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Foto de Rosinéri

CORES VERDADEIRAS

Você teus olhos são tristes, mas não desanime
Eu entendo que é muito difícil ter coragem
Num mundo cheio de gente
Você pode perdoar a visão de tudo
Mas a escuridão dentro de você
Te faz sentir pequeno
Mas eu vejo suas cores verdadeiras
Brilhando sem parar
É por isso que eu a amo
Então não tenha medo de aparecer
Suas cores são verdadeiras
E as cores verdadeiras, são lindas como o arco-íris
Sorria, não fique triste
Quase não posso lembrar
Quando te vi sorrir pela ultima vez
Se esse mundo lhe deixa louco
E você fez tudo que podia
Chame-me que eu estarei sempre presente
Para ver em você suas cores verdadeiras

Foto de Edevânio

SETE DE SETEMBRO

Por Edevânio Francisconi Arceno

Dia Sete de Setembro de 1822, dia da Independência do Brasil, dia em que às margens do rio Ipiranga, D. Pedro I deu o famoso grito “Independência ou morte!”. No Brasil o dia Sete de Setembro foi transformado em feriado nacional e é celebrado com desfiles por todo o território. O desfile de sete de setembro era obrigatório na época que o Edevânio estudava. A população prestigiava em peso, margeando toda a Avenida Celso Ramos, da Delegacia à Prefeitura, para ver o desfile, que tradicionalmente era aberto pela Banda do 62º Batalhão de Joinville.

Os desfiles implicitamente externavam qual classe social os alunos pertenciam. Vamos começar pelo ápice da pirâmide para que você entenda melhor. Na parte superior estavam os alunos com maior poder aquisitivo/econômico, ou seja, eram aqueles alunos convidados para desfilarem fantasiados de: D. Pedro I, D. Pedro II, Princesa Leopoldina, Princesa Isabel, Tiradentes, José Bonifácio, Rui Barbosa, enfim toda a nobreza imperial e os heróis da república. Logo abaixo estava os da classe média que geralmente abriam os pelotões como balizas, porta-bandeiras e não podemos esquecer da fanfarra. Neste grupo os alunos menos favorecidos não eram totalmente excluídos, mas só podiam participar se fossem patrocinados por alguém. O desfile ganhava volume e beleza, quando era completado pela classe dos alunos menos favorecidos , que era a grande maioria. Naquela época, os alunos não ganhavam uniformes e tinham que comprar. Os uniformes novos tinham que ser azul e branco e o calçado era a famosa conga, que também tinha nas cores, azul e branco. Mas havia também uma classe menos favorecida ainda, que geralmente não podia comprar o tal uniforme, então eram fantasiados de índios para participarem do desfile, e neste seleto grupo estavam presentes nossos heróis destemidos, Edevânio e Elízio, isto mesmo, o Edevânio e o seu primo Ida, aquele que deu no pé, no primeiro ano lembram?

Mas como tudo tem um fim, os dias do Edevânio desfilar de Índio terminaram, não que ele tenha vergonha da sua classe social ou de usar as roupas de índio que sua mãe fazia, ainda que aquela sainha rodeada de penas o deixasse muito constrangido. Acontece que ele foi promovido e agora ele fazia parte de um outro grupo, onde ele iria desfilar pelo time infantil do CTG, um clube muito conhecido em Garuva nas décadas de 70 e 80. Estava todo orgulhoso, levantou bem cedo, pois mal conseguiu dormir, se arrumou sem que sua mãe se preocupasse e foi ao clube. Chegando lá ganhou uma camisa, um shorts, meias e pela primeira vez na vida calçou um par de chuteiras, e aguardava ansioso para sair dali, formar o pelotão e desfilar.

O ex-indiozinho já estava na fila e tudo estava pronto para o desfile, quando derrepente seu sonho começou a se tornar um pesadelo. Quando todos já estavam vestidos e prontos para começar a desfilar, uniu-se ao grupo o filho do prefeito, e ele também queria desfilar de jogador, porém não tinha mais uniforme. Atendendo a um pedido superior o responsável pelo grupo foi olhando no rostinho de cada criança do grupo e por ironia do destino seu olhar parou no nosso ex-indiozinho, que teve que tirar o uniforme e entregar ao primeiro menino do município.

