Presente

Foto de Daniel Mirc

Blues do Destino

O futuro me deixa calmo
O presente me assusta
Hoje é lua cheia
E Não vou deixar o destino
Me mostrar a direção.
Prefiro projetar
Os meus passos

Sou mestre do destino
E ele é um discípulo
Teimoso,
Não ouve o que eu digo
Nem me faz perguntas relevantes.

Foto de Neco

passado presente

"Passado, palavra que para alguns logo remete ao saudosismo, as gargalhadas , a inocência da infância. Mais há aqueles cujas lembranças querem esquecer! Cujos sentimentos são impossíveis e a face logo entristece as lágrimas saltam aos olhos."

"Evidencia o momento vivido, como o presente algo real. Mas é visível perceber que o passado pode estar tão vivo que torna o presente incerto, por mais que o tempo possa apresentar diversos sabores é para serem guardados." Talvez relembrados para que haja maturidade e lições, porém nunca revivida na esperança de um ”flashback” do contrário isto implicará a tua própria existência.

Como consolidar o hoje, se irremediavelmente foges ao passado? Para que este não seja a infeliz realidade de alguém e em nome disso ameaças o teu futuro.

Foto de lua sem mar

“Dia”

“Dia”
24 de Junho de 2009

O dia esta marcado,
Resta a espera do amado,
Num dia quente,
De desejo presente.
Minha insegurança plena,
Com voz pequena,
De um alto que acena,
Mulher extravagante, serena.
Metro e meio de gente,
Que a alma trás quente,
Como se de repente,
Fizesse tudo para ser gigante.
Não preciso de jantares,
Vinhos…
Apenas teu sorriso de contente,
Com tua alma sorridente,
Teu coração ardente.
Ouve meu canto,
Meu pranto,
Me dá um espanto,
Com teu coração,
Que eu quero tanto.
Me embrulho nas horas,
Perco-me na ansiedade,
A menina que não choras,
Não leves a crueldade.
jnh
lua sem mar

Foto de Teresa Ines dos Santos Ferreira

sem palavras para te descrever meu anjo

Meu Querido;...........
Como hei-de, eu escrever a falta que tu me fazes;
das nossas brincadeiras; do teu sorriso maroto ;do teu choro..........
Sinto tanto a tua falta meu AMOR;
sei que nao es meu filho ,mas eu considero te mais
que um filho para mim tu es o meu anjo a minha alegria,
parece que te vejo a correr para mim para me dares um grande beijo e um abraco muito forte,ouco a tua voz a dizer "tete vem ca preciso de ti fiz uma asneira "que saudades meu anjo eu tenho de ti.
Tento te ligar para te falar, mas tu nao estas,porque estas na escolinha,
para me consular vejo sempre as tuas fotos onde estamos os dois sempre a sorrir,
Lembro me de te dizer "queres namorar comigo quando fores grande?"
e tu dizes "quando for grande ja es tu velha "
desatamo-nos os dois logo a rir,"tete vamos brincar a apanhadinha "
"sim meu anjo vamos ".
Agora estou longe de ti mas quero que saibas que estarei sempre presente na tua vida meu amor.
Aqui me despeco com muito orgulho de ser quem sou e o que tu es para mim. Como muitas saudade tuas meu anjo estaremos breve juntos...................

Foto de Teresa Ines dos Santos Ferreira

das me forca

Estou eu aqui trabalhando arduamente;
mas pensado em ti ;
lembro -me do teu sorriso
do teu olhar;
para onde va vejo-te
imagino-te;
Lembro-me muito das tuas palavras de consulo;
da tua forca;
da tua luta constante que tives-te;
todos os dias
lembro-me delas;
dao me forca;
coragem;
luta para continuar,
nesta vida,
sempre com um sorriso
a cima de tudo;
mais um ano que esta a passar
com muito custo ao saber
que tu ja nao estas presente
fisicamente;
ms estas sempre onde eu estiver;
porque para mim tu es unico!

