Realidade

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Levado a cabo

Levado a cabo

Cansei do seu amor
Não sinto mas volúpia
Acabou-se a ansiedade,
Pra onde foram os desejos?
Não me perco mas em teus beijos
Diga algo que me cale.
Tristeza, olhar teu rosto morto
Não sentir mas seu vocábulo
Nem escrever intensas poesias
Que falam da nossa realidade.
Não me vejo mas ao seu lado
Perderam-se os sonhos de outrora
Agora se durmo não me afaga,
Nossa casa, um mar de silêncio...
Nossa cama ,não se abala...
Não tem porque estar-mos juntos,
Defendendo um ideal, que acabara.

Autor: Reginaldo Sena de Souza.

Foto de Paulo Zamora

Três Reflexões Importantes (Paulo Zamora)

Com amor
Quando se tem amor não há impossibilidades, toda luta é questão de um tempo, uma espera ou talvez uma esperança, onde você segura na sua direção; guiando a vida...
Olhar com outros olhos, sabe o que significa? É ver com meditação o que ainda não foi visto, mas que existe e está tão próximo de você, lembre-se, com amor o caminho não tem fim; o sentimento aumenta, a reflexão se expande e a mudança de atitude demonstra calada a beleza da sua existência, mostra que somos felizes e não damos conta dessa realidade que nos acompanha, é muito mais que o simples pensar ou uma teoria com conceitos tristes, que você mesmo tenha criado.
Quem é você? Como é seu amor? Sozinho jamais conseguirá, sozinho você será fraco, sozinho o pensamento perde os rumos, ameniza a esperança, mas com Deus no coração e na alma uma porta abrirá atrás da outra e você passará adiante, quem sabe até mesmo sem perceber que foi Deus quem a abriu para você.
Portanto, faça sua parte...
(Escrito por Paulo Zamora em 06 de fevereiro de 2008)

O tamanho da sua formiga
As situações complexas no dia a dia vão nos confrontando e criando em nossas mentes medos sem justificativas, onde as formigas se tornam elefantes... é apenas aparente, é falta de iniciativa ou de prover um tempo para executar em sua mente a compreensão.
Todo passo exige-se a movimentação das pernas, é algo que você precisa fazer se quiser caminhar, e pode ser automático quando já nos acostumamos com a necessidade; é preciso caminhar, passar até pelas pedras, mesmo que machuquem os pés.
Você sempre será quem desejar ser, você entende sem saber explicar todos os sentimentos abstratos e lógicos...
No escuro do fundo de um poço existe uma mola ao lado com uma força capaz de tirá-lo desse lugar, ou simplesmente alguém atira uma corda e você segura enquanto alguém puxa, fazendo força e finalmente a luz do dia toma conta de você.
A formiga que você vê como elefante pode ser um pulga ou algo menor, quando realmente você passar a ter o senso da medida verá que é mais fácil do que imaginava pisar encima e esmagar o inseto.
(Escrito por Paulo Zamora em 06 de fevereiro de 2008)

Saudade
A saudade é um espaço no coração, é momento de viagem, um tempo que se acaba quando você muda de pensamento.
A saudade está na personalidade, são lugares que com o passar do tempo não mudam, a conservação da mesma imagem reflete cada momento de lembrança.
A vida passa, tudo acaba, mas a saudade não tem fim, pessoas vêm e vão e a saudade permanece na duração de todos o segundos dos tempos.
Todos irão conhecer a saudade, a distância, a dor, a tristeza, a saudade lhe encontrará em qualquer lugar que esteja. Os bons momentos ficam... os lugares e suas referencias ficam... as vontades ficam... gravados em você, nos marcos da sua história, nos âmbitos das suas saudades.
A saudade é... o que você sabe o que é.
Um lugar.
Um abrigo.
Um esconderijo.
Uma esperança.
Um abismo.
A saudade é um espaço no seu coração.
(Escrito por Paulo Zamora em 06 de fevereiro de 2008)

www.pensamentodeamor.zip.net

Foto de Paulo Zamora

Três Reflexões Importantes (Paulo Zamora)

