Procura

Foto de fer.car

Quem sou...

Quem sou eu senão um ser a espera de um abrigo
Um aconchego, uma paz para este pobre coração
Quem sou eu senão a saudade do ontem, a ânsia do hoje
Um aperto no peito pela ausência do ser amado
Quem sou eu senão a calada da noite e a solidão que ela me traz
O olhar do desesperado no meio da multidão a sua procura
O choro inquieto da criança esperando sua atenção
O que sou senão um ser carente, de gestos confusos
De uma alma infinitamente boa, mas que sonha demais
Quem sou eu senão a fé que move moinhos
A brasa que aquece seu frio sentimento
O amor incansável, a vontade de querer ser sua
Quem sou eu senão aquela menina, hoje mulher
Menina de olhos castanhos atrás dos seus sinceros beijos
Dos cabelos negros a guiar-se pelo seus conselhos
Quem sou senão a moça mulher, a companheira
Aquela que ao fim da noite está ao seu lado
Que diz que vale a pena continuar nossa história
Quem sou eu senão o lado poético da vida
O rosto piedoso de um poeta triste
Ou um espinho cravado na alma
Quem sou eu senão seu retrato
Sua parte, sua metade, sempre incompleta
Por que não vens e me faz sua?
Quem sou eu senão parte do que tanto quis ser
E ainda sinto que muito se tem a conquistar
Quem sou eu senão o amor
O amor pulsando em cada segundo
Pulsando em meus dias
Quem sou senão só amor
Porque um dia lhe amei
E ei de lhe amar eternamente

Foto de MARTE

EM QUALQUER MOMENTO

Tenho vontade de pegar na tua mão
Entrar no teu coração
Sentir esse olhar delicado
Viver ao teu lado

És a minha estação
A poesia no meu coração
O meu caminho na tentação
Olhar na sedução

Na madrugada escura
Sinto o teu beijo
Loucura na procura
Do meu desejo

Na alegria sem fim
No meu despertar
Como num rio a transbordar
Que corre dentro de mim

No meu espaço
No meu tempo
Na madrugada
No que faço
Em qualquer momento
Em ti minha amada...
MARTE
JCarvalho

Foto de Ednaschneider

Preciso de ti

Preciso de ti agora
Não suporto essa demora
Minha alma implora.

Preciso de ti, veja.
Meu corpo te deseja;
Minha boca sua boca almeja.
Minha intimidade lateja.

Preciso tua voz ouvir
Encanta quando sorri
não tenho para onde ir
Quero ir para perto de ti.

Meu bálsamo de cura
É sua língua que minha língua procura
Abre-se nessa união de forma tão pura
A porta para amorosas loucuras.

Tenho saudades dessas loucuras de amor
Preciso de ti, não importa para onde vou;
O que importa é sentir o teu sabor
Pois minha vida cinza precisa de mais cor.

Preciso de ti, dos teus beijos.
Preciso do teu toque, seus desejos.
Pois também desejas, no teu olhar eu vejo.

Preciso de ti e de mim, tu precisas
Em cada palavra, cada olhar tu confessas!
Confissão sutil, nas nossas conversas.
Diga que me ama com coragem e sem pressa.

Vamos o amor saborear
Venha...Venha me amar.
Ao acabares de confessar.
Entrega-se ao meu pulsar;
E aceite a felicidade que tão perto de ti está.

22 de maio de 2007 Joana Darc

(Este poema é registrado. Copyright: Todos os direitos reservados à autora dos mesmos, não devendo ser reproduzido total ou parcialmente sem a prévia permissão da respectiva autora, estando protegido pela lei, ao abrigo do Código dos Direitos Autorais)

Foto de rodrigodupim

Desabafo

Será que existe uma forma correta de amar?
Será que existe o para perfeito?
Quem inventou amor explica por favor

Hoje eu no escuro de meu quarto entre lágrimas penso quantas pessoas mais estão igual a mim, sonhando com aquela tarde ensolarada passando em um lindo parque dando risadas bobas piadas sem graças, que agora já não temos o que antes achávamos normal.

Quantas pessoas hoje queria viver tudo que não deram valor ontem, quantas almas sofrem por uma frase mal interpretada por algo não tão bem explicado, pois eu tenho em minha mente que quem ama não mente apenas é seduzido pela carne e esquece o coração.