Edevânio teve que voltar para casa, e uma vez que não iria mais desfilar de jogador, e também não tinha comprado uniforme, adivinhem o que estava esperando por ele? A sua fantasia de índio. Quando chegou em casa começou a chorar, chorou pela perda de um sonho, por sua decepção e humilhação . Sua mãe ao vê-lo naquela situação chorou junto, e abraçados sua mãe dizia que aquilo iria passar e que tudo isso tinha acontecido porque o pelotão de indiozinhos não podia desfilar sem ele. Ela então o arrumou colocou sua sainha de penas, seu cocar, seu arco e flechas e disse: Filho, você é o indiozinho mais lindo do mundo!

Edevânio foi à escola, explicou o que tinha ocorrido à professora e juntou-se a sua tribo, que o recebeu de braços abertos. O seu primo Ida, que ficava a sua frente na formação do desfile, não entendeu por que o Edevânio não desfilou de jogador e também nunca perguntou.

Na Segunda-feira seguinte ao desfile, o prefeito ficou sabendo do acontecido e querendo compensar, levou-lhe de presente uma bola de futebol nº. 5 novinha! Ele aceitou, porque criança não tem orgulho, e se não tem como pode feri-lo! Mas sem dúvida, a maior compensação daquele dia, foi à lição que Edevânio aprendeu com sua mãe, que lhe ensinou: “Não importa o que fazem ou que deixem de fazer, o que dão ou que tirem de você. O importante é que aqueles te amam sempre farão mais e darão coisas melhores ainda do que você merece!”.

Mais Informações: http://historianovicente.blog.terra.com.br/perfil/

Foto de janaina paula

Olha na minha vida....

Olha na minha vida, ainda nao tinha acontecido nada que eu pudesse lembrar como um momento de saudade.Um momento que eu sentisse vontade de viver mil vezes.
Em todo me passado, nunca existiu nada que me fizesse realmente feliz.Foi longa minha caminhada e comigo sempre esteve presente a solidao.Perdido nos bracos dos meus sonhos,fui guardando um amor que aumentava em cada passo que eu dava dentro da minha ilusao.E foi entao que voce chegou,voce chegou e eu nao tive forcas para nao deixar voce entrar na minha vida.
O tempo passou, e com o passar do tempo voce foi deixando detalhes,detalhes que fizeram de voce a razao do meu tudo.Agora eu jà tenho momentos pra lembrar pra sentir saudades.Momentos que eu gostaria de viver um milhao de vezes.Momentos que passei com voce...Eu voce e tres pontinhos mais..Ou seja.
Eu voce e o infinito.....................

Foto de Jonas Melo

Reflexão de um adeus..

Reflexão de um adeus...

Eu sei que você, não me ama mais, que pena,
pois você não consegui, nem consegue ver que sou feito de amor;
E o amor é sentimento que perdura para sempre;

Sei que tudo acabou e preciso desisti de você,
mas é muito complicado quando se ama,
Porque? Simplesmente porque, eu respirava nossa paixão,
e tudo que vivemos juntos ainda está tatuado em meu corpo,
impregnado com seu cheiro contido em minhas lembranças;

Talvez você um dia, sinta minha falta,
Quem sabe na hora de amar, pois meus desejos,
conhecem bem cada poro existente em suas células,
E seu corpo certamente vai sempre clamar por mim,
pois nossas loucuras e fantasias sempre estarão presente em suas lembranças,

E nesse sentido, seu corpo reclamará sempre,
pois jamais irás encontrar, alguém como eu,
que possa te tocar, te envolver, te enlouquecer,
te fazer divagar em sensações inexplicáveis;

Fazer você desejar eternamente ser mulher,
fazer você sair do seu corpo e, viajar na crista das ondas das emoções,

Naquele jeitinho meigo e sapeca de nos amarmos,
de maneira terna e enlouquecida, como se suas percepções,
de vida parasse e, você não sentisse mais nada ao seu redor,
nem mesmo seu corpo... só suas pernas a tremerem...
... e seu coração pulsar baixinho;

Talvez ao lembrar deste momento eu sofra, chore,
mas um dia superarei a falta da sua presença e,
me acostumarei com a presença da tua ausência em minha vida,
mas mesmo assim, viverei eternamente de ilusões,
pois te amo e assim é a única maneira de acalentar meu coração.

