apagarem
as pegadas deixadas na areia.
Afasto-me mansamente
olho para trás,
e vejo rastros,
os que eu deixei.
Não quero que eles se apaguem,
e carregam consigo,
os meus pensamentos.
Porque você, meu amor, está neles!...
Por isso sigo caminhando distante das águas,
vejo as ondas se quebrarem
na beira da praia...
E como artistas, elas desenham e pintam,
com suas espumas,
parecendo uma renda fina solta na areia...
Meu coração nessa hora incendeia,
batendo tão forte que o barulho se confunde
com o barulho das águas do mar...
Vou molhar meu corpo nas águas frias...
Volto e me sento à sombra de um guarda sol,
deixando assim minhas pegadas na areia.
Escrevo o meu nome junto ao teu,
dentro de em um coração que desenhei...
........... veio a onda...Apagou...
Levou para o fundo do mar
o desenho de um coração,
e o meu nome
de mãos dadas com teu...
Só não conseguiu levar o meu amor,
este está tatuado em minh’alma...

Foto de Henrique Fernandes

CADA TOQUE UM VERSO, CADA OLHAR UMA PROSA

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Sentado na montanha olho em frente e avisto o céu azul
Por onde imagino caminhos com suaves passos
Por onde nada me lembra e nada me esquece
Uma nuvem aproxima-se e nela pouso meus olhos e descanso
Do cansaço da caminhada até então que não foi em vão
Aprendi a diferença entre o desejo e o sonho
Desejo o que posso alcançar e sonho com o que posso desejar
Acordei para a realidade da vida e sou o principal responsável
Pela minha felicidade, e sinto o peso dessa responsabilidade
Ainda que precise de empurrões não desisto, há sempre um empurrão
Sentado na montanha olho por entre os vales e penso, como é complicada a vida
Tal como neste horizonte de altos e baixos sou como um rio
Sempre a descer por açudes calmos
Por desfiladeiros e em cascata dou quedas a pique e choco na foz ao mar
Onde me dissolvo numa dança erótica com as ondas
Ondulando meu corpo e espalhando-me na praia do prazer
Na praia sentado olho o horizonte ao pôr-do-sol e penso
Depois daquela linha ali perto tão longe
Está a minha alma e a minha metade com ela
Paro, fecho os olhos e sinto o resto de mim a saborear as ondas
Ao encontro de quem me encontrou e parto em perseguição ao sol.
Embarco meu corpo para uma viagem aos confins do universo
Onde cada toque é um verso e cada olhar uma prosa
Vadias, as minhas mãos vagueiam nos contornos na poesia
Absorvendo-a tão macia.

Foto de Mentiroso Compulsivo

AUSÊNCIA

AUSÊNCIA

Agora que deste lugar parti
Como dói a ausência do nada
Como é triste sentir-me assim
Neste silêncio oco e desumano!

Trago comigo apenas a lembrança
Do enlaçar das mãos dos momentos passados
Nas teclas pousadas no meu teclado
Dos meus dedos, na noite tardia, cansados
Soltando palavras ao vento por entre o lamento
Dos amigos que aqui criei e deixei
Como quem acaricia duas pétalas de rosa
Manchadas de rubra cor, na manhã silenciosa.

Ah…! Como a noite pesa e não passa,
Como dói o imenso vácuo dos sentidos
Que aos olhos cansa e aos ouvidos ensurdece,
Que estraçalha os nervos rendidos
E dá vida e voz ao irreal que permanece…!

Se soubesses voz daí…
Se pudesses sentir a marcha cansada
Do silêncio escorregando nos degraus da escada!
Se pudesse ouvir o diálogo absurdo entre mim e ele
Ele, ele silêncio doloroso e lento
Que vem abraçar agora o canto a onde me sento
E povoa de rumores trágicos e cores de verde fel
As sombras mortas-vivas talhadas sem cinzel!

Das paredes húmidas escorrem pesadelos
Flutuam mistérios em cada canto,
Espíritos tristonhos vagueiam errantes
Voláteis, etéreos, sinistros, ululantes
Em risadas escarninhas de timbres funéreos.

Lá longe, na praia
O som cavo da onda desmedida
Emudece o grito metálico da ave ferida
E o uivar dos cães nesta noite fria

Já não sei
Já não consigo diferenciar o real da Ilusão:
- Egoísta, reparto comigo o caos
Buscando refugio onde não existem laços
Numa voz gelada, oca e vazia

Áh… ! Como queria sentir de novo
O calor das palavras que me faltam agora
Mesmo quando ninguém está aqui comigo!