Quanto tempo se leva para aprender que aquela estrela que você procura isso aquela primeira estrela do seu está em casa e você não conseguia enxergar, quantos dias perdemos com brigas tolas ciúmes bobos????

Só os damos conta naquele primeiro domingo que se tem livre para voar, e quando você naquele mesmo domingo você não quer voar na verdade quer voar para onde voa todos os domingos, hoje aquela monotonia para você é um sonho distante, aqueles momentos tão iguais hoje são sonhos e tudo o que não fazia ontem agora faz em 1 minuto.

É estranho precisamos perder para reascender a chama para tentar reconquistar e batalhar, parece que somos movidos a medo a insegurança nao podemos ter um porto seguro que desanimamos.

Vamos viver o amor enquanto ele é vivo pois quando o mesmo morre são poucos que consegue ressuscita-lo.

A vida é curta e temos que viver e amor...

Apenas mais um desabafo desse machucado mais constante batedor de emoções (coração)

Foto de jairokour

Beijo Para Flor

Ela não me saía da cabeça. Se entranhara tanto em mim que por mais que eu tentasse, não conseguia tirá-la de meus pensamentos.
Sonhava com ela, imaginava milhares de situações, sentia uma vontade louca de ouvir sua voz, ver seu sorriso, estar junto dela, tocá-la, sentir sua pele.
Eu me controlava, mas era evidente que eu a queria demais, que morria de tesão por ela. Apesar de tudo que vivêramos, tinha dúvidas se ainda era correspondido, mantinha-me então discreto e evitava avançar o sinal.
Certo dia por um motivo qualquer, estive em sua casa. Na hora de ir embora, ficamos conversando no portão. Estávamos sozinhos. Ao despedir-me, beijei-lhe o rosto como de costume. Segurava sua mão e senti que ela apertou a minha retendo-a na sua, como se não quisesse que eu fosse. Isso me deu coragem. Puxei-a para dentro e fechando o portão, venci a timidez inicial e toquei seus lábios com os meus. Um lampejo de resistência e espanto apareceu em seu olhar, que logo foi substituído por um brilho intenso e senti sua boca macia pressionando a minha, correspondendo e provocando em mim imediata reação, excitando-me, deixando meus sentidos à flor da pele.
Perdi o medo e com minha boca colada à dela, envolvemo-nos num beijo intenso, quente, úmido, cheio de lascívia e paixão. Adorava a pressão de seus lábios contra os meus, enquanto nossas línguas se encontravam e se enroscavam, lutando frenéticas, procurando cada uma absorver da outra toda carga de luxúria reprimida em nós até aquele momento, buscando desvendar nossos segredos, revelando os mistérios de nossos corações, fazendo aflorar todo desejo contido, enclausurado.
Ah, o beijo. Mais que o sexo, o beijo é a demonstração e a procura dos anseios mais recônditos. É a entrega perfeita, sincera. O sexo é instinto animal, o beijo é o desnudar da alma. O sexo é o prato que nos sacia a fome, o beijo é o alimento que nos revigora a alma. Mostramos no beijo todos os nossos sentimentos. O sexo é gozo efêmero, rápido, o beijo, gozo eterno. O beijo faz o sexo e é o sexo. Sexo é físico, beijo é alma. Revelamos nele toda a nossa fragilidade frente aos sentimentos que nos assolam e toda nossa força criada pela paixão. O beijo agasalha nosso frio, livra-nos de nossas amarras, liberta-nos de nossas vergonhas, estimula nossas emoções e provoca o toque. E o toque, num círculo vicioso, excita o beijo. Mais uma vez eu tomava consciência do porque as cortesãs oferecem o sexo e recusam o beijo. Sexo pode existir entre corpos desconhecidos, beijo verdadeiro e sincero, só entre corações que se querem.
Ao beijá-la sentia meu sangue fervilhar, minha pulsação disparar e todas as minhas sensações concentrarem-se em nossas bocas. Meu coração almejava querer e ser querido. O contato de seus lábios com os meus variavam de intensidade conforme o fluir das emoções, ora suave feito brisa de outono, provocando leves arrepios, ora intempestivo como furacão, provocando tremor, nos deixando ofegantes. Nossas línguas viajavam de encontro ao céu de nossas bocas, acariciavam-se, descobriam-se e completavam-se. Ao comando do beijo nossas mãos nos procuravam, respondendo com afagos de amor. Nossos corpos se entregavam ao contato da paixão e à chama do desejo que se avolumava e se intensificava.
Afastei-me, tomei fôlego e segurando suas mãos a conduzi para dentro de casa, procurando um lugar mais confortável.
