Presente

Foto de Paulo Gondim

Ternura

TERNURA
Paulo Gondim
27/05/2009

Parece mágica,
Mas tudo muda quando falo com você
Até um dia chuvoso se transforma
O frio não fere tanto
E o sol nem faz falta

A emoção aflora e se faz presente
A beleza desponta em tudo o que se sente

E navegamos em plumas de prazer
Na inocência tranquila do querer
Tudo porque você se deixa amar
E prodigaliza em gestos leves
Na suavidade do toque
Tudo para me acalmar

E vivemos momentos de ternura
Como num sonho de brandura
Suas palavras deslizam no vento
Soam em meus ouvidos
Guardando só para nós
A beleza desse momento.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

VIDEO POEMA "ENIGMA"

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"ENIGMA"
Poema- A Flor de Lis - Anna Carolina.
Ediçao de video- Carmem Cecília.

Video poema- presente da querida poetisa Carmem Cecília.
Já tenho o poema postado...agora o video que nossa linda Carmem teve o carinho de me presentiar.
Obrigada Carmem!

Foto de Wittembergue

Futuro do presente

Quisera poder reviver o que deixei de viver,
Andar pelos caminhos que os descaminhos me afastaram.
Quisera poder regressar a minha forma primária,
Para apreciar a poesia de ser jovem, curtir as insônias,
Aprender a comer legumes e balancear os sabores do meu paladar.
Diante de absoluta impotência, o existir do meu presente,
Somente me é suportável pela onipresença do Criador.

Quem dera tivesse eu a ciência do futuro!
A frustração do passado teria sido evitada,
E os desacertos eliminados.
Mas, só a utopia faz-me desejar a prerrogativa do Supremo,
Que o bom senso me assegura ser inalcançável.
Nada a fazer, se o passado no passado,
Nem mesmo a onipotência divina se propõe recria-lo.

Pudera essa sensação contínua de ter deixado de se viver algo,
Afinal, o presente se tornará passado no próximo instante.
Resta-me vislumbrar o futuro,
Projetado pelos meus sonhos,
Ainda que imperceptível, inaudível e em parte intangível.
Contudo, o futuro do presente,
Não me pertence, repousa na onisciência de quem me criou.

Por Magno Ribeiro em 23/5/2009 às 18h48min.

Foto de Dennel

Em todo tempo te amarei

Meu amor, quanta saudade presente no meu peito! Quantos olhares infinitos perdidos no horizonte. Minha vida tem se tornado um turbilhão de pensamentos, desejos alucinantes para correr para seus braços, beijar seus doces lábios, sentir o calor dos seus formosos seios comprimindo-se em meu peito carente do seu amor.

As horas tem sido difíceis para mim, pois em todas elas, as lembranças de nossos momentos me atormentam com sua ausência, mostrando-me o que perdi.

As dores que sofro, são dores da alma, mas que se refletem no rosto, no coração, e quem olha para mim percebe que estou doente, mas não imagina do que. Ah! Se eles soubessem que é paixão por desejos incontidos, por beijos perdidos, por laços desfeitos e sorrisos suprimidos.

Muita amargura e dor têm deixado transparecer involuntariamente, as horas passam sombrias.

Vou sonhar, no sonho sou um pescador de ilusões, sonho que estou em seus braços, em doce e suave beijo, ouço e digo as mais lindas palavras de amor, de arrebatadora paixão. Mar calmo, marulho suave; na sombra de frondosa árvore, nós deitados, você reclinada em meu peito, praia deserta, nos amamos.

Hei! Apenas me desperte para perdoar-me e aceitar todo o amor que fervilha em meu peito, pois se um dia jurei que era minha família, meu mundo, meu tudo, não foram palavras em vão, mas ungidas com o óleo sagrado do amor.

Nos portais do tempo escrevi uma frase: “Te amei ontem quando te conheci, te amo hoje quando quero um perdão, te amarei amanhã, sendo também amado!”

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2009 All Rights Reserved

Foto de Dennel

Deus, torna-me um menino

Quando eu era menino
Pensava como um menino
Agia semelhante a um menino
Minhas palavras eram de menino

Logo que cheguei à idade adulta
Tive de deixar as coisas de menino
Rever os meus conceitos
Estabelecer prioridades

Quando eu era menino
Tinha a sensibilidade no peito
A inocência presente na alma
O sorriso estampado no rosto

Hoje, já adulto
Tenho muitas preocupações
Muitas dívidas para pagar
Ninguém para meu acalento

Quando eu era menino
Cantava contente e feliz
Não via maldade nas pessoas
Meu sono era suave

Adulto, passo as noites acordado
Temo a violência do ser humano
Sou um perfeito egoísta
Faço tudo por interesses

Quantas saudades do tempo de menino!
Eu era feliz, mas desconhecia
O valor da pureza e inocência
Minhas maldades eram nulas

Hei, Deus, quero ser menino novamente!

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2009 All Rights Reserved

Foto de Joaninhavoa

O ACORDÉON.