As horas vão passando, amargas,
Marcadas pelo tic-tac do relógio
E lá fora
Embalado pelas copas das amendoeiras
O nevoeiro agita-se
E descobre o desenho informe
Numa nuvem perdida na maré doirada
- Eu te saúdo nuvem alada, mensageira
Que anuncias risonha a chegada
Duma nova e sempre querida madrugada.

Jorge Oliveira

Foto de Registros do Site

Reincidência?

Coração dilacerado...
Quinta, 14/02/2008 - 18:44 — Daynor

Que angustia é esta
Que toma conta da minha alma?
Que arrasa comigo,
Que me faz andar sem rumo?
Que faz o coração andar desordenadamente?
Ando sem destino,
Perco a razão
Na estrada da vida ando na contramão
Mergulho de cabeça num abismo sem fim
Angústia e tristeza uniram-se e fazem parte de mim
No terrível espinho da saudade pisei
Na ponte entre a vida, a morte eu cruzei.
Do outro lado eu vi meus pedaços no chão
Assim eu vago na escuridão
Desde que partiste e levaste meu coração
Contigo eu já fui tudo
Provei de tudo
Do doce mel e do amargo fel...
Fui dia de sol, fui temporal...
Fui barco a deriva
Fui noite sem lua
Verão sem calor...
Fui verdade, hoje sou engano.
Fui fonte seca, hoje sou oceano.
Um oceano de angústia e dor
Que atormenta e dilacera meu coração.

Daynor Lindner

Comentários
Domingo, 17/02/2008 - 15:02 — Rose Felliciano p/ Daynor/Civana/ de Rose Felliciano
Olá Daynor!

Peço licença e autorização para utilizar seu espaço, para colocar aqui o meu comentário a respeito desse poema: Coração Dilacerado.
Quero fazer isso ouvindo a belíssima música cantada por Mara Lima.

http://www.youtube.com/watch?v=B6CXpKvzYpM

Bem, eu nunca estive aqui antes para um outro comentário e me sinto até um pouco constrangida agora, mas espero que entenda.

Todos temos defeitos. Uns são bem escondidos e só Jesus pode ver. Outros, nem tanto... e outros ainda, que se tornam públicos. No entanto, todos são defeitos e pecados e por isso, não te julgarei.

Mas queria que você refletisse sobre isso. Você gosta de escrever, isso é notório! E sabe que escreve bem.
Você já foi advertido anteriormente e não precisaria passar por isso novamente.
E está correta a observação da Civana, pois mesmo mencionando que retirou partes de outro poema, precisaria da autorização da pessoa para isso, a menos que o colocasse entre aspas e apenas o utilizasse para algum comentário a respeito ou ilustração, não como parte de um novo poema.
O meu poema "Antes que eu te esqueça" foi inspirado na música do Biafra, que tem esse mesmo título. Em um outro site e no meu blogue, até menciono isso e colo o site da música para que as pessoas possam ouvir. Mas foi apenas inspiração, pois o conteúdo do poema não tem nenhuma outra frase da música a não ser o título.
A Fernanda também postou aqui um poema inspirado em um outro poema do Oswaldo Montenegro- Metades- e também mencionou isso.
Leio muitos poemas aqui e vejo alguns que são parecidos ou inspirados em outros poetas também, mas são semelhantes, inspirados e não "adicionados".
Achei importante e parabenizo o Sr. Jorge por ter se preocupado com uma pessoa do site e mencionar isso a público, pois me fez refletir- independente de ser o Daynor.
Acho que você, Civana, não é uma delatora, vingadora ou justiceira. Jamais!
Você fez um papel importantíssimo e sei que o próprio Daynor sabe disso e talvez um dia ainda te agradeça por isso.
Eu costumo colar partes dos meus escritos na internet e já achei muitas pessoas que os colocam em blogues, orkuts e não mencionam a autoria. Já vi também pessoas que mudam partes dos meus poemas, outros acrescentam e tem também aqueles que colocam como se os poemas fossem deles. Eu procuro sempre entrar em contato, pois um dia essas pessoas ainda encontrarão quem não tenha tanta paciência assim e poderão responder por isso.
Por isso, acho que o que você fez Civana, foi muito importante. Cabe agora à direção do site, tomar a medida que achar correta.

