Procura

Foto de Izaura N. Soares

O Universo Te Espera

O Universo Te Espera

Quando você saiu do meu caminho
Eu senti a tristeza que envolvia sua áurea.
Há muito você queria partir.
Mas protelava cada minuto, cada instante.
Eu cheguei a pensar: que loucura é essa
Que me envolve num mar de sentimentos
Sem nenhuma esperança aparente.
Percebi que já estava na hora de mudar.
Mudar o tempo, deixar de sentir saudades
E partir para um novo recomeço.
Mas com meus sentimentos confusos,
Chego a confundi tristeza com solidão,
Amor com paixão, insensatez com razão.
Mas tudo começa, tudo termina...
Mais um lampejo de esperança se inicia...
Mais um dia amanhece em minha vida!
Vasculhei o universo a procura de uma
Estrela que representasse você.
Encontrei várias estrelas brilhantes.
E não consegui te ver.
Persistir na busca e avistei uma
Estrela tão pequena, isolada naquele
Imenso universo, sozinha, mas ela não
Estava triste, ela apenas observava
A vaidade das estrelas brigando entre si
Para saber qual delas brilhava mais.
Mas dentro de meu coração já tinha
Minha estrela preferida mesmo pequenina
Brilhava todo o universo.
Pena que a vaidade das outras não
Permitiram que elas vissem o brilho de luz
Que aquela pequena estrela radiava em
Torno do Mundo.
Com a sabedoria do meu coração pude
Enxergar o pequeno astro cintilante
Cintilava como nunca, como jamais visto.
Essa estrela é você!
Brilhe... Que o universo te espera!

Respeite os direitos autorais

Foto de Sonia Delsin

CONTEMPLATIVA

CONTEMPLATIVA

Na cadeira da sacada estou sentada olhando o nada.
Como o nada?
Parece que meu olhar anda em tudo.
Nada vejo.
Estou tão distante de tudo isso.
Tão distante...
Estou onde gosto de estar quando me ponho a viajar.
Estou em todo lugar... estou por aí a vagar.
Como anjos noturnos que saem pela madrugada eu estou flutuando num imenso nada.
A procura de quê?
A procura da resposta pra uma dor que ando sentindo.
Vi alguém indo, indo...
E eu que imaginei que tudo ia ser tão lindo.

Foto de Fernanda Queiroz

Qual estação?

Qual estação?
Que me deixastes?
Em qual das estações perfurastes meu peito
Ou em qual foi que me abandonastes?
Meu corpo esquecido e inerte
Não sabe dizer se é inverno
Pois o tremor de antes habita o agora
Sem que eu saiba do tempo ou da hora.
Ou seria o verão?
Que nem a calma agita
Nem o vermelho em profusão
Que trás a brisa suave
Em forma de rendição
Mas não!
Se o meu corpo transpira
É de pura insolação
Que aloja minha solidão
A procura de outra estação.
Quem me dera que a primavera
Despontasse meu mundo colorido
E provar que poderia ter sido
Tudo que a gente espera
Da beleza da estação
Mas você pintou de cinza
Por onde podia passar
E depois deixou o verde
Talvez para fazer sonhar.
E quem sabe ao outono chegar
E este poder declarar
O que eu tenho que enxergar
Que mesmo sem folhas mortas
A realidade é imposta
Tal qual este meu abrigo
Que totalmente indefinido
Não me dá nenhuma razão
Para acreditar que me deixou
Qualquer de uma estação.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados.

Foto de Cecília Santos

CORAÇÕES SOLITÁRIOS

CORAÇÕES SOLITÁRIOS
#
#
#
Quantas pessoas solitárias,
andam a vagar.
A procura de alguém,
com quem conversar.
Dividir suas tristezas,
seus desencantos.
Desencantos, que são como ímãs.
Atraindo todas as magoas do mundo.
Mundo confuso, e paradoxal.
Quantos corações solitários.
Quantos rostos, marcados por
diferentes histórias.
Quantas almas, procurando alento,
no abraço de alguém.
Num aperto de mão, ou até mesmo
num simples sorriso.
E a noite quando a solidão aumenta.
Os corações solitários, saem
a vagar noite à dentro.
Guiados somente pelos vaga-lumes,
única luz a clarear os caminhos.
Ouvindo o farfalhar do vento.
Seguem procurando paz,
na noite longa e escura.

Direitos reservados*
Cecília-SP/05/2007

Foto de Thiers R

> Um poema pensa e quântico suspira

ThiersRimbaud>>

Seria o amor uma mentira inventada
para nos deixar tristes?