Sentados no sofá, Flor, procurando a minha, ofereceu-me novamente sua boca sôfrega. Aceitei-a, ávido de mais carinhos e beijei-a arrebatadamente como sempre desejei, como sempre sonhei. Guiado pelo desejo fiz com que minha boca percorresse seu pescoço, seu colo, sua orelha. Pousasse em sua nuca beijando-a suavemente, provocando suspiros e arrepios de excitação. Minhas mãos descobriam seu corpo em suaves, mas decididos toques. Ela retribuía beijando meus olhos, mordiscando meu queixo, meu pescoço, acariciando meu rosto. Voltava, procurando o agasalho de minha boca, o abraço da minha língua. Prendia meu lábio inferior entre os seus, mordia levemente e deixava sua língua tatear pelos cantos de minha boca provocando-me e levando-me ao paraíso. Por cima do tecido de sua blusa, meus dedos atrevidos encontraram seu mamilo rígido e minha mão apertou suavemente seu seio, arrancando dela um gemido de prazer. Procurei os botões e a soltei. Deixando minha boca deslizar ao encontro daqueles mamilos maravilhosos, rodeei-os com minha língua, sugando-os delicadamente, depositando neles beijos úmidos e calorosos. Flor contorcia-se de excitação. Encorajado por suas reações tirei completamente sua roupa. Contemplei extasiado aquele corpo celeste. Ah, como descrever aquela visão de beleza exuberante? Ela nua, recostada no sofá, olhos semicerrados esperando ansiosa pelo meu próximo toque, adivinhando meu próximo beijo, se oferecendo, se entregando inteiramente a mim.
Decidi naquele instante que meu prazer, meu gozo, seria o dela. Resoluto distribui delicada e demoradamente centenas de beijos em seu colo, em seu ventre maravilhoso e, ousado, explorador, percorri seu corpo com minha boca, beijando, lambendo, sentindo a suavidade e o sabor de sua pele. Voltei aos seios, refiz o caminho de sua boca, mordisquei a pele de seu ombro, beijei seus pés. Partindo da parte de trás dos joelhos deslizei a ponta da língua alternadamente pelo interior de suas pernas, e subindo, guiado pelos seus murmúrios de aprovação, aproximei-me atrevido e pousei meus lábios nas pétalas macias daquela flor maravilhosa, sentindo sua suavidade, seu sabor divino, néctar propagado dos deuses. Deliciado, entre seus tremores e gemidos ouvia os murmurantes sinais inequívocos de seu delírio, que me orientavam e conduziam: “assim..., mais..., continue...”.
Beijava-a agora com a delicadeza do amor mesclada com a fúria da paixão. Flor respondia com movimentos ondulantes de seus quadris, suas pernas pressionando minha cabeça, fundindo-nos no mais íntimo contato. Minha boca e minha língua, como se estivessem em um parque de diversões, beijavam e brincavam loucamente, saltitando de um ponto a outro, alimentando seu prazer, amplificando seus sons, tonificando suas sensações. Estendi os braços e toquei novamente seus seios, brincando com seus mamilos, navegando por suas curvas, escalando suas colinas. Busquei sua boca e senti meus dedos, qual sorvete sabor prazer, sendo lambidos e sugados, umedecidos e envolvidos por sua língua. Continuei, distribuindo por onde minhas mãos alcançassem, as carícias que fluíam das pontas de meus dedos, descobrindo seus pontos de loucura, ligando chaves do seu prazer, desvendando as trilhas da sua paixão.
Sentindo o aumentar do ritmo dos seus movimentos, a frequência de seus ais, o balanço do seu ventre coordenado com a intensidade de meus beijos e o pulsar de minha língua, pressionei suas nádegas de encontro a mim, mantendo aquele cálice preso à minha boca, evitando sua fuga. Com as mãos crispadas no tecido do sofá, Flor aumentou a pressão de seu corpo sobre meu rosto, permitindo que eu sorvesse a intensidade de suas sensações, o mel dos amantes, querendo que seu prazer também fosse meu, e desmanchou-se com um tremor vigoroso na melodia fluida do gozo profundo, num êxtase sem fim, trêmulo, intenso, sonoro.
Segurando minha cabeça, manteve-me ali, preso por instantes em seu pulsar, compartilhando e transmitindo-me seus impulsos, suas delícias, agraciando-me com uma parcela de seu céu, me fazendo morrer de paixão e de felicidade. Acalmada, levou meu rosto junto ao seu e beijou minha boca suave e demoradamente. Acomodou minha face em seu colo, para que eu ouvisse, nas batidas de seu coração, os acordes de seu amor.
Sorridente, saciada, satisfeita, sem proferir uma palavra sequer, me fez feliz por tê-la feito feliz.