A música que te "inspirou" Daynor, é muito linda e espero que a letra dela, faça maravilhas na sua vida!

"A alma ferida, coração quebrado, Jesus consertou."

Rose Felliciano.

responder
Domingo, 17/02/2008 - 15:23 — Mentiroso Compulsivo Jorge p/ Rose Felliciano
Não dei conta do seu comentário e coloquei, agora mesmo, um comentário parecido, talvez coincidência e muita falta de atenção da minha parte. Eu devo estar mais atento por aqui. Qualquer dos casos, nunca é demais reforçar uma ideia...
Jorge

Domingo, 17/02/2008 - 12:47 — CarmenCecilia P/CIVANA/DEYNOR
CarmenCecilia

Também não quero ser justiceira...
mas as evidencias falam alto aqui...

Se todos nós compactuarmos, por que não queremos " confusão" ou por não querermos simplesmente nos envolver... até que ponto então ficaremos passivos?

Quando dermos conta o que escrevemos e o que colegas escrevem estará sempre a margem da cópia , do plagio...

Não seremos respeitados por nossos escritos e isso ficará sendo considerado normal...

E o que poderemos falar, já que a apatia se configurou em nossos perfis...pois não defendemos o direito da autenticidade da veracidade do que é nosso e de colegas...

Que lástima!

CarmenCecilia

responder
Domingo, 17/02/2008 - 14:13 — Civana Civana/Carmen Cecilia (sobre plágio)
Tens razão, é uma lástima. Após ocorrerem fatos como esse, não consigo mais ler poemas do autor sem desconfiar de sua autenticidade e veracidade.

Muito obrigada pelo apoio, fatos como esse devemos nos envolver, não estamos criando confusão, mas sim exigindo nossos direitos. Como disse antes, não gostaria de ver trechos de meus poemas em poemas de outros autores sem minha autorização.

Bjos,
Civana

Domingo, 17/02/2008 - 04:24 — Civana Civana/Daynor (Plágio?)
Sem muito comentário, apenas fatos.

Dia de Sol (cantada por Mara Lima)
Versão: Everaldo (Gretter / Garcia Mattos)

Eu andei sem destino, perdi a razão
Na estrada da vida eu fui na contra mão
Mergulhei de cabeça no abismo sem fim
Loucura e tristeza eram partes de mim
No terrível espinho do pecado eu pisei
A ponte entre a vida e a morte eu cruzei
No outro lado eu vi meus pedaços no chão
Minha alma vagava na escuridão.

Das garras da morte o Senhor me arrancou,
Me mostrou a verdade que eu nunca quis ver.
Acordei de um pesadelo e voltei a viver.

Eu hoje estou bem, mas já estive mal,
Sou dia de sol, mas já fui temporal.
Fui barco a deriva, fui noite sem lua, verão sem calor.
Hoje eu sou verdade, mas já fui engano,
Já fui fonte seca, hoje eu sou oceano,
A alma ferida, coração quebrado, Jesus consertou.

http://www.cantoramaralima.com.br/musicas/canticodevitoria_02.htm
(site oficial de Mara Lima)

http://letras.terra.com.br/mara-lima/754820/
(letra da música no Terra)

Peço somente que outros poetas se posicionem quanto a isso, não se calem, pois fico parecendo a "justiceira". Não quero ser a dona da verdade, apenas peço respeito a todos que compõem seus poemas e sabem o quanto isso significa dentro de nós. Uma pessoa que insiste no erro deve ser punida, "plágio é crime"!

Civana

Domingo, 17/02/2008 - 05:28 — Hildebrando Sou... P/Civana/Daynor
Concordo com as observações postadas pela Civana e as reflexões feitas pelo 'Mentiroso Compusivo' lá em tópico apropriado. Há trechos
muito claros no poema do Daynor de autoria dita de Mara Rita. O curioso é que ao pé de outros poemas ditos de autoria do Daynor
ele coloca que retirou de trechos de outros autores e neste não o fez.
Por que então não utilizou as famosas aspas? Ou fez a citação devida
ao pé da página? Colocou em dúvida, suspeição, toda a sua produção poética. Isso também é um fato. Ou estarei equivocado?! Deixo também para os outros poetas complementarem e para o próprio 'autor' dar as suas devidas explicações. De repente ele pode ser co-autor com a Mara Rita e não sabemos, não é?! Risos.
Um abraço
Hilde
Obs: Esta não é muito a minha praia mas não resisti devido as evidências aqui apontadas.