Com amor
Quando se tem amor não há impossibilidades, toda luta é questão de um tempo, uma espera ou talvez uma esperança, onde você segura na sua direção; guiando a vida...
Olhar com outros olhos, sabe o que significa? É ver com meditação o que ainda não foi visto, mas que existe e está tão próximo de você, lembre-se, com amor o caminho não tem fim; o sentimento aumenta, a reflexão se expande e a mudança de atitude demonstra calada a beleza da sua existência, mostra que somos felizes e não damos conta dessa realidade que nos acompanha, é muito mais que o simples pensar ou uma teoria com conceitos tristes, que você mesmo tenha criado.
Quem é você? Como é seu amor? Sozinho jamais conseguirá, sozinho você será fraco, sozinho o pensamento perde os rumos, ameniza a esperança, mas com Deus no coração e na alma uma porta abrirá atrás da outra e você passará adiante, quem sabe até mesmo sem perceber que foi Deus quem a abriu para você.
Portanto, faça sua parte...
(Escrito por Paulo Zamora em 06 de fevereiro de 2008)

O tamanho da sua formiga
As situações complexas no dia a dia vão nos confrontando e criando em nossas mentes medos sem justificativas, onde as formigas se tornam elefantes... é apenas aparente, é falta de iniciativa ou de prover um tempo para executar em sua mente a compreensão.
Todo passo exige-se a movimentação das pernas, é algo que você precisa fazer se quiser caminhar, e pode ser automático quando já nos acostumamos com a necessidade; é preciso caminhar, passar até pelas pedras, mesmo que machuquem os pés.
Você sempre será quem desejar ser, você entende sem saber explicar todos os sentimentos abstratos e lógicos...
No escuro do fundo de um poço existe uma mola ao lado com uma força capaz de tirá-lo desse lugar, ou simplesmente alguém atira uma corda e você segura enquanto alguém puxa, fazendo força e finalmente a luz do dia toma conta de você.
A formiga que você vê como elefante pode ser um pulga ou algo menor, quando realmente você passar a ter o senso da medida verá que é mais fácil do que imaginava pisar encima e esmagar o inseto.
(Escrito por Paulo Zamora em 06 de fevereiro de 2008)

Saudade
A saudade é um espaço no coração, é momento de viagem, um tempo que se acaba quando você muda de pensamento.
A saudade está na personalidade, são lugares que com o passar do tempo não mudam, a conservação da mesma imagem reflete cada momento de lembrança.
A vida passa, tudo acaba, mas a saudade não tem fim, pessoas vêm e vão e a saudade permanece na duração de todos o segundos dos tempos.
Todos irão conhecer a saudade, a distância, a dor, a tristeza, a saudade lhe encontrará em qualquer lugar que esteja. Os bons momentos ficam... os lugares e suas referencias ficam... as vontades ficam... gravados em você, nos marcos da sua história, nos âmbitos das suas saudades.
A saudade é... o que você sabe o que é.
Um lugar.
Um abrigo.
Um esconderijo.
Uma esperança.
Um abismo.
A saudade é um espaço no seu coração.
(Escrito por Paulo Zamora em 06 de fevereiro de 2008)

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Foto de Darsham

Elogio ao Amor

"Quero fazer o elogio ao amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível, já ninguém aceita amar sem uma razão.
Hoje, as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calcas e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo".
O amor passou a ser passível de ser combinado.
Os amantes tornaram-se sócios. Reunem-se, discutem problemas, tomam decisões.
O amor transformou-se numa variante psico-socio-bio-ecológica de camaradagem.
A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível.
O amor tornou-se numa questão pratica. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há. Estou farto de conversas, estou farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "está tudo bem, tudo bem?” Tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananoides, borra-botas, matadores de romantismo, romanticidas. Já ninguém se apaixona?
Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo do amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos cante no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraço, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassado ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa a beleza. É esse o perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro e uma condição. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar e a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que se quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha – é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber.
É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado do que quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.”