Jonas Melo !!

Foto de Rosinéri

MULHER JAMAIS PERMITAS (dia internacional da mulher)

Jamais permitas que um homem te escravize
Você nasceu livre para amar e não para ser escrava
Jamais permitas que seu coração sofra em nome do amor
Amar é um ato de felicidade, porque sofrer?
Jamais permitas que seus olhos chorem por alguém que nunca te fará sorrir
Jamais permitas que seu corpo seja usado
Seu corpo é moradia do espírito, porque manter aprisionado?
Jamais permitas ficar horas esperando por alguém que nunca virá,
Mesmo que tenha prometido
Jamais permita que seu nome seja pronunciado em vão por um homem
Que nem sabe se tem nome
Jamais permitas que seu tempo seja desperdiçado por alguém que
Nunca tem tempo para você.
Jamais permitas ouvir gritos nos seus ouvidos
O amor é o único que pode falar mais alto.
Jamais permitas que paixões desenfreadas tirem você do mundo real
Para outro mundo que nunca existiu
Jamais permitas que outros sonhos se misturem aos seus e os transformem em pesadelos
Jamais acredite que alguém possa voltar quando nunca esteve presente.
Jamais permitas emprestar teu útero, para gerar um filho que nunca terá um pai
Jamais permitas viver na dependência de um homem, fazendo-a crer que nasceu invalida
Jamais permitas ficar linda e maravilhosa para esperar por alguém
Que nunca teve olhos para te admirar
Jamais permitas que seus pés caminhem em direção a alguém
Que vive fugindo de você
Jamais permitas que a tristeza, a solidão, o ódio , o ressentimento, que o ciúme,
o remorso e tudo que possa tirar o brilho de seus olhos
fazendo enfraquecer a força que existe dentro de você
jamais permitas que você mesma
perca a dignidade de SER MULHER

Foto de Izaura N. Soares

Grite, ouça-me (Participando do concurso " Dizendo que te amo")

Grite, ouça-me
Izaura N. Soares

É tão fácil dizer que te amo.
É tão natural abraçar um amigo,
Uma amiga, um irmão.
Mas quando se trata do coração,
Que se junta com os hormônios e
Misturam-se com desejos carnais,
Tudo fica difícil, inseguro.
De repente vem a desconfiança,
O medo de perder a pessoa que ama.
E perdemos um tempo enorme para
Dizer para aquela pessoa que está do
Nosso lado o quanto ela é importante
Ou até mesmo para aquela pessoa que
Está distante, mas que todos os dias se
Faz presente com um alô, com uma
Mensagem, com um carinho.
Por que é tão difícil dizer eu te amo para
O amor? E muitas vezes preferimos esconder
Esse sentimento e em seu lugar colocamos a
Raiva, o ciúme, que corroem e destrói uma
Relação de amor e de amizade.
Eu posso dizer que te amo porque dentro de
Mim reina esse lindo sentimento que eu guardo
Com todo carinho para você.
Diga; eu te amo para a felicidade... Grite...
Eu te amo para seu amor, quem sabe um dia ele
Ouça-te e te ofereça uma flor no amanhecer!

Foto de Letícia

Materialização

Por que te fizeste carne?
Enquanto espírito
Eras sensação de paz e de alegria
Agora, és também paixão

Que faço desta tua essência
Que me impregna a pele?
Sou toda em ti – realizada

Ando à roda de mim mesma
E te consumo no meu espaço

Desejos estranhos de morder
De gargalhar e dançar na chuva
Correr de ti para encontrar-te
E em ti ser feliz

Tens sido tanto...
Tão maravilhoso, tão delícia
Nem precisavas ser assim
Tão completo
Bastava-me teu humor
Tua constância
Não pediria mais que isso

Entretanto...
Estás presente
No sol na lua na madrugada
Nos sabores e na arrumação

E na desarrumação que em mim fizeste
Organizaste minha existência

Foto de vulcão

Amo mais do que queria amar...

