Prazer

Foto de Claudio Bartels

A hora da caça

No contorno dos teus lábios
Nas curvas do teu corpo
Nas voltas de teus seios
Nos caminhos do teu ventre
Na riqueza de tuas palavras
Na força de tua expressão
Na beleza do teu ser
Fizeste uma armadilha
pegaste meu coração
Esta força me entrelaçou
me pegou como uma presa
dominou meus pensamentos
envolveu meus sentimentos
vivo emaranhado em tua teia
querendo te servir
te alimentar prá te sentir
fico entregue a tuas vontades
querendo que me tenhas
que me faças sentir dor
no prazer do teu amor
quando vens e me sugas
pensando ter me dominado
penso feliz e calado
de alegria inebriado
na verdade não notastes
nesta hora de torpor
que sou eu o caçador

Foto de amante apaixonada

Felicidade!!!

Felicidade na filosofia grega "é o fim último e supremo bem do homem."


A procura compulsiva do ser humano, sentimento desejável.
Felicidade!
Onde? portas abertas, enganos a espreita, contamento.
Felicidade!
Váriadas são suas concepções, prazer, posse, virtude, conhecimento, dom.
Felicidade!
A mais importante, determinada, procurada, desejada, almejada.
Felicidade!
Atividade de espirito, parte do corpo, prazer da mente, força da vontade.
Felicidade!
Palavras não descreve, quem a tem não explica, quem procura não define, para amantes é ...
felicidade!!!!

Foto de fer.car

SERÁ O AMOR?

Será o amor uma palavra tão complexa?
Algo que poucos sabem explicar seu real sentido?
O amor dói em mim, o amor de todos os dias
Este amor me embriaga e me mata de prazer
Outrora me faz sofrer e mata, corrói
O amor é algo natural que surge do nada
algo construído dia após dia
Para alguns razão de viver
Este amor me mantém e me faz querer, sonhar mais e mais
Será o amor a razão de estarmos aqui?

Foto de Tekinha Santana

A Vida

Para muitos é sonho é esperança
Que sobeja fulgor a renascer
Para outros é dura realidade
Que transborda amargor até morrer...

A infância é sempre de inocência
De amor, carinho e afeição
Para alguns nada disso existe
Porque já nascem na escuridão.

Na adolescência tudo é flutuante
Até mesmo as ilusões mais desejadas
Se avolumam nos cérebros minúsculos
Sugando uma possível liberdade.

Vagueando pela grande estrada
Termina o sonho tapeando a gente
Na dúvida de tudo que se passa
Enquanto subimos a pendente escada.

Transformam-se em fatos as aventuras
Caminhada que envolve a todos
Horas com prazer, horas com amargura
Sem causar transtornos.

São três etapas caracterizadas
A doce infância a terna mocidade
A não desejada, inevitável velhice
E de toda trajetória um pouco da saudade.

Foto de Tekinha Santana

Rosa Ferida -Parte II

Por algum tempo viveram
Como dois anjos abraçados
Sem lembrar as ocorrências
Que aconteceu no passado

Porém com o passar do tempo
As coisas foram mudando
A rosa então percebeu
A paixão ir se acabando

Aos poucos a pobre rosa
Sentindo-se desprezada
Foi desprendendo suas pétalas
Perdendo a vivacidade

Ele embora amando
Tudo fez pra maltratar
Grosseiramente dizia
Quem é você para me julgar?

Por acaso já esquecestes
Que chorando te encontrei
Fui eu quem te protegeu
Pois eu nunca esquecerei

Tentando sobreviver
Ela nada lhe respondia
Apenas guarda sua dor
Que não sei aonde escondia

A pobre rosa coitada
Levou sua vida inteira
Tentando agradecer
O amor que lhe fez cativa

Agora já envelhecida
Quase sem cor e sem vida
No meio das outras flores
Vive esta rosa sofrida

O seu único prazer
É ter sempre ao lado seu
Os seus maiores amigos
Que por sorte Deus lhe deu

Enfrentando o sofrimento
Desta mágoa sem remédio
Vive até hoje essa rosa
Que diz seu nome ser Tédio

Foto de InSaNnA

A minha boca

A minha boca,rubra cor,
úmida,voraz,desperta de vontades,
se prepara,banha-se em saliva,
o corpo,molha-se em suor

Boca rubra..Pequena parte de mim!
Morde-se pela fome do seu desejo,
destila prazer,agarrados ao dentes
Se dispõe a tua boca..Te concedo!