Domingo, 17/02/2008 - 13:54 — Civana Civana/Hildebrando (sobre plágio)
Você mencionou que nesse poema o Daynor não informou existir trechos de outro autor, mas nos outros poemas ele também não havia feito, somente após minha denúncia a administração do site, e Miguel Duarte solicitar que ele se desculpasse com todos e informasse os créditos, é que ele o fez. Também já me posicionei quanto a isso, não acho correto, pois ele não fez uma paródia, ele "copiou/colou", e isso caracteriza o plágio. Para incluir trechos de outros autores tem que ter autorização dos mesmos, isso foi feito? Se não existem tais autorizações, não basta informar no rodapé dos poemas, posso até estar errada, mas é o que julgo ser correto devido aos direitos autorais de cada um.

Só uma correção: a autoria do texto não é de Mara Lima, ela só canta a música. ;)

Bjos e muito obrigada pelo apoio Hildebrando.
Civana

Domingo, 17/02/2008 - 15:46 — Hildebrando Sou... P/Civana
Você está cobertíssima de razão em todas as suas opiniões
aqui expressadas. Seu posicionamento é correto, honesto,
corajoso e necessário para proteção dos direitos autorais,
sejam ele lá de quem forem. Comungo ipsis literis(itálico)
com o conteúdo integral de suas palavras. O texto 'desse'
autor é cópia grosseira e de muito mal gosto. Supreendeu-me
tratar-se de um 'teólogo e psicólogo' como se denomina...bem
mas isso também são outros 500. Entendo também as palavras
delicadas e condescentes feitas pela Rose e a Carmem por tratar-se
de duas pessoas talentosas e sensíveis e que no fundo analisam pelo coração poético que possuem. Que bom que você também percebeu (?)a sutileza da autoria. E como sou um crítico safado, me defendo dizendo que o 'autor' não produziu poema algum... mas apenas cantou
sentado em algum espaço de seu banheiro junto com a 'co-autora'
os versos aqui postados. Meus redobrados parabéns a você Civana
pela enorme contribuição que empresta aqui a todos nós poetas ou aprendizes de poeta como é o meu caso. Também não a considero justiceira, mas uma defensora dos direitos inalienáveis da autoria e do respeito e dignidade, ao labor, à lavra poética de cada um de nós daqui deste e doutros sites. Acredito que embora você não buscasse isso deveríamos ter aqui um coro enorme de pessoas a lhe expressar
a gratidão e o aplauso...embora muitos de nós se angustiem com o tema tratado porque muitas vezes podemos estar expressando algo que já foi anteriomente composto por outras autorias e que nos choca
ao ver a semelhança, às vezes até sentenças inteiras. Bom...mas até nisso estou sendo repetitivo e plagiador pq a Rose mto bem abordou e eu estou virando papagaio igual a esse falso poeta. Fuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! Abraços Hilde

Domingo, 17/02/2008 - 15:36 — Mentiroso Compulsivo Continue... (mas não assim)...
Nós não somos como os outros pensam que deveríamos ser, somos apenas aquilo que verdadeiramente sentimos.
(mas plagiar não é um sentimento - acrescentado após se ter verificado o plágio)

Jorge Oliveira

Foto de psicomelissa

duda está de volta

TOMAR BANHO, COMO É BOM !