Com os pés descalsos
Completamente sem rumo
Viajo pela areia que encontra o mar.

O vento bate
O cabelo cobre meu rosto
E as lágrimas que nele rolam.
Longe posso ve-los se amando
A beira do mar como nós faziamos...

Sinto tanto tua falta
Que posso ainda sentir teu perfume
E mesmo distante
Posso sentir o calor da tua pele

Estas tão presente
quanto deveria estar
E em outra pele procuro
O que na tua queria encontrar

E nos meus rabiscos
Em folhas sem linhas
Deixo as palavras minhas
Que no teu ouvido eu queria falar...

Amo-te profundamente
E do meu peito não consigo tirar!

Foto de Ana Botelho

DIÁRIO DA ALMA FEMININA

FRAGMENTOS DO LIVRO A SER LANÇADO EM BREVE:

DIÁRIO DA ALMA FEMININA.
"A mulher, por sua forma polêmica e única, arrasta consigo uma história que além de triste, é um dos retratos mais fiéis que temos da tortuosa evolução da humanidade, dos seus grandes preconceitos e de monstruosidades cometidas como forma de camuflar os desastres cultivados nos seios das famílias desajustadas, onde os complexos variados eram repassados aos seus descendentes, um método presente na velha tradição familiar era a de se lavar a honra de um parente querido com o sangue alheio, ou mesmo outro tipo vingança desmedida como se esta compensasse um crime anteriormente realizado. Além da figura da fêmea, qualquer outra criatura que tivesse nascido com a predominância das características “femininas” de ser, teriam marcadas em seu destino uma triste síndrome, uma espécie de anomalia social, ou seja, a de passarem a vida inteira buscando a sua real identidade..."

"Quem nunca travou desafios incansáveis para desfrutar dos direitos que por lei lhe pertenciam há séculos? Quem foi que sempre trabalhou por uma família mais amorosa e por um mundo bem mais justo, carregando, na maioria das vezes, a debochada caracterização de "piegas", ou "reacionária fracassada"? Se você ainda não ouviu tais comentários, certamente, eles estão velados, embotados e que só serão percebidos em atitudes de pessoas que parecem nos amar mesmo as mais próximas..."

"E qual assediada nunca recebeu:
- um telegrama misterioso de um amigo do seu pai, acompanhado de calcinhas comestíveis;
- um beijo roubado pelo marido da vizinha de andar, no elevador do seu prédio;
- umas piadinhas inconvenientes daquele coroa que ficava todo torto quando você passava para o colégio;
- uma perseguição indesejada e vergonhosa, pelas ruas quando ia fazer compras;
- um beliscão nas pernas sob a mesa, durante um jantar de família, por aquele marido ridículo de uma prima, ou da sua melhor amiga;
- um recadinho atrevido jogado na varanda da sua casa vindo das mãos de um respeitado chefe religioso do bairro;
- uma cena de masturbação em uma praia, ou praça obrigando-a a ir embora imediatamente;
- uma esfregada extremamente incômoda em um ônibus lotado e teve que se calar com receio de desencadear uma confusão em público;
- a sua residência violada por um tarado causando um distúrbio sem fim em sua vida, com processo, audiências e situações de constrangimento diante de estranhos e amigos;
- uma briga enorme que pensou ter causado, envolvendo um irmão, por atrevimentos vindos de pessoas outras;
- propostas de riquezas e casamentos estranhos, onde a sua casa seria em local deserto e freqüentado apenas por este suposto romance;
- uma literal luta corporal para se desvencilhar de um assédio de alguém que namorasse uma aparenta, ou uma amiga;
- bilhetes de desconhecidos com propostas ridículas colocados no limpador de pára-brisas do seu carro, bolsa, ou entregues em restaurantes por terceiros...
Estas são algumas situações pelas quais odiamos passar, mas que, por estarmos representando o sexo feminino, somos alvo dos "machistas" preconceituosos e que na maioria delas não podemos reclamar, nem retrucar porque logo somos consideradas as "culpadas" pelos assédios recebidos. Registro aqui a declaração de uma jovem que passou por uma situação complicada de quase violência sexual e que, ao chegar à delegacia para registrar a queixa, foi debochadamente abordada pelos plantonistas enquanto faziam as perguntas recheadas de um sorriso irônico sobre os fatos, traumatizada e controlando um grande desespero, só não desistiu de realizar por completo a denúncia por causa do seu compromisso com ela mesma e com outras pessoas que já passaram, ou que podem um dia se deparar com tal absurdo.
As pessoas “femininas” também sentem desejos, têm preferências, sofrem de afinidades físicas com outras pessoas e, por isso, deverão ter oportunidades de participar de escolhas e terem o direito de dizer "não" quando acharem necessário..."
(NÃO PERCAM, DENTRO DE ALGUNS MESES NAS LIVRARIAS)