Foto de Mitchell Pinheiro

Feliz Aniversário

Nesta data especialíssima
O mundo foi mais embelezado
Surtiu uma jóia finíssima
Que deixou o céu mais estrelado

Celebrando esta celebridade
Não posso deixar de ser grato
Pois o ápice da minha felicidade
É fruto deste estrelato nato

Por esta princesa de infinda pureza
Pela terceira vez faço-me presente
Para honrar esta grande beleza
E honrarei ainda muitos, eternamente.

Feliz Aniversário

Foto de LuizFalcao

"Fica em Paz"

De Luiz Antônio de Lemos Falcão

Ao recolher-me, ainda forte o vazio,
Herança da ausência tua!...
Deitado, as memórias não me permitem um repouso.
E como dói essa presença que tais memórias me trazem!...Esse vazio tão cheio de saudades!...
E nos teus lugares preferidos, e em cada canto da casa, sinto-te ainda tão presente!...
Vejo passares de um cômodo ao outro nos teus afazeres diários e rotineiros,
E o cansaço que nos últimos dias, te afligia o corpo enfermo.
Vejo no rosto estampada a tua tristeza e no olhar as tuas alegrias que são os teus amores, os teus rebentos.
O Olhar teu, desvendando os segredos dos olhares nossos, decifrando-nos os sentimentos.
Das mãos tuas, o calor intenso do amor que nos aquece o coração.
Sobre as nossas cabeças, as mesmas mãos nos ungem de bênçãos,
E com orações protege-nos o teu amor, movendo o céu, o dedo de Deus ao nosso favor.
Longe, em nossa infância, vão buscar-te mais lembranças trazendo-te pelas mãos.
Novamente aos nossos ouvidos a doce voz do passado que embala o sono,
Ao mesmo tempo em que corrige os nossos erros com severas advertências.
Sinto no rosto, os peitos que naqueles dias mataram a minha fome,
Teu cheiro me faz descansar seguro.

Memórias!...
Levam-me de um lado para o outro e em segundos, tantas lembranças!
De tantos sorrisos, de muitas lágrimas, de esperanças e de força, muita força...
Quanta força em tão frágil ser!...Quanto ser em tão frágil corpo!...
O corpo... Cárcere, sofrido, doido!...Cansado de viver!...
Exausta, minha alma não descansa, e novamente vêem as lembranças.
Tão tristes... doídas...recentes! Novamente me põem diante da pedra fria.
Pedra... Aonde o teu cárcere envolto em mortalha, me fez chorar.
No desatar das amarras, descobria o corpo nú, ao qual novamente cobri com teus melhores vestidos.
Debrucei-me sobre o peito, ainda quente, do corpo pálido e inerte.
O coração em silêncio não fazia mais fluir em tuas veias a minha vida rubra.
Enquanto te olhavam os olhos meus, meu coração perguntava por ti:
Onde estavas minha vida? Para onde foras minha querida?
Onde estava o consolo de tua presença vívida?
Confuso, incrédulo da ausência tua, desesperava-me a saudade.
Saudade!... Salgada, molhada, brotada da lamina dos olhos, dói no peito, rasga a alma!
Quanta saudade se pode sentir, sem sufocar, sem morrer?
Quando enfim, com voz embargada e tremulante pronunciei a palavra adeus, ouvi em meu íntimo tua voz de criança dizendo-me:

“Não sofras...Fica feliz! Estou transpondo os portões da cidade dourada! Minha cidade amada...Meu lar! Vejo todos. Os que amo, me aguardam. Entre eles, o mais Amado! Nos braços Dele, do meu Senhor, de toda luta e dor, de toda lágrima, enfim... Descansar! Sei que sofres, pois também já senti essa dor, mas creia em mim...Tudo passa! O tempo é como a água que escorre entre os dedos e logo se vai. Há de chegar o dia em que estarás transpondo os mesmos portões e eu...Eu também estarei lá aguardando para te abraçar e tu estarás feliz assim como estou agora. Então, viva o tempo que tens da melhor maneira. Viva com intensidade cada segundo, cada momento até que chegue o nosso dia de estarmos juntos outra vez. Fica feliz! Fica em paz!”