Miguel Esteves Cardoso in Expresso

Foto de psicomelissa

como vc me faz bem ...

AS PEQUENAS COISAS DA VIDA

Você me faz sorrir por coisas que antes eram apenas um dos ingredientes dos meus sonhos de adolescente, como por exemplo: me apaixonar por alguém que faça parte do meu convívio, mas que antes não o via como possível homem que fosse a eu realizar plenamente, mas antes o via apenas como um simples colega.

Como meu coração transborda e me faz querer voltar a sonhar, permitir que desejos secretos e jamais partilhados possam ser realizados. Como você me surpreende, sendo você uma pessoa que também sofreu por amar quem não merecia.

Hoje age na frente de quem for, não se importando do que os outros irão pensar ao seu respeito, mas o que busca apenas cruzar seu olhar com o meu. Mesmo que pra isso seja necessário pedalar a noite toda, em círculos, passando frente a minha casa para que, talvez a sua donzela amada venha sair na janela para ver o luar.

Sabe aqueles romances antigos que se passam na década de 50 ou 60, onde tudo tem uma magia contagiante, onde cada encontro mesmo que por segundos dos enamorados, parecem durar as eternidades. Isso sinto ao seu respeito, não me importo que posso parecer uma tola, romântica incorrigível, mas... A culpa é sua, pois você suscita estes sentimentos tão puros e belos em mim.

Como não desejar viver ao seu lado?

Hoje só peço aos céus que me tragam você novamente, afinal neste acaso todo você e eu sabemos que a realidade muitas vezes não nos tem ajudado. Desejaria ter um dia para conversar contigo sem sermos interrompidos e sem ter outras preocupações a não ser descobrir mais sobre ti, e por tabela você me conheceria de forma mais profunda.

Sabemos que estamos apenas flertando um com o outro, e que está muito delicioso e sem stress e algo fundamental, tudo anda acontecendo de forma natural. Mas não posso negar que me pego a imaginar em que situação você me roubará um beijo.

Qual o contexto?

Se você fará tudo planejado ou o acaso será seu aliado?

Mas curioso não tenho preferência, e a paciência que nunca foi uma virtude minha hoje se faz presente, quando penso sobre este amor seguro e com um tempero adolescente que surgiu recentemente.

Confesso que não quis acreditar que você pudesse estar sendo verdadeiro e inicialmente tudo não passava de um monte de coincidências da vida. Mas hoje meu coração vibra, pois você tem demonstrado que deseja pelo menos me olhar. E o seu sorriso, quando me vê, adoro. Depois quando os nossos olhos se cruzam parece que o mundo ao nosso redor está todo congelado e só me recordo da gigantesca pausa e que faz minha alma preencher, pois você se faz presente até no silencio e com o olhar me conquista, me fascina.

Hoje adormeço pensando quando o destino
Será novamente nosso amigo
E me trará você novamente
Sei que ficarei muito contente

Meu querido adormeça também desejando o mesmo quem sabe as nossas preces serão ouvidas e nos veremos em breve...

Saudosamente e com carinho, sua donzela!

Foto de psicomelissa

novidades ... novos personagens novo drama

INICIO DE UMA LONGA JORNADA

Numa tarde ensolarada uma bela menina, ainda donzela estava se mudando com sua família para uma nova vizinhança e esta bela menina triste estava porque tivera que deixar seus amigos de infância porque seu pai fora transferido e junto com toda a família se mudaram.

Mas Florisbela ainda não se conformava, pois agora que tinha acabado de completar seus 13 anos e teria permissão pra poder sair, sem que seus pais a levassem e buscassem, começava uma nova fase escolar e estava tornando se uma bela adolescente que sonhava junto com seus amigos vivera varias aventuras.