Aquecida pela chama interna
Sangue!vinho sagrado,
Sem o sabor de tua vida
Minha alma se ausenta;hiberna

E essa mesma boca,ora, por agora,
Se fecha,ao silêncio,numa prece ardente
Pede,que um milagre,se apresente
Traga a tua boca,que tanto a minha boca, ignora

Que ato impensado o seu!
Não mataste,apenas uma parte de mim..
Mataste a mim inteira!
Roubaste o meu ultimo sopro de vida..
Ao negar-me,o sabor,de um beijo seu!

(Eu ainda achava,que vivia,mas a sua boca,nada sabia)

Foto de Zedio Alvarez

Alimento da Saudade

Ficou só no lamento
Dentro da minha mente
Dê uma chance a paixão
Mesmo usando a razão

Guardo tanta saudade
Misturada com realidade
Saudade que me contamina
Do amor daquela menina

Do sabor da tua boca
Da tua voz sussurrante
Do cheiro dos teus cabelos
Da fartura dos teus seios

Do teu corpo magro e caliente
Da água salobra da fonte
Que me fez enlouquecer
Causando uma explosão de prazer

Foto de Antônio Antunes Almeida

O sonho

Sonhei, um dia com um homem,
Daquelas bandas que eu não sei contar!
Era um homem magro, de semblante triste,
Que chama o filho pra conversar.

Pediu que o menino se assentasse,
Bem pertinho pra escutar,
A história mais triste e cruel
Quem alguém possa imaginar.

Começou a conversar com o filho
E se pôs a tremular,
Pediu paciência ao garoto,
Pois era difícil até começar:

“Eu compreendo a sua revolta.
E sinto, também, que há muito tempo o perdi.
De nada, hoje, adiantará minha volta,
Pois o abandonei, quando mais precisava de mim.”

E o garoto amofinado,
Nem sabia o que falar!
Olhava firme no rosto,
Daquele que, há muito, deixou o lar.

E o pai, cabisbaixo e doente,
Sentindo dificuldade até pra falar,
Conta ao menino toda sua vivência e o que sente,
Vendo a vida a se exaurir e a morte a chegar.

“Eu era jovem, ainda,
Moço forte e sadio.
Procurei, então, batalhar,
Para ser alguém um dia."

Procurei vários empregos,
De mascate a cozinheiro.
Para mim nada servia:
Eu queria mesmo era ser fuzileiro.

Então, me engajei no exército,
Com toda convicção.
Queria ter no peito divisas,
Também muita condecoração.

Mas, com o passar do tempo,
As coisas vieram a se modificar.
Comecei a mandar nos outros;
Passei, então, a comandar.

Pra mostrar superioridade,
Comecei a espezinhar.
Ordenei, aos amigos de antes,
Que fossem os cavalos limpar.

Deixei a bondade um dia,
Para transformar-me em cruel.
Abandonei a Bíblia, o Rosário e a Cruz:
Eu era, então, um coronel.

Comecei a ver meu nome
Nos jornais, em todo lugar.
Senti ser mais do que rei,
Mandava nas armas, do ar, da terra e do mar.

Ordenei, assim, que se fizessem,
Genocídios, prisões e massacres.
Mandei prender jornalistas,
Gente pobre, advogados, freiras e padres.

Recordo, também, no momento,
Que mandei construir aviões.
Gastei uma fortuna, que não entendo,
Somente pra carregar munições.

Mandei fabricar navios de guerra,
Foguetes, torpedos, bombas e canhões;
Tive submarinos e tanques blindados em terra.
Eu era o homem que mandava nas nações!