Foto de ALTOLIVER

ILUDÍVEL AMOR...

Um dia, um marco...Um AMOR!!!

Sorrateiramente num céu enegrecido pela penumbra noturna, onde as estrelas se mostram ariscas bandeando-se ora lá, ora cá...
Confunde-se com as estrelas cadentes que outrora guiaram os viajantes do deserto e os levavam ao seu destino, mesmo que estes, não soubessem qual era ele.
Sempre tardio vinha o sono e fazia este viajante adormecer no limite de suas forças, mas que jamais caíra frente aos seus inimigos, antes ficava camuflado sob as areias quentes daquela noite gelada.
Enquanto o betume da noite perdura no horizonte, seus olhos fitos ao firmamento em busca da mais brilhante luz, a luz que um dia fez-se presente em teu sonho e tu não acreditaste.
Mas, como aquele sonhador que nas noites de luar prateado, viajava em teus sonhos com seu cavalo alado, este sonhador jamais morreu, mais ainda, se mostrou vivo e palpável dentre as imagens que vagam em teu pensamento.
Ora, meu sonhador viajante, já enfrentou tantos perigos nesta tua jornada e sobreviveste a todos, não será esta chuva delicada e sutil que em teus olhos marejam, que serão fato concreto a ponto de cegar-te e imobilzar-te.
Mais ainda é tua força e fortalecida fica quando sai do teu abrigo e te faz altivo, sendo que em tua altivez demonstram em tua simplicidade a perspicácia e vontade de chegar mais rápido ao teu objetivo...
O betume negro da noite se desfaz pouco a pouco sem que precisemos agir coercitivamente ou levianamente, a fim de, nada colocar em risco de perder definitivamente os nossos sonhos.
A aurora já desponta e com ela o aroma do campo em que, alguém já veio à sua frente e cuidadosamente combinou-os criando um perfume inigualável ao que por toda sua vida tem usufruído.
Quando a luz do sol entrou pela janela do céu e por entre as nuvens pôde penetrar em ti, despertando e sentindo em tua cama que ao teu lado já não estava teu iludível amado!
Por um instante quis chorar, achou tudo estar perdido, porém mal sabia que tudo era um recomeço, tudo tinha de ser novo em você...
O teu verdadeiro amado ali estava, embora não pudesse vê-lo, afagava teus cabelos com a brisa suave daquele vento inquieto, também soprava silenciosamente aos teus ouvidos uma declaração de Amor...
Sem que perceba, já não mais sente a falta daquele que sempre esteve ali, presente em matéria, mas que em nenhum momento conseguiu abstrair-se, para que, como a natureza em sua sutileza a fizesse sentir o êxtase de um orgasmo de amor!!!
Aquele mesmo vento o levou para distante de ti, não se insere mais no contexto de tua harmonia, assim como aquele quebra-cabeça que se perder uma peça, todo ele perde o valor. Não deves temer em que a não existência dele, a aflija e a descompasse...é apenas um sonho desfeito, é apenas um erro corrigido pela própria natureza...
Foi um momento, um tempo, uma página em branco que o livro da tua vida carrega, e que nesse alvorecer, neste amanhecer, este vento venha a virar esta página em branco e delicadamente, como um pirógrafo na mão do artesão, começaremos a preencher novamente, sob a égide de um novo amor, as palavras do teu sonho e da tua realidade desde hoje e sempre, o que passou foi apenas um dia, apenas um marco no passado!

Altair Oliveira

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