O que sempre cativou Bela era adrenalina que sentia toda vez que vivenciava uma aventura nova, chegava a ficar sem fôlego. Ficava eufórica, e corria pra sua mãe e relatava com muito entusiasmo e empolgação que mal dava pra ser compreendida, uma mínima frase que ela falava.

Logo que a família de Florisbela se aproximava da vizinhança ela ainda não tinha deixado de chorar e as lagrimas ainda rolavam de seu rosto, porque ainda não se conformava que tinha deixado os que tanto amava e que conhecia até seu olhar, para que agora começar do zero.

Bela sentia se lesada e cruelmente punida pela sua atual realidade, mas sabia que seus pais não eram os culpados e não teria como lutar contra isso, afinal este seu problema não tinha se materializado, como os seus monstros e piratas que lutava enquanto lia.

Estava inconformada com as perdas. Mas ela era neutralizada pela realidade como o Superman quando encontra com a criptonita. Pra uma garota tão ativa sentir se impotente era o fim.

Os pensamentos acima citados e outros afiliados maltratavam o dia de Florisbela e ela havia se tornada lenta para ajudar seus familiares na mudança. O dia que estava ensolarado logo deu espaço pra uma chuva de verão torrencial que atrapalhou a mudança da família da Flor.

Seus pais entraram em considerável desespero e um rapaz prestativo e muito atencioso, se predispôs a ajudar seus novos vizinhos para que os moveis e as coisas pegassem o mínimo de chuva, pra que os objetos não viessem a estragar com a chuva inesperada que não havia sido convidada para junto participar deste evento.

Marcos Pimenta, este rapaz muito sagaz, começou a observar que a chuva estava apertando e não passando e havia ainda muito a ser transportado para dentro da casa dos seus novos vizinhos, decidiu ver se conseguia outros vizinhos para ajudar este novo membro da vizinhança.

Mas muitos não estavam nas suas respectivas casas, mas quem veio para incentiva –lo foi Priska a cachorra mais inteligente que existia e que nunca desgrudava dele.

Florisbela e marcos pouco conversaram porque os trabalhos tiveram que ser intensos, pois como a chuva havia piorado e mãe de Bela entrou em desespero e chorava e não conseguia deixar de pensar em dois moveis muito importantes pra ela, pois havia pertencido a sua avó, e era de estimação sem contar a historia familiar que os envolvia.

A mãe de Flor sentou –se embaixo da chuva e chorava, pois não queria perder esta cristaleira que era de sua avó, dentro dela tudo era cercado de vidro trabalhado até as prateleiras, recentemente havia feito patina nele pra ressaltar os detalhes trabalhados na madeira maciça como eram feitos os objetos na época da sua nona. Quando ela foi se casar recebeu de sua mãe este regalo porque desde menina admirava este objeto e por ele tinha um carinho muito especial.

Priska muito afetiva que era se aproximou da mãe de Flor e lambia seus pés como se confortasse ela por todo desgosto que estava vivendo. Pra D. margarida (mãe da flor) este ato de percepção e afeto de Priska a deixara muito boquiaberta, pois no meio de tanta confusão somente a cachorra percebeu a aflição dela. O que pra ela havia sido extremamente confortável ter alguém (um animal, no caso) que compreendesse a dor que sentia.

Este foi apenas um começo, pois nossos personagens principais foram só contextualizados ainda há muito por vir. Aguarde com muita atenção!!

Ps: a propósito a D. margarida depois verificou que sua cristaleira de família não tinha danificado nem um arranhão se quer. Sim ela se precipitou e logo se desesperou, mas tudo se resolveu. Mas o importante a ser notado é como esta mudança tinha deixado todos desnorteados, afinal havia um mundo novo a ser conquistado por todos, não somente a Flor havia deixado os seus ideais e amigos pra trás.

desejam saber como esta historia continua : http://terradofazdeconta.zip.net

Foto de ssap98

palavras sem sentido

Palavras faladas ao vento sem sentido
Vão enchendo o vazio do meu coração
Outrora suaves múrmurios segredados ao ouvido
em breve gentil brisa que por mim passou...
Restam agora sementes despojadas em infértil chão.