E nesse consolo que não consola, novamente me vi chorando num misto de dor e de raiva...Tanta raiva!
E tanto amor! O amor que vinha do fundo das entranhas e que socava as vísceras até explodir na garganta um canto.
Melodias vibravam as cordas vocais e jorraram como um rio não represado, posto que os olhos secaram como a terra sem chuva.
Meu lamento era sonoro. E sonora foi toda aquela noite!
Enquanto outros velavam seus mortos, as notas sofridas fluíram alto... Muito alto na madrugada!
Meu corpo tremia levitando o meu lamento! Elevei as alturas minha dor em cânticos de amor e de saudades.
E nesse instante viajei pelo tempo. No passado distante e no recente.
E lembrei de tudo o que foi e não seria mais.
Pensei nos cantos vazios da casa. Nos olhares que estariam ausentes.
Nos sons dos sorrisos. Nas brincadeiras. Nos beijos molhados em minha face.
E na voz que sempre ouvia abençoar minhas partidas: “Deus te abençoe e te traga em paz”
Enquanto contemplava teu rosto em profundo sono, ouvi em meu espírito novamente ecoar as palavras:
“Fica em paz!”... “Fica em paz!” “Paz!...”

Estas últimas, porem marcantes lembranças, gostaria de esquecer e guardar apenas aquelas que sempre me farão sorrir, mais a vida não é toda feita de momentos felizes apenas, nem de presenças perpetuas, mais com certeza, alegres ou tristes, sempre presentes estarão as lembranças, e nelas mamãe querida, comigo sempre estarás, por onde quer que eu vá. “Te amo”

Em memória de minha mãe Maria de Lourdes Lemos Falcão.
De Luiz Antônio de Lemos Falcão. Rio 19/11/1998.

Foto de silvya

A matéria da vida

Viemos ao mundo
Sem uma lição estudada,
Com um desconhecimento profundo
E um caderno de nada.

Possuíamos existência, apenas.
Não tínhamos manual de instruções,
O que nos causava dilemas,
Sem aparentes soluções.

Gradualmente, fomos concebendo
Um saber algo abrangente.
O passado íamos retendo
Em função do presente.

Cada experiência,
Uma página caligrafada.
E, através da convivência,
Íamos enchendo o caderno do nada.

Num comportamento terno
E sem exagerado aparato,
Descobrimos que este caderno
Era o nosso auto - retrato.

Era um caderno normal
Cuja capa não era forte.
E quando chegou ao final
Metaforizou a morte.

Sílvia Gonçalves

Foto de Joaninhavoa

Quando não sonho...

*
Quando não sonho...
*

Alguém me perguntou um dia
"- Quem eu era?"
Sem reflectir, respondi sem hesitar
"- Sou a poesia!"
Mas, acrescentei de repente,
"- Mas poesia angelical, a que vem
dos anjos e não faz mal... às vezes
um pouco de pimeta aqui ou ali...
um humor espontâneo de quem
estando ausente se faz presente!
E remata sempre no final...
Enfim! A tal poesia divinal"

Ah compreendo, respondeu
quem perguntou,
você é aquela pessoa
que quando não sonha
está a sonhar...

Joaninhavoa
(helenafarias)
05/07/2009

Foto de Joaninhavoa

De sombra a serpente...

*
De sombra a serpente...
*

"Dizem que há uma sombra em cada esquina
Pois eu digo que tenho uma que me segue
Um fantasma presente e sempre ausente
Alguém que foge mas me fixa e me vigia

E mesmo marcando com corais o mapa
e desenhando meus ais em regatos e rios
Saem mares crescentes nomes de nascentes
D`outros tempos! E surgem outros
mapas e novas etapas...
Uma demanda evocada não sei por quem
Uma constante! Uma lua que sem ser redonda
É uma alcova sofrida de seios duros e asas
E a serpente está ao lado esquecida
a brincar de esconde esconde..."

Joaninhavoa
(helenafarias)
05/07/2009

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