- Suspira o pensamento
aquecendo triálogo.
inerte, a mentira espuma
quântico o amor corrói
convulsiva a tristeza chora.
Tríade convalescente
procura nas
pérolas encontradas
sabor exuberante
dum tema inexplicável
equação subliminar
onde a matemática inexplica
alisam testa paralisados dedos
gritando go home à
poemático problem

August – 9
2007

Foto de yosoy13msn

Un Anuncio

Lanzarote 20/12/05 - 01:28

Un Anuncio

Se busca una Mujer

Una mujer de verdad, femenina, sonriente, simpática y muy sincera
Una mujer que quiera amar y sentirse amada
Una mujer cariñosa y que necesite mucho cariño
No tiene que ser linda y maravillosa, si no, que se sienta bonita
Una mujer de un hombre solo, para yo poder ser su hombre
No tan moderna, pues hoy con el modernismo se perdió el romantismo
Una mujer que piense y le guste como antiguamente, la primera mirada, el ojo en el ojo, el piropo, el primer beso en fin todo lo bueno que se esta perdiendo con el tiempo, con ese modernismo que esta vació y sin mas amor.
Una mujer que necesite de un verdadero amor
Una mujer que quiera y desee sentirse mujer
Una mujer que sueña y que necesite de mucho amor, amor que le puedo dar
Una mujer coqueta y tierna en fin una mujer
Unja mujer que necesite de romantismo e poesías
Una mujer que le encante escuchar
Te Quiero
En fin se busca una mujer.
Carlos Campaña
http://yosoy13msn.blogspot.com
http://yosoy13.spaces.live.com

Traducion Para el Português

Um Anúncio

Procura-e uma mulher

Uma mulher verdadeira, feminina, sorridente, simpática e bem sincera.
Uma mulher que queira amar e se sentir amada
Uma mulher carinhosa e que necessite de muito carinho
Não precisa ser linda nem maravilhosa, mais que se sinta bonita.
Uma mulher de um homem só, pra eu poder ser seu homem.
Não tão moderna, pois hoje com a modernidade se perdeu o romantismo.
Uma mulher que pense e que goste como antigamente, o primeiro olhar, o, olho no olho, a paquera, o primeiro beijo, que goste de tudo o que se esta perdendo com o tempo, com esse modernismo que esta vazio e sem amor.
Uma mulher que necessita um verdadeiro amor
Uma mulher que queira e deseje se sentir mulher
Uma mulher que sonha e necessite de muito amor, amor que eu posso dar.
Uma mulher galanteadora e tenra, uma mulher.
Uma mulher que necessite de romantismo e poesias
Uma mulher que adore escutar
Te Quiero
Pois bem,
Procura-se uma mulher
Carlos Campaña
http://yosoy13msn.blogspot.com
http://yosoy13.spaces.live.com

Foto de JGMOREIRA

À ESPERA DE DEUS

À ESPERA DE DEUS

Com os olhos borbulhando
sem conseguir evitar olhar
espero, noite após noite
que Deus habite este lugar

Um Deus amplo, acolhedor
de braços longos e quentes
que abrigue toda essa gente
faiscando de pavor

O medo de estar vivo
O medo de estar sóbrio
O medo de mais um dia
o medo de todos os dias

Em tão rápido passar
apenas riscam a vida
Crendo-se sempiternos
correndo a coxia

Esperando Deus em sua chegada
fico, o parvo, observando
os homens pela madrugada
como tochas se apagando

O velho que puxa a carroça
A mulher que serve o café
A moça na janela do trem:
rosto emoldurado em ferro

Fumaça, sonhos e aço
eis a salvação
Todos à procura de abrigo
Aguardando revelação

Com seus instrumentos tortos
vão construindo suas certezas
Rolam dados em busca da sorte
que não os quer por consorte

Canso-me de esperar por Deus
Observando meu descrédito
ele sequer se ergue
quando meu coração se verga

Quatro cadeiras na casa
O homem se senta
separado do ser;
a razão e a emoção descansam

Na cama, apenas o corpo
peso, volume, massa
Guardado por seus apetrechos
sentados, insonos, de guarda

Sem êxtase, o gozo jorra
para que a vida tenha forma
Antes que o cansaço me vença
ofereço-me a Deus em oferenda.

Foto de JGMOREIRA

DISTINÇÕES

DISTINÇÕES

O poeta capitalista
Credicard Visa sobre a mesa
Procura pela rima
(que lhe saldará a dívida
contraída no shopping)
dentro da liberdade concedida.

O poeta socialista
Olho no Pravda sobre a cadeira
Considera suas rimas
Significante/significado obtido
Para não contrariar o partido
Dentro de toda sua liberdade permitida.

O poeta latino-americano
Fuzil ao alcance da mão
Atira rimas no papel
Como quem atira no inimigo-irmão:
Faz poesia não intervencionista
Implorando liberdade e vida.

O poeta brasileiro
Sentado na praça
Tira rima do nariz

Namorando a liberdade
Passeia pela cidade
Sem sobretudo, casaca, Sibéria, fuzil.

Com a matéria-prima da farta liberdade
Mãos dadas com a liberdade mais feliz
Faz poesia de graça.
Sem neurônios eficazes,
Tira rimas do nariz.