Foto de Ventania

Por onde andam os teus olhos?

Neste meu olhar procuro o teu ser
E quase o encontro lá ao de leve
Porque recusado se foi esconder
Noutro quase sitio onde se reteve

O meu quase ser procura o teu ver
Mas este furtivo de mim se absteve
Pousou numa ave nela foi morrer
Soltou-se no quase e em mim foi breve.

Sedentos do verde na busca do ser
Procuram no horizonte um quase céu
Que junte os seus tons no entardecer

E a névoa com brisas em mim a correr
Cobrem-me de mar num quase véu
Que a noite caindo só faz verdecer.

Foto de celia 21

Pula Coracao

Meu coracao eh livre como o vento
Nao sei se vou ou venho meu destino
Eh disconhecido. Meu coracao eh
Aventuareiro disso tenho certeza… estou
Apaixonada uma, duas, tres vezes.
Pula coracao.
Meu pobre coracao nao descansa, sempre
A procura de novas aventuras.
Quando aprenderas pobre coracao que ja tens
O que andas procurando.

Foto de InSaNnA

Um Lindo Vôo

Estamos sempre
de braços estendidos..
em busca de um vento
uivando a liberdade

E assim,
germinar novos vôos
entre campos verdes
e rosas vermelhas
descobrir a flor mais bela
com um sorriso de novidade

Somos pássaros !!
de todas as cores
com a carência pulsando
no nosso interior..
Sempre a procura de grandes amores
com as nossas asas desesperadas
abertas como portas de amor

****************************************************

Aos meus doces poetas ,alguns, já pássaros assumidos....

Um bom dia para vocês!

Um beijo "estufado" de carinho...

Foto de Carmen Lúcia

Desejos contidos

Meus lábios molhados sorvem os beijos...
...que nunca te dei...
Meu peito ofegante resvala o calor dos teus braços...
...anseio teus abraços...
Meu corpo febril tremula com o orgasmo...
...do prazer que nunca senti...
Em meu rosto o rubor da paixão que revela...
...desejos por ti...
o meu todo é loucura,é procura,é carência...
...sede de tua querência...
Os meus sonhos,suspiros e ais denunciam...
... fantasias sexuais...
E minh'alma vagueia aturdida,num sôfrego...
...a te buscar...
...pra me entregar...

Foto de Carmen Lúcia

Delírios de um poeta

Caminha lado a lado com a lucidez e a loucura,
Sem nunca recuar,eterna é sua procura...
Ora sóbrio...sofreguidão,ora ébrio...fixação.
(Ambos sedentos de emoção...)
Galopa sem cavalo,voa sem asa,levita sem ficção...
Serra armaduras em seu peito atravancado,
Liberta pensamentos amaldiçoados,seres transfigurados,
Monstros alucinógenos,bichos-de-sete-cabeças,demônios,
Que presos,deixam a alma mutilada,causam estragos.
Mergulha fundo em seu universo ilimitado...
Pensa no Apartheid...descrê por um segundo...
Do amor...maior razão do mundo...
Fica louco,uiva feito um lobo ao ver a lua,
Clama por inspiração que acalme sua loucura...
E lúcido,em criança se transforma,ao se enternecer
Diante da beleza da flor que começa a nascer...
Sóbrio ou ébrio,canta as amarguras e as venturas,
Lúcido ou louco, vai à guerra,da morte se aproxima...
Relembra angustiado a "Rosa de Hiroshima",
Pede a paz agora...reza...implora...chora!!!
E assim segue o poeta...
...por essa vida afora...

(Poema inspirado nas "criações" do poeta Gaivota).Talvez ele nem saiba disso...rs.

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