Ontem querido eu vi a lua e mesmo não estando cheia como gostava de vê –La quando estava na praia e de certa forma próxima a ti. Mesmo que a proximidade seja carregada de simbolismos. Porque sabemos que você está apenas internalizado dentro de mim mas não nos encontramos ainda né?
Porem ontem quando vi a lua rodeada de estrelas e o céu estava divino, não consegui deixar de pensar que pra que a noite fosse perfeita, só me faltava a sua companhia. Afinal estava voltando do trabalho quando tive esta visão maravilhosa.
Olhe pra d. lua e desejei que ela me trouxesse um amor eterno, verdadeiro e seguro. Mas como o Sr. Café sempre diz pra eu ter cuidado por que “tenho o dedo torto”.
Por isso ousei desejar um banho refrescante, onde todas as preocupações e problemas deveriam se esvair junto com a água que escorria do meu corpo, levando toda a sujeira impregnada nos poros e junto com a sujeira o cansaço e o que antes fazia minha alma ficar escura e suja (problemas e preocupações) também se fora com a água que percorria todo meu corpo, revigorando e relaxando.
Confesso que o banho só seria melhor se eu estivesse tomando banho acompanhada pelo homem da minha vida, porque alem de ser especial porque ambos saberíamos que seria apenas a preparação pra de dois tronarmos um.
Sabe como gosto de tomar banho e como este ato é significativo e especial pra mim.chegando a ser um ritual.sabe que você é um amigo formidável, alem de ser a pessoa em quem eu confio e faço minhas confidencias.
Por isso Sr. Café sempre soube da minha fraqueza que é tomar banho, principalmente se estiver acompanhada por mi amore.
Depois poder sentar numa varanda para ver a noite, d. lua e suas companheiras, as estrelas, que alem de fornecer um clima fantástico e extremamente inspirador, quando acompanhada estou.
Se ao meu lado tenho o homem da minha vida provavelmente neste momento inicial estaríamos juntos admirando a paisagem e conversando sobre o dia exaustivo de trabalho (de ambos) e partilhando segredos, confidencias que são dignas apenas dos verdadeiros amantes.
Bom, sei que o Sr. Café entende por amantes assim como eu, Maria Eduarda , que a palavra amantes está livre de significados pejorativos e vulgares. Amantes pra mim (Maria Eduarda) são dois adultos que sentem um sentimento forte um pelo outro, onde o lugar é apenas um detalhe, porque quando se juntam o mundo pára pra poder admirar como é mágico ver a sincronia destes que se amam.
Por isso são denominados de amantes que somente o sentimento puro e verdadeiro pode guiar e sincronizar os corações pra sem falar palavra alguma, o outro sabe o que deva fazer pra realizar e dar prazer pra quem está tão próximo, que de dois corpos acabam sendo unidos pelo desejo e pelo nobre sentimento do amor tornando se um.
Está é a magia de amar e ser amado, ah! Que saudades têm de quando o meu coração tinha dono, hoje muitas vezes nem me reconheço, saber ficar só não é fácil. Mas hoje, Maria Eduarda aprendeu a não aceitar mais migalhas de afeto.
Desejo apenas ser tratada como uma nobre donzela, ao invés de receber afeto como se fosse um favor. Por isso este é apenas um devaneio que Duda relatou em primeira pessoa, entendam como se você estivesse ouvindo no lugar do Sr. Café, este grande desabafo de Maria Eduarda.
Afinal até as grandes heroínas tem suas dores e crises, no caso de Duda está preferindo ficar só, ao invés de se relacionar com uma pessoa “menos pior” e que não seja o homem ideal. Candidatar é fácil, mas outra coisa é manter se como homem e companheiro nas dores e alegrias (entre outras exigências de Duda)
O que ocorre é que Maria Eduarda não aceita menos, deseja ser literalmente seu conto de fadas e não aceita menos.

ps:quer saber mais sobre nossa querida heroina, visite : http://osrcafeesuashistoriasinusitadas.blogspot.com

Foto de Dirceu Marcelino

O TREM DO MENINO MARCELINO BOM MENINO I - Ó Carmem Cecília...Avoco-te minha Musa...

"Lá vai o trem com o menino
Lá vai a vida a rodar
Lá vai ciranda e destino
Cidade noite a girar
Lá vai o trem sem destino
P’ro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra, vai pela serra, vai pelo ar
Cantando pela serra do luar
Correndo entre as estrelas a voar
No ar, no ar, no ar.
( O trenzinho caipira: Heitor Villa Lobos)

O trenzinho do Menino Marcelino

...Voouuuu...!!!

Jáááaa...voouuuu...!!!

"Lá vai o trem com o menino” (adaptação, igual primeira parte)
Lá vai a lida a rodar
Lá vai criança, o menino...
Na cidade a sonhar...
Lá vai o jovem-menino
Pro o amor encontrar
Correndo vai pela praia,
Vai pela areia, a beira do mar
"Cantando pela serra do luar"
"Correndo entre as estrelas, a voar...

Voarrr...Voouuuu... Luaaarr... (sons de locomotiva)
Luaarr...
Vooouuu..uuu..uuu...

"Lá vai o trem c'o menino ( Segunda parte declamada)
“Lá vai a vida a rodar,”
Lá vai ex-criança, jovem-menino,
À cidade e noite a girar, (terceira parte cantada )
Lá vai o trem, seu destino,
O dia e noite encontrar
Correndo vai pela terra,
À cidade entre a serra e o mar.
"Cantando pela serra do luar"
Correndo entre as estrelas a sonhar...
Sonhar... luar, amar, no mar...