Construíram, a meu pedido colúmbias,
Bomba “H”, de Neutrons, que maravilha!
Em “TNT”, a maior reserva do mundo,
Testes nucleares, em quase todas as ilhas.

Assinei convênio para fabricar reatores,
Experimentei a chuva amarela, nos viventes da serra.
Gastamos bilhões, em canhões de laser,
Enganei esse povo honesto, em nome da paz na Terra...

Lembro do desfilar de tanques e armamentos,
Esquadrilha da fumaça em todas as comemorações.
Pra que você tenha idéia, meu filho,
Esse dinheiro gasto, acabaria com a fome das nações!

Recordo dos relatórios que rubriquei,
Negando provimento para hospitais.
Hoje vejo, o monstro em que me transformei:
A dor e a fome são seqüelas,do que hoje não posso fazer mais.

Matar em nome da lei é fácil...
Somente sinto ter sido um assassino legalizado.
Com todas as prerrogativas que tive,
Matei, torturei, roubei e não fui incriminado...

E, hoje, aqui sentado,
Nada mais posso fazer.
Penso no ouro do cofre,
Que me deu tanto prazer.

Vejo, ainda, no canto do armário,
A velha bota encerada,
E penso, nas crianças que massacrei,
E nos órfãos das guerrilhas, que eu comandava...

E, agora, meu filho querido,
Só tenho a fazer-lhe um pedido:
Que perdoe com o coração,
Este seu velho inimigo.”

“Eu queria, nesta hora papai,
Abraçá-lo e amenizar suas dores,
Mas você me abandonou no berço, e viveu pra matar.
Então,o devolvo entre lágrimas,às suas metralhadoras.”

“Mas, de qualquer forma, lhe peço,
Antes deste câncer me eliminar,
Olhe bem pra estas divisas,
Que eu trouxe pra lhe mostrar.

Cada uma significa tristeza.
Quando penso, até começo a chorar...
Quantos homens inocentes morreram,
Pra que eu as conseguisse ganhar.

Por isso, mais uma vez,
Peço, de todo o coração:
Não seja como eu fui na vida.
Ame mais a seus irmãos.

Este Rosário e esta Cruz,
Que eu guardei, pra não lembrar,
Tem a imagem do único Homem, com poder realmente,
Mas que, preferiu morrer que usar.

E pra finalizar esta história,
Antes deste meu adeus,
Saiba meu filho, que esta lágrima que rola,
É o arrependimento de não ter amado a Deus...”

Direitos reservados e registrados

Foto de jgdearaujo

A moça da janela

Da janela do quarto, Mira mirava a noite preta ...
Do breu das trevas, delineavam-se, azuis,
Contornos de personagens de sonho.
Eram bruxas, fadas e duendes, dragões e serpentes
Coloridos em seus tons de branco e preto.
Mira mirava a noite preta como breu
E a noite era Mira, que era tão preta
Quanto a noite sem lua vista do mirante cego.

Dos sonhos que a moça tinha, marcas restaram
Marcas na pele, flores lilases, restos do prazer
Evanescente, perdido entre os caprichos do sadismo carnal.
Marcas na alma, flores roxas, carimbos insensíveis
Que invisíveis, ferem toda uma geração.

A moça da janela mirava a noite escura
Feia como seu coração sem brilho.
Mira mirava a rua, rua impura
Tão suja como sua alma calma
Alijada de qualquer gota de paixão febril,
Despojada de qualquer resquício de prazer juvenil.
Ela mirava a rua, rua nua
E os seus quinze anos davam-lhe uma expressão senil.

Súbito, um ruído desfaz as trevas.
Abrem-se os olhos, alarga-se a janela.
Um farol, ou seria uma estrela
Desponta um fio de luz no leste .
(seria o sol nascendo?)
Mira mira o farol. O sol. a estrela.
E o brilho agride-lhe a retina.
Teus olhos, outra vez olhos de menina
Miram o sol do leste, o sol que nasce.