Palavras prometidas num alento já perdido
De tão pouco valem, para lá do sofrimento e da ilusão
Oiço-as recordando esse sopro para sempre esquecido
em breve gentil brisa que em mim terminou...
São vozes soturnas, vêm da noite, escondidas na escuridão.

Palavras de tormento que sentem apenas sentimento fingido...

Sem vontade para mais falar
Subsisto enfim no meu terno vazio
Triste repouso do teu perdido amar
Persisto assim só no meu eterno jazigo
Com meras palavras ousei pintar o teu olhar
Para somente pecar no meu negro coração senti-o
Pois jamais a perfeição terá assim um outro par
Esta é a minha verdade cruel dura realidade
Resta-me por fim esperar só perdido em teu frio

Foto de Sonia Dias de Freitas

AMOR PLATÔNICO

Bastou um olhar... Logo me apaixonei...
Está atração que não passa de um amor platônico...
E sabemos que nunca poderá chegar há lugar nenhum...
Um amor, que o mar separa... A realidade está longe de nós dois...
Sem cobranças... Sem apego... Sem sofrimento...
Mesmo que o nosso coração, venha a sofrer de amor...
Nada poderá ser feito...
Somos diferentes... Com pensamentos e sonhos diferentes...
Este desejo, esta fascinação, está ansiedade de estar o tempo todo com você...
Não tem jeito... Nunca poderemos concretizar este amor...
Preciso do seu amor... Mas sei que nada posso pedir.
E começo a perceber que já sofro por você...
E tudo, que eu não queria... Era sofrer por amor...

Autora Sonia Dias Freitas

SoniaDias

Foto de Raiblue

Só hoje...

.
.

Hoje eu quero te beber
Como quem bebe uma cerveja
Num fim de tarde
Para aliviar o cansaço
Para criar outra realidade
Quero te engolir
Em um só gole
De uma só vez
Afoita ... solta ... sedenta ...
Para não ter tempo de pensar...
Hoje não quero nem saber
Quero apenas sentir
O teu gosto
O teu cheiro
O teu sexo
Alterado
E alterando
Os meus planos...
Hoje só quero me embriagar
Com a tua saliva
E fazer poesia em tua boca
Com a minha língua louca
Correndo solta pelo teu céu...
E beber-te, assim
Até a ultima gota
Até naufragar
No mar da tua língua
Embriagada pelas rimas
Insanas das sílabas do prazer...
Hoje quero amanhecer com você
Assim, livre ...leve...
Leve-me daqui agora
No ultraleve do teu corpo
E me eleve
Para além das estrelas...
Hoje ...só hoje
Serei tua para sempre...

(Raiblue)

Foto de Raiblue

Beco sem saída

.
.

Nos becos sujos
Da cidade vazia
Eles se encontram
Fugitivos do cárcere
Da burguesia
Amam-se como bichos
Sobre um jornal
Anunciando
As dores do mundo...
E o amor se derrama
Sobre a notícia
Dissolvendo as letras
Desfazendo a realidade
Tudo por um instante
É só carne...carne...
Quente...úmida...trêmula...
De dia, nos becos,
A fome dos meninos
Abandonados nas ruas ...
À noite,outra fome....
Dos pervertidos amantes
Abandonados
Ao mais carnal desejo...
Alheios a tudo
Aos perigos dos submundos
Bebem na taça do corpo
O antídoto dos dias vazios
Sem a rebeldia do amor...
Dissolvem os medos
E fazem do beco
Um ninho...um segredo...
Devoram-se
Como se devorassem a vida
E não mais precisassem
Voltar...
Perdidos no beco sem saída
Da paixão mais devassa
Em uma noite que não passa...
E,de repente,
Estrelas de sussurros
Iluminam o beco escuro
E os amantes tocam o céu
Azul derramado sobre o concreto
Mar invadindo o deserto
Milagre...
Mistério...

(Raiblue)

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