Até Itanhaémmmmm (Quarta parte apenas musicada)
À beira do mar...ar...ar
Fuuiiaaammooorrrr
Itanhaémmmm...

Jáaa... fuuiii...

Lá vem o trem do menino, (Quinta parte adaptada - retorno )
Após o amor encontrar,
Correndo entre a areia e o mar
Vem pela serra,
Do maaar,
Voltando pela serra do luar,
Correndo entre as estrelas a sonhar.

Sonhar, c'o mar, amaarrrr.......

Já fuuiiii

Voltaaarr ..voa ar.. Fuuiiuuuuu...amarr...

Fuuuiiiuuuuuuuuuuuu..voaaarrr...

NB. Não tenho a mínima intenção de mudar a letra do Grande Compositor HEITOR VILLA LOBOS, estou apenas fazendo uma adaptação da interpretação da música feita por "ZÉ RAMALHO", à segunda parte do vídeo-poema Nuvens de Fumaça I, de minha autoria (pois, pretendo a escrever sobre o tema), cujo vídeo-poema foi magistralmente ilustrado por CARMEM CECÍLIA, em You tube, no endereço seguinte:

http://www.youtube.com/watch?v=7fE5aNx-zQ4

OUTRA COISA: Estou apenas treinando, pois, quero aprender fazer video-poemas na Escolinha da Fernanda. E meu netinho, que não saber falar, tá aqui no meu colo, cantando comigo...

Foto de Sandra Ferreira

Ausência da lua…

A lua
Não estava presente
É certo,
Mas tínhamos
Acalmaria do mar,
Meus cabelos
Em desalinho
Pelo vento,
O meu
O teu, corpo
Num abraço
Carregado
De carinho
Em busca
De um sentimento,
As estrelas
Iluminavam
O teu rosto
Onde dançava
Um sorriso
De menino, maroto,
Não existia mundo
Para lá
Da praia
Só a imensidão
Da noite
Tu, eu
O som
Do mar
Acariciar a areia,
A tua voz
Melodia
Que me acalma
E aquece me
A alma.