Foto de Daniel de aguiar

Procura Alucinada

Já perdi muitas batalhas
Já me machuquei demais
Nesta procura alucinada
Por você
E nem sei quem você é pois só te vejo
Em meus sonhos
Minha cara metade
Aonde esta você?
Já declarei guerra ao mundo
Por esconder você de mim
Meu coração pede paz
Mas jamais vou me entregar
Nesta guerra
Em que a minha vitória
Será te encontrar
Nesta guerra
Que eu não sei
Quando vai acabar
Pois a paz que eu preciso
É você
Tudo o que eu quero neste mundo
É você

Foto de Homem Martinho

Morrer de Solidão-II

Morrer de Solidão-2

Miguel vai penetrando em territórios da quinta das lágrimas, cabeça bem levantada como se quisesse ignorar o pó que teimava em lhe cobrir os sapatos e em sujar-lhe as calças, Miguel nunca vestia calções, via tal facto como um sinónimo de inferioridade e ele, apesar da tenra idade, não pretendia ser inferior a quem quer que fosse, gostava de olhar sempre por cima.
Ia tão absorto nos seus pensamentos, ou melhor nos seus sonhos, que nem reparou no pequeno grupo de homens que trabalhavam na margem direita da estrada, e só quando um deles o interpelou é que caiu na realidade:
- Bom dia rapaz. Procuras alguma coisa?
Nem se preocupou em dar os bons dias, limitando-se a responder:
- Procuro o Sr. Engenheiro Campos. Sabe onde ele está?
-Posso saber quem tu és?
- Eu sou o Miguel, venho trabalhar para aqui. Onde posso encontrar o Sr. Eng.
- Continua por este caminho até chegares àquela casa encarnada ali em diante, vês logo uma janela bem grande, é lá que está o patrão.
Miguel voltou costas ao homem e continuou a sua marcha, sem sequer agradecer.
- António quem é o garoto? E o que é que ele quer?
- Deixa, nada de importância, é algum desses meninos que se julgam mais importantes que todos, nem os bons dias me deu.
- Sim, mas o que é que ele queria?
- Vinha à procura do Patrão, diz que vem para cá trabalhar.
- Vem para cá trabalhar, então é o filho do Martinho, eu ouvi o patrão comentar com a menina Júlia.
-Oh raios!
-O que é que foi agora?
- Eu fiquei danado com a falta de educação dele e mandei-o ir ter com o patrão sem o avisar para ter cuidado com o Faísca, espero bem que ele não se aproxime demasiado.
- Oh António, porque fizeste isso? O Martinho é uma jóia de homem, um exemplo de educação e de bondade.
-Pois e como podia eu adivinhar que aquele miúdo mal-educado era filho do Martinho.
-Bem deixa lá, talvez o garoto vá com atenção e se desvie do cão.
Enquanto os dois trabalhadores mantinham esta conversa, Miguel avançava quinta dentro, avançava na quinta e avançava nos seus sonhos, já se via a mandar naquele homem grosseiro que acabava de encontrar, tinha de ter cuidado com a forma como falava com o Engenheiro Campos.
Foi precisamente quando pensou no engenheiro que ouviu um grito:
-Cuidado, desvia-te daí.
Assustou-se, olhou em frente e viu um homem alto, vestido à moda dos agricultores, calças de sarja azuis escuras repuxadas para cima pelos suspensórios que sobressaíam sobre a camisa aos quadrados azuis e brancos e justas sobre as botas de cano, era o engenheiro, seu pai descrevera-lhe bem o seu futuro patrão. Deu um salto para o lado, indo cair sobre na valeta que acompanhava o caminho, ficou algo dorido, mas não o suficiente para que não se pudesse levantar, no entanto resolveu virar os acontecimentos em seu favor, deixou-se ficar a contorcer de dores.
- Então rapaz, magoaste-te?
- Foi só um pouquito, nada de grave. O sr. deve ser o Sr. Eng. Campos, não é verdade?
O garoto fez questão de repetir e reforçar a palavra senhor, ao mesmo tempo que aceitava a mão que o lavrador lhe estendia para o ajudar a levantar.
- Sim, sou o Eng. Campos e tu? Não me digas que és o filho do Martinho!
- Sou sim senhor, sou o Miguel. Obrigado pelo aviso e obrigado por me ajudar a levantar.
Não tens nada que agradecer, o Faísca não te conhece e podia morder-te.
- Eu vinha distraído, vinha a observar a sua quinta. Desculpe.
- Deixa-te de desculpas, és tal e qual o teu pai, um exemplo de educação e humildade. Anda daí, a minha filha vai tratar-te desses arranhões.
Miguel sorriu interiormente, começava a conquistar a simpatia do patrão, aquele homem não o avisara de propósito mas ainda se ia arrepender, agora tinha de conquistar as boas graças da filha do patrão, quantos anos teria?
Acompanhou...

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