*
O ACORDÉON.
*

O acordeon abre em fole
como um leque de abanar
E a música invade o lugar

Minha mente ali presente
convida-me a dançar
aos sons mais variados

Toscos são os movimentos
Cintilantes pratas cores das saias
vermelhos tecidos a roçar

Sedas acetinadas sargens
Voluptuosas! Rodopiando
sem parar

Dançam as gentes do lugar
e lá das redondezas e das terras
mais distantes! Todas ali vão dançar

É a música dos acordes
De um acordeon que chama
Num choro alegre triste e belo

Solta a magia no ar
Como um perfume encantado
Um movimento partilhado

Joaninhavoa
(helenafarias)
22/05/2009

Publicado no Recanto das Letras em 23/05/2009
Código do texto: T1609899

Foto de Salome

AMAR-TE

.
.
.

Meu síngelo destino, neste lindo anoitecer,
Me sento aqui versejando e te pensando,
Relembrando nosso sempre renovado ardor
Nessa vida que dividimos com tanto amor

Aqui sorrindo para eu mesma, te penso
Nessa plena insanidade dessa nossa história
Que demostra que milagres sim acontecem,
Para com aqueles que acreditam na verdade

Não fomos nenhum acaso mas se tivesse sido,
Com certeza que teria sido a obra do destino,
Esse reenconto anunciado por nosso fiél vento
Há mais dum século, ao além do livro do tempo

O que nós ontem fomos nessa sã eternidade,
O somos mais uma vez na presente realidade,
Para sempre presenteados com o ser e viver
Deste nosso síngelo amor e doada felicidade.

.

Salomé

Essays "Devoção e Emoção" 2009 (Copyrighted to KMS)
Todos os Direitos reservados ao Autor

Foto de Felipe Ricardo

VERMELHO CORAÇAO

INDIFERENTE LOGO ESTAVA ,PRECIPITADO TALVES.
NERVOSO TAMBEM TENTEI DESCONTRAIR COM AMIGOS
DE NADA ADIANTAVA POIS NOSSO CAMINHO SE CRUZAVAN

AQUILO TEM QUE SER FEITO ,ERA O QUE EU PENSAVA
NAO SEI COMO CRIEI CORAGEN PARA FAZER , E FIZ
COM ORGULHO MAIS FIZ NAO SEI COMO , MAS FOI LINDO

LA CHEGUEI DISSE ALGUMAS PALAVRAS ,E FEITO
ENTREGUE AQUILO UM PRESENTE UM CORAÇAO
VERMELHO ERA A SUA COR E A DO MEU ROSTO
QUANDO A VI .E DISSI : - TAVES QUEM SABE NE?

Foto de Carmen Lúcia

Quero meu mundo de volta...

Quero de volta meu mundo de outrora
onde se podia, a qualquer hora,
sair sem trancar o portão,
jogar pedrinhas, pular Amarelinha
nas calçadas, de pés no chão,
sem medo ou indignação.

Dar esmola sem temer o ladrão,
ter como base a fraternidade e a união,
respeitar pais, mestres, avós, irmãos,
dar-lhes afeto, ter-lhes consideração.

Hoje me dei às lembranças
de meu tempo de criança...
De tudo que tínhamos e perdemos,
das crenças que hoje descremos...
Ou ainda cremos?
Comparo o ontem com o agora.

Regalias à revelia...Megalomanias...
Cabelos brancos...Pedofilia;
exploração sexual, humano irracional,
crime passional, descomunal, brutal...
Meras banalidades de notícias no jornal,
esquecidas após o próximo
intervalo comercial.

Inverteram-se os valores...
Pais e filhos trocam abraços por carros,
pra que a vida não seja uma droga...
E por isso pagam preço muito caro...
De repente...Vira droga o presente!
E o hoje, esquecido vagamente.

Me perdi no tempo de agora...
Nada mais é como outrora!
Cada um por si, cada qual pro seu lado,
Cabisbaixo, calado, sozinho...
Esqueci até o nome do vizinho...
Desde quando me fechei?

Quero o meu mundo de volta...
Simples, comum, solidário,
sem cercas elétricas, calvários,
abrir portas, ver as cores,
tirar grades das janelas,
tocar as flores amarelas.

(Carmen Lúcia)

Foto de Osmar Fernandes

O anjo caído

Tô com medo de morrer,
Tô vivendo por acaso...
Tenho medo de sair,
Não quero ficar aqui.
Minha casa não tem muros.
A internet está cheia de espiões.
Minha vida não tem seguro.
Andar na rua é insegurança.
Tenho medo de paixões.
Meu "eu" perdeu a criança...
O passado eu me esqueci.
O presente está cheio de grilos.
O futuro é uma incógnita.
Tenho pavor de ficar sozinho.
Tenho pânico de multidão.
Meu filho está com medo da escola.
É gente roubando gente.
Criança furtando velho.
Adulto tá louco, sem juízo.
Meu dinheiro tá no prego...
O mundo virou martírio.
O sonho sem esperança.
Tá faltando comida na mesa.
A natureza está no prejuízo.
Tô gritando em silêncio,
Vivo no desespero desse grito.
É lixo pra todo lado...
É conta sem pagar.
Todo mundo só reclama de problema.
Aonde isso vai parar?!
A Besta anda à solta.
O santo tá num dilema.
O anjo está caído...
A vida anda louca.
Todo mundo faz promessa.
Tô na rua, tô sem casa
Já nem sei se me perdoo
Querem me levar na conversa.
O mundo tá doido!
Deus vive ocupado...
Eu não sei a quem pedir socorro!
Osmar Soares Fernandes

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