RESPEITE OS DIREITOS AUTORAIS
Obra registada na
SOCIEDADE PORTUGUESA DE AUTORES

Foto de Ana Botelho

AMIGO É MESMO PARA SEMPRE

AMIGO É MESMO PARA SEMPRE...
Passar a infância no interior do Estado do Rio de Janeiro, com vida pacata, bucólica, como tantas outras crianças, que ali puderam conhecer a simplicidade e aprender o amar a essência que existe em cada ser humano, fez, definitivamente, a diferença para mim.
Quando chegava a época da adolescência, tínhamos que estudar das formas mais estranhas possíveis, ou saíamos para longe, em casas de parentes e amigos, ou ficávamos em sistema interno, em instituições particulares para jovens. E foi lá, justamente às margens do rio Paraíba do Sul,que conheci alguém muito especial, com uma gama de características incomuns, que vieram de encontro às minhas. Tornamo-nos grandes cúmplices em assuntos relacionados a poesias, músicas e a tantas outras afinidades, que só mesmo quem conseguiu se harmonizar com a natureza rústica e intocada, poderá entender o que preencheu cada minuto dos anos que lá estivemos. Uma lástima não termos guardado tantos poemas e registros que fizemos de situações inusitadas e muitas vezes até cômicas, ou trágicas...
À tardinha, quando ficávamos, as minhas amigas e eu, no pátio do referido internato, chovia aviõezinhos e outras dobraduras, com recadinhos carinhosos, através do gradil de madeira, que cercava o nosso espaço físico. Eram poemas lindos e bem trabalhados, que voavam do Clube de Futebol, onde os atletas da cidade treinavam( acho que até muito mais vezes que realmente necessitavam...rsrsrs). Aos fundos do internato, ficava a tal estrada fluvial cheia de corredeiras, que o meu especial a conhecia em suas detalhadas curvas, de tanto ir e vir entre remos e nados.
Chegara a época do vestibular, nos separamos... Os anos se passaram e cada um seguiu o seu curso natural, assim como as águas do velho Paraíba, que a tudo assistiram, mas foi observando o curso do rio, suas voltas , as pedras e as quedas, que aprendemos ver em nossa vida, para que servem e como elas nos colocam, a cada momento, diante dos nossos afins.
Como é bom ter isso tudo na lembrança e sentir agora as mesmas emoções, tal qual aconteceram.
Sempre apareciam notícias ou comentários saudosos e conjecturávamos onde estaria cada um morando e se ocupando do quê.
Os filhos nos chegaram e o tempo, senhor implacável e poderoso transformador da vida, atingiu a muitos com os seus sacodes, testes e até resgates desafiadores. E mais uma década se passou...Eu, a essa altura, já me encontrava cuidando sozinha de três filhos, que tinham entre seis e dez anos de idade, quando numa linda manhã de sol, o interfone tocou e o porteiro anunciou o nome do meu amigo tão lembrado em minhas constantes horas de poesias e divagações...cujo arquivo mental veio à tona imediatamente, era aquele companheiro do passado, que com um calhambeque ou uma vespa, percorria toda a distância entre as nossas cidadezinhas em estradas de terra, para nos vermos nos finais-de-semana, ou para passarmos as tardes e as domingueiras no clube onde nos dias que não tinham "feira", era um cinema de piso em declive, terrível para dançar, mas que achávamos tudo de bom (afinal, era aquele o nosso mundo e que mundo maravilhoso...) Respondi ao porteiro , entre palpitações e descompassos respiratíorios, que ele subisse, momentos preciosos esses... Estávamos de saída para a praia e ele achou ótima a idéia, só que não havia sequer uma sunga de adulto em minha casa. Brinquei, oferecendo uma das peças dos meus biquinis e foi com uma naturalidade ímpar que ele aceitou e se pôs a escolher ... Fui cuidar dos meus filhos e o deixei à vontade. Ao chegarmos à prainha de Itaquatiara em Niterói, nos acomodamos , cadeiras, cangas, brinquedos, foi quando ele tirou a roupa , fez alguns alongamentos e partiu correndo na areia com as tirinhas laterais se agitando ao vento ( só faltaram as bolinhas amarelinhas...rsrsrs).
-Olhem só, dizia eu aos meus filhos naquele instante, esse é um amigo de alma pura, tanto, que nem está aí para o que possam pensar ou falar dele com essa roupa esquisita, se dedicou à psiquiatria por entender a vida sob a ótica do amor.
Rimos muito e ele, definitivamente, caiu nas graças dos meninos também.
Hoje, como se tivéssemos planejado, moramos no mesmo balneário, num remanso onde a natureza, sempre presente, nos brinda a todo instante com uma vida iluminada. Ele é um respeitado profissional e excelente escritor e eu uma sonhadora incorrigível, entre os meus poemas, pinturas e leituras sem fim, mas conservamos ainda os traços que nos uniram: os versos e os "causos" do cotidiano. Quando nos encontramos, rimos muito ao falarmos do passado. Valeu à pena tudo o que aconteceu...
E ao ouvir, em qualquer ocasião, citações como " de médico , poeta e louco todo o mundo tem um pouco", imediatamente, a minha mente passa a caricaturá-lo como agora faço, aqui, em palavras de carinho a você, Zeus, meu doce amigo e parceiro pela eternidade...

Foto de Dirceu Marcelino

O MAR - Meu salvamento - DUETO - VANESSA BRANDÃO e DIRCEU

(Vanessa Brandão )
Em um lado deserto
Daquela linda praia.
Sentada na areia,
Admirando o mar,
Avistei alguém dentro dele.
Que tentava sair,
Mais não conseguia
O mar que antes estava com as ondas tênuas
De repente se tornou agressivo.

Ao olhar bem percebi que era um lindo homem
Tentei pedir ajuda
Mais não havia ninguém
Fiquei sem saber o que fazer
E mesmo que eu quisesse
Não poderia salvá-lo
Pois não sabia nadar.

Me vi enloquecida
Pois queria muito ajudar
E nesta hora lembrei
Que existia em mim
Uma força muito poderosa
A fé em Deus.

E foi nela que me apeguei
Para retirar o homem do mar
Aquele homem que estava desesperado
E que aos poucos perdia as suas forças.
Percebi que as correntes marinhas,
Formavam um círculo na baía,
E com os braços fui indicando
E ele foi nadando,
De acordo com aquela orientação.
Foi da praia se aproximando
Até que no local em que as ondas se quebram
Seu corpo já entregue foi levado
Por uma das grandes ondas

Que o jogou na areia

Justamente aonde eu me encontrava
Olhei pra baixo e lá estava ele
Aos meus pés desmaiado...
Mas vivo...