Dragões e bruxas fogem, ficam as fadas.
Mira é uma fada, fada branca, alada.
Asas que ruflam, que se elevam em par
Que desestabilizam o corpo morto, ou vivo,
Que despenca solto, solto no ar, que cai.
Cai no asfalto preto, cai do 3.º andar
Cai na frente do farol (ou seria o sol?)
Corpo que se dilacera, vermelho agora
Olhos que já não vêem. Já nada viam outrora.

Sonhos agora vagueiam em busca
De outro corpo. Outro depositário
Outro espaço, relicário, outra Mira
Que mirará a noite preta ...
E quem sabe verá um fio de luz no leste.
Que seja não um farol na contra- mão,
Mas a chance de ter uma chance,
A oportunidade de ter uma ilusão
Uma luz tão bela e brilhante quanto a estrela D”alva.

Foto de Graça-da-Praia-das-Flechas

PAIXÃO VIRTUAL ?

Graça da Praia das Flechas

Esta paixão fulminante
que nos invadiu de repente
como se fôssemos crianças inocentes
nos deixa com os corpos ardentes
com a certeza dos que se amam...
Quando nos encontramos no virtual
início de conversa normal
falamos de tudo que nos acontece
nosso elo cada vez mais se fortalece...
Mas acesa está a chama
que é a realidade de quem ama
são seis, sete horas no microfone falando
web cam ligada e tesão vai aumentando...
Sabemos que é mais que desejo na verdade
é amor,é paixão, bate saudade
então começamos a falar baixinho
coisas gostosas,de sexo delicioso e carinho...
Isto vai nos esquentando
nossa libido explodindo
até não podermos mais
quando tu me dizes:
"Amor chegues tua cadeira mais para trás"...
Vou retirando minha roupa
peça por peça, bem devagarinho
porque adoro te ver
quando estás por mim louquinho...
Doida por ti também estou
sussurramos palavras de Amor
aquele amor de verdade
e não de loucos momentos
de pura falsidade...
Olhamos um para o outro na tela
tu me pedes bem de mansinho
"deixe-me ver tua grutinha"...
Eu que já estou dengosa e molhada
ao ouvir este pedido fico todinha
pela paixão extasiada
coloco a web na direção
do que tu tanto desejas então...
Estás com o membro no máximo da ereção,
deixando-me aqui em total sofreguidão
abro-me para ti,completamente como uma flor
tu enxergas cada parte
das pétalas de meu louco amor...
Sei que te faço sonhar
estás elétrico para na realidade me tocar
todinha para ti me dou
sou a musa de teu cantar...
Doce Nobre Vagabundo
que da Lama de um falso amor me tirastes
quando eu pensava já ser muito tarde...
Deste-me tuas mãos
fizeste-me sentir firmeza
neste teu interior de pura beleza...
Soube que Homem de Verdade existe ainda
para esta mulher que tinha
a alma de morte ferida
sentindo-se sem forças para enfrentar à vida...
Sou tua agora
nunca disto duvides
tenho te dado provas
deste meu amor que
também a ti em tudo renova...
Faço amor contigo sim
não quero saber o que irão pensar de mim
tu gozas daí
enquanto qual louca
me toco todinha aqui...
Chegamos sempre juntos ao prazer total
uivamos quais lobos
num intenso orgasmo final...
Na próxima semana tiraremos nossas dúvidas
se nosso amor é mesmo real
ou se foi outra ilusão
deste tal mundo virtual...
Pois juntos estaremos
tanto de corpo como em alma
dormiremos em nosso ninho
preparado com todo carinho...
Depois de longas e intermináveis cavalgadas
que te submeterei
a ti, que além de ser dono de mim
te elejo também meu Rei...
Terás pela frente uma longa caminhada
mas estarei te esperando
com todos meus insanos sentimentos
no fim desta linda estrada...
Que chegue rápido a semana que vem
porque somente desejo em pessoa
te dizer : "dê - me tuas mãos Amor
pois agora no Real tu me tens"...

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