(DIRCEU)

Poderá parecer mentira,
Um sonho de pescador
Ou delírio de um caipira.

Mas, foi realidade
Eras ainda uma menina,
Mas alguém como tu
Vi sentada na areia da praia,
Observando o mar de longe.
Estendi a minha esteira
Na areia.

Queria chamar-lhe atenção:
Fiz algumas flexões,
Olhei-a mas ela não me via.
Não deu bola.

Adentrei na água,
Passei os arrebentos das ondas,
Mergulhei.

Virei-me ná água
Não sei mais se ela me via
E aos poucos fui adentrando
Mar adentro.
Sempre eu fazia isso
Ia até o farol.

Mil metros, para um jovem
Na época era pouco.
Mas naquele dia,
Não percebera por encanto
Que o mar estava tenebroso
E fui adentrando,
Adentrando...

De repente
Vi que tinha passado o farol,
Era hora de retornar,
Desvirei-me do nado de costas,
E dei algumas braçadas.

De três ou quatro,
Avançaria dois metros,
Mas naquele instante recuei um metro.
Mais quatro ou cinco braçadas,
Avancei meio metro.

Ah! Já fiquei desesperado.
Olhei ao ser erguido por uma onda
Para a praia e vi ao longe só aquela morena.

Não podia gritar,
Nem adiantaria
O marulho do mar era intenso
E então fiz alguns gestos,
No padrão do S.O.S.

Noutro levantar das ondas
Vi que ela desesperada
Levantou-se da areia
E virava a cabeça para todo lado,
Talvez, pedindo ajuda,
Foi quando percebi.

Ela me fazia sinais,
Com os braços,
Em círculos
E comecei
Então,
A obedecê-los,
Seguia a corrente d’águas,
Que eu não podia vê-las
Tantas eram as fortes ondas.

Mas, com certeza, ela as via de longe
E assim, confiei nela,
E atendendo suas indicações,
Comecei a avançar,
Dois metros,
Em forma de um semi-círculo,
Dez metros,
No sentido dos ponteiros do relógio,
Cinqúenta metros,
E via a medida que avançava
Em cada onda que me erguia,
Que ela me seguia,
Andando pela praia.

Passei o farol,
E sempre em círculo,
Seguindo suas indicações
Fui avançando,
Quinhentos metros
E, já podia ver
Que para trás o farol foi ficando
E fui avançando,
Novecentos metros,
Até quando
Sentia
As ondas me elevando,
E quando passavam
Meus pés ia roçando
A areia do fundo,
E não sei quantos metros
Faltavam.
Mas já era praia
E continuei,
Remando...
Não sei
E
Só acordei,
Recobrei os sentidos
Quando a minha frente vi duas pernas
D’uma linda morena e
Ela me olhava
Sorrindo.
Vivi.
E vi que ela caminhou vários quilometros
Pela areia da praia
E foi assim que me salvou.

Se não fosse ela,
Não estaria agora aqui poetando

Por isso te peço, continues,
A vida é assim...

Até hoje agradeço a Deus!

NB. Ontem indicastes o caminho,
Hoje poderei indicar o teu
E, aqui temos muitos amigos,
Vamos nos encontrar
Na Escolinha da Fernanda. Uai!

Foto de jeferson nunes

sem vc nao sou ninguem

amor vc chegou na minha vida como um anju...veio me mostrar q existe pessoas boas nesse mundo q gostam da gente..q nos ama,q respeita...vc me mostrou q existe amor verdadeiro e sincero.....q o amor nao importa a distancia...nem o lugar..so q o mais lindo de tudo e te amar...e como caminhar na praia e ver o luar..caminhar e ver as flores, ver o por do sol e kd dia +intensamente....sei q vou te amar eternamente... sei q estou as vezes ausente,sei tbem q nao sou perfeito, mais tbm sei q pra distancia tudo tem um jeito,sei q amor nao se compra nao se vende,mais se conquista, tive muitas vezes na solidao,e so hj sei o q e paixaooo....nunk fui felix por q nao tive ninguem do meu lado,mais hj eu sou por q sou seu namorado,sei q na vida tem seus altos e seus baixos,sei tbem q existem difciculdade, mais te prometo que te amarei por toda eternidade.as vezes fiko pensando na vida,fiko pensando q alem de uma namorada tbem tenhu uma amiga,no decorrer do tempo fikei arrasado..mais hj eu e falo :eu estou apaixonado

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